segunda-feira, 24 de junho de 2013

Uruguaios desafiam a tropa do 'sargento' Felipão nas semifinais: 'Vamos estragar a festa'

Antes mesmo de carimbar a passagem para as semifinais da Copa das Confederações, com uma goleada de 8 a 0 sobre os amadores do Taiti, a Celeste já se imaginava brigando com a amarelinha desbotada por um lugar na decisão do torneio. E não lhe faltava otimismo.
O 'professor' Oscar Tabárez era um dos que esbanjavam mais confiança. Chegou a dizer que os uruguaios têm tudo, e mais um pouco, para jogar água no chope da tropa do 'sargento' Felipão.
"Temos fama de estragar a festa dos outros. Isso não é muito simpático. Acho que seremos ainda menos simpáticos depois das semifinais", cantou de galo 'El Maestro' uruguaio.
Nem a torcida contra diminui o entusiasmo do treinador. Ele garantiu que o grupo está vacinado para jogar como visitante e sabe que arquibancada não entra em campo. São 11 contra 11.
Um mergulho no passado do time de Oscar Tabárez mostra que a amarelinha desbotada precisa mesmo tomar cuidado nas semifinais e justificar o favoritismo com a bola rolando no Mineirão. Se colocar o salto alto, cai da passarela.
Em 2011, na Copa América da Argentina, a Celeste mandou para o espaço os hermanos, com Messi e companhia bela. No safari da mamãe Fifa por gramados sul-africanos na Copa do Mundo de 2010, detonou a anfitriã África do Sul.
Já 63 anos atrás, o Uruguai provocou um mar de lágrimas na final da Copa do Mundo. Derrotou o Brasil por 2 a 1, diante de 200 mil pessoas, e criou um fantasma pentelho que sempre aparece quando as seleções se cruzam, o Maracanazo. E agora, certamente, não será diferente.
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Fúria 100%. Não foi uma exibição primorosa, mas a Espanha fez o suficiente para derrubar a Nigéria com três cocos e encerrar a primeira fase com 100% de aproveitamento no grupo B - três vitórias, 15 gols a favor e um contra. De quebra, completou 25 jogos sem perder. A última derrota aconteceu em novembro de 2011. Agora, vai encarar a Azzurra nas semifinais.
Só pra contrariar. Aleluia! Finalmente vai começar a Copa das Confederações.
Mãos à obra. Os governantes e os políticos não precisam mais se queixar da falta de um líder entre os manifestantes para ouvir as reivindicações, arregaçar a manga e justificar o modesto salário que recebem. Uma pesquisa do ‘Datafolha' pode servir de abre-alas: metade dos entrevistados está cansada da corrupção e exige providências para ontem. Em seguida, aparecem queda na tarifa (32%), contra os políticos (27%), melhoria na qualidade do transporte (19%) e contra a PEC 37 (16%) - a soma supera os 100% porque a enquete permitiu citar mais de um motivo. Espera-se agora que os ilibados representantes do povo abandonem a filosófica chefia ‘Doril': quando pintar um problema, some.
Dona Fifi. Do rei Juan Carlos, ao empresário Edson Arantes do Nascimento, dono dos direitos de Pelé, e ao fofo Ronaldo: ‘Por que no te callas?'
Vândalos. Os arruaceiros voltaram a dar as caras nas manifestações. Eles aproveitaram o protesto em BH, sábado, pata apedrejar os carros a serviço da mamãe Fifa. Com medo de ser linchada, uma funcionária abandonou o veículo no meio da rua. O medo domina os motoristas. E já tem muita gente querendo jogar a toalha.
Sugismundo Freud. Só quem pratica esporte é que faz campanha de cerveja.
Gilete press. De Ricardo Perrone, no ‘Uol': "Ricardo Teixeira disse a amigos que está dormindo muito bem nos últimos dias. Ele se sente aliviado por não estar no Brasil, na CBF e no COL(Comitê Organizador Local) em meio aos protestos que se espalharam pelo país (...) O episódio marca uma mudança de comportamento do ex-presidente da CBF e do COL. Segundo alguns dos cartolas que seguem conversando com ele, Teixeira até então estava deprimido por ter largado o osso." Ou melhor: deixado o osso e levado o filé mignon.
De chaleira. As seleções mais valiosas da Copa das Confederações chegaram às semifinais. A dança do dindim, de acordo com a Pluri Consultoria: Espanha - R$ 1,8 bi; Brasil - R$ 1,2 bi; Itália - R$ 945 mi; e Uruguai - R$ 610 mi.
Tititi d'Aline. Primeira-dama das chuteiras nacionais, a global Bruna Marquezine decidiu multiplicar por cinco o cachê para comparecer a uma festa ou batizado. Antes de namorar Neymar, ela cobrava R$ 10 mil para pintar em um evento. Mas por ser praticamente desconhecida, os convites eram raros. Hoje, bombam em sua agenda.
Você sabia que... ainda repousam 37.657 bilhetes para as semifinais nos centros de ingressos da mamãe Fifa espalhados pelas cidades-sede?
Bola de ouro. Taiti. Um show de simpatia. Conquistou o coração dos brasileiros com mais facilidade que a tropa do ‘sargento' Felipão.
Bola de latão. Scotti. O zagueiro uruguaio conseguiu duas proezas contra o Haiti: perdeu um pênalti (Meriel defendeu) e, depois, foi expulso de campo.
Bola de lixo. Governo. E a marolinha virou tsunami.
Bola sete. "Não assisto futebol pela TV. Gosto de ver desenhos com meu filho, Thiago. E troco fraldas e dou banho nele" (do hermano Messi, um pai coruja).
Dúvida pertinente. Brasil x Espanha na final: alguém aposta contra?