quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Brasileirão Série A



19h30 Cruzeiro 1x0 Fluminense
22h00 Flamengo 2x1 Bahia
22h00 Atlético-PR 1x0 Atlético-MG
22h00 Criciúma 1x3 Portuguesa
22h00 Grêmio 1x0 Corinthians
22h00 Ponte Preta 1x0 Coritiba
 19h30 Santos 0x0 Internacional
22h00 São Paulo 3x0 Náutico

A contradição da Fifa: amistosos valem para ranking, mas não para contratações por seleções

Está feita a lambança.
Pela segunda vez na história, a Fifa determinou que o ranking de seleções será o único fator para escolher os cabeças-de-chave de uma Copa do Mundo. Então, você já sabe quais serão eles se o Uruguai passar pela Jordânia e se classificar para o Mundial:Brasil, país sede, Espanha, Alemanha, Argentina, Colômbia, Bélgica, Uruguai e Suíça.
Eis os cabeças-de-chave.
Você entendeu certo: Suíça, Colômbia e Bélgica serão cabeças-de-chave. Itália e Holanda, não!
Só se o Uruguai for eliminado pela Jordânia (parei!), a Holanda fica com a oitava vaga por uma vantagem decimal de 0,59 sobre a Itália. A Holanda terá no ranking a ser divulgado amanhã 1135,61 pontos, contra 1136,95 pontos da Azzurra.
Prepare-se para o grupo da morte. Holanda, Itália e Portugal podem ficar no segundo pote. A França pode ir para o terceiro. Será possível um grupo com Brasil, Itália e França juntos na primeira fase.
No passado, os campeões mundiais eram os cabeças-de-chave. Em 1986, tempo em que havia seis vencedores de Copas e seis grupos, o Uruguai foi excluído, porque o México encabeçou o grupo B, por ser o anfitrião. E lá se foi o Uruguai para o grupo da morte, contra Alemanha, Dinamarca e Escócia dirigida por Alex Ferguson.
Em 2006, o ranking foi utilizado, mas num sistema híbrido. meio ranking, meio história. A Holanda foi parar no terceiro pote, culpa de seu ranqueamento e de não ter participado do último Mundial, em 2002. Lá se foi a Holanda para o grupo da morte, contra Argentina, Costa do Marfim e Sérvia.
A decisão de usar apenas o ranking valoriza cada partida durante os quatro anos de intervalo entre uma Copa e outra. Isso inclui os amistosos.
Dos 49 jogos da Espanha desde a conquista da Copa do Mundo da África do Sul, 22 foram amistosos. Esses amistosos somam pontos para o ranking da Fifa, embora em escala menor do que as partidas oficiais de competição.
A Suíça será cabeça-de-chave. Da Copa de 2010 para cá, disputou 32 partidas, 14 delas amistosas (44%). Nos amistosos, somou 7 vitórias, 5 empates e duas derrotas. Venceu o Brasil e a Alemanha, resultados que contribuíram para subir seu ranking, para fazer dela cabeça-de-chave.
Mas Diego Costa que jogou amistosos pelo Brasil... esse não vale! Se a Espanha quiser contratar o jogador sergipano, pode. A justificativa da Fifa: Diego Costa só jogou amistosos pelo Brasil, não partidas oficiais de competição.
Ah, vá!

Wozniacki e Stephens estreiam bem em Luxemburgo

Luxemburgo (Luxemburgo) - Principais favoritas do WTA de Luxemburgo, Caroline Wozniacki e Sloane Stephens começaram bem suas campanhas. A dinamarquesa derrotou a número 1 local Mandy Minella com parciais de 6/3 e 7/6 (7-2) em sua última chance de ganhar um título neste ano.
Na segunda rodada,  Wozniacki enfrenta a romena Monica Niculescu. Já Stephens passou pela suíça Timea Bacsinszky por duplo 6/3. "Foi difícil enfrentar uma jogadora que eu nunca havia encarado ou visto jogar. Mas acho que fui bem no geral e estou feliz por ter conseguido a vitória", disse a norte-americana.
Enquanto Wozniacki busca o título inédito no ano, Stephens ainda não tem um troféu de WTA no currículo. "Seria incrível ganhar meu primeiro título aqui. Luxemburgo tem sido muito bom para mim e espero que a energia continue boa", acrescentou a jogadora de 19 anos.
Stephens pega a austríaca Yvonne Meusburger, que eliminou a romena Irina Camelia Begu por 6/4 e 6/2. Quem decepcionou nesta terça-feira foi a belga Kirsten Flipkens, batida pela qualifier polonesa Katarzyna Piter por 6/4 e 6/2. A vencedora agora tem pela frente outra belga, Yanina Wickmayer.
Cabeça de chave 6, Mona Barthel virou o jogo contra a suíça Stefanie Voegele, 1/6, 6/4 e 7/6 (7-3). Sua próxima oponente será a tcheca Karolina Pliskova, algoz da espanhola Lourdes Dominguez por 5/7, 7/5 e 6/1.


São Paulo (SP) - A paulista Beatriz Haddad Maia desistiu da série de torneios que disputaria nos Estados Unidos. A jogadora de 16 anos voltou ao Brasil para realizar uma artroscopia na coluna lombar. A cirurgia foi realizada neste sábado no Hospital Samaritano, na capital paulista.
"Esse é mais um momento pelo qual todos atletas passam e temos que ter força, cabeça e paciência. No final, com trabalho, tudo dá certo. Estou ótima agora sem as dores que tinha e já estou me preparando para iniciar a recuperação", afirmou Bia, que havia se recuperado de uma lesão no ombro neste ano.
As lesões vieram justamente no momento que Bia crescia no circuito profissional. A paulista é a atual número 3 do Brasil e 286ª do ranking mundial, posição bem alta para uma jogadora de sua idade. Bia ainda não tem uma data prevista de retorno, mas o calendário feminino de 2013 está próximo do fim.
Bia sentiu a lesão no jogo contra a norte-americana Julia Boserup em Macon, Geórgia. Ela estava inscrita para o challenger de Rock Hill, também nos EUA, mas acabou saindo na chave.

Moscou (Rússia) - A sérvia Ana Ivanovic viu a definição de sua adversária de estreia no Premier de Moscou. Cabeça de chave número 4, ela entra direto na segunda rodada do torneio e terá como primeira rival a tcheca Klara Zakopalova, que bateu a quali montenegrina Danka Kovinic com parciais de 6/4 e 6/3, depois de 1h26 de jogo.
Quem também conheceu sua primeira oponente foi a romena Simona Halep, quinta pré-classificada, que terá pela frente a eslovaca Magdalena Rybarikova, responsável pela eliminação da convidada da casa Ksenia Pervak com um triunfo em sets diretos, em parciais de 7/5 e 6/2, após 1h22 de confronto.
Alçada à condição de favorita com a desistência da alemã Angelique Kerber, a eslovaca Dominika Cibulkova não se deu bem e mesmo sendo a nona cabeça de chave foi eliminada logo na primeira rodada, com derrota diante da quali sérvia Vesna Dolonc, que avançou após a virada com placar de 3/6, 7/5 e 6/3.
Daniela Hantuchova não seguiu os passos da compatriota e tratou de superar a estreia em Moscou. A musa eslovaca precisou de apenas uma hora para despachar a espanhola Arantxa Parra em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/2. Ela duela agora justamente contra a algoz de Cibulkova.
Sexta pré-classificada, a espanhola Carla Suarez frustrou a torcida da casa e eliminou a lucky-loser russa Vera Dushevina ao aplicar parciais de 6/4 e 6/3 para cima da russa, em 1h19 de jogo. Suarez terá outra atleta local pela frente, vai se encontrar com a convidada Alisa Kleybanova por um lugar nas quartas de final.

