terça-feira, 9 de outubro de 2012

Brasilerão Série B

21h00 Joinville 0x0 São Caetano
21h00 Grêmio Barueri 2x0 Ipatinga-MG
21h00 ASA 3x1 Guaratinguetá

Brasilerão Série C

20h30 Macaé 0x0 Madureira

Espanhol monta coleção com peças de Romário, que admite até processo


As prateleiras do colecionador espanhol Dani Crespo têm um lugar especial para uma extensa lista de antigos objetos de Romário, usados ou recebidos pelo Baixinho defendendo Vasco (1985 a 1988) e PSV (1988 a 1993). Torcedor do Barcelona e fã incondicional do ex-camisa 10 do clube, ele fala com orgulho das peças que o craque deixou para trás após trocar o Barça pelo Flamengo em 1995. O problema é que, para o agora deputado federal, esses itens deveriam estar guardados em um depósito na Catalunha, sob os cuidados de um amigo. Ao saber pelo GLOBOESPORTE.COM da coleção de Dani, o tetracampeão ficou surpreso e garantiu que pretende ter os artigos de volta - algo que não está nos planos do espanhol.  Para isso, pode até ir à Justiça.
A torcida de Dani pelo Barcelona não significa que sua coleção seja exclusiva de itens ligados ao time. Ainda assim, não há como negar que há um predomínio de “objetos catalães”, do húngaro László Kubala até o argentino Lionel Messi. A parte de Romário reserva dezenas de objetos, como medalhas, fotografias antigas, camisa do Vasco, troféus de artilheiro na época de Holanda e outros prêmios, exibidos em um site chamado "Kubala Cybermuseum". E ele garante que não se desfaz de nada.
- Não pretendo vender nada. O que eu gostaria mesmo era falar pessoalmente com o Romário, numa conversa de fã para ídolo - disse o colecionador espanhol, por telefone.
Romário também quer falar com Dani. Mas para recuperar seus objetos. A versão do espanhol é que os itens foram comprados de um outro colecionador há cerca de seis meses. Já o Baixinho ficou surpreso ao tomar conhecimento que as relíquias não estavam mais em posse de um amigo catalão chamado Daniel Grassi e que teriam parado nas mãos de outra pessoa. Segundo sua assessoria de imprensa, o deputado vai tentar entrar em contato com o fã-colecionador para tentar reavê-los. Caso contrário, uma ação na Justiça não está descartada.
"Romário suspeita de roubo, mas vai contactar amigavelmente o colecionador para que devolva os objetos. Caso ele se negue a devolver, Romário vai entrar com um processo para reaver seus objetos pessoais", informou a assessoria de imprensa de Romário, por e-mail.
Galeria - Coleção romário (Foto: Reprodução)
Jornal diz que Dani tem medalha olímpica, mas colecionador nega
A coleção de Dani ganhou fama na Espanha no último dia 8 de julho, quando o jornal catalão “Mundo Deportivo” publicou uma matéria com a história. Na versão do diário, Dani Crespo teria mais de 1.000 objetos de Romário. Além dos artigos já citados anteriormente, o colecionador teria posse ainda de alguns itens da vida particular do tetracampeão, como álbuns de fotos do casamento com Mônica Santoro, além da cópia da certidão e do vestido usado pela noiva na ocasião. Haveria ainda a medalha de prata conquistada pelo Baixinho com a Seleção nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, versão negada pelo espanhol.
A PASSAGEM DE ROMÁRIO PELO BARCELONA
TÍTULOS:Campeonato Espanhol 1993/194
Supercopa da Espanha 1994
Troféu Teresa Herrera  1993
ARTILHARIA:Campeonato Espanhol 1993/1994 com 30 gols em 33 partidas
JOGOS:84
GOLS:53
 - Não tenho a medalha de prata. Tenho outros objetos, mas não essa medalha - afirmou Dani.
De fato, Crespo tem posse de algumas medalhas ditas olímpicas. Trata-se, aparentemente, de uma confusão. Isso porque uma delas teria sido um presente do Vasco, seu clube na época, de honra ao mérito pela participação nos Jogos de 88. A outra foi uma homenagem pela participação no amistoso entre a Seleção olímpica e uma equipe formada por jogadores de Alagoas, como preparação para a disputa em Seul. Na ocasião, o Brasil venceu por 6 a 1, e o Baixinho, que marcou quatro vezes no confronto, foi premiado com a lembrança.
Segundo o jornal catalão, os objetos teriam ido parar nas mãos do colecionador por conta de uma falha do brasileiro, que não os teria armazenado com o devido cuidado quando se mudou. Ao ter notícia da versão contada pelo diário, Romário se mostrou surpreso e garantiu ao GLOBOESPORTE.COM, no dia 22 de agosto, que tudo estava sob os cuidados de Daniel Grass, que, apesar do nome parecido com o de Dani Crespo, é outra pessoa.
- É um amigo meu. A minha mudança ficou na casa dele e ele está tomando conta. Está em boas mãos - disse o deputado federal.
Romario, CBF (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)Romário contesta a versão do espanhol e ameaça processá-lo(Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)
Fã contesta a versão do ídolo
Na primeira resposta ao GLOBOESPORTE.COM, em meados de setembro, Dani contradisse o Baixinho. Segundo o espanhol, que não quis revelar os valores do leilão, os artigos foram comprados de outro colecionador que os detinha há três ou quatro anos. Além disso, não planeja devolvê-los. Seu objetivo é apenas exibi-los no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014 e, se possível, ter a chance de ter um contato mais próximo com o ídolo Romário.
- Romário jogou apenas um ano no Barça. Não consigo me recordar com muitos detalhes da passagem dele pelo Barcelona. Lembro que foi muito bom jogador e sou um fã do futebol dele - disse Dani (NR: o ex-atacante atuou no clube catalão do meio de 1993 ao final de 1994 e marcou 53 gols).
Dani Crespo com Sandro Rosell (Foto: Reprodução / Site Oficial)Dani Crespo (à esquerda) com Sandro Rosell,
presidente do Barça (Reprodução / Site Oficial)
Além dos itens referentes ao Barcelona, maioria absoluta em sua prateleiras, Dani diz ter também artigos de clubes espanhóis, como o Sevilla, e outros estrangeiros, caso do inglês Manchester United. César Rodríguez, Samitier, Guardiola e Puyol são outros ídolos catalães com um espaço reservado..
A assessoria de Romário informou que o Baixinho viu as fotos dos seus objetos no site de Dani e depois entrou em contato com Daniel Grassi. O amigo, então, informou que não tinha conhecimento que os itens não estavam mais guardados no depósito e, assim como Baixinho, teria ficado surpreso com a informação. Grassi informou ainda ao brasileiro que tem todos os recibos pagos à empresa que deveria guardar as peças.
Segundo sua assessoria, Romário suspeita de roubo, mas planeja entrar em contato com Dani Crespo para que devolva os objetos. Em caso de uma resposta negativa, o tetracampeão ameaça até entrar com um processo para reaver os artigos.
Após a publicação da matéria, Dani Crespo entrou em contato com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM para reforçar que comprou os artigos em um leilão. O colecionador garantiu ter em mãos a papelada que comprova a compra dos itens, que estariam no depósito "há três ou quatro anos". Para ele, pode ter ocorrido um erro por parte do amigo de Romário.
- Não conheço esse Daniel Grassi. Acredito que ele possa ter deixado de pagar o depósito - justificou, dizendo que esta poderia ser uma das razões para que os itens tenham ido a leilão.
Além de garantir que as relíquias, somadas, podem passar de 1.000 (muito por conta do número de fotos isoladas e documentos), o colecionador afirmou que aceita conversar com Romário para resolver o impasse, mas só aceitaria se desfazer dos bens caso houvesse uma contrapartida do tetracampeão.
- Sou colecionador. Se ele quiser recuperar o material, podemos buscar soluções ou uma troca. Eu comprei esse material - concluiu Dani.

