quinta-feira, 31 de março de 2011

Libertadores

21h15 Peñarol 2x1 Godoy Cruz

Copa do Brasil

19h30 Ponte Preta 0x3 Goiás
20h00 Grêmio Prudente 2x1 Atlético-MG

Potiguar

18h30 Alecrim 1x0 Potiguar de Mossoró
20h30 América-RN 5x0 Assu

Cearense

20h45 Limoeiro 1x4 Icasa

Fifa dá o melhor da Copa para RJ e SP e depois critica sedes

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, criticou na segunda-feira a lentidão dos preparativos de São Paulo e do Rio para receberem os jogos da Copa-2014. Uma semana antes dessa declaração, a entidade que controla o Mundial havia definido a realização das partidas de maior apelo da competição justamente nessas duas sedes.
Essa informação está na reportagem, do jornalista Sérgio Rangel, publicada nesta quinta-feira na Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL.

Felipe Dana - 28.mar.2011/AP
Estádio do Maracanã passa por reforma para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014
Estádio do Maracanã passa por reforma para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014

O texto informa que São Paulo será a segunda cidade com mais partidas na Copa. Serão seis. Receberá a abertura e uma semifinal.
O Rio superará São Paulo em número de jogos. Além da final da competição, o tradicional estádio do Maracanã abrigará seis partidas.
CRÍTICAS
Blatter falou na segunda-feira que, a três anos do torneio, o Brasil está mais atrasado na organização do que a África do Sul estava, no mesmo prazo, antes da Copa de 2010.
Ele alertou que, se os preparativos não se acelerarem de forma significativa, "corre-se o risco de que nem Rio de Janeiro ou São Paulo possam organizar partidas", já que não haverá estádios adequados para recebê-las
RESPOSTAS
O presidente da CBF e do Comitê Organizador Local do Mundial-2014, Ricardo Teixeira, em um comunicado, respondeu e defendeu os trabalhos feitos por São Paulo e Rio.
"Em nenhum momento foi anunciado que o Maracanã não seria entregue dentro do prazo. Numa recente reunião com o vice-governador do Estado do Rio de Janeiro [Luiz Fernando Pezão], tivemos a garantia de que as obras, que nunca foram interrompidas, seguirão no prazo. Com relação ao estádio de São Paulo para a Copa do Mundo, apesar de a obra ainda não ter sido iniciada, temos a garantia por parte dos envolvidos de que o estádio também será entregue no prazo previsto", disse.
Na quarta-feira, a secretaria de Esportes e Turismo do Estado do Rio, Márcia Lins, garantiu que as obras do estádio estão dentro do cronograma e que a arena ficará pronta em dezembro de 2012.

Aliado do C13, São Paulo fecha com braço de marketing da Globo

Principal aliado do Clube dos 13 na disputa pelos direitos do Campeonato Brasileiro, o São Paulo é um dos clubes que fecharam com a Geo, empresa de eventos e negócios cujos proprietários são a Globo e a RBS.
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A informação é da coluna Painel FC, assinada por Bernardo Itri e Eduardo Ohata e publicada na edição desta quinta-feira na Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL.
A Geo fechou também com Palmeiras, Santos, Vasco, Atlético-PR, Sport, Avaí, Figueirense e Ponte Preta. Além de operar a venda de ingressos, por meio da recém-adquirida Outplan, a empresa organizará os setores premium e camarotes nas arenas dos clubes.
ALERTA
Nesta quarta, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) intimou a Rede Globo e o Clube dos 13 a prestarem esclarecimentos sobre as negociações para a transmissão de jogos do Campeonato Brasileiro dos próximos três anos. De acordo com o despacho do conselheiro Olavo Chinaglia, eles têm dez dias para enviar informações ao conselho, sob pena de pagar multa diária de R$ 5 mil.
O Cade quer verificar se as duas instituições estão descumprindo o termo de compromisso, firmado em outubro do ano passado. O conselho determinou que o Clube dos 13 informe em que estágio encontram-se as negociações para a transmissão do Campeonato Brasileiro. Quer também que a Rede Globo dê explicações sobre as negociações individuais com os times e apresente eventuais contratos já firmados

Adriano diz que está curado e quer entrar no coração da torcida do Corinthians

O presidente do Corinthians Andrés Sanchez assumiu a culpa por aumentar a rivalidade com o São Paulo nos últimos dias. Segundo o mandatário, as provocações de ambas as partes “estão saindo do controle”.
Andrés  falou sobre o assunto ao explicar o motivo de a apresentação de Adriano ter sido discreta e apenas para os jornalistas, sem a presença da torcida, ao contrário da chegada de Luis Fabiano no São Paulo, que contou com mais de 40 mil torcedores no Morumbi.
“Tentamos fazer um pouco diferente, pois as coisas estão saindo um pouco do controle. Optamos por fazer uma coisa mais discreta, pois senão vão ficar falando que foi 45,1 mil", explicou o cartola do Corinthians, que admitiu ter parcela de culpa pelo clima tenso entre as torcidas e até entre os dirigentes nos últimos dias.
"Assumo minha culpa nisso. O dia que o Corinthians jogar no Pacaembu ele será apresentado para a torcida”.