As atuações individuais do Brasil contra os campeões africanos. Maxwell sobe, Lucas desce

O Braisl passou alguns apuros no primeiro tempo, quando foi marcado por pressão. Zâmbia não chegou a ameaçar Diego Cavalieri, mas incomodou até os 20 minutos. O Brasil jogava no 4-3-3, com Ramires e Paulinho como meias. Mudou para o 4-1-4-1, com Ramires pela direita, Lucas pela esquerda, Paulinho e Neymar se aproximando de Pato. A seleção cria quando Neymar participa. A dependência é perigosa, mas inevitável. Dos 42 gols da era Felipão 10 foram de Neymar e 8 passes dele -- 42%! Contra Zâmbia, campeã africana, Ramires e Maxwell foram aprovados. Pato, não! E Lucas segue muito tímido, o que pode ameaçá-lo no caminho até junho.
ATUAÇÕES
DIEGO CAVALIERI - Uma boa defesa numa cobrança de falta no segundo tempo - 6.
DANIEL ALVES - Entrou muito em diagonal e errou cruzamentos - 5,5
DEDÉ - O gol foi positivo. Mas vacilou num lance diante do atacante Mulenga - 6.
DAVID LUIZ - Sempre seguro, líder da defesa brasileira - 6,5
HENRIQUE - Não vinha bem quando foi convocado. Melhorou no Palmeiras e foi seguro contra Zâmbia - 6
MAXWELL - Começou inseguro. Terminou dando opção de jogo pela esquerda - 7
LUCAS LEIVA - Abusou das faltas, porque foi solitário. Mas dá segurança - 6,5
PAULINHO - Sempre bons passes e quase fez um golaço de fora da área - 6,5
HERNANES - Entrou aos 17 do segundo tempo no lugar de Paulinho. Correto - 6.
RAMIRES - Ótimo como meia, quase fez um gol. Depois, na ponta direita, ficou discreto - 6,5
OSCAR - Entrou quando Felipão decidiu ganhar o jogo. Clareou com o primeiro gol - 7
LUCAS - Muito discreto. Sumiu na ponta direita, foi para a esquerda e apareceu mais - 5
HULK  - Entrou no intervalo, participou do primeiro gol, mas não jogou o que pode - 5,5
PATO - A bola batia nele e voltava. Não aproveitou a chance - 4,5
JÔ - Não repetiu nas últimas chances as boas partidas da Copa das Confederações - 5.
NEYMAR- Às vezes, a bola parece grudar em seu pé. Tudo acontece quando ele toca na bola. 7,5
BERNARD - Jogou quinze minutos, mas atrapalhou bem a marcação - 6,5

Kuznetsova pode ser outra ausência na final da Fed

Moscou (Rússia) - A russa Svetlana Kuznetsova pode ser mais uma dura ausência para a equipe que vai disputar o título da Fed Cup com a Itália. A atual 23 do mundo disse ao jornal russo Sport Express que recusou o convite de defender as cores de seu país na decisão do torneio entre nações, que acontece entre os dias 2 e 3 de novembro na Sardenha.
Kuznetsova afirmou que pretende focar mais nas metas individuais, mas também pontuou que pode até reconsiderar a recusa. Ela não é a primeira baixa na equipe russa que vai brigar pelo título, juntando-se à compatriota Elena Vesnina, que preferiu disputar o Torneio das Campeãs em Sofia a jogar a final da Fed.
Para piorar a situação russa, Anastasia Pavlyuchenkova também indicou que pode fazer o mesmo e abdicar de defender a nação na final. Já a canhota Ekaterina Makarova vem se recuperando de uma lesão no punho, que inclusive a tirou de ação nesta semana do Premier de Moscou.
Além destas ausências, a Rússia também não poderá contar com Maria Sharapova, que segue longe das quadras por conta de lesão no ombro. Por enquanto, a principal estrela confirmada na decisão é a atual 16 do mundo Maria Kirilenko. Para completar o time, o capitão Shamil Tarpischev tem como opções a veterana Vera Dushevina e a ex-top 20 Alisa Kleybanova, que voltou ao circuito após se curar de um câncer.

'Bando de loucos', um convidado trapalhão: desde agosto não vence fora de casa

Há bons motivos para o 'bando de loucos' preparar a pipoca salgada e a tubaína sem gelo à espera do embate contra o Grêmio, em Porto Alegre, pela 29ª rodada do Brasileirão.
O arrasador Corinthians, dono do segundo pior ataque do campeonato, entrará em campo cheio de pose, com apenas um probleminha no bico da chuteira: quebrar um jejum nada incômodo.
Desde 3 de agosto, a equipe não consegue vencer fora de casa, roubar a cereja do anfitrião. A última vitória foi sobre o Criciúma por 2 a 0, no Heriberto Hulse, pela 11ª jornada.
De lá para cá, em nove jogos como ilustre convidado o time corintiano colecionou cinco empates (especialidade da casa, com três ‘oxo') e quatro derrotas.
O poderoso ataque correu duas vezes para o abraço, enquanto a defesa tomou 10 gols, com direito a quatro da Lusa, no dia em que a feijoada desandou diante da bacalhoada com tremoço, em Campo Grande.
A saga corintiana:
12ª rodada - Santos, 1 a 1, na Vila
14ª rodada - Fluminense, 0 a 0, no 'new Maraca'
16ª rodada - Vasco, 1 a 1, no Mané Garrincha
18ª rodada - Saci colorado, 1 a 0, em Novo Hamburgo
20ª rodada - Botafogo, 1 a 0, no 'new Maraca'
22ª rodada - Ponte, 2 a 0, em Campinas
24ª rodada, Portuguesa, 4 a 0, em Campo Grande
26ª rodada - Galo, 0 a 0, no Horto
28ª rodada- São Paulo, 0 a 0, Morumbi
Isto posto, segue o baile em Porto Alegre...
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Balanço da tropa 1. Nem Pato nem Lucas. O corintiano e o ‘francês' decepcionaram no amistoso contra Zâmbia, em Pequim, e dificilmente farão parte da tropa do ‘sargento' Felipão na Copa de 2014. Eles começaram a partida contra um adversário mais limitado que salário de aposentado e mostraram muito pouco. Na verdade, apenas o moleque Neymar apareceu com destaque no primeiro tempo, mas não o suficiente para mexer no ‘oxo'. Na etapa final, com a entrada de Oscar, Hulk e Jô (saíram Ramires, Lucas e Pato), a amarelinha desbotada chegou aos 2 a 0, gols de Oscar e Dedé.
Balanço da tropa 2. Entre mortos e feridos, o zagueiro Dedé foi o que melhor aproveitou a chance no Ninho do Pássaro, mais pelo gol do que pela eficiência na zaga. O poder de fogo de Zâmbia lembrou o do Corinthians no Brasileirão. O goleiro Diego Cavalieri limitou-se a repor a bola em campo, enquanto Lucas Leiva foi apenas burocrático no meio de campo. Já Maxwell tratou de fazer o feijão com arroz. A amarelinha desbotada voltará a se reunir em novembro para mais dois amistosos, provavelmente contra Honduras e Rússia. Pato e Lucas devem assistir aos jogos pela TV. Há que se ressaltar, porém, que a dupla teve apenas 45 minutos para apresentar serviço, ao contrário de outros jogadores.
Sugismundo Freud. A tristeza pode ser um vício.
Sangue bom. O pitbull-deputado Romário (PSB) aproveitou uma audiência pública na Câmara para reforçar os elogios à mamãe Fifa e ao Circo Brasileiro de Futebol. Primeiro, classificou o secretário Jérôme Valcke de ‘chantagista'. Depois, conferiu ao rei da cartolagem, Joseph Blatter, o título de ‘ladrão'. Ao carismático Zé da Medalha, o Baixinho outorgou a coroa de ‘corrupto'. Pirlimpimpim.
Dona Fifi. Queiram ou não, a verdade é uma só: apenas o Palmeiras está garantido na elite do Brasileirão-2014 como representante paulista.
Gilete press. De Juca Khouri, no 'Uol': "O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciou que é candidato ao governo de São Paulo, pelo Partido Comunista do Brasil, na eleição do ano que vem. A chance de ele ser eleito é igual à minha, que nem candidato sou. Rebelo deixará o ministério seis meses antes da Copa do Mundo e a marca mais indelével que deixará de sua gestão é a do pé no traseiro apregoada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valke." Aí tem! A Copa é deles, a conta é nossa.
Tititi d'Aline. Cansado de esperar, o Saci colorado entrou na Justiça contra a Raposa. O clube gaúcho cobra uma dívida de R$ 5,3 milhões, referente à negociação de Dagoberto. O time mineiro deu calote em várias parcelas.
Você sabia que... Cruzeiro e Fluminense já se enfrentaram 67 vezes, com 20 vitórias da Raposa e 30 do Tricolor?
Bola de ouro. Bósnia-Herzegovina. Pela primeira vez na história classificou-se para a Copa do Mundo. Derrubou a Grécia no saldo de gols - 24 a 8. Menção honrosa: Espanha, Inglaterra e Rússia também carimbaram o passaporte.
Bola de latão. Felipão. Dois pesos e duas medidas na amarelinha desbotada. A alguns jogadores, várias partidas para mostrar serviço; a outros, 45 minutos, e olhe lá.
Bola de lixo. Lusa. O presidente Manuel da Lupa ficou só na promessa de pagar os direitos de imagem atrasados e os jogadores estão uma fera. A turma do chinelinho já começou a aumentar.
Bola sete. "Parece que empresários do Haiti estão interessados no Corinthians" (de um coirmão são-paulino, após saber que a Inter de Milão havia sido vendida para um grupo da Indonésia por R$ 880 milhões - desce o pano).
Dúvida pertinente. O ‘sargento' Felipão está certo em vetar a convocação do atacante brasileiro Diego Costa para defender a Espanha?