O top 10 dos jogadores mais carismáticos do circuito

Vamos dar umas risadas hoje? Vamos fazer um post diferente?

Quero saber de vocês o Top 10 de jogadores mais carismáticos do circuito. Aquele que você tem prazer em pagar pra ver jogar, aquele que você acha que joga muito bem e mais que isso tem carisma. Como sabemos carisma não se compra, não se empresta e nem se ensina. Carisma vem com a pessoa.
Podem colocar de hoje e de outras épocas já que hoje tá bem difícil achar dez.
Vão preparando a língua porque vou fazer os menos carismáticos e mais alguns que vocês pedirem.
Vamos lá?

Essa é minha lista. Quero muito ver a de vocês

10 Thomaz Koch: 
O grande guru das quadras era um cara diferente. Sem medo de inovar apareceu com aquela bandana na cabeça e seu cabelão longo em uma época em que a galera não estava acostumado. Isso rendeu boas histórias, mulheres histéricas e muita badalação. Sem falar logicamente que seu tênis era espetacular

9 Goran Ivanisevic 
Tinha que estar entre os 10. Maluco de pedra, irreverente, bravo, carismático e muito atencioso com o público em geral. Ele era uma figura jogando. Eu me divertia e era quase impossível ver a quadra dele com pouca gente. 

8 Noah

O francês era maravilhoso. Seu talento, sua entrega, seu maneira de ser era incrível dentro e fora das quadras. Ele levava multidões e sempre foi muito respeitado. Merece estar no Top 10 sem dúvida nenhuma

7 John Mc Enroe. 
Que ele tinha que estar entre os 10 quase todo mundo deve concordar. Ele só não está mais na frente porque ele as vezes exagerava. Ele passava dos limites. Mesmo assim eu pagava o preço que fosse pra ver o grande Mc jogar. Tive o prazer de ver uma Davis dele na Argentina e vi que nem os Hermanos conseguiam torcer contra ele.