Sem comemorar contra o São Paulo
Adriano foi questionado se iria comemorar gol contra o São Paulo, clube que o recuperou quando ele estava em má fase na Inter de Milão. Alegando ter muito respeito pelo clube tricolor, o Imperador disse que se marcar contra o ex-time não irá festejar.
"Respeitaria porque o São Paulo hoje faz parte da minha vida, devo isso a eles por respeito. Não posso deixar de fazer gol, mas respeito. Isso é bom para mim e para eles. Minha vontade é de não comemorar", confessou o jogador.
Mas Andrés Sanchez rebateu logo em seguida ao afirmar que vai tentar fazer Adriano mudar de ideia. "Com o tempo a gente muda a cabeça dele", afirmou, para risos dos presentes.

Apresentação de Adriano




Foto 9 de 29 - Ronaldo entrega certidão corintiana a Adriano na apresentação do Imperador no Corinthians. O Fenômeno, amigo de Adriano, ajudou na contratação do novo camisa 10 do clube. Mais Renan Prates/UOL

Magoado e sobrevivendo das economias, Andrade condena vaias para Luxa

Último técnico campeão brasileiro pelo Flamengo, Jorge Luís Andrade da Silva, o Andrade, deixou o clube há cerca de um ano, mas parece que foi ontem. Um dos maiores ídolos da história do Rubro-Negro, o treinador conhece como poucos os atalhos da Gávea e acompanha pela televisão os jogos do clube nesta temporada.
Desempregado, desde que deixou o Brasiliense no final do ano passado, Andrade vem pagando as contas com economias da carreira e renda dos três imóveis que possui no Rio de Janeiro, apartamentos na Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Tijuca. Ele aguarda um convite formal para trabalhar novamente. Enquanto isso observa o futebol e se mostra assustado com o comportamento da torcida do Flamengo nos últimos jogos.
Em entrevista ao UOL Esporte, Andrade deixou claro que não aprova as vaias direcionadas por alguns torcedores ao técnico Vanderlei Luxemburgo. O campeão brasileiro pediu calma em um momento delicado da equipe na temporada.
“Acho precipitado vaiar agora. O time ainda está em um início de temporada e o Vanderlei sabe trabalhar, tem muita experiência para conduzir o processo. Nunca vi um time invicto ser vaiado. É a primeira vez. Talvez isso até ocorra pela questão do Adriano. Ele ainda está muito vivo na memória da torcida por causa da conquista do hexa. Alguns queriam que ele voltasse”, comentou Andrade.







