segunda-feira, 14 de maio de 2012

MUSAS DO ESPORTE


Brasil confirma favoritismo, atropela Peru na final do Pré-Olímpico e conquista vaga

A seleção brasileira de vôlei feminino já pode respirar aliviada. Favoritíssima a conseguir a vaga nos Jogos de Londres pelo Pré-Olímpico Sul-Americano, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães confirmou a superioridade sobre os rivais e venceu a decisão do torneio contra o Peru por 3 sets a 0, terminando a competição sem sequer um set perdido. As peruanas agora terão uma última chance de carimbar o passaporte para a Olimpíada, participando do Pré-Olímpico mundial, que acontecerá no Japão.

O Brasil vacilou na Copa do Mundo, realizada no final do ano passado, e não conseguiu garantir a vaga antecipadamente, o que acabou atrapalhando um pouco o cronograma da seleção em 2012. Mas, mesmo com algumas ausências importantes no elenco, a equipe verde-amarela não teve dificuldade alguma no Pré-Olímpico Sul-Americano, que teve sede em São Carlos, e assegurou a classificação para os Jogos passando tranquilamente por todos os adversários.

Na final, as brasileiras tiveram pela frente segunda equipe mais tradicional do torneio, o Peru, e confirmaram o favoritismo vencendo a partida facilmente com parciais de 25-12, 25-16 e 25-9. A vitória deu às brasileiras, atuais campeãs olímpicas, a chance de lutar pelo bi em Londres e também uma semana de folga antes de voltarem a Saquarema para continuarem os treinamentos para o Grand Prix, que começa ainda neste mês.
Sem dificuldade, Brasil consegue vaga em Londres pelo Pré-Olímpico Sul-Americano
Sem dificuldade, Brasil consegue vaga em Londres pelo Pré-Olímpico Sul-Americano
Crédito da imagem: VIPCOMM

Itália vence Alemanha no tie-break e garante vaga em Londres no Pré-Olímpico masculino

A Itália até levou um susto na final do Pré-Olímpico europeu de vôlei masculino, neste domingo, contra a Alemanha, mas conseguiu a vitória por 3 sets a 2 e garantiu a vaga nos Jogos de Londres. Os alemães agora precisarão disputar o Pré-Olímpico Mundial, que acontece no início de junho, para tentarem se classificar para a Olimpíada deste ano.

A experiente seleção italiana teve mais dificuldade do que imaginava para liquidar a Alemanha nesta decisão. Favoritos a conquistar a vaga pelo torneio, os italianos chegaram até a abrir 2 sets a 0 de vantagem, mas viram a equipe alemã crescer e faturar os terceiro e quarto sets para deixar tudo igual no placar da partida. Mas, no tie-break, prevaleceu a tradição italiana, que fechou a partida em 3 a 2, com parciais de 25-22, 26-24, 19-25, 22-25 e 15-12.

A Itália avançou às semifinais invicta no torneio, com o primeiro lugar do grupo B e passou pelo forte time da Sérvia antes de conquistar vaga na decisão. Já a Alemanha foi um pouco irregular nos primeiros jogos do Pré-Olímpico, mas ganhou bastante moral ao bater a Bulgária, dona da casa, na semi. Os búlgaros ainda não haviam perdido sequer um set e acabaram derrotados pelo time alemão, que entrou em quadra determinado a seguir brigando pela classificação aos Jogos de Londres.

Nesta final, no entanto, o desafio dos alemães ainda eram grande. No confronto entre as duas equipes na primeira fase, a Itália havia vencido por 3 sets a 0, sem dar chances para a seleção alemã reagir. Mas o jogo deste domingo foi mais emocionante, e os experientes jogadores da equipe italiana tiveram que suar muito para conseguir a vitória, que só veio no set desempate da partida.

Vencendo o Pré-Olímpico europeu, a Itália ficou com a única vaga a Londres disponível no campeonato, enquanto a Alemanha precisará  disputar agora o Pré-Olímpico Mundial, que classificará mais três seleções para os Jogos. A competição acontecerá entre os dias 1º e 10 de junho, com jogos no Japão, na Alemanha e na Itália.
Itália vence e consegue vaga nos Jogos de Londres
Itália vence e consegue vaga nos Jogos de Londres
Crédito da imagem: Reuters

Sem estrear no Cimed, Giba deixa vôlei nacional e acerta com clube argentino

O ponteiro Giba deixou o vôlei nacional e vai jogar na Argentina. O jogador, de 35 anos de idade, assinou com o Drean Bolívar, equipe treinada pelo técnico Javier Weber, mesmo comandante da seleção argentina de vôlei.

Giba vinha sofrendo com uma lesão na tíbia da perna esquerda, a qual havia fraturado na Copa do Mundo do ano passado, e não vai participar com a seleção brasileira da Liga Mundial, entre os dias 18 e 20 de maio. Apesar de não participar dos confrontos iniciais, o ponteiro está junto com seus companheiros em Saquarema (RJ) e é esperado para participar das decisões do torneio.

Giba já tem experiência no vôlei internacional, com passagens pela Itália e Rússia. Em 2009, o atleta voltou para vestir a camisa do Pinheiros. Em 2011, ele trocou o clube paulistano pelo Cimed/Sky, de Florianópolis (SC), mas sequer conseguiu entrar em quadra pela equipe.

Giba, que é natural de Londrina (PR), é capitão da seleção brasileira masculina de vôlei desde 2007. Com a camisa amarela, o ponteiro já conquistou duas medalhas de ouro em Copas do Mundo, oito títulos da Liga Mundial, já ganhou seis vezes o prêmio de melhor jogador e tem três participações em Olimpíadas no seu currículo.

Giba posta foto no Twitter com camisa do clube argentino
Giba posta foto no Twitter com camisa do clube argentino
Crédito da imagem: Divulgação

Qual é o melhor Santos tricampeão: do rei Pelé ou do príncipe Neymar?

Depois de apenas 43 anos, o Paulistinha volta a ter um tricampeão. E, mais uma vez, ele vem da Baixada Santista.

Após a hegemonia do time do rei Pelé (1967/68/69), a supremacia da equipe do príncipe Neymar (2010/11/12).

Em 110 anos de campeonato, apenas cinco clubes conseguiram conquistar o caneco três vezes consecutivas.

As comparações entre as equipes são inevitáveis. Certamente, a dos anos 60 foi mais abençoada pelos deuses da bola por ter o ‘Atleta do Século’, mas a de hoje não pode ser colocada num degrau muito inferior, já que tem Neymar, futuro garantido como melhor do planeta das chuteiras.