Com evolução monstruosa, Islândia prepara repescagem gelada



Getty
Islândia: uma das grandes histórias das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014
Islândia: uma das grandes histórias das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014
A classificação da Islândia para a repescagem é uma das grandes histórias das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Com cerca de 325 mil habitantes, o país se tornará o menos populoso a disputar um Mundial caso se classifique em novembro. Para se ter uma ideia, até hoje a distinção cade a Trinidad & Tobago, que jogou em 2006 com população estimada em 1,3 milhão.
Além do fato de nunca ter se classificado para um grande torneio, o que chama a atenção na campanha islandesa é a evolução em relação às últimas participações em eliminatórias. No qualificatório para a Euro 2012, a equipe perdeu seis das oito partidas disputadas e também venceu apenas uma. Campanha semelhante à das eliminatórias da Copa de 2010, quando somou cinco pontos de 24 possíveis - 16,7% de aproveitamento.
Com 17 pontos em dez jogos no grupo (56,7%), a Islândia registrou a segunda maior evolução das seleções europeias em relação a quatro anos atrás, ficando atrás apenas da Bélgica, que saltou de 53,3% para 86,7%. Os maus resultados colocaram a equipe no último pote do sorteio dos grupos, o que torna a classificação ainda mais impressionante.
A chegada do técnico Lars Lagerback pode ajudar a explicar o sucesso islandês. Experiente, foi a dois Mundiais e três Eurocopas com a Suécia e ainda dirigiu a Nigéria na última Copa.
Os "Strakamir Okkar" ("Nossos garotos", na língua local) também são fruto de investimento nas estruturas de formação de atletas no país. Desde o início do século, foram criados novos campos artificiais ou cobertos, algo fundamental pelo clima do país, e parcerias com escolas, para facilitar o início da formação de jovens jogadores. A federação local também direcionou investimentos para a formação de treinadores.
Pouco tempo atrás era raro ver um jogador islandês com destaque internacional. Eidur Gudjohnsen jogou por clubes como Chelsea e Barcelona e hoje, aos 35 anos, ainda faz parte do grupo da seleção. Mas é coadjuvante para nomes como Sigurdsson (Tottenham), Gunnarsson (Cardiff), Sigthorsson (Ajax) e Finnbogason (Heerenveen). Um "desfalque" importante é o do atacante Aron Johannsson, do AZ, que optou por representar os Estados Unidos, depois de passar pelas seleções de base islandesas.
Na categoria sub-21, a Islândia foi uma das oito seleções classificadas para a fase final do Europeu de 2011, e por pouco não se classificou para as semifinais. Entre os 23 convocados na ocasião, 15 já atuavam em clubes estrangeiros. Nas eliminatórias para a edição de 2015, a equipe tem quatro vitórias em cinco jogos. A única derrota foi vendida cara: 4 a 3 para a França.
A liga local ainda é uma das mais fracas da Europa, o que favorece o êxodo prematuro de jogadores para centros maiores. Ao mesmo tempo, isso faz com que atletas de 16 ou 17 anos já tenham espaço em equipes importantes do país.
Croácia, Grécia, Portugal ou Ucrânia, os cabeças-de-chave no sorteio da repescagem na próxima segunda-feira, podem até desejar a Islândia como adversária, já que França, Suécia e Romênia são os outros rivais possíveis. Mas podem se preparar para uma repescagem congelante em novembro, quando são comuns temperaturas abaixo de zero.
TRÊS CURIOSIDADES SOBRE A ISLÂNDIA
- Em 1996, em um amistoso contra a Estônia, em Tallinn, a Islândia se tornou a primeira seleção a usar pai e filho no mesmo jogo. Eidur Gudjohnsen, Arnor, substituiu seu pai no segundo tempo.
- Na Islândia não é costume adotar sobrenomes de família como conhecemos. Usam-se os patronímicos. Um hipotético Jón Einarsson significa "Jón filho de Einar", e seu filho não tem o sobrenome Einarsson, e sim "Jónsson". O caso de Gudjohnsen é uma rara exceção.
- O Stjarnan, da primeira divisão islandesa, ganhou notoriedade pelas comemorações criativas de seus jogadores.