6 Tsonga 
O francês sabe fazer seu show. Graças a ele e outros poucos o tênis de hoje ainda é um pouco divertido e com caras e bocas. Gosto demais da atitude e maneira que ele interage com o publico. Sabe ser top

5 Rafael Nadal 
Acharam ele muito abaixo? Eu adoro ver ele jogar, acho um cara fora de série, mas acho também que tem outros bem mais carismáticos que ele. Não estamos falando aqui de resultados, estou falando em carisma. Por isso ele pra mim é sexto.

4 Guga 
Sem dúvida ele está entre os maiores. Mexeu com todo mundo, trouxe roupas novas, humanizou o esporte e seu sorriso tímido apaixonou muitos pelo mundo. Merece demais o que tem e o respeitado que é
3 Djokovic 
Esse desmiolado controlado pela ATP e pelo sistema é uma figura. Chora, reclama, ri, imita, fala com as pessoas... Faz de tudo. Não tinha como não ser um dos três melhores.

2 Roger Federer
Simmm, ele não é o 1 para mim. Ele tem carisma, ele é o maior, ele é um cavalheiro, um cara que sabe falar com a imprensa, chama publico como poucos, apaixona jogando... mas pra mim é o 2 de todos os tempos em carisma.

1 quem faltou? Já sabem? André Agassi

Preciso falar por que? Ele mudou tudo. Trouxe a roupa colorida, mudava de cabelo e todos mudavam, colocava shorts jeans e todos colocavam, deixava cabelo longo e a molecada também deixava. Sem falar no astral dentro da quadra. Um cara impecável na palavra carisma. Um cara a se espelhar. Um cara que muitos têm que aprender.

Gostaram?

Quero ver a galera detonando

São Paulo antes, durante e depois da Copa do Mundo

Muita gente quer saber como São Paulo está se preparando para a Copa do Mundo. Nada melhor do que perguntar direto para o Comitê Paulista da Copa, certo?

Siga Fernando A Fleury no twitter @f_fleury ou em outras redes.

Numa conversa descontraída o Assessor Especial do Governo de São Paulo e membro do Comitê Paulista da Copa Mundo, Fabio Lepique, ajuda a esclarecer três pontos importantes a respeito da organização do Copa do Mundo em São Paulo e do chamado legado para a cidade.
Fernando Fleury
Logo FIFA
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O que a cidade pode esperar para a Copa? 

A cidade pode esperar melhores condições para receber os turistas, com sinalização mais eficiente e bilíngüe, profissionais capacitados e uma melhor infraestrutura. A Copa do Mundo é uma oportunidade única para divulgar São Paulo e suas atrações para o Brasil e o mundo todo. 

Diversos investimentos do setor público e provado, até o início da Copa, provocarão profundas transformações na cidade, visando a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes, sobretudo em Itaquera. E das intervenções do Governo do Estado, todas já foram iniciadas. 

No transporte público, grandes investimentos em metrô e trens estão em andamento. Eles aumentarão a capacidade da rede em até 20%, melhorando a oferta de transportes sobre trilhos para os paulistanos e os turistas que aqui chegarem.

No dia 12/09, o governador Geraldo Alckmin também iniciou as obras do Complexo Viário do Polo Institucional de Itaquera. Os investimentos de R$ 478,2 milhões vão melhorar muito o trânsito no local, com a construção de novas ligações entre a Avenida de Itaquera e Nova Radial Leste; alças de acesso entre a Radial e a Jacu Pessego; e a construção de passarela de pedestres, a maior de São Paulo, ao lado da estação Corinthians-Itaquera, ligando o norte e sul do bairro sob as linhas férreas do Metrô e da CPTM, e beneficiando diretamente os moradores da região. 

Além da Arena de São Paulo, estádio que sediará a abertura da Copa do Mundo de 2014, o Polo Institucional de Itaquera contará com diversos equipamentos públicos, como a FATEC, ETEC, Delegacia de Polícia, Batalhão da PM e dos Bombeiros, SENAI, Rodoviária, e Incubadoras de Empresas...um lugar para o divertimento, ensino e trabalho. E no futuro um Centro de Eventos e Convenções!

Como serão os dias de Jogos? 

Haverá um esquema especial de trânsito, de linhas de ônibus e de Park & Ride. O Comitê Paulista está desenvolvendo o Plano de Transporte com a Secretaria de Transportes Metropolitanos, CET e SPTrans. 
Também está em fase final de discussão entre Governo do Estado, Prefeitura de São Paulo, FIFA e Comitê Organizador Local (COL), o Masterplan - Plano de Acesso e Operações do Estádio e seu entorno imediato. 