Se vire nos 30 e faça o julgamento:

Santos/2012: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Arouca, Ibson, Elano e Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: ‘Muriçoca’ Ramalho.
Santos/1969: Cláudio; Carlos Alberto Torrres, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Toninho, Edu, Pelé e Abel. Técnico: Antoninho.
Peixe de Neymar *
23 jogos
16 vitórias
03 empates
04 derrotas
69 pontos disputados
51 pontos ganhos
58 gols pró (Neymar, artilheiro com 20)
21 gols contra

Peixe de Pelé *
29 jogos
18 vitórias
05 empates
06 derrotas
87 pontos disputados
59 pontos ganhos
63 gols pró (Pelé, artilheiro com 26)
31 gols contra

*Números do site oficial do Santos
                                                                ########
Eco das finais 1.
Tricolor confirma o ‘eu já sabia’ no Engenhão: apaga o fogo do Bota novamente, quebra um tabu de sete anos e solta o grito de campeão do Carioquinha pela 31ª vez, com direito a olé – um atrás do Flamengo, há 21 dias de férias; Saci colorado pula miudinho, mas vira e leva o Gauchinho, prêmio de consolação após dançar na Libertadores; Galo dá três bicadas mortais no Coelho e levanta o caneco do Mineirinho pela 41ª vez, invicto – o que não acontecia desde 1976; Coxa imita Peixe, papa o tri no Paranazinho e, de quebra, aumenta a goleada de taças sobre o Furacão – 36 a 22.

Eco das finais 2. Leão pernambucano abre o salão de festas na Ilha do Retiro para a Cobra Coral desfilar bela e formosa com o caneco do bi; Vovô derruba Fortaleza e assume a ponta na guerra dos títulos – 18 a 17; depois de três temporadas chupando o dedo, Verdão do cerrado volta a prender e soltar no Goianinho; Rubro-negro comemora 113 anos aos pés do Bahêa – fim do jejum de 10 anos aumenta o reinado do azul, vermelho e branco sobre o coirmão de acarajé (44 títulos a 16); Figueira, o cavalo paraguaio dos estaduais: fatura dois turnos e perde o título em casa para o Avaí.

Sugismundo Freud. É mais fácil reagir do que pensar.

Rá-Tim-Bomba. O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, virou motivo de zorra total no ninho dos periquitos em revista. Boa parte dos conselheiros e até dos jogadores considerou um verdadeiro ‘achado’ a explicação do popular Pituca para o desabafo de Felipão contra a cartolagem. O mandachuva e raios atribuiu o destempero do treinador ao ‘calor do momento’. De fato, o time havia se classificado para as quartas de final da Copa do Brasil com as calças na mão, depois de um angustiante 4 a 0 no Paraná. Chama a Val!

Twitface. Em homenagem ao ‘Trio de Ferro Velho’ (Corinthians, São Paulo e Palmeiras), o Santos colocou à venda, por R$ 69,90, a camiseta ‘Não canso de ser TRIcampeão paulista’.

Gilete press. De Eduardo Ohata, no ‘Painel’ da Folha: “O Flamengo pagou, apenas no ano passado, cerca de R$ 32 milhões de juros. Em relação a 2009, um aumento da ordem de aproximadamente 50%. Ao assumir, a atual gestão criticara os juros de 2009.” Toca o sino!

Circo. A Fórmula 1 anda tão disputada, mas tão disputada, que até Pastor venezuelano consegue vencer. Só mesmo os brasileiros Massa e Senna é que preferem comer poeira.

Tititi d’Aline. Um fantasma volta a sobrevoar o Morumbi, mais precisamente a juba do rei Leão. O ‘professor’ Dunga admitiu que está na hora de voltar ao batente. O rei dos anões na Copa de 2010 sempre recebeu elogios de ‘Juvenal Antena’, o mandachuva e supertécnico do soberano São Paulo.

Você sabia que... o Santos receberá R$ 2,5 milhões da FPF pelo título do Paulistinha, R$ 500 mil a menos do que embolsa Neymar por mês?

Bola de ouro. Manchester City. Em uma virada histórica, com um gol aos 49min, faturou o caneco inglês depois de 44 anos.

Bola de latão. Flamengo. A torcida do urubu tem razões de sobra para festejar. Depois de 21 dias de férias e planos ousados, a presidenta Patrícia Amorim respira aliviada: Zinho, a enceradeira, reforça o time dos cartolas.

Bola de lixo. José Maria Marin. Pelos ótimos e totalmente desnecessários serviços prestados ao esporte bretão, o Zé da Medalha se concedeu um aumento salarial como presidente do Circo. Receberá R$ 160 mil por mês, R$ 70 mil a mais que o ‘titio’ Teixeira. Aproveitou a tinta da caneta e criou um cargo de assessor para Del Nero, acompanhado por R$ 130 mil mensais.

Bola sete. “Seria um santo contra todos os Santos” (de Luís Paulo Rosenberg, vice corintiano, sobre a importância de São Jorge em um provável encontro com Neymar & Cia. na Libertadores – haja espada!).

Dúvida pertinente. É ‘Muriçoca’ Ramalho ou ‘Muritri’ Ramalho?

De "junky" a "super-herói", Josh Hamilton impressiona

Josh Hamilton vive a melhor fase de sua vida
Josh Hamilton vive a melhor fase de sua vida




Quantas vezes que você já ouviu a história de um super atleta que tinha tudo pra ser um dos melhores de todos os tempos mas ficou pelo caminho por causa das drogas? Agora, quantas vezes que você escutou histórias de jogadores que chegaram ao fundo do poço e voltaram com tudo? É raro.

Josh Hamilton do Texas Rangers foi o primeiro jogador selecionado no draft de 1999. Ele era a próxima grande promessa do beisebol. Infelizmente, o caminho das drogas o levou ao lugar mais baixo possível. Contos de Hamilton perdido em trailers infestados de ratos tomando crack não são incomuns. Histórias de Hamilton tentando se matar para acabar com o sofrimento e acordando em lugares estranhos sem saber como chegou lá são verídicas.

Hamilton não jogou beisebol de 2003 a 2005. Ele finalmente conseguiu se livrar das drogas em 2005. O jogador fala que um sonho o inspirou a tomar um novo rumo em sua vida. Segundo Hamilton, ele estava com um bastão na mão batendo no "diabo", que caía e levantava enquanto Hamilton não parava de bater. Era inútil continuar batendo e foi nesse sonho que Hamilton percebeu que precisava da ajuda de Deus para superar seus problemas. Foi uma epifania que mudou a vida dele.