UOL Esporte – Durante muito tempo você viveu o dia a dia do Flamengo. Só como auxiliar e interino ficou sete anos na Gávea. Sente falta do convívio? Voltaria ao clube para trabalhar?
Andrade - “O Flamengo foi a minha casa durante muitos anos. Hoje, deixou de ser. Não me sinto bem e não tenho a menor vontade de voltar lá. O clube segue tendo o meu carinho, os torcedores. Mas para voltar teria que analisar a função. Principalmente ser útil. Só voltaria nessas condições”.
Hoje faço os pagamentos e cumpro os meus compromissos com os aluguéis de três apartamentos que possuo e com as economias que fiz na carreira. Boa parte delas do ano de 2010, quando tive um salário melhor.
Andrade, sobre a situação fora do futebol
UOL Esporte – Por que tanto tempo sem trabalhar? Algum projeto em vista?
Andrade - “Lá no Duque de Caxias acabou não acontecendo. Tive algumas sondagens (o Brusque-SC foi um dos clubes), mas nada de concreto. Infelizmente tem meia dúzia de pessoas que manipulam o futebol e fazem as suas exigências. Pode ser que eu tenha desagradado algum empresário por não ter escalado A ou B. Mas comigo isso não cola. Escalo o melhor para o time, não por interesse de um ou outro. De repente estou fora do contexto por isso...”.
UOL Esporte – Mas as contas não param de chegar...
Andrade – “Com certeza (risos). Hoje faço os pagamentos e cumpro os meus compromissos com os aluguéis de três apartamentos que possuo e com as economias que fiz na carreira. Boa parte delas do ano de 2010, quando tive um salário melhor. E vou torcendo e buscando um novo clube”.
UOL Esporte – Como é o dia a dia do Andrade sem trabalho?
Andrade - “Estou ansioso para voltar ao futebol. Levanto cedo todos os dias, deixo a minha filha no trabalho e depois vou buscá-la. Aproveito também para fazer as compras no mercado, ir ao banco, resolver as coisas. Quando tem jogo do master do Flamengo, vou lá para relaxar a cabeça. E vou assistindo ao futebol pela televisão mesmo. Tem sido assim”.
O Flamengo foi a minha casa durante muitos anos. Hoje, deixou de ser. Não me sinto bem e não tenho a menor vontade de voltar lá. O clube segue tendo o meu carinho, os torcedores. Mas para voltar teria que analisar a função. Principalmente ser útil. Só voltaria nessas condições.
Andrade, ídolo e ex-técnico do Flamengo
Confira os principais pontos da entrevista:
UOL Esporte – Existe mais algum detalhe da situação atual do Flamengo que lhe chama a atenção? Como resolver essa pressão de parte da torcida pelo Adriano, que já assinou contrato com o Corinthians?
Andrade – Isso é curioso. A situação do Vanderlei é parecida com a minha no ano passado. Tinha resultados e acabei não ficando no clube. É preciso paciência com o trabalho dele. Existe uma ideia sendo implantada pelo Vanderlei. Infelizmente, fui campeão brasileiro e saí. O Vanderlei tem muito crédito ainda. O futebol, de certa maneira, é injusto. O Flamengo já ganhou o título da Taça Guanabara e certamente vai conquistar o Campeonato Carioca. Mas antes a solução para essa pressão pode estar dentro da própria casa. O Flamengo precisa prestar bem atenção no elenco. Tem o Diego Maurício aí, um jogador de futuro e que pode ajudar muito. O Flamengo precisa disso. O Negueba, outros jogadores também”.

Interino pensa em poupar jogadores do Flu, mas Berna não acredita na hipótese

A decisão do interino Enderson Moreira, que poupou Fred e Conca do treino desta quinta-feira nas Laranjeiras, dando a entender que a dupla não enfrentará o Volta Redonda, sábado, às 16h, no Raulino de Oliveira, pela sexta rodada da Taça Rio, em razão da Libertadores, pode ser cortina de fumaça. De acordo com Ricardo Berna, a ordem é escalar o que há de melhor.
“O trabalho da semana foi muito intenso e ainda mais com o campo pesado do jeito que está (choveu no Rio), acho que poupar Fred e Conca do treino desta quinta-feira já estava programado. No momento que for para poupar, acho que vai poupar, mas a determinação não é poupar, é entrar com força máxima”, entregou o camisa 1 do Fluminense.
Pela escolha de Enderson, que substituiu Fred e Conca por Rafael Moura e Deco no treino, pode-se deduzir que o interino estaria priorizando a Libertadores, competição pela qual vai a campo na próxima quarta-feira, no estádio Centenário, em Montevidéu, contra o Nacional. Mas a situação do Fluminense na Taça Rio não é confortável para arriscar assim.

O FLUMINENSE NO TWITTER

Mesmo com a má campanha do Volta Redonda na Taça Guanabara e a sofrível participação da equipe na Taça Rio, está em quinto, com sete pontos, não anima o o goleiro do Fluminense, já que o time tricolor também está fora da zona de classificação para a semifinal da competição. Para Ricardo Berna, é bom a equipe abrir os olhos diante do adversário.
“Os dirigentes do Volta Redonda montaram estrutura para o estadual e lá no clube há um trabalho muito sério. No primeiro turno (Taça GB) terminaram a competição no meio da tabela e ainda não conseguiram emplacar no segundo turno. Mas o time deles merece respeito”, analisou o goleiro.

R. Gomes lamenta ausência de Felipe e falta de criatividade no meio campo

Além das dificuldade normais de se enfrentar um adversário fora de casa na Copa do Brasil, o técnico Ricardo Gomes teve que enfrentar outro problema para armar o Vasco para a disputa diante do ABC-RN, na última quarta-feira, em Natal, quando as equipes empataram em 0 a 0 na partida de ida da segunda fase da competição.

