segunda-feira, 24 de junho de 2013

copa do mundo sub 20

12:00 França 1x1 Estados Unidos
12:00  Cuba 0x3 Negéria
15:00   Espanha 1x0 Gana
15:00   Portugal  2x2  Coreia do Sul  

Cabeça erguida

O evento-teste para a Copa do Mundo de 1950 foi o Campeonato Sul-Americano de 1949, disputado no Brasil um ano antes do Maracanazo.
O intuito não era testar, mas como não havia eventos de futebol realizados aqui desde o Sul-Americano de 1922, era bom saber como o país se sairia 27 anos depois.
A seleção jogou três vezes no Pacaembu e cinco em São Januário. A quinta partida no Rio só existiu por culpa de uma virada incrível sofrida contra o Paraguai.
Um São Januário-azo!
Se vencesse, o Brasil seria campeão. Ganhava com gol de Tesourinha até os 30 min do segundo tempo. Em nove minutos, o Paraguai fez 2 x 1 e provocou um jogo extra, vencido pela seleção brasileira por 7 x 0.
Treze meses depois, seis derrotados em São Januário estavam no gramado do Maracanã. Ganhavam com gol de Friaça --ponta-direita como Tesourinha-- até os 20min da segunda etapa. Em 13 minutos, Schiaffino e Ghiggia deram a Copa ao Uruguai.
Ganhar ou perder uma competição um ano antes do Mundial não tem assim tanta importância.
Entrar no torneio com a impressão de ser impossível ganhar clássicos e construir uma história diferente é significativo.
O Brasil ganhou confiança com os 4 x 2 diante da Itália e segurança por voltar a ser superior a rivais grandes, como italianos e franceses.
Há quem diga que a vitória veio porque houve erro do bandeira no gol de Dante --houve-- e não aconteceu falta sobre Neymar no segundo gol --para mim, aconteceu a infração.
A capa da "Gazzetta dello Sport" de ontem dizia: "Azzurri a Testa Alta" ("Azzurra de cabeça erguida"). A Itália perdeu por 4 x 2. Imagine alguém dizer aqui que a seleção perdeu por 4 x 2 e saiu de cabeça erguida...
A REDENÇÃO
O técnico da Espanha, Vicente del Bosque, foi demitido do Real Madrid no dia 23 de junho de 2003. Ontem, a demissão completou exatos dez anos.
Del Bosque passou cinco temporadas no ostracismo, um ano no Besiktas, quatro desempregado, antes de assumir o lugar de Luis Aragonés, logo depois do título europeu de 2008.
Como Aragonés, era tido como simplório, com seu corpanzil e o bigode espanhol, semelhante a uma sardinha saindo pela boca.
Simplicidade é um mérito.
Em cinco anos, Del Bosque fez o simples. Manteve o estilo de jogo, lançou bons jogadores como Pedro, Busquets, Pique e Alba, administrou vaidades dos jogadores do Barcelona com os do Real Madrid, clube onde ganhou duas Champions League, antes de ser demitido.


Nestes últimos dez anos, tudo o que o Real Madrid quer é encontrar alguém simples como Vicente del Bosque.

Uruguaios desafiam a tropa do 'sargento' Felipão nas semifinais: 'Vamos estragar a festa'