Demorou 8 anos para Hamilton estrear na MLB depois da data que foi draftado. Hamilton sofreu com dois relapsos desde que se livrou das drogas em 2005. Isso aconteceu em 2009 e em fevereiro desde 2012. Ambos incidentes envolveram somente álcool e, graças a Deus, o vicio não voltou. Como ele já foi suspenso por uso de substâncias ilegais, Hamilton é obrigado a passar pelo programa anti-doping da liga semanalmente. Desde fevereiro ele passou em todos os testes. E isso é uma ótima noticia para o Texas Rangers, que vê seu melhor jogador dominando a liga dentro de campo.

Sempre quando eu vejo Hamilton, durante uma transmissão lembro dos problemas que ele conseguiu superar pra chegar até a MLB. Torço muito por ele e sempre admirei seu talento. O que ele tem feito ultimamente em campo, não lembro de jamais ter visto. De "junky" para "super-herói" O MVP da temporada de 2010 está vivendo sua melhor fase na Major League Baseball.

Nesse momento, Hamilton é disparado o melhor jogador da MLB e lidera a liga em aproveitamento no bastão, home runs, e corridas impulsionadas. Hamilton tem 18 home uns, os Padres tem 13. Os Cubs e Twins tem 19. Josh Hamilton bateu 9 home runs e impulsionou 15 corridas na última semana. O Anaheim Angels, rival dos Rangers, teve 4 home runs e 18 corridas impulsionadas no mesmo período. Se Hamilton bater um home run hoje, ele igualará um recorde da MLB com 10 home runs num período de 7 jogos. Além disso, ele se tornará o PRIMEIRO jogador da história a bater pelo menos 19 home runs nos 35 primeiros jogos de uma temporada. Só pra você ter uma ideia, 85% dos jogadores da MLB adorariam terminar uma temporada INTEIRA com 19 home runs.

É lindo ver uma pessoa que sofreu tanto com vícios dando a volta por cima de uma forma mais do que espetacular. Vamos ver se Josh Hamilton mete mais uma bolinha para o outro lado do muro hoje a noite.

Você pode ver Angels x Rangers as 21h com transmissão exclusiva dos canais ESPN e ESPN HD.

Go Josh!

VÍDEO: Com gol de Rafael Moura, Fluminense vence novamente e conquista 31º título carioca

Sem conquistar o título do Carioca desde 2005, o Fluminense finalmente colocou fim ao jejum neste domingo. Mesmo com a possibilidade de perder por até dois gols de diferença para se sagrar campeão, após ganhar a primeira partida por 4 a 1, o time tricolor voltou a vencer o Botafogo no Engenhão, dessa vez por 1 a 0, e garantiu o 31º título Estadual. 

Com o resultado, o time das Laranjeiras encostou no rival Flamengo no número de conquistas do Carioca. São 31 títulos da equipe comandada por Abel Braga contra 32 do rival rugro-negro. Substituto de Fred, que se lesionou durante a semana, o centroavante Rafael Moura foi o responsável por marcar o gol que selou o título do Fluminense.

O Botafogo começou a partida no ataque. Com o gramado muito pesado por causa das chuvas, o time alvinegro tentava chegar na área tricolor com lançamentos pelo alto. E aos dois minutos, Elkeson ganhou na cabeça após cruzamento de Márcio Azevedo mas mandou a bola por cima do travessão. Márcio Azevedo era a principal opção de ataque. E aos quatro minutos, Diego Cavalieri teve que sair do gol para afastar o perigo da sua área.



Clique no player para assistir ao gol da vitória do Flu!
O Fluminense encontrava dificuldades para segurar as investidas adversárias mas adiantou sua marcação.Aos sete minutos, Maicosuel fez grande jogada pelo meio e rolou para Loco Abreu que bateu cruzado para grande defesa de Diego Cavalieri. A resposta tricolor foi fulminante. Anderson arrancou da defesa e rolou para Rafael Moura que entrava livre pelo meio mas o chute de He-Man foi defendido por Jéfferson que evitou o primeiro gol da equipe das Laranjeiras.

Aos 13 minutos, Elkeson bateu falta da intermediária e Cavalieri fez boa defesa, espalmando para escanteio. No Fluminense, Deco tinha dificuldades para armar as jogadas porque recebia marcação pessoal do volante Jadson. Por isso, Thiago Neves era obrigado a recuar para participar da armação das jogadas, mas se limitava a combater os adversários. Rafael Sobis jogava aberto pela esquerda, tentando se aproveitar da inexperiência de Gabriel que estava improvisado na posição.

O time dirigido por Abel só voltou a incomodar, aos 25 minutos, em cabeçada de Gum após cobrança de escanteio mas Jéfferson fez uma defesa segura. O Botafogo caiu de produção ao deixar de acionar seus laterais e concentrar seus ataques em penetrações pelo meio que eram facilmente contidas pela defesa do Fluminense.

Aos 31 minutos, o Botafogo teve outra grande oportunidade. Bruno derrubou Elkeson na entrada da grande área. O próprio Elkeson bateu com violência e a bola passou raspando à trave esquerda defendida por Diego Cavalieri. Aos 37 minutos, Deco que vinha se queixando de dores, pediu para sair depois de choque com Jadson e foi substituído por Wagner. Ao 43 minutos, Rafael Sobis bateu falta de longe e assustou Jéfferson mas a bola saiu no último lance importante do primeiro tempo.

O Botafogo voltou para o segundo tempo com Herrera no lugar de Elkeson. O atacante argentino se juntou a Loco Abreu numa tentativa do técnico Oswaldo de Oliveira de aumentar o poderio ofensivo da equipe, mas foi o Fluminense o primeiro a incomodar em cobrança de falta executada por Thiago Neves.

Aos cinco minutos, Jadson foi derrubado na entrada da área. Loco Abreu cobrou rapidamnte para Márcio Azevedo que mandou uma bomba mas a bola passou por cima do travessão.

O Botafogo voltou pressionando enquanto o Fluminense, sentindo a falta de Deco, tinha difiuldades de sair jogando em velocidade. Aos dez minutos, após falha de Rafael Sobis, o Botafogo atacou e Fellype Gabriel chutou forte nas Diego Cavalieri defendeu com segurança. Aos 13 minutos, Gum dividiu com Maicosuel e a bola sobrou para Herrera que chutou para nova defesa de Cavalieri.

Fluminense conquistou o 31º título carioca de sua história
Fluminense conquistou o 31º título carioca de sua história
Crédito da imagem: Agência Estado
Aos 17 minutos, o Fluminense marcou o primeiro gol. Carlinhos arrancou pela esquerda, tabelou com Rafael Sobis e cruzou para pequena área.Thiago Neves tentou completar mas foi Rafael Moura que empurrou a bola para as redes alvinegras. O técnico do Botafogo trocou o lateral Gabriel pelo atacante Caio. E Caio em ua primeira jogada individual foi derrubado na entrada da área, Márcio Azevedo cobrou com grande perigo para o goleiro tricolor.