VASCO EMPATA COM O ABC

Sem Felipe e também com uma equipe muito pouco inspirada, o Vasco não apresentou o futebol das partidas anteriores e apenas empatou com o ABC-RN em 0 a 0, na noite desta quarta-feira, no Frasqueirão, em Natal, pela Copa do Brasil. O jogo de volta será realizado na próxima quarta-feira, dia 6, às 21h50, em São Januário.
Sem Felipe e também com uma equipe muito pouco inspirada, o Vasco não apresentou o futebol das partidas anteriores e apenas empatou com o ABC-RN em 0 a 0, na noite desta quarta-feira, no Frasqueirão, em Natal, pela Copa do Brasil. O jogo de volta será realizado na próxima quarta-feira, dia 6, às 21h50, em São Januário.
Sem poder contar com o meio-campo Felipe, principal articulador das jogadas de ataque do time, o treinador lamentou bastante a consequente falta de criatividade no setor ofensivo vascaíno.
"O Felipe fez falta demais, é o nosso toque de qualidade no meio campo. Sem ele, fizemos pouquíssimas jogadas de ataque, criamos muito pouco e chegamos menos ainda. Assim como no jogo do Fluminense, quando o time parou sem a presença dele, hoje (quarta-feira) aconteceu a mesma coisa. Ficamos sem criatividade para chegar", salientou o treinador, que também lamentou a ausência do volante Eduardo Costa, que deixou o time no início do jogo após sentir um desconforto muscular na coxa direita.
"Além da ausência de criatividade, também perdemos um pouco de consistência no meio com a saída precoce do Eduardo Costa. Sem os dois ali no meio, o adversário cresce muito", ressaltou.
Além de não poder contar com Felipe e Costa, o comandante cruzmaltino também anda preocupado com a situação de Diego Souza. Com um corte no pé esquerdo, o meia não vem rendendo o esperado nas últimas partidas.
"O Diego ainda está sofrendo com uma pancada (corte no dorso do pé esquerdo) que sofreu no primeiro jogo, contra o Botafogo. Isso vem prejudicando o rendimento dele. Falta um pouco de segurança, sinto que ele não está tão 'leve' para se movimentar, por conta disso. Vou conversar com ele e ver como estará para domingo", disse Ricardo Gomes.
Apesar dos problemas para arrumar o seu meio campo, o treinador não pode perder tempo e já volta suas atenções para o Campeonato Estadual. Líder do grupo A, com 10 pontos, o Vasco encara o Bangu no próximo domingo, às 16h, em São Januário, e precisa voltar a vencer para se aproximar da fase final da competição

Joel vibra com gol de 'Sorriso' e diz que deixou porta encostada no Botafogo

Mesmo fora, Joel Santana não deixa de estar por dentro do Botafogo. Prova disso é que o treinador não só acompanhou como vibrou com o gol marcado por Willian na vitória por 2 a 1 sobre o Paraná, quarta-feira, na Vila Capanema, pela Copa do Brasil. O ex-treinador alvinegro revelou ter grande para o com o jogador, que possui um apelido curioso.
“Eu gosto de variar um pouco e dou apelido para os meus jogadores. Eu chamava o Willian de Sorriso. O cara estava sempre rindo. Quando ele fez o gol, eu vibrei na minha casa. Disse para ele que uma hora ia chegar a oportunidade. Fiquei muito feliz”, disse ao Sportv.
Em seu discurso, o treinador deu a entender que deixou o Botafogo devido ao desgaste. Joel Santana afirmou que alguns acontecimentos internos fizeram com que ele mesmo desse fim ao trabalho que já durava 14 meses.
“Prefiro deixar o tempo dizer o que realmente houve. Em termos de direção, tive momentos ótimos com todos dentro do clube. É difícil acontecer isso. Mas esse mundo do futebol me ensinou muita coisa. Para sair do Botafogo, eu preferi deixar a porta encostada do que fechada”, afirmou.
Joel Santana ainda comentou sobre dois jogadores específicos: Loco Abreu e Jóbson. Tanto um quanto o outro renderam problemas ao treinador enquanto este comandava o Glorioso. Porém, como um bom disciplinador, o ‘Papai’ preferiu não polemizar.
“O Loco Abreu é um jogador irreverente. Desde que ele não me ofenda, está tudo certo. Não posso dar resposta ao jogador e nem dar sinal da minha autoridade como treinador. Ele (Abreu) foi a minha sala, conversamos e resolvemos tudo. Mas sempre as pessoas batem na mesma tecla. Não preciso ficar falando com o jogador todo o dia para provar que está tudo bem entre nós”, afirmou, para emendar o caso de Jóbson, que deixou o Atlético-MG, mas teve o seu desejo de retornar ao Botafogo recusado pela diretoria.
“Na última chance que o Jóbson teve enquanto estive lá, conversei com ele e achei que não estava sendo verdadeiro. Não gosto de gente mentirosa. Disse que não era mais pai dele, mas com o coração partido. Mostrei o lado de família para ele, que acabava trocando de carro a toda hora. Se eu fosse treinador e ele quisesse voltar, estenderia a mão novamente. Mas se não desse certo, não teria mais volta”, encerrou.