Acreditamos que mais de 60% dos torcedores irão ao estádio utilizando o transporte público, principalmente o metrô e trem. Para incentivar o uso dos trens, o usuário deve contar com o "Expresso da Copa". O torcedor embarca na estação Luz da Linha Coral 11 da CPTM e vai direto até a estação Corinthians-Itaquera, sem parar no Brás e Tatuapé. O tempo do percurso cairá para menos de 20 minutos.

Aliás, a localização da Arena de São Paulo permite que o acesso ao local seja feito pelo transporte público sobre trilhos por duas estações: Artur Alvim e Corinthians-Itaquera. Ambas estão distantes a aproximadamente 800 metros do estádio. Nenhum outra Arena do Brasil reúne condições tão facilitadas de acesso.

E, com o objetivo de dar termos mais segurança e conforto na entrada e saída do evento, o acesso à Arena será dividido entre as duas estações. Quem for de metrô utilizará a estação Artur Alvim, e quem for de trem utilizará a estação Corinthians-Itaquera. 

Importante lembrar que os horários dos jogos não coincidirão com os horários de pico das linhas da CPTM e do Metrô, portanto a população não será afetada. Na hipótese dos jogos do Brasil, entretanto, está em análise a hipótese de feriado, ou ponto facultativo para os servidores públicos. 

Como estaremos pós Copa? 

O Copa não é a panacéia para os nossos problemas, mas com uma maior projeção internacional da cidade, o número de turistas nos anos seguintes tende a crescer acima da média dos anos anteriores. A mobilidade em São Paulo estará melhor do que é hoje e a zona leste será um importante polo gerador de renda e empregos. 

Com esse novo Polo de Itaquera, muita gente não mais necessitará se deslocar para o centro em busca de trabalho ou diversão. Além disso, a cidade terá sediado um megaevento internacional e receberá mais investimentos estrangeiros; a auto-estima e a cidadania da população terão sido fortalecidas e o paulistano desfrutará de todo este legado deixado pela Copa do Mundo, tanto de obras de infraestrutura, como cultural. 

O video abaixo é a apresentação oficial do Comitê Paulista e de seu MasterPlan para Arena de São Paulo. Vale uma conferida.


A falta de mobilidade no ataque prejudica o início de temporada do Barça


O maior diferencial de Messi, nos tempos de Josep Guardiola como treinador era colocar-se atrás dos volantes. Quando saía da área, o reflexo do zagueiro era acompanhá-lo. Abria-se o espaço para os pontas entrarem em diagonal, no espaço aberto. Quando o zagueiro não saía, ou Messi recebia e fazia a jogada, ou o volante recuava, o que abria espaço para um dos meias lançar, como Xavi, no gol de Pedro contra o Manchester United, na final da Liga dos Campeões de 2011, em Wembley.

PVC
Messi nas entrelinhas, atrás dos volantes: certo
Messi nas entrelinhas, atrás dos volantes: certo



Não é isso o que Messi tem feito no início da temporada. Discute-se muito a defesa do Barcelona, pela ausência dos zagueiros titulares, Piqué e Puyol, mas há erros na movimentação do ataque. O time está mais estanque. Messi passa muito tempo no meio dos zagueiros e, quando sai da área, o posicionamento não é igual ao de antes.

Em vez de jogar às costas dos volantes, Messi está invertendo de posição com Fabregas e ficando de frente para os volantes. Recebe frente a frente com Xabi Alonso, com Khedira. O espaço diminui, a mobilidade do ataque também.

PVC
Messi nas entrelinhas, atrás dos volantes: certo
Messi de frente para os volantes Xabi Alonso e Khedira: errado


O problema não é Messi, mas a movimentação de todo o ataque.
O Barcelona lidera, abre oito pontos sobre o Real Madrid, dois sobre o Atlético. Pode ganhar o campeonato depois de uma temporada em branco. Mas o time não está igual.

Pelo menos, não ainda.
Você concorda?

Barcelona (Messi) 2x2 Real Madrid (Cristiano Ronaldo) - O fantástico 'empate técnico' no Camp Nou

Mesmo sem a excelência de outros confrontos, foi mais um jogaço da série “Contaremos aos nossos netos”. Talvez só daqui a um ou duas décadas teremos a dimensão do que vemos hoje.

Porque os embates entre os gigantes espanhois, melhores times da atualidade, são do mesmo tamanho da disputa entre Messi e Cristiano Ronaldo pelo protagonismo do futebol mundial.

No Camp Nou, o equilíbrio habitual. Imposição do Real Madrid no primeiro tempo com pressão no campo do Barcelona forçando as ligações diretas cada vez mais presentes na dinâmica da equipe de Tito Vilanova. Com a bola, os comandados de Mourinho trocavam passes, trabalhavam as jogadas com o inesgotável Di María pela direita, levavam ampla vantagem nas jogadas aéreas e, claro, procuravam sua estrela maior. 