A partir dos 25 minutos a torcida do Fluminense iniciou a comemoração do título. E Oswaldo de Oliveira decidiu tirar Loco Abreu para colocar o jovem Vitinho. O Botafogo lutava e aos 33 minutos, Vitinho cruzou fechado, Diego Cavalieri soltou e voltou a defender.

Aos 39 minutos, Jean fez grande jogada individual, driblando vários adversários, mas seu chute acabou nas mãos de Jéfferson. Maicosuel ainda foi expulso por entrada violenta que lhe rendeu o segundo cartão amarelo e o time comandado por Abel Braga ainda perdeu a chance de marcar o segundo gol em conclusões de Wagner e Rafael Moura mas Márcio Azevedo salvou na linha do gol. Depois o time triclor apenas a bola até o apito final para iniciar a comemoração.

Santa Cruz vence o Sport na Ilha e se torna e é bicampeão em Pernambucano

Mesmo atuando no estádio da Ilha do Retiro sob a pressão da fanática torcida do Sport, o Santa Cruz não se acuou e venceu por 3 a 2, conquistado seu bicampeonato pernambucano. No ano passado, a própria equipe evitou que o Sport chegasse ao hexacampeonato pernambucano e repetiu a dose em 2012, com direito a Dênis Marques artilheiro.

O próprio Santa Cruz abriu o placar com Branquinho, mas cedeu o empate com Moacir. Ainda no primeiro tempo, aos 44 minutos, Dênis Marques recolocou a equipe em vantagem. O Sport voltou concentrado e ofensivo para a etapa complementar, mas foi derrotado no contra-ataque de Luciano Henrique, se aproveitando da falha de Diogo Oliveira.

Aos 35, para aumentar a emoção e o clima de rivalidade, Edcarlos marcou o segundo gol do Leão da Ilha. Após o empate sem gols entre as duas equipes no Arruda, o Sport, líder da primeira fase, chegaria ao título com uma nova igualdade, mas pressionou, pressionou e não conseguiu.

O Jogo

Com Chicão no lugar de Luciano Henrique, o Santa Cruz demorou a se ajeitar dentro de campo e deu ao Sport a oportunidade de criar os primeiros lances de intensidade da partida. Mesmo com maior volume de jogo, o Leão da Ilha não conseguia ter as melhores chances, protagonizando uma partida de muito equilíbrio e disputa diante do adversário.

A primeira chance surgiu logo aos três minutos, quando Diogo Oliveira encontrou Jheimy sem marcação, mas o atacante bateu por cima das traves de Tiago Cardoso e desperdiçou o lance. Na sequência, o Santa Cruz contra-atacou com rapidez e eficiência e Chicão bateu forte, para boa defesa de Magrão.

Aos dez minutos, um erro do Sport quase determinou a abertura do placar pelo Santa Cruz, no momento em que Natan lançou o lateral direito Branquinho, que partiu em velocidade e confundiu o marcador Aílson. Por muito pouco o atacante improvisado na ala não saiu na cara do gol de Magrão, que distribuiu broncas para os homens de defesa do Sport. Poucos tempo depois, após cobrança de falta de Marcelinho Paraíba, os cabeceadores do Sport não encontraram nada e, em novo lance estranho, perderam a oportunidade de inaugurar o marcador.

Logo aos 12 minutos, com a partida disputada em ritmo forte, o Santa Cruz abriu o placar em jogada de precisão de Flávio Caça-Rato, que fintou dois marcadores e deixou o improvisado Branquinho na frente do gol de Magrão outra vez. Apesar da posição ilegal, a arbitragem não viu nada e o lateral abriu a contagem na saída do goleiro do Sport, mas não pôde nem comemorar direito.

Santa Cruz conquistou neste domingo o bicampeonato pernambucano
Santa Cruz conquistou neste domingo o bicampeonato pernambucano
Crédito da imagem: Gazeta Press
No lance seguinte, o Sport já se jogou para o campo de ataque e foi premiado pelo gol de empate, marcado por Moacir. O ala direito do Leão da Ilha recebeu o passe direto do campo de defesa, fintou o marcador com o peito do pé e bateu, de esquerda, para o fundo das redes de Tiago Cardoso. A bola ainda desviou na marcação para complicar a vida do goleiro do Santa Cruz, que falhou.

Rivaldo teve duas chances de colocar o Sport à frente do marcador, mas desperdiçou ambas e o time acabou castigado no último minuto regulamentar do primeiro tempo, quando Dênis Marques foi servido pouco à frente da linha da intermediária e se aproveitou da paralisação da defesa do Sport para bater colocado, aumentar sua vantagem na artilharia e deixar o Santa Cruz à frente no placar.

O clima da partida se acirrou ainda mais durante o intervalo, porque a pequena torcida do Santa Cruz gritou muito mais alto que os numerosos leoninos e provocou, cantando um totalmente irônico “Parabéns Para Você”, em virtude do aniversário do Sport.

Dentro de campo, o Sport partiu para cima sem medo. Aos cinco minutos, após passe de Jael, o lateral Moacir bateu forte, mas acertou a trave do goleiro Tiago Cardoso, que já havia feito boa defesa em cobrança de falta de Marcelinho Paraíba dois minutos antes. A partir dos 10 minutos, o empate começou a tornar-se mais palpável para o Sport, que atacava o tempo todo, mas continuava pecando na hora da finalização.

Diante da ofensividade do Sport, o Santa Cruz se jogou todo para o campo de defesa, com a entrada de um zagueiro e dois volantes no lugar de um lateral e dois meias ofensivos. Aos 30 minutos, em contra-ataque preciso, Diogo Oliveira falhou na frente da área e Luciano Henrique bateu na saída do goleiro Magrão para anotar o terceiro da Cobra Coral. Cinco minutos mais tarde, Edcarlos diminuiu a vantagem, mas não evitou a conquista do bicampeonato pelo time de Zé Teodoro.

FICHA TÉCNICA
SPORT X SANTA CRUZ

Local: estádio Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data: 13 de maio de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Assistentes: Pedro Wanderley e Clóvis Amaral
Cartões amarelos: Marcelinho Paraíba, Montoya (Sport); Memo, Natan (Santa Cruz)
Cartão vermelho: Carlinhos Bala (Santa Cruz)

GOLS: Sport – Moacir, aos 13 minutos do primeiro tempo, Edcarlos, aos 35 do segundo tempo; Santa Cruz – Branquinho, aos 12 minutos do primeiro tempo, Dênis Marques, aos 44 do primeiro tempo, Luciano Henrique, aos 30 do segundo tempo.