Palmeiras perde mais uma e tem mais derrotas do que Corinthians e Lusa campeões da segundona



Ao perder para o Icasa — 1 a 0, gol de Juninho Potiguar — , o Palmeiras chegou à quinta derrota em 30 jogos pela Série B 2013, da qual tem grandes chances de ser campeão. Faltando oito compromissos, não será surpresa se os alviverdes perderem tanto, ou mais, do que Goiás, ano passado, Vasco em 2009 ou mesmo Atlético Mineiro em 2006.
A quantidade de vezes nas quais os palmeirenses foram batidos na atual disputa já é maior do que o número de pelejas perdidas pela Portuguesa de Desportos em 2011 e Corinthians em 2008, ambos no mesmo torneio. Será que o atual time do Palmeiras justifica o otimismo de alguns mais apaixonados quando se imagina o retorno do clube à elite em 2014?
Confira, abaixo, quantas partidas perderam os últimos campeões da segunda divisão, desde quando o certame passou a ser disputado por 20 equipes, em pontos corridos.
Derrotas na Série B:
2013 Palmeiras - 5
2012 Goiás - 6
2011 Portuguesa - 3
2010 Coritiba - 9
2009 Vasco - 6
2008 Corinthians - 3
2007 Coritiba - 11
2006 Atlético-MG - 7
arquivo
Portuguesa ganhou o apelido Barcelusa em 2011, com campanha segura na segunda divisão
Portuguesa ganhou o apelido "Barcelusa" em 2011, com campanha segura na segunda divisão

EUA marca dois gols no fim e coloca México na repescagem; Honduras se classifica

México pode reclamar da falta de futebol, do calendário e de muitas outras coisas. Da sorte, entretanto, não possui o direito depois da noite desta terça-feira. Com dois gols anotados nos acréscimos, os Estados Unidos derrotaram o Panamá pelo placar de 3 a 2 e aliviaram a pífia participação mexicana no hexagonal final da Concacaf, já que a equipe mais tradicional do continente caiu por 2 a 1 para a Costa Rica, fora de casa.

Figueirense busca vitória na raça contra o Paysandu e sonha com G-4

Tentando voltar à briga por uma vaga no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro, o Figueirense teve de suar para não ver o sonho do acesso ficar distante. Depois de sair atrás no placar diante do Paysandu, o Alvinegro reagiu no Orlando Scarpelli, levou o empate, mas buscou vitória por 3 a 2 já nos acréscimos.
Yago Pikachu abriu o placar no início do primeiro tempo, mas logo Pablo deixou tudo igual. Wellington Saci virou para os catarinenses, Iarley empatou novamente aos 38 minutos da etapa complementar e, somente aos 46, Maylson definiu a vitória do Figueira, que chega aos 45 pontos -- quatro a menos do que o quarto colocado Paraná Clube --, contra 29 do antepenúltimo Papão.
Na próxima rodada, a 31ª da competição nacional, o Paysandu poderá contar com o apoio da torcida na luta contra a degola. Os paraenses recebem o Avaí na sexta-feira, às 19h30 (de Brasília) no estádio da Curuzu. Já o Figueirense terá pela frente um clássico catarinense contra o Joinville, às 16h20 de sábado, novamente no Orlando Scarpelli.
O jogo
Sem se incomodar com o ‘fator campo', o Paysandu partiu para cima desde o apito inicial e teve a estratégia premiada logo aos dez minutos. O meia Eduardo Ramos apareceu bem pela esquerda e levantou nas costas da defesa alvinegra. O lateral direito Yago Pikachu aproveitou o vacilo e apenas deslocou o goleiro Tiago Volpi.
A resposta foi praticamente imediata. Rodrigo fez boa jogada pela direita e cruzou na medida para Maylson. O meia cabeceou em direção ao solo, viu a bola quicar no gramado e sair por cima da meta de Paulo Rafael com muito perigo. Na sequência, Eduardo Ramos arriscou de longe e carimbou o travessão para assustar a torcida catarinense.
A tensão nas arquibancadas, porém, começou a ser dispersa aos 18 minutos. Vivendo grande momento na temporada, Maylson arrancou pela direita, levantou a cabeça e tocou rasteiro para o meio da área bicolor. O atacante Pablo chegou livre de marcação e escorou para deixar tudo igual em Florianópolis.
Para deixar o clima ainda melhor, o Figueirense voltou em ritmo acelerado para a etapa complementar e precisou de apenas seis minutos para virar o placar. Paulo Roberto foi derrubado por Raul na ponta direita e ganhou falta para os alvinegros. O lateral esquerdo Wellington Saci surpreendeu ao bater direto e encobriu Paulo Rafael para balançar as redes.
Assombrado pela zona de rebaixamento, o Paysandu se lançou ao ataque na base do desespero e passou a deixar muitos espaços no campo defensivo. E foi explorando a desorganização paraense que Maylson disparou pela direita e soltou pancada para Paulo Rafael espalmar aos 23 minutos. Cinco minutos depois, Wellington Saci também arriscou e colocou o goleiro para trabalhar.
Somente nos minutos finais o time da Curuzu conseguiu impor pressão. E obteve resultado. Eduardo Ramos já havia cobrado dois escanteios sem sucesso quando a bola passou por Tiago Vopli, bateu em Iarley, que entrou na vaga de Diego Barboza, e morreu de mansinho no gol alvinegro.
O desespero, então, mudou de lado e o Figueirense carimbou a trave bicolor em chute colocado de Ricardinho. Mas aos 46 minutos de jogo, a torcida pôde respirar aliviada. Maylson confirmou a boa fase e subiu no terceiro andar para completar cruzamento da direita e sacramentar a sofrida vitória alvinegra na capital catarinense.
FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 3 X 2 PAYSANDU
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Data: 14 de outubro de 2013, terça-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Fabio Filipus (PR)
Assistentes: Leonardo Mendonça e Edson Glicerio dos Santos (ambos do ES)
Cartões amarelos: Wellington Saci e Rodrigo Souto (Figueirense); Raul e Careca (Paysandu)
Gols:
FIGUEIRENSE: Pablo, aos 18 minutos do primeiro tempo; Wellington Saci, aos seis, e Maylson, aos 46 minutos do segundo tempo
PAYSANDU: Yago Pikachu, aos dez minutos do primeiro tempo; Iarley, aos 38 minutos do segundo tempo
FIGUEIRENSE: Tiago Volpi; William, Thiego, Nirley e Wellington Saci; Paulo Roberto (Nem), Rodrigo Souto, Maylson e Rodrigo (Tchô); Pablo (Ricardinho) e Éverton Santos
Técnico: Vinícius Eutrópio
PAYSANDU: Paulo Rafael; Leonardo Dagostini, Dirceu e Raul (Dennis); Yago Pikachu, Billy, Vanderson, Diego Barboza (Iarley), Eduardo Ramos e Gilton; Careca (Jaílton)
Técnico: Vágner Benazzi