Reprodução ESPN
Flagrante do sufoco merengue na saída de bola do Barcelona.
Flagrante do sufoco merengue na saída de bola do Barcelona.

Cristiano Ronaldo aproveitou bem no primeiro gol os notórios problemas defensivos de Daniel Alves, potencializados pelo posicionamento do brasileiro, mais preso à direita para Jordi Alba apoiar do lado oposto com a cobertura de Adriano, improvisado na zaga ao lado de Mascherano. 

Olho Tático
Barça com problemas no meio e na defesa; Real ofensivo, com C.Ronaldo superando Daniel Alves.
Barça com problemas no meio e na defesa; Real ofensivo, com C.Ronaldo superando Daniel Alves.

A entrada de Montoya na vaga do lesionado lateral-direito titular da seleção brasileira reorganizou o sistema defensivo do time catalão. O Barça cresceu na segunda etapa também pela troca de Fábregas, que tomava espaço de Iniesta na armação com Xavi, por Alexis Sánchez.

Em um 4-3-3 mais “clássico”, o Barcelona de Vilanova resgatou estilo mais próximo do apresentado nos tempos de Pep Guardiola. Messi deixou de ser o centroavante com a camisa dez que empatou o jogo mais na presença de área, aproveitando falha de Pepe, que no talento.

De volta à função de “falso nove”, articulou com Xavi e Iniesta, circulou por todo o campo, aproveitou espaços entre a defesa e os volantes adversários, apanhou (muito!) e foi perfeito na cobrança de falta que decretou a virada. Na comemoração, nenhuma provocação ou autopromoção.

Bem diferente de Cristiano Ronaldo, que reforça o antagonismo com o argentino também no comportamento. Mas é igualmente decisivo. Quando saiu do lado esquerdo, a infiltração em diagonal foi tão perfeita quanto a assistência de Ozil, aproveitando o erro de Adriano no centro da zaga que deixou o craque merengue em condições de calar novamente o Camp Nou e fazer história: é o primeiro a marcar em seis superclássicos consecutivos.

Olho Tático
Barcelona cresceu no 4-3-3, mas Cristiano Ronaldo foi novamente decisivo no empate do Real.
Barcelona cresceu no 4-3-3, mas Cristiano Ronaldo foi novamente decisivo no empate do Real.

O Real pode lamentar a bola na trave de Benzema no primeiro tempo com 1 a 0 no placar que poderia ter encaminhado a vitória. Apesar do empate que mantém os oito pontos de diferença entre os arquirrivais no Espanhol, a boa atuação consolida a recuperação na temporada.

O Barça, porém, também teve o belo chute de Montoya no travessão e a pressão nos últimos minutos para acreditar que o triunfo que manteria os 100% de aproveitamento na liga nacional esteve mais próximo.

Mas a fantástica noite em Barcelona parecia reservada aos melhores do mundo. Times e craques. Um “empate técnico” em forma de espetáculo para todo o planeta. 

Em Barcelona, política usa o futebol para "vender" a discutível ideia separatista

Muito se falou sobre o uso do futebol pelos políticos nos últimos dias. Não só pelos vários candidatos nas eleições municipais de alguma forma ligados ao esporte, como ex-jogadores, dirigentes, etc. O patético cancelamento da peleja entre Argentina e Brasil também escancarou o aproveitamento do futebol pelos políticos no país vizinho — leia a respeito clicando aqui.

Mas não é só por essas bandas que a modalidade mais popular do planeta é utilizada pela política. No superclássico entre Barcelona e Real Madrid assistimos a mais uma demonstração de como gente da Catalunha recorre aos jogos entre os dois rivais para "vender" a ideia de que separar da Espanha é um bom negócio para o povo catalão. Será mesmo?

Matéria de Erica Chaves, publicada no dia 30 de setembro no portal Terra, coloca alguns aspectos muito interessantes em discussão — clique aqui e leia na íntegra. Ela ouviu especialistas sobre as consequências de uma eventual separação da Catalunha, ou seja, o que aconteceria se a região ao sul da França se transformasse em um novo país, como sonha boa parte da população de lá.

Primeiramente, destaca a reportagem, seria preciso um plebiscito no qual toda a Espanha votaria. Isso já torna a ideia quase inviável. Mas digamos que fosse aceita. O país Catalunha nasceria fora da União Europeia e para ingressar no bloco teria que obter a aprovação de todos as nações que a formam. Entre elas a Espanha, naturalmente.

Montagem de toda uma estrutura para o novo país, criação de forças armadas e condições para cuidar de suas fronteiras e outras medidas teriam que ser tomadas de imediato. A matéria destaca que dos "150 bilhões de euros exportados pela região, 120 se destinam à Espanha e à União Européia". Dá 80%. Ou seja, novos acordos comerciais precisariam ser fechados rapidamente.