SPORT: Magrão; Edcarlos, Aílson e Bruno Aguiar (Montoya) (Ruan), Moacir, Hamilton, Diogo Oliveira, Marcelinho Paraíba e Rivaldo; Jheimy (Marquinhos Gabriel) e Jael
Técnico: Mazola Júnior

SANTA CRUZ: Tiago Cardoso; Branquinho (Sandro Manoel), Vágner, William Alves e Renatinho; Anderson Pedra (Leandro Souza), Memo, Chicão e Natan (Luciano Henrique); Flávio Caça Rato e Dênis Marques
Técnico: Zé Teodoro

Ceará empata outra vez e garante o título do Campeonato Cearense

Por ter terminado a primeira fase na primeira colocação, uma à frente do Fortaleza, o Vozão já levantaria a taça em caso de empate. E foi o que aconteceu. Com o 1 a 1 conquistado neste domingo, no estádio Presidente Vargas, a equipe do artilheiro Felipe Azevedo pode, enfim, comemorar mais uma conquista do Campeonato Cearense.

O clássico que decidiu o Estadual foi disputado na bola e com equilíbrio grande entre as equipes. Jaílson abriu o placar para o Leão do Pici aos 16 minutos, mas o Vozão empatou dez minutos depois com Felipe Azevedo, o principal nome da competição, que chegou aos 16 gols e assumiu a artilharia.

O Jogo
Os primeiros minutos de bola rolando no PV foram de equilíbrio, tensão e disputa acirrada, dignos de uma decisão de Campeonato Cearense. Enquanto o Fortaleza detinha a posse de bola, mas não avançava para o campo de ataque, o Ceará criava as melhores oportunidades, principalmente nas tabelas de Rogerinho, Mota e Felipe Azevedo, mas não concluía a gol.

O grande problema do Fortaleza no início da partida era o ‘excesso de vontade’ dos jogadores de frente, como Jaílson e Cléo, que exageravam nas fintas e pecavam na hora da finalização. Alheio aos erros e ao preciosismo dos adversários, o Ceará chegava ao campo de ataque, mas sempre tinha um homem a menos do que os marcadores e invariavelmente tinha suas jogadas desarmadas.

As primeiras chances criadas pelo Ceará saíram de chutes de fora da área de Eusébio, aos 12 minutos, e Apodi, aos 15. No lance seguinte, o lateral direito arrancou da intermediária e, na entrada da área, arriscou para o gol de João Carlos, que fez a defesa sem dificuldades. Aos 20 minutos foi a vez de Márcio Careca bater cruzado e assustar a torcida do Fortaleza no PV.

A maior chance da etapa inicial aconteceu aos 33 minutos, no momento em que Felipe Azevedo bateu cruzado para o gol depois de driblar o goleiro João Carlos. A bola ia entrando na meta do Tricolor quando Rafinha apareceu para cortar a melhor oportunidade do alvinegro.

Depois de mais alguns lances de disputa, com o Fortaleza tendo uma boa jogada paralisada por impedimento, a partida ficou interrompida por alguns instantes em virtude de objetos que foram atirados ao gramado. Identificados os vândalos, a partida foi retomada, mas não reservava grandes surpresas nos últimos minutos.

Na etapa complementar, o técnico Nedo Xavier colocou o Fortaleza todo para cima com a entrada do atacante Rômulo na vaga do volante Leandro, que havia sido punido com cartão amarelo no primeiro tempo. E logo no primeiro minuto, Geraldo recebeu passe forte, mas demorou a enxergar a jogada e acabou desarmado.

Com cartões amarelos recebidos aos dois e aos seis minutos, o meio-campista Esley acabou expulso da partida, complicando a vida do Fortaleza para o segundo tempo. A expulsão animou o Ceará, que construiu oportunidades boas e reais nos minutos subseqüentes à punição. Aos nove, o goleiro João Carlos desviou cobrança de falta mas, aos 12, evitou que Romário abrisse a contagem em contra-ataque rápido.

Aos 16 minutos, contrariando qualquer expectativa, o Fortaleza abriu o placar com um gol de cabeça de Jaílson, na saída de Fernando Henrique. Sem pensar, Nedo Xavier retirou de campo o autor do gol e mandou o zagueiro Gilmak para evitar o empate do Vozão, que partia para cima de qualquer maneira.

Dez minutos após o gol do Fortaleza, no entanto, Romário foi imprudentemente agarrado dentro da área e a arbitragem não titubeou em marcar o pênalti. Nedo Xavier, o técnico do Leão, foi expulso e, na cobrança, Felipe Azevedo anotou o gol de empate do Vozão, tornando-se artilheiro isolado do Campeonato Cearense com 16 gols.

Nos minutos finais o Fortaleza bem que tentou, mas não evitou a conquista do time do técnico PC Gusmão, campeão estadual em menos de três meses de trabalho.

FICHA TÉCNICA
CEARÁ X FORTALEZA

Local:
Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE)
Data: 13 de maio de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG)
Assistentes: Guilherme Camilo (MG) e Cristhian Sorence (GO)
Cartões amarelos: Leandro, Esley (Fortaleza); Régis, Romário (Ceará)
Cartões vermelhos: Esley (Fortaleza)

GOLS: Ceará – Felipe Azevedo, aos 27 minutos do segundo tempo ; Fortaleza - Jaílson, aos 16 minutos do segundo tempo.

CEARÁ: Fernando Henrique; Apodi, Potiguar, Thiego e Márcio Careca; Heleno (Reina), Régis (Misael), Eusébio e Rogerinho; Mota (Romário) e Felipe Azevedo
Técnico: PC Gusmão

FORTALEZA: João Carlos; Rafinha, Ciro Sena, Cléber Carioca e Cauê; Leandro (Rômulo), Marielson, Esley e Geraldo (Lucas); Cléo e Jaílson (Gilmak)
Técnico: Nedo Xavier

Bahia empata com Vitória e volta a ser campeão estadual após 11 anos

empate por 0 a 0 no primeiro jogo já cravava a um duelo em aberto entre Bahia e Vitória, mas as emoções presenciadas pelos torcedores de ambos os times excedeu o esperado pelos aficcionados por futebol no Estado. Em um duelo marcado por duas grandes viradas, o time de Paulo Roberto Falcão conseguir segurar seu adversário e empatou com a equipe rubro-negroapor 3 a 3, em Pituaçu, conquistando o Baiano após 11 anos sem o título.