Bastante desfalcado, Palmeiras joga mal e perde para o Icasa no Ceará

O Palmeiras sabia que tinha uma missão difícil pela frente nesta terça-feira. A equipe paulista, sem poder contar com muitos jogadores, visitou o Icasa, adversário que nutre esperanças de disputar a elite do futebol nacional no ano que vem. Bastante desfalcado, o Palmeiras não conseguiu apresentar um bom futebol e perdeu pelo placar de 1 a 0, em duelo válido pela 30ª rodada da Série B. O único gol do confronto foi marcado por Juninho Potiguar, aos 29 minutos do primeiro tempo.
Assim, o Palmeiras perde o embalo, uma vez que vinha de duas vitórias consecutivas. Mesmo assim, a equipe de Gilson Kleina permanece tranquila na liderança, com 65 pontos. A Chapecoense, segunda colocada, soma 57. Já o Icasa tem agora 47 pontos, na quinta posição, bem próximo do grupo de acesso.
O único gol da partida foi marcado depois de uma falha feia dos visitantes. Marcelo Oliveira chutou a bola em cima de Marcos Vinícius, e a sobra ficou para Juninho Potiguar mandar para a rede, até driblando o goleiro Fernando Prass.
Ouça o único gol da partida
Ouça o único gol da partida
O líder da Série B ainda cometeu outras bobeiras atrás, mas o Icasa não aproveitou. Nos acréscimos, Juninho ainda perdeu a bola no meio-campo, percorreu Neílson até a entrada da área e cometeu falta para impedir o gol, recebendo o cartão vermelho.
No sistema ofensivo, o Palmeiras também mostrou pouca qualidade para levar perigo efetivo à meta adversária, com atuações muito apagadas de Leandro e Ananias. Os desfalques desta terça foram Valdivia, Henrique e Eguren, que servem às seleções de Chile, Brasil e Uruguai, respectivamente. Já Vilson, Mendieta, Márcio Araújo, Wendel e Tiago Alves se recuperam de problemas clínicos, enquanto Charles cumpriu suspensão automática.
Na próxima rodada da segunda divisão, os dois clubes jogam no sábado. Às 16h20, o time de Gilson Kleina enfrenta o Bragantino, em Bragança Paulista. Já o Icasa duela com o São Caetano, no Anacleto Campanella, às 21 horas.
O jogo
O Palmeiras mostrou desde o início a falta de entrosamento, insistindo em alçar a bola na área do Icasa, principalmente com Wesley, que foi novamente adiantado por Gilson Kleina para suprir a carência na armação, apesar de sempre dizer que prefere jogar como volante. Já o Icasa se limitou a buscar jogadas com Tadeu e Chapinha, que paravam no sistema defensivo alviverde.
Assim, o jogo demorou a ter uma jogada de emoção. O primeiro lance de perigo do confronto só saiu no gol dos donos da casa, em uma trapalhada da defesa palmeirense, aos 29 minutos. Marcelo Oliveira tentou tirar o perigo da intermediária com um chutão, mas a bola bateu em Marcos Vinícius e sobrou para Juninho Potiguar, que invadiu a área, driblou o goleiro Fernando Prass e tocou para a rede.
Depois de ter sofrido o gol, o Palmeiras enfim ameaçou, aos 33, quando Alan Kardec fez belo passe na direita da área para Luis Felipe, que chegou de frente para o goleiro e rolou atrás, onde apareceu Ananias para finalizar, mas, atrapalhado pela defesa, mandou para fora.
Instantes depois, mais um erro feio do Palmeiras, desta vez na saída de bola. Roberto avançou e bateu cruzado, fazendo a bola passar raspando a trave. Depois disso, Léo Gago chamou a responsabilidade e levou perigo em falta de longe, que quase encobriu o goleiro João Ricardo.
Aos 41, Marcelo Oliveira recebeu na pequena área e mandou para a rede, mas o árbitro constatou a posição irregular do jogador e não validou o gol. Antes do fim da etapa, Léo Gago ainda exigiu boa defesa do goleiro em um chute forte da meia-esquerda.
No intervalo, o técnico Gilson Kleina tentou colocar o Palmeiras mais à frente, tirando Marcos Vinícius para a entrada de Felipe Menezes, que assumiu a armação, deixando Wesley mais recuado. Assim, Marcelo Oliveira acabou improvisado na zaga novamente.
Sem alternativa no jogo, o time paulista se lançou ao ataque e quase balançou a rede aos cinco minutos. Léo Gago levantou a bola na área, e André Luiz apareceu na linha da pequena área para completar, mas mandou para fora. No entanto, o clube visitante voltou a bobear atrás. Luis Felipe deixou a bola de presente na intermediária para Tadeu, que chutou forte e obrigou Fernando Prass a fazer boa defesa.
A partir daí, Gilson Kleina fez mais mudanças na equipe, apostando nas entradas de Vinícius e Caio (nas vagas de Ananias e Leandro), mas seu time seguiu muito mal em campo e acabou confirmando a derrota. Já nos acréscimos, Juninho ainda foi expulso, porque falhou no meio-campo e cometeu falta para impedir gol de Neílson.
FICHA TÉCNICA:
ICASA 1 X 0 PALMEIRAS
Local: Estádio Mauro Sampaio (Romeirão), em Juazeiro do Norte (CE)
Data: 15 de outubro de 2013, terça-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
Assistentes: Flavio Gomes Barroca (RN) e Luis Carlos Câmara Bezerra (RN)
Cartões amarelos: Luiz Otávio, Gilmak, Guto, Chapinha (Icasa). Luis Felipe (Palmeiras)
Cartão vermelho: Juninho (Palmeiras)
GOL: ICASA: Juninho Potiguar, aos 29 minutos do primeiro tempo
ICASA: João Ricardo; Naylhor, Preto Costa e Luiz Otávio (Gabriel), Neilson, Gilmak, Guto, Chapinha e Roberto; Juninho Potiguar (Luiz Gustavo) e Tadeu
Técnico: Sidney Moraes
PALMEIRAS: Fernando Prass; Luis Felipe, André Luiz, Marcos Vinícius (Felipe Menezes) e Juninho; Léo Gago, Marcelo Oliveira e Wesley; Leandro, Alan Kardec e Ananias
Técnico: Gilson Kleina

Paraná aproveita 'folga' do Avaí, vence o Bragantino e entra no G-4 da Série B

Giuliano Gomes/Gazeta Press
Reinaldo anotou o único gol do Paraná na partida desta terça-feira
Reinaldo anotou o único gol do Paraná na partida desta terça-feira
O G-4 da Série B tem um novo integrante. Aproveitando a folga do Avaí, que só entra em campo pela 30ª rodada no próximo dia 29, o Paraná bateu o Bragantino por 1 a 0 nesta terça-feira e assumiu a quarta colocação do torneio. O único gol do jogo foi marcado de Reinaldo, o atacante com passagens por São Paulo, Flamengo, Santos, Botafogo e muitos outros times.

"Não podia ser diferente. Uma vitória na terça-feira. Um público de quase 10.000 pessoas, debaixo de chuva. Tínhamos que retribuir esse carinho com a vitória", disse o meia Lúcio Flávio na saída de campo.

O resultado levou o Paraná aos 49 pontos, dois a mais que o próprio Avaí, que o Icasa e que o América-MG. Os paranaenses, claro, ficam com um jogo a mais em relação aos catarinenses. Do outro lado, o Bragantino fica com 39 pontos, na 12ª colocação do torneio.

O Bragantino volta a campo já no próximo sábado e tem uma dura missão pela frente: recebe o líder Palmeiras. Já o Paraná ganha uma folga de uma semana e só volta a atuar na próxima terça-feira, quando recebe o Atlético-GO.