Mikel Buesa, professor de economia aplicada da Universidade Complutense de Madri, foi um dos economistas ouvidos por Érica Chaves. Ele frisa que devido às necessárias negociações, "o PIB catalão poderia cair até 25%, igualando aos de Grécia, Macedônia e Chipre". E acrescenta que todos os países que se separaram, como Tchecoslováquia, Iugoslávia e os que saíram da União Soviética registraram empobrecimento da população.

A jornalista ouviu lado catalão. Pesquisadora do Centro de Análise Econômica e Políticas Sociais da Universidade de Barcelona, Elisenda Paluzie Hernandez disse que com a separação, a autonomia catalã daria maior liberdade para crescer: "Como um Estado do tamanho da Áustria e o PIB per capita da Dinamarca, seremos mais abertos". 

Claro que a Espanha não quer perder uma de suas mais ricas regiões, embora a tenha socorrido há poucas semanas. Isso mesmo, recentemente os catalães pediram ajuda a Madri para pagar as suas contas — clique aqui e leia mais a respeito. A dívida da região autônoma é de 42 bilhões de euros!

Defensor da ideia, em entrevista ao Estadão — clique aqui e leia — o cientista político e filósofo Josep Ramoneda disse que a nova nação "de 7,5 milhões de habitantes, com uma base econômica forte, não teria dificuldade de se situar na média de desenvolvimento dos demais países europeus".

Em seguida ele admitiu que "a eventual independência também geraria outras questões, como assumir uma parte da dívida espanhola, do sistema de previdência, etc." Sobre como a Catalunha enfrentaria a crise, Ramoneda destaca que há uma certeza de que o novo país se sairia bem. Contudo, ressalta que tal avaliação "é feita muito mais do ponto de vista ideológico do que da análise econômica". 

No campo esportivo, o que seria do Barcelona ao sair da Liga espanhola? Jogaria contra quem? Participaria de um campeonato nacional tão ou mais risível do que o da Escócia, onde também se fala com frequência em separação (do Reino Unido) há vários meses. O isolamento afetaria o Barça não só no futebol como em outras modalidades, como o basquete. Imaginem o faturamento do clube a cada duelo com o Real Madrid. Ele deixaria de existir.

O tema é complexo e muito polêmico e mostra como a rivalidade com Madri não se limita ao futebol. Ele é apenas o meio pela qual a manifestam. Mas a separação da Catalunha, que parece tão bonita no grande mosaico do Camp Nou, na realidade, na prática, é bem discutível. Fico imaginando se aqueles que clamam pela independência, nas ruas e no estádio, têm a exata noção do que será de suas vidas se ela um dia acontecer. Estariam mesmo dispostos a alguns "sacrifícios"?  

É algo normal quando a política usa o futebol. Poucos pensam em todos os envolvimentos de uma questão como essa. É assim aqui no Brasil, na Catalunha e em qualquer lugar do mundo.


Mosaico dos catalães no Camp Nou antes do clássico entre Barcelona e Real Madrid
Mosaico dos catalães no Camp Nou antes do clássico entre Barcelona e Real Madrid

As chances do tri do alemão cresceram muito


Amigos, esse é o texto de minha coluna na edição desta segunda-feira no Jornal da Tarde
Ia chegar uma hora que o discurso de Fernando Alonso acabaria por refletir sua indignação com o lento desenvolvimento do modelo F2012 da Ferrari. “Faz seis corridas que não temos nada novo de relevante no carro.” E prosseguiu nessa linha crítica ao comentar o notável desempenho de Felipe Massa, ontem, em Suzuka: “Foi por causa das coincidências da corrida que Felipe terminou em segundo. Ontem (sábado), nos classificamos em 6.º e 11.º. Felipe teve uma prova perfeita, mas viu também carros bem mais velozes cometerem erros e mais erros, o que o ajudou”.
Stefano Domenicali foi questionado sobre as críticas de Alonso. O espanhol deu tudo de si até agora e conseguiu, mesmo com um carro na média inferior ao da McLaren e Red Bull, liderar boa parte do campeonato. Mas agora, no fim, por conta de o F2012 ter literalmente ficado para trás, está vendo todo o seu enorme esforço para ser campeão fluir pelo ralo sem que seja possível fazer muita coisa para evitar. “Posso compreender perfeitamente sua frustração nesse momento”, afirmou o italiano. “Mas vocês (jornalistas) podem ter certeza de que estamos trabalhando muito para oferecer a Fernando um carro capaz de ele expor seu talento.”
Está claro que Alonso considera, hoje, bastante difícil manter-se na liderança do campeonato restanto cinco etapas e com Vettel somente 4 pontos atrás na classificação, 194 a 190. E ao contrário da Ferrari em relação ao F2012, a Red Bull tornou o seu RB8 bem mais eficiente nas últimas corridas. Vettel venceu em Cingapura, há duas semanas, e ontem no Japão, circuitos bem distintos.
A esperança de Alonso nesse fim de temporada reside primeiro na eficiência dos novos componentes que a Ferrari terá de incorporar no seu carro, urgentemente. Depois, na dupla da McLaren, Lewis Hamilton e Jenson Button, por conta do excelente carro que dispõe, o que os deverá permitir lutar com Vettel pelas primeiras colocações no grid e as vitórias, em outras palavras, impedir de o alemão somar muitos pontos.
Parece que estamos assistindo à repetição do campeonato de 2010, quando Vettel, já na Red Bull, atropelou nas corridas finais e sem que a maioria acreditasse surpreendeu o mesmo Alonso, na primeira temporada na Ferrari, na prova derradeira, em Abu Dabi, para conquistar seu primeiro título mundial, aos 23 anos. A diferença é que Vettel está mais maduro e a diferença para Alonso é de apenas 4 pontos, enquanto em 2010, a cinco etapas do fim, Vettel era o quinto, a 24 pontos do líder (187 a 163). As chances do tri do alemão cresceram muito.