Sem se importar com a pressão exercida pela torcida do adversário, o Vitória se lançou ao ataque já nos primeiros minutos de jogo e balançou as redes com o artilheiro Neto Baiano. O atacante se antecipou a Rafael Donato e aproveitou o cruzamento de Victor Ramos para cabecear sem chances de defesa para o goleiro Marcelo Lomba.

Atrás no placar e precisando de um ataque que recolocasse o seu time na partida, Paulo Roberto Falcão mandou seus atletas partirem para o ataque e consegui o empate aos oito minutos. O volante Fahel fuzilou o goleiro adversário e determinou a igualdade no placar, gerando os primeiros protestos rubro-negros com uma possível posição de impedimento.

O gol empolgou o time tricolor e levantou o moral da equipe, que conseguiu a primeira virada do jogo aos 46 minutos do primeiro tempo. Gabriel cobrou falta para dentro da área e Douglas saiu errado da meta, fazendo com que a bola entrasse direto na meta do Vitória.

A vantagem estabelecida daria o título ao Bahia e fez com que a partida tomasse novos rumos no segundo tempo. Os rubro-negros não se intimidaram com a possibilidade de saírem derrotados de Pituaçu e voltaram a marcar com Neto Baiano cobrando pênalti, aos nove. Dois minutos depois, Dinei balançou as redes e recolocou o Vitória na dianteira.

A nova virada no marcador recolocou o Bahia no comando da partida. O clube intensificou a pressão sobre o seu rival e passou a trocar mais passes no meio-campo, chegando ao gol aos 27 minutos. Dessa vez, Diones foi o responsável por balançar as redes e decretar o triunfo que quebrou o jejum tricolor na competição.

Nos minutos finais, Marcelo Lomba teve atuação de destaque e praticou duas defesas milagrosas para salvar o Bahia. Em seguida, diversos entreveros culminaram nas expulsões de Vander, Souza e Omar, do Bahia, e Uellinton e Neto Baiano, do Vitória. O artilheiro rubro-negro ainda se uniria a alguns de seus companheiros em uma discussão generalizada ao término do clássico.

Mesmo com os incidentes, nada apagou a festa do torcedor tricolor, que entoou o grito de campeão e saudou o técnico Paulo Roberto Falcão depois do apito final. Carregado por Rafael Donato, o treinador retribuiu o carinho recebido e festejou muito a sua primeira conquista à frente do clube.

VÍDEO: Santos vence, chega ao 20º título e é tricampeão paulista após 43 anos

Depois de 43 anos, o Santos volta a ser tricampeão paulista, consolidando a geração de Neymar com a sequência de títulos que nenhum outro clube do Estado conseguiu fazer desde então. Depois de superar Santo André em 2010 e Corinthians em 2011, o rival da vez foi o Guarani, que depois de perder o jogo de ida caiu também na volta: 4 a 2 para o Santos num Morumbi lotado.

O último tri remete ao time que fez história sob comando de Pelé, em série de conquistas em 1967-68-69. Depois, o Santos ainda conseguiu um bi em 2005-06, e agora volta a levantar três taças em série.

O título, o 20º da história, veio com dois gols de Alan Kardec e dois de Neymar. O centroavante abriu o placar no início do jogo, e Fabinho empatou logo na sequência. Neymar colocou o Santos na frente novamente, e Bruno Mendes deixou tudo igual. Na segunda etapa, mais um de Neymar, o 20º dele no Paulista, e outro de Kardec, para confirmar o tri.



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O jogoO Santos ignorou a vantagem que obteve pela vitória no primeiro jogo da decisão e começou em ritmo intenso a partida deste domingo. Assim, logo no primeiro minuto, Neymar dominou na intermediária e rolou na direita para Elano chegar em velocidade na área e tocar rasteiro para o outro lado. O atacante Alan Kardec apareceu no lugar certo para estufar as redes.

Ciente de que não poderia se limitar a defender, o Guarani partiu para o ataque e conseguiu igualar o placar. Aos quatro, Bruno Recife avançou pela esquerda até a linha de fundo e chutou para o meio. Ao ver que Rafael não conseguiu afastar o perigo, Fabinho chutou para empatar o jogo. Imediatamente, o atacante pegou a bola e voltou ao meio-campo, gritando para o time: “Vamos, vamos”.

No entanto, o time de Campinas não teve tempo de respirar, pois, em seguida, o árbitro Paulo César de Oliveira assinalou pênalti, quando Fábio Bahia tocou a mão na bola em chute de Neymar. Desta forma, aos oito, o camisa 11 do Peixe cobrou no ângulo para recolocar o clube na frente.

Empurrado pelo apoio das arquibancadas, já que a ampla maioria dos torcedores era santista, o time de Muricy Ramalho seguiu apostando na qualidade de seu principal jogador. Neymar fez jogada individual e fez a assistência na direita para Alan Kardec, que chutou, mas a bola desviou na defesa e se perdeu pela linha de fundo.

Para equilibrar a partida, o Guarani adiantou sua marcação e respondeu com jogadas em velocidade. Aos 16, Fabinho correu com a bola pela esquerda e cruzou rasteiro. Durval furou feio, deixando a bola passar por entre suas pernas, e o atacante Bruno Mendes dominou tranquilo para chutar para as redes.

A torcida do interior quase não pôde comemorar o empate, já que, na hora do gol, vários bugrinos brigavam com policiais no setor de arquibancada destinado ao Guarani. Em campo, o Santos perdeu espaço na frente, pois Neymar foi pouco acionado por cerca de dez minutos. O time do litoral só voltou a ameaçar quando a Joia recebeu na área e chutou forte, exigindo defesa de Emerson.

No entanto, o Guarani deu sua resposta, pois Medina dominou na entrada da área e bateu forte, obrigando Rafael a espalmar para o meio da área. Bruno Mendes surgiu livre para cabecear no rebote, mas nas mãos do goleiro santista. Com Ganso apagado, coube a Neymar sozinho a iniciativa na frente, pela esquerda, batendo na rede pelo lado de fora.

Depois do intervalo, o Santos exibiu outra postura. Ganso recebeu na intermediária e chutou muito perto da trave. Com mais disposição de trocar passes na frente, o Peixe freou o desejo do Guarani de atacar.

Convicta de que o título estava assegurado, a torcida alvinegra começou a cantar “vamos ser tri, Santos”, antes mesmo dos 15 minutos da etapa. Ao constatar a queda de rendimento de sua equipe, Vadão tirou o meia Medina para a entrada de Max Pardalzinho.

Mesmo assim, o Peixe continuou mais perigoso e, depois de cobrança de escanteio, Neymar pegou o rebote na entrada da área, dominou no peito e chutou rasteiro, fraco, facilitando para o goleiro. Aos 23, Elano recebeu na marca do pênalti e concluiu no canto, mas o goleiro saltou para segurar.