O jogo - Com apoio da torcida, o Tricolor entrou pilhado e logo no primeiro minuto Paulinho Oliveira já foi amarelado por uma entrada mais forte. Aos dois minutos, Paulinho cobrou falta, a bola entrou direto, mas Edimar fez falta no goleiro e o árbitro anotou. Aos sete minutos, Preto respondeu com cobrança de falta a área, mas o ataque paulista entrou em impedimento. Aos nove, Moacir pegou cruzamento de Rodrigo Mann e, de primeira acertou a rede pelo Aldo de fora.
A partida era movimentada na Vila. Aos 13 minutos, Gustavo arriscou o chute de longe e Luís Carlos fez defesa segura. Mais Braga no ataque e, aos 14 minutos, Magno Cruz aproveitou deixada de Lincom para bater pela linha de fundo. O troco veio com Moacir, aos 17 minutos, com uma cabeçada certeira que Leandro Santos salvou para ceder escanteio.
Pressão do Paraná, aos 23 minutos, em contra-ataque puxado por Moacir, que serviu Kayke. O atacante chutou e Leandro espalmou mais uma. Mas, aos 26 minutos, Kayke tocou de calcanhar para Reinaldo, que teve tranquilidade para tocar na saída do goleiro para abrir o placar. Aos 30 minutos, Serginho cobrou falta com perfeição, mas a bola bateu pelo lado de fora da rede, assustando torcedor. Aos 39 minutos, Gustavo pegou sobra de bola e disparou a bomba para grande defesa de Luís Carlos.
Para a etapa final, o Tricolor voltou com o experiente Lúcio Flávio no lugar de Kayke. Em seu primeiro lance, o meia paranista chutou cruzado, Robertinho tentou afastar e quase matou o goleiro Leandro Santos na jogada. Aos sete minutos, JJ Morales dominou na área, bateu com estilo, mas pela linha de fundo.
O ritmo da partida caiu bastante após o intervalo. Aos 19 minutos, Paulinho cobrou escanteio, Reinaldo cabeceou, mas na sobra de bola o árbitro marcou falta e parou o lance. Aos 22 minutos, Geovanni lançou Nilson em profundidade, mas o atacante entrava em impedimento. O Paraná não conseguia matar o jogo. Aos 25 minutos, Moacir abriu espaço na área e chutou para defesa de Leandro.
Lúcio Flávio partiu para a jogada individual, aos 28 minutos, e arrematou cruzado, com perigo, para fora. Aos 36 minutos, Paulinho recebeu no meio da defesa paulista e chutou para defesa de Leandro Santos. Com tranquilidade, a equipe da casa conseguiu administrar bem o resultado magro, mas providencial.
FICHA TÉCNICA:
PARANÁ 1 X 0 BRAGANTINO
Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 15 de outubro de 2013, terça-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento
Assistentes: Marrubson Melo Freitas e Risley Pinheiro Martins
Cartões amarelos: Paulinho Oliveira, Kayke, Reinaldo, JJ Morales e Lúcio Flávio (Paraná); Leandro, Léo Jaime, Gustavo, Magno Cruz e Lincom (Bragantino)
Gols: PARANÁ: Reinaldo, aos 26 minutos do primeiro tempo
PARANÁ: Luis Carlos; Rodrigo Mann, Alex Alves, Edimar e Paulinho; Gilson (Brinner), Moacir, Paulinho Oliveira e Kayke (Lúcio Flávio); JJ Morales e Reinaldo (Luisinho)
Técnico: Dado Cavalcanti
BRAGANTINO: Leandro Santos; Robertinho, Raphael Andrade e Guilherme; Serginho, Preto, Magno Cruz (Cesinha), Gustavo (Geovanni) e Léo Jaime (Nilson) e Carlinhos; Lincom e Magno Cruz
Técnico: Marcelo Veiga

ABC emplaca 6ª vitória seguida na Série B, bate São Caetano e se firma fora da degola

Foram 21 rodadas na lanterna da Série B, 26 dentro da zona de rebaixamento, mas o sofrimento do ABC parece estar mais próximo do fim. Nesta terça-feira, diante de um Frasqueirão lotado, a equipe venceu o São Caetano por 2 a 0 e conseguiu sua sexta vitória seguida na competição, se afastando da degola.
Os gols do triunfo abecedista forma marcados no segundo tempo. Aos 14, Lino aproveitou confusão na área e mandou de calcanhar para o gol. Aos 28 minutos, Junior Timbó recebeu na entrada da área e acertou um belo chute para dar números finais ao duelo.
Agora, os potiguares têm 35 pontos, na 16ª posição, cinco à frente do Atlético-GO, primeiro time da zona de rebaixamento. Assim, a equipe está mantida, ao menos, por mais uma rodada longe do descenso.
Já o São Caetano se complicou. Com a terceira derrota seguida, a equipe paulista permanece com 27 pontos, na penúltima colocação.
O jogo
Embalado por sua torcida, o ABC tomou as iniciativas no campo ofensivo, mas encontrou um bom sistema defensivo a sua frente e teve dificuldades para criar boas jogadas. O São Caetano, com uma proposta mais defensiva, também não era eficiente nos contra-ataques.
O primeiro lance de perigo veio, então, do jeito possível e da equipe que mais merecia. Aos 26 minutos, Somália arriscou uma bomba de longe, mas viu o goleiro Rafael Santos fazer uma boa defesa e impedir que o placar se mexesse.
O São Caetano insistia nos contragolpes e chegou a assustar com Danilo Bueno, aos 31 minutos, mas não ofereceu real perigo ao gol de Wilson Júnior. Assim, o empate sem gols foi o mais justo na etapa inicial.
O intervalo fez com que os anfitriões mudassem de atitude. E os gols começaram a sair. Aos 14 minutos, após escanteio e confusão na área, o zagueiro Lino tocou de calcanhar para as redes do São Caetano, abrindo o placar.
O segundo gol veio aos 28 minutos. Júnior Timbó foi lançado na entrada da área e bateu com força. Caprichosamente, a bola tocou a trave antes de estufar novamente as redes defendidas por Leandro Santos.

Bastou ao ABC administrar mais uma vitória, sua sexta seguida na competição e comemorar a distância inédita obtida em relação à zona de rebaixamento: cinco pontos.
FICHA TÉCNICA
ABC 2 X 0 SÃO CAETANO
Local: Estádio Frasqueirão, em Natal (RN)
Data: 15 de outubro, terça-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA)
Assistentes: Arnaldo Rodrigues de Souza e Anderson Silveira Ribeiro, ambos do CE
Cartões amarelos: Somália, Júnior Timbó e Maurinho (ABC); Rafael Santos, Samuel Xavier, Bruno Veiga, Anselmo, Fabinho e Éder
Gols: 
ABC: Lino, aos 14 e Júnior Timbó, aos 28 minutos do segundo tempo
ABC: Wilson Júnior; Toty (Rodolfo Testoni), Rogélio, Lino e Somália; Edson, Daniel Paulista, Erick Flores e Júnior Timbó (Serginho); Maurinho (Alvinho) e Rodrigo Silva
Técnico: Roberto Fernandes
SÃO CAETANO: Rafael Santos; Samuel Xavier (Bruno Veiga), Gabriel, Luiz Eduardo e Diego; Dudu, Leandro Carvalho, Anselmo (Fabinho), Danilo Bueno (Marcelo Soares) e Éder; Geovane
Técnico: Pintado

Em grande jogo, Uruguai derrota desfalcada Argentina e pega Jordânia na repescagem para a Copa

