Mesmo sem a excelência de outros confrontos, foi mais um jogaço da série “Contaremos aos nossos netos”. Talvez só daqui a um ou duas décadas teremos a dimensão do que vemos hoje.
Porque os embates entre os gigantes espanhois, melhores times da atualidade, são do mesmo tamanho da disputa entre Messi e Cristiano Ronaldo pelo protagonismo do futebol mundial.
No Camp Nou, o equilíbrio habitual. Imposição do Real Madrid no primeiro tempo com pressão no campo do Barcelona forçando as ligações diretas cada vez mais presentes na dinâmica da equipe de Tito Vilanova. Com a bola, os comandados de Mourinho trocavam passes, trabalhavam as jogadas com o inesgotável Di María pela direita, levavam ampla vantagem nas jogadas aéreas e, claro, procuravam sua estrela maior.
Cristiano Ronaldo aproveitou bem no primeiro gol os notórios problemas defensivos de Daniel Alves, potencializados pelo posicionamento do brasileiro, mais preso à direita para Jordi Alba apoiar do lado oposto com a cobertura de Adriano, improvisado na zaga ao lado de Mascherano.
A entrada de Montoya na vaga do lesionado lateral-direito titular da seleção brasileira reorganizou o sistema defensivo do time catalão. O Barça cresceu na segunda etapa também pela troca de Fábregas, que tomava espaço de Iniesta na armação com Xavi, por Alexis Sánchez.
Em um 4-3-3 mais “clássico”, o Barcelona de Vilanova resgatou estilo mais próximo do apresentado nos tempos de Pep Guardiola. Messi deixou de ser o centroavante com a camisa dez que empatou o jogo mais na presença de área, aproveitando falha de Pepe, que no talento.
De volta à função de “falso nove”, articulou com Xavi e Iniesta, circulou por todo o campo, aproveitou espaços entre a defesa e os volantes adversários, apanhou (muito!) e foi perfeito na cobrança de falta que decretou a virada. Na comemoração, nenhuma provocação ou autopromoção.
Bem diferente de Cristiano Ronaldo, que reforça o antagonismo com o argentino também no comportamento. Mas é igualmente decisivo. Quando saiu do lado esquerdo, a infiltração em diagonal foi tão perfeita quanto a assistência de Ozil, aproveitando o erro de Adriano no centro da zaga que deixou o craque merengue em condições de calar novamente o Camp Nou e fazer história: é o primeiro a marcar em seis superclássicos consecutivos.
O Real pode lamentar a bola na trave de Benzema no primeiro tempo com 1 a 0 no placar que poderia ter encaminhado a vitória. Apesar do empate que mantém os oito pontos de diferença entre os arquirrivais no Espanhol, a boa atuação consolida a recuperação na temporada.
O Barça, porém, também teve o belo chute de Montoya no travessão e a pressão nos últimos minutos para acreditar que o triunfo que manteria os 100% de aproveitamento na liga nacional esteve mais próximo.
Mas a fantástica noite em Barcelona parecia reservada aos melhores do mundo. Times e craques. Um “empate técnico” em forma de espetáculo para todo o planeta.
No Camp Nou, o equilíbrio habitual. Imposição do Real Madrid no primeiro tempo com pressão no campo do Barcelona forçando as ligações diretas cada vez mais presentes na dinâmica da equipe de Tito Vilanova. Com a bola, os comandados de Mourinho trocavam passes, trabalhavam as jogadas com o inesgotável Di María pela direita, levavam ampla vantagem nas jogadas aéreas e, claro, procuravam sua estrela maior.
Reprodução ESPN
Cristiano Ronaldo aproveitou bem no primeiro gol os notórios problemas defensivos de Daniel Alves, potencializados pelo posicionamento do brasileiro, mais preso à direita para Jordi Alba apoiar do lado oposto com a cobertura de Adriano, improvisado na zaga ao lado de Mascherano.
Olho Tático
A entrada de Montoya na vaga do lesionado lateral-direito titular da seleção brasileira reorganizou o sistema defensivo do time catalão. O Barça cresceu na segunda etapa também pela troca de Fábregas, que tomava espaço de Iniesta na armação com Xavi, por Alexis Sánchez.
Em um 4-3-3 mais “clássico”, o Barcelona de Vilanova resgatou estilo mais próximo do apresentado nos tempos de Pep Guardiola. Messi deixou de ser o centroavante com a camisa dez que empatou o jogo mais na presença de área, aproveitando falha de Pepe, que no talento.
De volta à função de “falso nove”, articulou com Xavi e Iniesta, circulou por todo o campo, aproveitou espaços entre a defesa e os volantes adversários, apanhou (muito!) e foi perfeito na cobrança de falta que decretou a virada. Na comemoração, nenhuma provocação ou autopromoção.
Bem diferente de Cristiano Ronaldo, que reforça o antagonismo com o argentino também no comportamento. Mas é igualmente decisivo. Quando saiu do lado esquerdo, a infiltração em diagonal foi tão perfeita quanto a assistência de Ozil, aproveitando o erro de Adriano no centro da zaga que deixou o craque merengue em condições de calar novamente o Camp Nou e fazer história: é o primeiro a marcar em seis superclássicos consecutivos.
Olho Tático
O Real pode lamentar a bola na trave de Benzema no primeiro tempo com 1 a 0 no placar que poderia ter encaminhado a vitória. Apesar do empate que mantém os oito pontos de diferença entre os arquirrivais no Espanhol, a boa atuação consolida a recuperação na temporada.
O Barça, porém, também teve o belo chute de Montoya no travessão e a pressão nos últimos minutos para acreditar que o triunfo que manteria os 100% de aproveitamento na liga nacional esteve mais próximo.
Mas a fantástica noite em Barcelona parecia reservada aos melhores do mundo. Times e craques. Um “empate técnico” em forma de espetáculo para todo o planeta.