Do outro lado, o Guarani avisou ao Santos que ainda poderia vencer o jogo, em cobrança de falta perigosa de Danilo Sacramento, defendida por Rafael, sem que ninguém aproveitasse o rebote.

Porém, o lance não assustou o Santos
, que marcou o terceiro gol, aos 26 minutos. Juan recebeu a bola pela esquerda, fez boa jogada individual na linha de fundo e rolou para trás. Neymar teve a tranquilidade necessária para chutar fora do alcance do goleiro.

A torcida santista emendou a comemoração do gol ao grito de “é campeão”. Os fogos de artifício ainda deixaram o gramado sob fumaça, mas nada que ofuscasse o brilho de Neymar, que comandou o Peixe em mais uma conquista. Nos acréscimos, ainda teve tempo para Alan Kardec driblar o goleiro e chutar para as redes.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 4 X 2 GUARANI

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 13 de maio de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Vicente Romano Neto
Cartões amarelos: Neymar, Juan, Alan Kardec (Santos). Bruno Recife (Guarani)
Público: 53.749
Renda: R$ 2.667.232,00
GOLS: SANTOS: Alan Kardec, a 1 minuto do primeiro tempo e aos 46 do segundo. Neymar, aos 8 minutos do primeiro tempo e aos 26 minutos do segundo tempo
GUARANI: Fabinho, aos 4, e Bruno Mendes, aos 16 minutos do primeiro tempo

SANTOS: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan (Léo); Arouca, Ibson, Elano (Felipe Anderson) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec
Técnico: Muricy Ramalho

GUARANI: Emerson; Bruno Peres, Domingos, André Leone e Bruno Recife; Ewerton Páscoa (Thiaguinho), Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Medina (Max Pardalzinho); Bruno Mendes (Ronaldo
Fabinho
Técnico: Oswaldo Alvarez

Atlético-MG vence América e volta a ser campeão estadual invicto após 36 anos

O Atlético-MG venceu o América-MG por 3 a 0 neste domingo pelo segundo jogo da final do Campeonato Mineiro e conquistou seu 41º título estadual. Com uma campanha de 11 vitórias e quatro empates, o time alvinegro, bastante pressionado pela torcida após a eliminação para o Goiás na Copa do Brasil, voltou a se sagrar campeão invicto depois de 36 anos.

Mesmo precisando de apenas um empate para garantir a taça depois do 1 a 1 no jogo de ida, o Atlético não se acomodou e garantiu a vitória ainda no primeiro tempo: Serginho abriu o placar aos 31 minutos e Bernard fez o segundo aos 39. O próprio Bernard ampliou aos 32 da etapa final, confirmando o título que o Galo não conquistava desde 2010.

A torcida atleticana ainda teve a oportunidade de soltar o grito de campeão no novo estádio Independência pela primeira vez, desde a abertura da nova arena, que ocorreu este ano. Aliás, fazia 49 anos que o estádio do Horto não recebia uma decisão de campeonato.

Com o fim do Campeonato Mineiro, Atlético-MG e América-MG - que perdeu a chance de quebrar um jejum de 11 anos no torneio - passam a pensar na disputa do Brasileirão. As equipes estreiam na competição nacional já no próximo fim de semana. No domingo, o Galo visita a Ponte Preta, em Campinas, já o Coelho volta a campo na sexta-feira, para enfrentar o Ceará, no Presidente Vargas.

Atlético-MG venceu o América-MG por 3 a 0 e conquistou seu 41º título estadual
Atlético-MG venceu o América-MG por 3 a 0 e conquistou seu 41º título estadual
Crédito da imagem: Agência Estado
O jogo
Precisando da vitória para ser campeão, o América-MG começou a partida agredindo bastante o time do Atlético-MG, mas a equipe alvinegra não se limitou a defender e também buscou o ataque, gerando um jogo bem movimentado e aberto. Aos nove minutos, o zagueiro Everton Luiz, conseguiu desviar cobrança de escanteio e quase abriu o placar para o Coelho.

Aos poucos o time americano passou a ter mais volume de jogo, enquanto o Atlético-MG procurou compactar as linhas de marcação e sair rápido no contra-ataque para surpreender a defesa da equipe alviverde. As jogadas de bola parada também foram usadas como arma pelo Galo. Aos 15, Mancini cobrou falta colocada e acertou a trave do goleiro Neneca, levantando a torcida atleticana nas arquibancadas do Independência.

Aos 20, depois de boa trama ofensiva do ataque alvinegro entre Bernard e Mancini, o meia-atacante conseguiu girar dentro da área, mas na hora do arremate foi pressionado pela zaga do Coelho, que foi esperta no lance para evitar o gol. Apesar da maior posse de bola do América-MG, o Galo se mostrou mais objetivo no duelo.

Atuando com três volantes, o time do técnico Givanildo Oliveira encontrou dificuldades na saída de bola. O armador Rodriguinho muito bem marcado conseguiu criar muito pouco, obrigado os atacantes Alessandro e Fábio Júnior a voltarem até o meio-campo para buscar bola, com isso, o time perdeu poder de fogo ofensivo. A ligação direta da defesa para o ataque também foi usada, mas sem sucesso.

Aos 30, Guilherme fez jogada individual pela esquerda e buscou o ângulo de Neneca, a bola explodiu na trave, e no rebote, o volante Serginho apareceu para mandar para as redes de cabeça, abrindo o placar e levando a torcida do Atlético-MG à loucura nas arquibancadas do Independência. Aos 38, o América-MG quase empatou com Rodriguinho em finalização cruzada, que obrigou Giovanni a fazer grande defesa.

Atlético-MG foi campeão mineiro após vencer o América no Independência
Atlético-MG foi campeão mineiro após vencer o América no Independência
Crédito da imagem: Agência Estado
No minuto seguinte, Guilherme armou um contra-ataque em velocidade para o Galo, a bola chegou aos pés do garoto Bernard, que com um chute seco no canto direito de Neneca ampliou o marcador ainda no primeiro tempo. Como o Atlético-MG precisava somente do empate para ficar com o título, os primeiros gritos de campeão já surgiram nas arquibancadas.

Na volta para etapa complementar, Givanildo Oliveira mudou o América-MG deixando o time mais ofensivo com as entradas de Kaio e do atacante Bruno Meneghel. Apesar das mudanças, o Atlético-MG que foi para o intervalo já dominando o jogo voltou da mesma forma para o segundo tempo, porém, o Galo que usou muito a velocidade nos primeiros 45 minutos passou a cadenciar mais a partida.