Coisa de criança


Em domingo de eleição, sem o nosso indispensável Brasileiro, a compensação pra quem não passa sem o joguinho de bola foi curtir os campeonatos dos gringos. E, dentre eles, claro que a atração principal ficou para Barcelona x Real Madrid, o duelo entre clubes mais badalado do mundo na atualidade. Só não viu quem não gosta de futebol, além dos milhares de patrícios convocados para trabalhar como mesários e fiscais. Sei como é, me chamaram várias nos anos de chumbo, na época de Arena x MDB.
Festa bacana no Camp Nou, com direito a protestos dos catalães, que mais do que nunca querem independência da Espanha, sobretudo agora que o país está em crise econômica das bravas e a região é rica e se basta. Bem, isso lá é problema deles. Impressionaram também os milhões de euros dentro de campo, na soma do valor dos passes dos jogadores. Se as duas equipes fizessem uma liquidação dos elencos, daria para abater bem a dívida e ainda sobrava algum.
Mas dois detalhes me chamaram a atenção no empate de 2 a 2, e para os quais faço reverência. Primeiro, brilharam os artistas, como deveria ser sempre. Em vez de discussões sobre erros do juiz, a conversa depois do jogo girou em torno de Cristiano Ronaldo e de Messi, os protagonistas, pelos gols que marcaram, pelos passes; enfim, pela diversão que proporcionaram para o público.
A rivalidade entre esses rapazes é bacana e enriquecedora. Como são foras de série, cada um trata de caprichar em dose extra, quando se encontram, para não ficar por baixo. O português marcou primeiro? Ótimo. O argentino devolveu duas vezes. Lindo! Mas Cristiano é de ficar a ver navios, ó pá?! De jeito nenhum, e carimbou as redes de novo.
Essa rixa parece coisa de criança, no que tem de lúdica. Cristiano e Messi fazem lembrar aqueles garotos que eram os bons nos timinhos de ruas rivais e se esmeravam nos duelos do século que ocorriam a cada semana. Antigamente, como hoje, só podia dar coisa boa. Cristiano e Messi voltam para casa prosas, a contar vantagem, na base do "viu o que fiz"? Sim, vimos e lhes somos gratos.
O segundo aspecto que coloco em discussão tem a ver também com esses gigantes. Messi festejou os gols à maneira dele, discreto, com abraços e seguidos do sinal da cruz. Cristiano Ronaldo estufou o peito, empavonado que só, e fez o sinal de silêncio para os espectadores nas tribunas. Claro que se dirigia fãs do Barça, como a dizer-lhes: "Fiquem quietinhos, que cá mando eu! Neste terreiro, posso cantar de galo!" O gajo é assim mesmo, enjoado. Perto dele, Mourinho vira um frade capuchinho.
Pois bem, o que aconteceu após os gols do atacante do Real Madrid? Como?! O quê?! Isso mesmo, nada! Não se viu nenhum jogador do Barcelona correr pra cima dele para tirar satisfação e exigir-lhe "respeito" com a plateia local. O juiz não encostou no rapaz nem o advertiu com amarelo, por atitude antidesportiva. Em resumo, prevaleceu o fair-play e a resposta veio por meio dos gols de Messi.
Assim que se faz, o troco é na bola, na categoria, não no machismo tolo e oco como vemos com tanta frequência nestas bandas. Também sem justiceiros a ver provocação em qualquer gesto mais espalhafatoso. E daí, se houvesse? Futebol é gozação, sarro, zoeira. Não a tristeza na qual muita gente se esforça por transformá-lo.
Fato. O presidente Lula disse ontem que o povo está mais interessado em saber se o Palmeiras vai pra Segunda Divisão do que em discutir o Mensalão. Que pena, mas é verdade. 

