sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Copa da Inglaterra

Quarta faseWatford 0 x 1 Tottenham
Everton 2 x 1 Fulham

Português

18h15 Vitória de Guimarães 1x0 Nacional da Madeira

Alemão

17h30 Hannover 1x0 Nuremberg

Copa Africana de Nações


14h00 Níger 1x2 Tunísia Grupo C
17h00 Gabão 3x2 Marrocos Crupo C

Diário da CAN: Elefantes se arrastam para a próxima fase

Favorita, a Costa do Marfim cumpriu o script e se classificou para as quartas-de-final da Copa Africana de Nações com duas vitórias em dois jogos. Só não dá para dizer que o futebol apresentado até aqui justifica a badalação em cima dos Elefantes. A vitória por 2 a 0 sobre Burkina Faso, na segunda rodada do grupo B, chegou mais pelas falhas do adversário do que pela qualidade de jogo marfinense.

François Zahoui pode ser o primeiro técnico negro a conquistar a CAN em 20 anos - o último foi Yeo Martial, justamente o responsável pelo único título da Costa do Marfim, em 1992. Em suas entrevistas, ele tem pedido que os jogadores esqueçam o confronto de seus clubes, concentrem-se na realidade africana e, acima de tudo, pensem no resultado acima do espetáculo.

Zahoui comemora o fato de não ter levado gols até aqui na competição, mas o time tem muito a melhorar em seu jogo coletivo. A exemplo da vitória na estreia por 1 a 0 sobre o Sudão, houve muita distância entre os setores, e a fluidez não foi a que se esperava de uma equipe com bons valores individuais. O técnico ainda não conseguiu, por exemplo, tirar o máximo de Yaya Touré, eleito o melhor jogador africano de 2011.

O primeiro gol, marcado por Kalou, saiu em uma falha defensiva de Burkina Faso, que já havia errado muito na derrota por 2 a 1 para Angola na estreia. Os Elefantes levaram alguns sustos na segunda parte e poderiam ter sofrido o empate. A tranquilidade só veio no erro de Bakary Koné, zagueiro do Lyon, que cabeceou para trás uma bola inofensiva e encobriu o próprio goleiro, marcando contra.

Burkina Faso vai para casa com a quinta eliminação consecutiva na fase de grupos desde que chegou às semifinais em 1998, ano em que sediou o torneio. O técnico português Paulo Duarte saiu atirando contra a federação, pela dificuldade em regularizar os passaportes de alguns atletas. "Perdemos três jogadores antes do início da competição porque não conseguimos regularizá-los", lamentou Duarte, conhecido como o "Mourinho da África".

Antes da competição, Burkina já havia passado por dias apreensivos em função da acusação da Namíbia sobre o uso de um atleta supostamente irregular nas eliminatórias, o camaronês naturalizado Herve Zengue. O caso só foi encerrado no início deste mês, com a escalação de Zengue declarada legítima. Ainda assim, o jogador não entrou na convocação.

No primeiro jogo do dia, Angola deixou escapar por duas vezes a vantagem sobre o Sudão, que no empate por 2 a 2 marcou seus primeiros gols pela CAN em 36 anos. Desde a edição de 1976, o país só havia participado uma vez, em 2008, perdendo todas as partidas sem balançar as redes. Bashir foi o responsável pelos dois tentos sudaneses, respondendo aos gols de Manucho, ex-Manchester United, para os Palancas Negras.

Angola pega a Costa do Marfim na última rodada sabendo que um empate é suficiente para garantir a classificação. O Sudão ainda tem possibilidades, desde que faça sua parte contra Burkina Faso e conte com uma ajudinha dos Elefantes - que, por enquanto, têm se limitado ao passo do elefantinho.

Nesta sexta-feira, o grupo C tem a segunda rodada. O Gabão, que venceu Níger na estreia, enfrenta Marrocos, que busca a reabilitação após perder para a Tunísia. Os gaboneses podem repetir o feito da outra anfitriã, Guiné Equatorial, e garantir por antecipação uma vaga na próxima fase. A Tunísia é favorita para bater o fraco Níger e alcançar 6 pontos.

VÍDEO: O São Paulo sem Rogério Ceni

Mais de 20 anos de clube. Mais de 1000 jogos pela equipe. Mais de 100 gols... Rogério Ceni é o jogador mais importante da história do São Paulo (e um dos maiores goleiros brasileiros de todos os tempos), gostem dele ou não.

Rogério é o goleirão, o líder, o cara que dá a última palavra antes de o time entrar em campo, o cara que mais treina, o cara que entende o time mais que o treinador, o cara que sabe tudo sobre o adversário, o cara que comanda como dirigente.

Isso tem o lado bom, claro. E o lado ruim também. O São Paulo tornou-se excessivamente dependente de Rogério Ceni, sobretudo nesses tempos de vacas magras.

Agora, seis meses afastado por conta de uma cirurgia (apenas a segunda contusão na carreira do goleiro), o São Paulo antecipa a discussão sobre a vida pós-Ceni.