Antes mesmo de carimbar a passagem para as semifinais da Copa das Confederações, com uma goleada de 8 a 0 sobre os amadores do Taiti, a Celeste já se imaginava brigando com a amarelinha desbotada por um lugar na decisão do torneio. E não lhe faltava otimismo.
O 'professor' Oscar Tabárez era um dos que esbanjavam mais confiança. Chegou a dizer que os uruguaios têm tudo, e mais um pouco, para jogar água no chope da tropa do 'sargento' Felipão.
"Temos fama de estragar a festa dos outros. Isso não é muito simpático. Acho que seremos ainda menos simpáticos depois das semifinais", cantou de galo 'El Maestro' uruguaio.
Nem a torcida contra diminui o entusiasmo do treinador. Ele garantiu que o grupo está vacinado para jogar como visitante e sabe que arquibancada não entra em campo. São 11 contra 11.
Um mergulho no passado do time de Oscar Tabárez mostra que a amarelinha desbotada precisa mesmo tomar cuidado nas semifinais e justificar o favoritismo com a bola rolando no Mineirão. Se colocar o salto alto, cai da passarela.
Em 2011, na Copa América da Argentina, a Celeste mandou para o espaço os hermanos, com Messi e companhia bela. No safari da mamãe Fifa por gramados sul-africanos na Copa do Mundo de 2010, detonou a anfitriã África do Sul.
Já 63 anos atrás, o Uruguai provocou um mar de lágrimas na final da Copa do Mundo. Derrotou o Brasil por 2 a 1, diante de 200 mil pessoas, e criou um fantasma pentelho que sempre aparece quando as seleções se cruzam, o Maracanazo. E agora, certamente, não será diferente.
                                                      ###########
Fúria 100%. Não foi uma exibição primorosa, mas a Espanha fez o suficiente para derrubar a Nigéria com três cocos e encerrar a primeira fase com 100% de aproveitamento no grupo B - três vitórias, 15 gols a favor e um contra. De quebra, completou 25 jogos sem perder. A última derrota aconteceu em novembro de 2011. Agora, vai encarar a Azzurra nas semifinais.
Só pra contrariar. Aleluia! Finalmente vai começar a Copa das Confederações.
Mãos à obra. Os governantes e os políticos não precisam mais se queixar da falta de um líder entre os manifestantes para ouvir as reivindicações, arregaçar a manga e justificar o modesto salário que recebem. Uma pesquisa do ‘Datafolha' pode servir de abre-alas: metade dos entrevistados está cansada da corrupção e exige providências para ontem. Em seguida, aparecem queda na tarifa (32%), contra os políticos (27%), melhoria na qualidade do transporte (19%) e contra a PEC 37 (16%) - a soma supera os 100% porque a enquete permitiu citar mais de um motivo. Espera-se agora que os ilibados representantes do povo abandonem a filosófica chefia ‘Doril': quando pintar um problema, some.
Dona Fifi. Do rei Juan Carlos, ao empresário Edson Arantes do Nascimento, dono dos direitos de Pelé, e ao fofo Ronaldo: ‘Por que no te callas?'
Vândalos. Os arruaceiros voltaram a dar as caras nas manifestações. Eles aproveitaram o protesto em BH, sábado, pata apedrejar os carros a serviço da mamãe Fifa. Com medo de ser linchada, uma funcionária abandonou o veículo no meio da rua. O medo domina os motoristas. E já tem muita gente querendo jogar a toalha.
Sugismundo Freud. Só quem pratica esporte é que faz campanha de cerveja.
Gilete press. De Ricardo Perrone, no ‘Uol': "Ricardo Teixeira disse a amigos que está dormindo muito bem nos últimos dias. Ele se sente aliviado por não estar no Brasil, na CBF e no COL(Comitê Organizador Local) em meio aos protestos que se espalharam pelo país (...) O episódio marca uma mudança de comportamento do ex-presidente da CBF e do COL. Segundo alguns dos cartolas que seguem conversando com ele, Teixeira até então estava deprimido por ter largado o osso." Ou melhor: deixado o osso e levado o filé mignon.
De chaleira. As seleções mais valiosas da Copa das Confederações chegaram às semifinais. A dança do dindim, de acordo com a Pluri Consultoria: Espanha - R$ 1,8 bi; Brasil - R$ 1,2 bi; Itália - R$ 945 mi; e Uruguai - R$ 610 mi.
Tititi d'Aline. Primeira-dama das chuteiras nacionais, a global Bruna Marquezine decidiu multiplicar por cinco o cachê para comparecer a uma festa ou batizado. Antes de namorar Neymar, ela cobrava R$ 10 mil para pintar em um evento. Mas por ser praticamente desconhecida, os convites eram raros. Hoje, bombam em sua agenda.
Você sabia que... ainda repousam 37.657 bilhetes para as semifinais nos centros de ingressos da mamãe Fifa espalhados pelas cidades-sede?
Bola de ouro. Taiti. Um show de simpatia. Conquistou o coração dos brasileiros com mais facilidade que a tropa do ‘sargento' Felipão.
Bola de latão. Scotti. O zagueiro uruguaio conseguiu duas proezas contra o Haiti: perdeu um pênalti (Meriel defendeu) e, depois, foi expulso de campo.
Bola de lixo. Governo. E a marolinha virou tsunami.
Bola sete. "Não assisto futebol pela TV. Gosto de ver desenhos com meu filho, Thiago. E troco fraldas e dou banho nele" (do hermano Messi, um pai coruja).
Dúvida pertinente. Brasil x Espanha na final: alguém aposta contra?