Uruguai derrotou a rival Argentina por 3 a 2 nesta terça-feira
Uruguai derrotou a rival Argentina por 3 a 2 nesta terça-feira
O Uruguai terá que disputar a repescagem para tentar garantir uma vaga na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Nesta terça-feira, a equipe celeste encerrou a sua participação nas Eliminatórias Sul-Americanas com uma boa vitória por 3 a 2 sobre a grande rival Argentina. O jogo aconteceu no estádio Centenário, em Montevidéu.
O Uruguai tinha uma remota chance de conquistar uma vaga direta no Mundial, o que não aconteceu. Com o triunfo em casa, os uruguaios atingiram 25 pontos, mantendo a quinta colocação. A Argentina terminou na liderança, com 32 pontos. A Colômbia, que nesta terça-feira superou o Paraguai por 2 a 1, ficou em segundo, com 30. O Chile assumiu a terceira colocação, com 28 pontos, seguido pelo Equador, com 25. Também nesta noite, os chilenos bateram os equatorianos por 2 a 1.
Na repescagem, o Uruguai vai medir forças com a Jordânia, que foi a quinta melhor seleção nas Eliminatórias asiáticas. Se chegar ao Mundial no Brasil, o Uruguai será um dos cabeças de chave. A Holanda sonha com o fracasso dos uruguaios para ser cabeça de chave na Copa.
O jogo 
O Uruguai começou a partida no ataque e a pressão surtiu efeito. Aos seis minutos, o time da casa marcou o primeiro gol. Suárez cobrou falta, pela direita, a zaga não conseguiu aliviar e a bola acabou sobrando para Cristian Rodríguez, que chutou cruzado para abrir o marcador.
A Argentina partiu para o ataque e empatou aos 14 minutos. Palacio cruzou, o zagueiro Godín escorregou, Augusto Fernández ajeitou e Maxi Rodríguez, livre, mandou para as redes de Muslera. O Uruguai não desanimou e seguiu buscando o gol de desempate, o que acabou conseguindo em lance polêmico, aos 34 minutos.
Cristian Rodríguez cruzou, Suárez dividiu com Sebá Domínguez e o árbitro brasileiro Marcelo de Lima Henrique assinalou pênalti, muito contestado pelos portenhos. Suárez bateu forte e anotou o segundo gol. A equipe argentina não perdeu a calma e acabou chegando ao empate, aos 41 minutos. Maxi Rodríguez recebeu pelo lado direito da área, escapou de Fucile e chutou cruzado para empatar.
A seleção do Uruguai voltou muito agressiva para o segundo tempo e marcou o terceiro gol, logo aos cinco minutos. Suárez foi lançado pelo esquerdo do seu ataque e lançou para Cavani que bateu forte na saída do goleiro Romero.
Como precisava de gols para melhorar o saldo, o time dirigido por Óscar Tabarez seguiu atacando. Aos 21 minutos, Cristian Rodríguez chutou cruzado e acertou a trave esquerda. Logo depois foi a vez de Suárez bater escanteio e Stuani, de cabeça, acertar o travessão.
Já classificada, a Argentina tocava a bola com tranquilidade, para tentar iludir a marcação uruguaia, mas a equipe celeste se defendia com muita bravura. No final, o Uruguai ainda tentou marcar os gols que poderiam lhe dar a classificação, mas seus atacantes desperdiçaram chances importantes.

Sem 'jogo de compadres', Chile vence o Equador, mas as duas seleções comemoram vaga na Copa

Getty
CHILE E EQUADOR mosaico
CHILE E EQUADOR mosaico
Chile e Equador estão na Copa do Mundo de 2014. As duas seleções não chegaram a fazer o ‘duelo de compadres' que poderiam fazer, mas garantiram a vaga no Mundial. Empurrados pela torcida, os chilenos venceram a partida por 2 a 1 e se classificaram sem sustos. Os equatorianos, por sua vez, ficaram com a classificação direta no saldo de gols.
O Chile praticamente garantiu a vitória logo na primeira etapa. Alexis Sanchez, após cruzamento do santista Mena, e Gary Medel marcaram os dois gols chilenos. No segundo tempo, Felipe Caicedo até descontou, mas o Equador não teve forças para buscar o empate.
Com o resultado, os chilenos foram a 28 pontos ganhos e terminaram a eliminatória na terceira colocação. Já os equatorianos ficaram com os mesmos 25 pontos do Uruguai, mas garantiram a vaga direta por conta da vantagem no saldo gols (4 a 0) e empurraram os uruguaios para a repescagem diante da Jordânia.

As outras duas seleções classificadas na América do Sul são Argentina e Colômbia. Ambas ainda se garantiram como cabeças de chave no Mundial de 2014.

Veterano marca dois gols, Colômbia bate Paraguai fora e se despede com vitória das Eliminatórias

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Yepes anotou dois gols e decretou a vitória colombiana
Yepes anotou dois gols e decretou a vitória colombiana
Já classificada à Copa do Mundo, a Colômbia se despediu com vitória das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial do Brasil. Na noite desta terça-feira, a equipe, mesmo sem as estrelas James Rodríguez e Falcao García, venceu o Paraguai pelo placar de 2 a 1, em pleno Defensores Del Chaco, e encerrou a ótima campanha no qualificatório continental com o segundo posto na tabela.
Além do segundo lugar conquistado ao chegar a 30 pontos nas Eliminatórias, a Colômbia se garantiu como cabeça de chave na Copa do Mundo por conta do resultado no Paraguai. Os colombianos, que ocuparão a quarta posição no ranking da Fifa em novembro por conta dos resultados deste mês, estarão presentes no pote número 1, que teoricamente favorece os times no sorteio das chaves.

Sport sai na frente, mas volta a perder do América-MG e tem G4 ameaçado

Gazeta Press
O lateral Elsinho comemora o primeiro gol do América-MG na vitória de 3 a 1 sobre o Sport
O lateral Elsinho comemora o primeiro gol do América-MG na vitória de 3 a 1 sobre o Sport
Na dúvida, toca para Marcos Aurélio. É dessa forma que o Sport vem se virando na reta final da Série B. Não dá para dizer que não tem dado certo - em cinco jogos, o meia-atacante marcou cinco vezes e ainda distribuiu assistências. Foi assim mais uma vez nesta terça-feira, na Ilha do Retiro, porém, o time sofreu a virada no segundo tempo e foi derrotado por 3 a 1 para o América-MG.
O atleta emprestado pelo Inter abriu o placar aos 13 minutos da etapa inicial, recuperando bola após ser desarmado e chutando para encobrir o goleiro Matheus.
O empate dos visitantes veio aos 37, após o lateral-direito despistar a marcação e receber belo passe de Nikão para completar para a rede. Bady aproveitou rebote de Magrão no final para fazer mais um e ainda marcou outro de fora da área para selar a vitória.
O Sport perdeu, assim, a oportunidade de devolver a goleada de 5 a 0 sofrida no primeiro turno, na Arena Independência. O meia Rodriguinho, que brilhou naquele dia, já deixou o América-MG e foi negociado com o Corinthians.
Mais do que isso, a equipe pernambucana desperdiçou uma chance preciosa de abrir vantagem na terceira colocação e se aproximar mais do acesso para a primeira divisão.
O técnico Geninho manteve nesta noite o time que venceu o Oeste fora de casa, na última rodada, deixando novamente de fora o artilheiro Felipe Azevedo. Silas, por outro lado, promoveu o retorno do meia Willians, que teve passagem pela Ilha do Retiro e cumpria suspensão de três jogos por cusparada no palmeirense Alan Kardec.
Nas últimas oito partidas, o América-MG havia ganhado apenas duas e empatado outras sete.
Com o resultado desta terça-feira, o Sport segue no terceiro lugar, com 49 pontos, apenas dois à frente do Avaí, o primeiro time fora do G4 e que ainda tem um jogo por disputar. O América chega a 47 e sobe para sexto na tabela.
Na próxima rodada, no sábado, o rubro-negro enfrenta a vice-líder Chapecoense, fora de casa. O América-MG permanece no Nordeste e viaja até Fortaleza para enfrentar o Ceará no mesmo dia.
FICHA TÉCNICA:
SPORT 1 X 3 AMÉRICA-MG
Local: Estádio Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data: 15 de outubro de 2013, terça-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Assistentes: Lorival Cândido das Flores e Ubiratan Bruno Viana
Cartões amarelos: Felipe Azevedo (Sport); Willians, Elvis, Andrei Girotto e Matheus (América-MG)
Gols:
Sport: Marcos Aurélio, aos 13 minutos do primeiro tempo
América-MG: Elsinho, aos 37 minutos do primeiro tempo; Bady, aos 34 e aos 41 minutos do segundo tempo
SPORT: Magrão; Patric (Felipe Azevedo), Aílson, Gabriel Santos e Marcelo Cordeiro; Anderson Pedra, Rithely, Aílton (Chumacero) e Lucas Lima; Marcos Aurélio e Neto Baiano (Nunes)
Técnico: Geninho
AMÉRICA-MG: Matheus; Elsinho, Vitor Hugo, Jaílton e Danilo, Gualberto (Marcelo Rosa), Andrei Girotto, Bady e Elvis; Nikão (Alessandro) e Willians (Kleber)
Técnico: Silas