É complicadíssimo e delicado o processo de ruptura do cordão umbilical com o ídolo, ainda mais o ídolo de um clube só, o ídolo em extinção.

Em pleno processo (radical) de refomulação, o São Paulo perde sua referência.



Será o fim da carreira de Rogério Ceni? O repórter Eduardo Affonso analisa!
Como substituir Rogério Ceni? O mais simples parece ser a substituição no gol. Denis é um bom goleiro tecnicamente falando (não deve aos demais dos grandes clubes do país), mas vai herdar uma responsabilidade e pressão monstruosas.

O problema maior é o pacote completo, o que transcende o goleiro. É repor tudo aquilo que Rogério Ceni significa. Candidatos a líder não faltam. Luís Fabiano, o capitão temperamental e ídolo da torcida? Rhodolfo, que era capitão no Atlético-PR? Fabrício, que veio para ser líder, mas não tem identidade com o clube? Ou Leão, que estava escondido, mas sempre gostou de mandar (aliás, como têm semelhanças Rogério Ceni e Leão...)?

O futuro do São Paulo depende da indicação de Rogério Ceni. Ele vai querer continuar jogando? Só até o fim do ano? Mais um ano? Vai querer ser técnico? Dirigente?

O sucesso do São Paulo vai depender dessa transição, delicada transição. O São Paulo sabe viver sem Rogério Ceni dentro e fora de campo?

Urubu coloca um pé na cova, mas dá para driblar o coveiro

O Flamengo começou sua caminhada na luta pelo trono da América em ponto de bala de goma.

A união faz a força: cada um por si e ninguém pelo voo do urubu. Resultado: colocou uma das chuteiras na cova da pré-Libertadores.

Mas poderia ter sido muito pior, já que 'são' Felipe pegou até sombra no céu de Potosi (quatro mil metros de altitude).

Atrás de uma defesa absolutamente sem defesa, o goleiro garantiu a derrota por apenas 2 a 1 e a esperança rubro-negra de virar o jogo no Engenhão.

A equipe boliviana é mais fraca que verão na Sibéria e uma simples vitória por 1 a 0 coloca o time carioca na fase de grupos.

O maior problema será superar os obstáculos fora de campo. Por mais que o ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo tente provar o contrário, vende apenas gato por lebre. O ambiente lembra mais o de um canil de pitbulls em guerra.

O ‘mestre dos mestres’ sofre grande rejeição do grupo, principalmente do superstar Ronaldinho Gaúcho. Também vive em guerra com a cartolagem que dá suporte à presidenta Patrícia Amorim. Aqui se faz, aqui se ganha.

A seu favor joga uma multa de R$ 400 mil pela rescisão de contrato. Um ótimo aliado num clube em que situação financeira é alvissareiramente dramática.

Daí, o brado retumbante do ‘pofexô’: ‘Não peço demissão’.
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Radio Rabiola. A felicidade de Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, com a contratação de Vagner Love foi tanta que por pouco ele não foi ao aeroporto recepcionar o atacante com uma banda. Assis acredita que, após investir R$ 22,5 milhões no artilheiro do amor, o Flamengo provou por A+B+O diabo a quatro que será mamão com açúcar acertar a situação de Ronaldinho Gaúcho, credor de R$ 4 milhões. O prazo termina na próxima quinta.

Sugismundo Freud. Prepare-se para o pior, e o que vier será lucro.

Pif-Paf. A nau vascaína voltou a navegar sob o comando de Gepeto. O meia Felipe bateu de frente com o vice de finanças, Nelson ‘Pinóquio’ Rocha, e revelou que ninguém até agora recebeu o 13º salário, desmentindo a versão que havia sido dada pelo transparente cartola. Felipe aproveitou o bate e rola para informar a quem possa interessar que o mês deixou de ter 30 dias em São Januário há muito tempo, mas nem por isso os atletas resolveram jogar a toalha, fazer corpo mole. Até conquistaram a Copa do Brasil. Toca o sino.

Twitface. E o cartolão e ex-governador José Maria Marin, hein? Após embolsar uma das medalhas da garotada corintiana, bombou nas redes sociais. O elemento já está sendo chamado de ‘Zé da Medalha’. Que beleza!

Zapping. De volta à telinha, o campeão de audiência Corinthians amealhou 17 pontos no ibope global da Grande Pauliceia desvairada, esburacada e abandonada. O duelo contra o Guaratinguetá rendeu quatro pontos a mais que São Paulo x Botafogo, na abertura do Paulistinha, mas não provocou suspiros na emissora. Pela manhã, a decisão entre Corinthians e Fluminense, pela Copinha, cravou 10 pontos de audiência.

Vapt-vupt. Daniel Carvalho, o novo periquito: fofo, rechonchudo, gordinho, gordo ou barril?

Gilete press. De Fernando Calazans, no ‘Globo’: “Thiago Neves é, no cômputo geral do futebol brasileiro, um jogador mediano com lampejos que se mostraram, ao menos no Flamengo, cada vez mais espaçados (...). Não sei se o perdedor foi o Flamengo, que ficou sem Thiago Neves, ou se foi o Fluminense, que vai lhe pagar impensáveis R$ 700 mil a cada mês.” Na mosca.