Mano não recebeu legado de Dunga, mas deixou time encaminhado para Felipão. É cedo para euforia

O trabalho de Luiz Felipe Scolari não começou no dia em que ele foi apresentado por José Maria Marin, na CBF, no ano passado. Ele teve início quando Mano Menezes fez a primeira convocação, logo depois da Copa do Mundo de 2010.
Ao final do Mundial da África do Sul, Dunga foi dispensado e praticamente não deixou qualquer legado. Coube ao seu sucessor começar os testes com novos jogadores e, aos poucos, fazer uma transição entre aqueles que estiveram no último Mundial e os que jogarão o próximo.
------------------------------------------------------------
O time que perdeu para a Holanda na Copa de 2010:
Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos (Gilberto); Gilberto SIlva, Felipe Melo, Daniel Alvese Kaká; Robinho e Luis Fabiano (Nilmar).
------------------------------------------------------------
Getty
Técnico brasileiro na Copa de 2010, Dunga não deixou legado ao sair do cargo
Dunga não deixou legado: do time derrotado pela Holanda em 2010 só Daniel Alves e Júlio César estão na seleção atual
Foram mais de 100 convocados num longo laboratório de observações para se chegar ao grupo atual. Sim, porque nunca é demais lembrar: dos 23 relacionados por Scolari para a Copa das Confederações, apenas os reservas Dante, Filipe Luís e Jô não tinham sido chamados por Mano.
E é muito próvável que tanto o zagueiro quanto o centroavante recebessem oportunidades caso ele seguisse no cargo. Dante só apareceu com grande destaque na última temporada e Jô voltou a se destacar após muito tempo no Atlético 2013, após bons momentos no ano passado.
Getty
Em novembro, quando vivia seu melhor momento na seleção, Mano Menezes foi demitido
Mano Menezes foi demitido após convocar mais de 100 atletas 
Até Neymar, que já faz da seleção dependente de seu talento, ganhou cancha nos jogos que disputou com o ex-técnico cebeefiano. Ele marcou 17 gols, disparado o artilheiro da "Era" Mano Menezes, e foi sendo preparado, a cada gol, a cada vaia, a cada drible, a cada falta sofrida com a camisa amarela. Felipão recebeu o craque mais amadurecido, é claro.
Mano cometeu erros, como demorar a definir uma forma de jogar e não dar um bom conjunto à seleção que disputou a Copa América. Teve semanas à frente do elenco na Argentina e os resultados foram sofríveis. Também perdeu a chance do ouro olímpico. Mas nos últimos meses de trabalho começava a mostrar resultados e um time promissor. Não me parece justo ignorar que a parte mais difícil, de real seleção, tendo que peneirar jogadores, foi executada por quem esteve no comando do selecionado da CBF antes do retorno do campeão mundial de 2002.
Getty
Luiz Felipe Scolari, durante a entrevista coletiva anterior ao jogo contra a Itália
Luiz Felipe Scolari, durante a entrevista coletiva: dos 23 que convocou, 20 haviam trabalhado com Mano na seleção
Scolari dá sequência à maneira dele, mudando conceitos e mostrando que tem mesmo um repertório mais limitado, apoiado em velhos conceitos. Até aquele velho papo de "família" voltou à pauta, não pela boca do treinador, mas por aí, no dia-a-dia, em meio à exagerada empolgação de alguns momentos. Venceu os jogos que fez na Copa das Confederações e pode até ser campeão. Mas ainda é cedo para achar que o time "evoluiu" tanto assim. Mesmo nos 4 a 2 sobre a Itália os brasileiros tiveram bons e maus momentos, além de contarem com erros de arbitragem.
Não é o título ou não desse certame que determinará as possibilidades de conquista do que realmente importa, a Copa do Mundo, em 2014. Como nas edição de 2005 e 2009 da Copa das Confederações, vencidas pelo Brasil e que ajudaram a criar a falsa sensação de que aqueles times eram excelentes. Não eram e ficaram pelo caminho. O atual, com taça ou não no dia 30, terá que melhorar muito até o ano que vem.