A partir dos 15 minutos o desespero já começou a atormentar os jogadores do América-MG, que precisavam de três gols para ficar com o título. Atacando de forma atabalhoada, o Coelho deu muitos espaços para o time alvinegro, que optou por valorizar a posse de bola, ameaçando pouco o goleiro Neneca.

Aos 22, o atacante Bruno Meneghel fez ótima jogada individual e quase diminuiu o placar para o time alviverde, em uma rara jogada de lucidez do ataque americano. Aos 31, o lateral Marcos Rocha soltou um petardo, que explodiu na trave de Neneca, na sobra, o garoto Bernard só teve trabalho de mandar para as redes para coroar a campanha e o título do Atlético-MG.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 3 X 0 AMÉRICA-MG

Local:
Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 13 de maio de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Fabiano Pereira (Fifa-TO)
Cartões amarelos: Guilherme, Bernard, Serginho e Mancini (Atlético-MG); Alessandro, Bruno Meneghel e Bryan (América-MG)

Gols:
Atlético-MG:
Serginho, aos 30, e Bernard, aos 39 minutos do primeiro tempo; Bernard, aos 31 minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Giovanni; Marcos Rocha, Réver, Rafael Marques e Richarlyson; Pierre, Serginho (Lima), Bernard e Danilinho; Mancini (Paulo Henrique) e Guilherme (Cláudio Leleu)
Técnico: Cuca

AMÉRICA-MG: Neneca; Patrick (Kaio), Gabriel, Everton e Bryan; China, Leandro Ferreira, Moisés (Adeílson) e Rodriguinho; Alessandro e Fábio Júnior (Bruno Meneghel)
Técnico: Givanildo Oliveira

Damião decide, Inter vira contra o Caxias e leva o bicampeonato do Gaúcho

Foi sofrido e emocionante. Mas no final das contas, o Internacional conquistou o título do Campeonato Gaúcho de 2012. Poucos dias depois da eliminação na Libertadores, o Inter se viu em apuros na final do Estadual contra o Caxias depois do empate por 1 a 1 na ida. No entanto, o colorado virou e venceu por 2 a 1 neste domingo, no Beira-Rio, garantindo a taça do Gaúcho.

Este é o segundo título seguido do Campeonato Gaúcho conquistado pelo Internacional, o quarto nos últimos cinco anos e o 41º na história colorada.

O Caxias abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa, o técnico Dorival Júnior colocou o meia D'Alessandro, dúvida para este jogo, em campo. E com gols de Sandro Silva, aos 23, e Leandro Damião, o Internacional quebrou a muralha da defesa adversária sagrou-se campeão do Gaúcho.

Damião marcou o gol da vitória colorada
Damião marcou o gol da vitória colorada
Crédito da imagem: Gazeta Press
O jogo
Fazendo valer o mando de campo, o Inter começou melhor a partida. A equipe apostava nas tabelas de Nei e Tinga pela esquerda e na movimentação e bolas paradas de Oscar. Os armadores, no entanto, tinham dificuldade em encontrar o centroavante Leandro Damião livre.

Dessa maneira, o Caxias foi crescendo de rendimento e começou a ter chances esporádicas na partida, principalmente com o meia Wangler. E foi dos pés do armador, que, aos 25 minutos, saiu o gol dos visitantes. O meia cobrou escanteio da direita, Vanderlei desviou no primeiro pau, e Michel apareceu livre na segunda trave para abrir o placar.

A equipe colorada sentiu o gol adversário e continuava tendo problemas para criar boas chances de gol. As bolas alçadas para Damião, por exemplo, eram sempre interceptadas pela zaga do Caxias. A apatia do Inter foi admitida até pela direção colorada no intervalo. "Estamos confusos. Vamos ver se melhoramos", disse o presidente Giovanni Luigi. "Péssimo. Agora é buscar a virada", resumiu o diretor executivo Fernandão.

O técnico Dorival Junior, no entanto, não se abateu com o placar adverso e fez duas substituições: D’Alessandro no lugar de Dátolo, e Dagoberto no lugar de Tinga.

As alterações deram certo, e o Internacional começou a segunda etapa abafando o adversário. Tanto que, logo aos cinco minutos, após tabela com Dagoberto, Oscar foi derrubado na área por Lacerda, e o juiz marcou pênalti. Nei, que vinha bem na partida, foi para a cobrança, mas Paulo Sérgio buscou a bola no canto direito e evitou o empate colorado. Pouco tempo depois, o goleiro salvou outra vez o Caxias, ao tirar bola de Oscar em cima da linha. Aos 17, a terceira defesa milagrosa, em cabeçada de Rodrigo Moledo.

Mas milagres não acontecem toda hora. O Inter tanto insistiu, que, aos 22 minutos, a bola sobrou para Sandro Silva dentro da área. O volante mandou um petardo no gol adversário, deixando tudo igual no Beira-Rio. Alguns minutos depois, Damião, que continuava apagado, recebeu boa bola pelo alto e cabeceou no canto direito de Paulo Sérgio, virando o jogo para os colorados.

O Inter ainda viu seu técnico ser expulso de campo e Damião eprder um gol feito, mas nada que pudesse abalar o desempenho da equipe. Após quatro minutos de acréscimo, o juiz apitou o final do jogo e do Campeonato Gaúcho de 2012, para a tristeza dos cerca de 1.200 torcedores do Caxias presentes ao Beira-Rio e de toda a parte tricolor do Rio Grande do Sul.
Inter conquistou a 41ª taça do Campeonato Gaúcho de sua história
Inter conquistou a 41ª taça do Campeonato Gaúcho de sua história
Crédito da imagem: Gazeta Press

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 2 X 1 CAXIAS

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 13 de maior de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Assistentes: Altemir Hausmann e Marcelo Bertanha Barison
Cartões amarelos: Fabrício, Guiñazu, Rodrigo Moledo, D'Alessandro, Nei, Dagoberto e Leandro Damião (Internacional); Lacerda, Michel, Alisson e Rafael Santiago (Caxias)

Gols:INTERNACIONAL: Sandro Silva, aos 21 minutos do segundo tempo, e Leandro Damião, aos 26 minutos do segundo tempo
CAXIAS: Michel, aos 26min do primeiro tempo

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Sandro Silva, Guiñazu e Tinga (Tinga); Oscar e Dátolo (Dagoberto); Leandro Damião
Treinador: Dorival Júnior

CAXIAS: Paulo Sérgio; Michel, Lacerda, Jean e Fabinho; Umberto (Marcos Paulo), Paraná (Alisson), Mateus e Wangler; Caion e Wanderley (Rafael Santiago)
Treinador: Mauro Ovelha