Tiro curto. O Barcelona pretende aproveitar até o último instante a paixão do torcedor. O clube planeja criar um mausoléu no Camp Nou. O estádio receberia 20 mil urnas funerárias, e os cofres do clube, R$ 15 milhões.

Que bonito é... Um dos integrantes da delegação brasileira na Olimpíada de Seul, em 1988, o ex-nadador David Ferreira Castro se delicia com os frutos colhidos por representar o país. Há seis anos, ele mergulha atrás de um emprego. Já cansou de mandar currículo. Castro defendeu o Brasil nos 400m e 1.500m. Parou aos 36 anos e esperava pelo menos uma forcinha da CBDA.

Tititi d’Aline. O apito do ex-juiz José Roberto Wright como analista de videoteipe ganhou cartão vermelho da plim-plim. Desde 1998 na Vênus Platinada, ele não teve o contrato renovado. Perdeu o lugar para Leonardo Gaciba. Na Record, a oferenda será para ex-bandeira Ana Paula de Oliveira.

Você sabia que... o Circo Brasileiro de Futebol faturou R$ 296,5 milhões em 2011?

Bola de ouro. Rafael Nadal. O espanhol despachou mais uma vez o freguês suíço Roger Federer (18ª vitória em 27 jogos) e disputará pela 15ª vez uma final de Grand Slam, a quarta consecutiva.

Bola de latão. FPF. A ilustre entidade, comandada pelo palmeirense Marco Polo Del Nero, insiste em explicar o inexplicável: o vergonhoso comportamento de José Maria Marin, que embolsou uma medalha na decisão da Copinha.

Bola de lixo. Oscar Ruiz. O ex-juiz colombiano, que apitou quatro finais de Libertadores e participou de três Copas, foi denunciado pelo árbitro Germán Sánchez por assédio sexual. O ataque teria acontecido na casa de Ruiz, em 2010.

Bola sete. “O endividado Cruzeiro está negociando com a Caixa Econômica Federal uma antecipação de R$ 50 milhões referentes ao que o clube receberá da Globo este ano” (de Lauro Jardim, em ‘Veja´’ – que dureza!).

Dúvida pertinente. Barcelusa ou Palmeiras, qual é a quarta força do futebol paulista hoje?

Magoado, Oberdan Cattani diz que não votou a favor de busto de Marcos

A aprovação ao busto em homenagem ao goleiro Marcos, feita por aclamação na noite de quinta-feira, não foi tão unânime quanto pareceu no primeiro momento. O ex-vice-presidente de futebol, Serafim Del Grande, diz ser contra a maneira como foi feita a aprovação. "Eu sou a favor do busto, mas um negócio desses deveria partir da presidência do clube e partir de uma reunião de diretoria, o COF aprovar e mandar para o Conselho Deliberativo, já com todos os custos definidos."

Mais do que Serafim Del Grande, Oberdan Cattani diz que não votou a favor do busto. Oberdan foi goleiro do Palmeira entre 1940 e 1954 e durante anos discutiu-se seu merecimento para ser o quarto jogador com um busto no clube. O goleiro tinha uma estátua com suas mãos na sala de trofeus, demolida com o início das obras do novo estádio -- os bustos de Junqueira, Ademir da Guia e Waldemar Fiúme também estão guardados enquanto as obras acontecem.

Na manhã desta sexta-feira, Oberdan falou sobre sua tristeza:

PVC - O senhor é conselheiro do Palmeiras. Votou a favor do busto para Marcos?
OBERDAN -
Não, eu não me dou com o Marcos, não! Para mim esse negócio de busto, tanto faz. Mas eu não votei nisso, não.

PVC - Por que o senhor não se dá bem com o Marcos?
OBERDAN -
Porque uma vez eu critiquei os goleiros brasileiros, dizendo que eles não sabiam sair do gol. E o Marcos se magoou e respondeu pelos jornais. No passado, a gente tinha de sair do gol para fazer defesas contra Baltazar, Servílio. Tinha de sair. Desde então, eu deixo o Marcos para lá.

PVC - O senhor tem mágoas por não ter o seu busto?
OBERDAN -
Eu tenho 73 anos de Palmeiras e hoje sou esquecido lá. Se me perguntam sobre os dirigentes, hoje eu não os conheço. Os do meu tempo não estão mais lá. Mudou muito. Do meu tempo, só ficamos o Turcão e eu.
Mas eu tenho minhas mãos lá na sala de troféus, o estádio novo vai ficar lindo e isso é o mais importante. Sobre o Marcos, o busto é merecido. Ele deu glórias para o Palmeiras. Só não tenho relacionamento com ele.

PVC - O senhor não tem o busto porque enfrentou o Palmeiras, quando jogava pelo Juventus?
OBERDAN -
Eu joguei duas vezes pelo Juventus, contra o Palmeiras. Eles ganharam por 3 x 2 e, depois, no Parque Antártica, eles venceram por 1 x 0, com gol do Rodrigues (Oberdan diz "eles", referindo-se às vitórias do Palmeiras).