Bia Haddad fica com o vice-campeonato na Suíça

Lenzerheide (Suíça) - A paulista Beatriz Haddad Maia ficou com o vice-campeonato do challenger de Lenzerheide, na Suíça. O torneio foi disputado no saibro e distribuiu US$ 25 mil de premiação.
Bia foi superada pela alemã Laura Siegemund por 6/2 e 6/3 na final. Esta foi a segunda decisão seguida da paulista de 17 anos em challengers de US$ 25 mil. Bia também foi vice-campeã em Caserta, na Itália.
Em 2013, Bia conquistou os títulos de Ribeirão Preto e Antalya, na Turquia, ambos torneios de US$ 10 mil. Com os 34 pontos que somou na Suíça, Bia aparecerá no grupo das 270 melhores do mundo, tornando-se a a número 2 do Brasil.
Na próxima semana, Bia vai a Stuttgart, na Alemanha, disputar outro challenger de US$ 25 mil, também no saibro.
Miele e Sorgi faturam título de duplas - os brasileiros André Miele e João Pedro Sorgi ficaram com o título do future de US$ 10 mil de Sharm El Sheikh, no Egito. O torneio foi disputado no piso rápido. Os dois superaram na final o neozelandês Ryoma Sloane e o norueguês Oystein Steiro por um duplo 6/4. Foi o segundo troféu dos dois em três semanas.

Serena pede desculpas a Sharapova após polêmica

Londres (Inglaterra) - Serena Williams decidiu colocar "panos quentes" na polêmica com Maria Sharapova e pediu desculpas à russa pelo que disse na última edição da revista Rolling Stone. A norte-americana também se retratou a respeito de outra declaração, sobre a vítima de estupro em Steubenville, nos EUA.
"Eu fui até Maria, porque ela foi trazida para a situação por conclusões tiradas pelo repórter. Disse que me desculpava se ela ficou ofendida. Quero ser clara nesse momento e dizer que sinto muito por tudo isso", disse Serena. Na matéria, a número 1 havia dito que uma jogadora top estava em um relacionamento apenas para ser convidada para festas e que seu namorado tinha "coração negro".
Sharapova respondeu Serena neste sábado, dizendo que a rival deveria falar de seu próprio namoro com o treinador Patrick Mouratoglou, que deixou a esposa para ficar com Serena. "Não vou falar disso. Sei que ela disse que preciso focar no meu tênis e é realmente um conselho que eu devo seguir. Acho que eu não fui tão focada no passado e tentarei fazer isso", acrescentou Serena.
"Se você ler a entrevista, eu estava em uma conversa privada que ele (repórter da revista) escutou. Mas eu assumo a responsabilidade pelo que disse, porque estou nesse ramo há muitos anos e sempre deveria estar atenta", afirmou Serena. "Eu sou mimada pelo profissionalismo dos jornalistas de tênis. Estou acostumada a lidar com pessoas que não publicam conversas privadas que escutaram".
Serena também ressaltou que se retratou com a vítima de estupro de Steubenville, caso que chocou os EUA, no qual uma adolescente foi violentada por dois estudantes enquanto estava desacordada. Para a revista, a líder do ranking disse que a jovem "não deveria ter se colocado naquela situação".
"Eu peço desculpas por tudo que foi dito naquela matéria. Não deveria falar coisas sem estar totalmente informada. Eu conversei com a família da vítima de Steubenville assim que a matéria saiu e foi bem produtivo. Tive uma conversa sincera com ela e sua mãe", esclareceu.