Futebol e política


O futebol é apenas uma fração do significado de Barcelona x Real Madrid. Como em qualquer rivalidade germinada nos gramados, o placar pode ter seu valor futebolístico expropriado da realidade a ponto de justificar a materialização de uma vantagem, seja qual ela for.
De Boca Juniors x River Plate a Internacional x Grêmio, ninguém escapa, pois seu clube, com defeitos e virtudes, representa você. Mesmo que sejam apenas defeitos. O jogo é fruto das escolhas e dos riscos.
José Mourinho tem razão quando enxerga sua equipe mais próxima do rendimento do Barça. Com a defesa dizimada, o time catalão, agora dirigido por Tito Vilanova, ofereceu algumas oportunidades para o rival diminuir a diferença que os separa no campeonato.
Sorte do Barcelona, mais conservador sob o comando de Tito. O futebol idealizado por Pep Guardiola apresentava uma construção mais complexa: posse de bola, passe, movimentação, infiltração e finalização.
Quando o adversário interrompe esse fluxo, entra no jogo. E assim o Madrid produziu suas chances, oferecendo a posse e interferindo no resto. O empate foi justo e o resultado pequeno diante do uso político do embate.
O confronto Madrid-Barcelona - as cidades e seus clubes de futebol - estabelece valores esportivos e ideológicos que se misturam aos resultados do campo. Poucos clássicos foram tão aguardados do ponto de vista político como o de ontem. A crise econômica espanhola voltou a aquecer o nacionalismo catalão e a luta pela independência. "Sem um pacto fiscal, o caminho está aberto", garante Artur Más, líder do governo Catalão, atrás de pelo menos 5 bilhões para tapar as rupturas de seu caixa.
Com todo esse peso nas costas, jogadores de Barcelona e Real Madrid tentaram se desvincular da responsabilidade de salvar, dentro de campo, a unidade do país. A bandeira catalã, formada por um gigantesco mosaico de 98 mil torcedores, foi a lembrança dos compromissos assumidos antes do pontapé inicial diante de uma audiência global estimada em 400 milhões de pessoas.
Sandro Rosell, o atual presidente, diferentemente de Joan Laporta, seu antecessor, não tem o menor interesse de incrementar as aplicações políticas do clássico, mas teve de agir contra a vontade sob o risco de ter sua paixão ‘culé’ questionada.
E lá se foi mais um jogo, o clássico 222, capaz de reunir os melhores jogadores de futebol do mundo e ainda tocar a cena política espanhola entre gols e bolas divididas. Eles jamais vão se entender, até porque não se trata de festa no convento, é rivalidade em estado sólido.
A ironia das diferenças entre as maiores marcas do futebol mundial é o Madrid ter sido fundado por um catalão, Carlos Padrós Rubió, também presidente do clube entre 1904 e 1908. Essa parte da história, entretanto, os merengues não gostam de contar. Entende-se, é melhor ver Messi e Cristiano Ronaldo jogando.

Longe de tudo


Messi tem saído da área um pouco mais do que era seu costume, quando escalado como centroavante por Pep Guardiola. Com o novo treinador, Tito Vilanova, e com movimentação mais lenta do ataque do Barça, Messi passou a jogar de maneira diferente. O triângulo do meio de campo, normalmente formado por um volante e dois meias, muda com Fabregas e Messi juntos. Em vários momentos, Busquets e Xavi jogam lado a lado, com Messi na ligação. Fabregas vira o falso 9.
Para o melhor jogador do mundo, isso não é bom. Fica longe de tudo. Em que pese ter sido o destaque e melhor jogador da partida contra o Real Madrid, Messi joga agora muito tempo de frente para o volante Xabi Alonso. No passado recente, jogava no que os espanhóis chamam de "entrelinhas". Quando sai da área para jogar às costas dos volantes, Messi é inigualável. Como ontem, à frente do cabeça de área, é mais difícil jogar. Ocorre que Messi é inigualável em diversos outros quesitos. Atualmente, até em cobranças de falta. Foi o que fez o Barça abrir 2 x 1, sem jogar grande partida - mas com Messi.

O Real Madrid representa o pior início de temporada de qualquer time de José Mourinho desde 2002, quando dirigia o União de Leiria, em Portugal. É mais lento do que era, também mais penso, porque só joga com perigo pelo lado esquerdo - Di Maria apenas marca. Ontem, o contraponto ao Barcelona foi Cristiano Ronaldo.
Real e Barça é o maior clássico do planeta desde 2008. Mas nenhum deles está em seu melhor momento, do ponto de vista tático. Daí o Atlético de Madrid fazer campeonato em que incomoda os líderes. Quanto ao título, o Atlético não tem o que no Barça e Real sobram: craques como Cristiano Ronaldo e Messi.