Maria Esther Bueno ganhou oito títulos no templo do tênis


Miss Maria Bueno, como sempre se referiram os ingleses, tinha apenas 19 anos quando disputou a primeira rodada de Wimbledon, no dia 23 de junho de 1959. A adversária era a britânica Pamela Edwards, que levou uma surra de 6/1 e 6/3.
Se alguém tivesse ouvido Althea Gibson, primeira negra a ganhar Wimbledon, não haveria surpresa. Em 58, ao vencer o torneio de duplas ao lado de Maria Esther, Gibson profetizou: "Ela será minha sucessora".
Estherzinha, de estilo agressivo e gracioso, havia vencido os preparatórios de Birmingham e Bristol em 59. Levou um susto na segunda rodada, dia 24, mas se recuperou e marcou 4/6, 6/1 e 6/1 sobre a alemã Margot Dittmeyer. Em seguida, passou às oitavas com outra virada: 4/6, 6/3 e 6/1 em cima da americana Mimi Harnold. Seria seu segundo e último set perdido no torneio.
A neozelandesa Reneé Morrison caiu por 6/1 e 7/5; a soviética Edna Budding perdeu por duplo 6/3; e a americana Sally Modre tomou meros 43 minutos de Maria Esther, num fulminante 6/2 e 6/4.
Mas havia um desafio ainda maior. A outra finalista era a americana Darlene Hard, de 21 anos e vice de 57, para quem Maria Esther havia perdido nos seis jogos anteriores.
No sábado de 4 de julho, calor sufocante de 30 graus, 15 mil pessoas lotaram a quadra central e viram um show. A brasileira, de vestido branco, marcou 11 aces no placar de 6/3 e 6/4, encerrando 21 anos de domínio americano no torneio. No primeiro set, depois de perder o primeiro game de serviço e se recuperar no seguinte, Maria Esther maravilhou o público ao fechar o terceiro game com três aces, o que repetiria no game inicial do segundo set.
"Bueno voleou com um passo assassino e a graça de uma dançarina de balé", escreveu a agência de notícias AP. Depois de cumprimentar o juiz, Maria Esther se pôs a chorar e foi consolada pela própria Hard. O primeiro sorriso só veio quando recebeu o troféu da duquesa de Kent, com quem conversou por um minuto. A duquesa havia visitado o Brasil meses antes.
"Não me senti nervosa até o último ponto, aí joguei quase desmaiada", lembra Maria Esther, que teve de correr a uma loja para comprar um vestido para o baile dos campeões, onde seu histórico parceiro foi o peruano Alex Olmedo. Dançaram o "chá-chá-chá".
Maria Esther BuenoBueno retornou ao Brasil seis dias depois e, apesar das sete horas de atraso devido a uma pane no motor do avião, foi recebida pelo presidente Juscelino Kubstichek no Rio, antes de seguir para São Paulo e ser conduzida, em cortejo pela cidade, até o clube Tietê, berço de sua paixão pelo tênis.
O primeiro título de simples seria apenas o início. Estherzinha se imortalizou na grama de Wimbledon com o bicampeonato de 60 e um terceiro título, quatro anos depois. Também em 1960, quando conquistou o bicampeonato de duplas - havia vencido em 1958 -, abriu caminho para uma temporada mágica em que acabaria por vencer todos os Grand Slam de duplas.
Em Wimbledon, totalizou cinco troféus nas duplas e chegou a outras duas finais de simples, uma semi e três quartas de final. Sua última aparição, em 76, já perto dos 37 anos, permaneceu como a melhor atuação do Brasil em duas décadas.
Além dela, outros quatro brasileiros alcançaram as quartas de final em Wimbledon: Armando Vieira, em 51, e Thomaz Koch, em 67, na era amadora; Gustavo Kuerten, em 99, e André Sá, em 2002, na fase profissional. Outra grande campanha veio com a dupla de Sá e Marcelo Melo, semifinalista de 2007.