Guaratinguetá pressiona, mas não passa de empate sem gols com o Oeste

Na luta contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro, Guaratinguetá e Oeste fizeram o duelo paulista da rodada no Estádio Dario Rodrigues Leite, mas decepcionaram seus torcedores. Mesmo com o domínio do jogo na maior parte do tempo, o time do Vale do Paraíba não conseguiu fazer valer o fator casa e amargou um empate sem gols.
O empate deixa os dois times paulistas em situação complicada na Série B, já que a zona de rebaixamento pode ficar cada vez mais próxima nesta reta final de competição. Guaratinguetá e Oeste somam 36 pontos, podendo fechar a rodada a três da degola. O Guará leva vantagem nos critérios de desempate e é o 13º, enquanto o clube rubro-negro ocupa a 15ª posição.
Na próxima rodada, porém, o Oeste tem uma ótima chance de se recuperar, mesmo jogando fora de casa. Nesta sexta-feira, às 19h30 (de Brasília), o time de Itápolis visita o Asa de Arapiraca, lanterna da Série B. Um dia depois, o Guaratinguetá tem um confronto direto na briga contra o rebaixamento, diante do ABC, no Estádio Frasqueirão.
O jogo
Com a mesma pontuação na tabela de classificação, Guaratinguetá e Oeste iniciaram a 30ª rodada da Série B do Brasileiro ameaçados de rebaixamento, fazendo com que o duelo no Vale do Paraíba se tornasse fundamental para uma recuperação nas últimas partidas da competição. Para aumentar o drama, o time da casa ainda seria comandada pelo interino Betinho.
A falta de um técnico, porém, não mostrou ser problema para a equipe da casa, que começou pressionando logo no início. Aos 3 do primeiro tempo, Murilo levou perigo na cobrança de uma falta frontal. Aos 12, Renato Peixe aproveitou o passe dentro da área, driblou o zagueiro Ligger, mas parou no goleiro Fernando Leal, que fez boa defesa.
Sem reação, o Oeste seguiu no campo de defesa e se salvou como pôde ao longo da primeira etapa, apostando no erro do adversário. Sendo assim, o Guará seguiu pressionando e Júlio César assustou em um chute forte de fora da área aos 19. Já no fim, Alex Afonso quase marcou de cabeça, enquanto Bruno Formigoni parou em Fernando Leal na última chance antes do intervalo.
Na volta do intervalo, o Guaratinguetá diminuiu o ritmo, não conseguiu pressionar o Oeste como no primeiro tempo, mas seguia com o domínio da partida. O time de Itápolis, por sua vez, pouco fazia para ameaçar os anfitriões, seguia preso no campo de defesa e teve que adotar uma postura ainda mais recuada nos minutos finais do confronto.
Aos 27 minutos do segundo tempo, Rodrigo Barreto conseguiu escapar com liberdade pelo ataque do Guaratinguetá, esteve perto de invadir a área, mas foi parado, com falta pelo lateral Eric. Vinícius Furlan não teve dúvidas e expulsou o último homem do Oeste no lance, que deixou o campo sem conseguir reclamar da atitude do árbitro da partida.
Desta forma, se o confronto já era dominado pelo Guaratinguetá, os minutos finais se tornaram "ataque contra defesa" no Estádio Dario Rodrigues Leite. O time do Vale do Paraíba, no entanto, não conseguiu furar o bloqueio defensivo do Oeste, e viu o Oeste perder a melhor chance do jogo aos 41 minutos do segundo tempo, quando Dezinho furou a bola na marca do pênalti.
Sem qualidade para marcar, no entanto, os dois times paulistas amargaram um ruim empate sem gols no Vale do Paraíba, o que deixa Guaratinguetá e Oeste com o sinal de alerta ligado para a sequência da Série B.
FICHA TÉCNICA:
GUARATINGUETÁ 0 X 0 OESTE
Local: Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá (SP)
Data: 14 de outubro de 2013, terça-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Vinicius Furlan (SP)
Assistentes: Alberto Poletto Masseira e Leandro Matos Feitosa (ambos de SP)
Cartões Amarelos: Ligger (Oeste) e Juninho (Guaratinguetá)
Cartão Vermelho: Eric (Oeste)
GUARATINGUETÁ: Saulo; Murilo, Wendel, Pedro Paulo e Giovanni (Juninho); Júlio César, Bruno Formigoni (Xuxa), Renato Peixe e Michael (Rafinha); Alex Afonso e Rodrigo
Técnico: Betinho (Interino)
OESTE: Fernando Leal; Ligger, Adriano Alves e Dezinho; Eric, César Gaúcho, Marcos Paraná, Pablo (Memo), Lelê e Piauí; Bruno Batata (Arnaldo)
Técnico: Ivan Baitello

Nos acréscimos, Boa Esporte vence o Joinville e acaba com série ruim

O Boa teve de aguardar até os 48 minutos do segundo tempo para balançar a rede nesta terça-feira. Em jogo realizado no estádio Melão, em Varginha, o clube mineiro só marcou nos acréscimos o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Joinville, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Depois de ter pressionado muito durante o jogo, parando em boas defesas do goleiro Ivan, o Boa marcou em um lance confuso. Thiago Carvalho aproveitou cobrança de escanteio para desviar. A bola ainda bateu no meio-campista adversário Naldo e foi para a rede.
O resultado positivo interrompeu uma série de seis partidas sem vitórias do Boa, que não contou com o meia Marcelinho Paraíba (suspenso) e chegou aos 40 pontos, na parte intermediária da tabela. Já o Joinville tem 43 e fica ainda mais distante do sonho de alcançar o G-4.
O jogo
O time da casa tentou levar perigo logo no primeiro minuto de jogo, mas o cabeceio de Karanga, depois de cobrança de escanteio, foi direto para fora. Pouco depois, um lance inusitado na partida. Ciro Sena deu um chute de longe, a bola quicou e quase encobriu o goleiro Ivan, que teve de se recuperar para defender.
Mais presente na frente, o Boa chegou novamente em chute rasteiro de Petros, mas Ivan saltou para segurar no canto. Aos 29 minutos, o Joinville precisou passar por sua primeira alteração, já que Kim sentiu lesão e deixou o campo para a entrada de Matheus Carvalho.
Na sequência, o clube visitante teve sua primeira oportunidade. Wellington Bruno soltou o chute de longe e viu a bola passar perto da meta de Douglas. Na resposta do clube mandante, Luiz Paulo se antecipou em bola alçada na área e cabeceou rente à trave.
Antes do fim do primeiro tempo, Luiz Paulo recebeu bola levantada na área em cobrança de falta e cabeceou sozinho na pequena área, exigindo defesa complicada de Ivan. No início da etapa final, Petros arriscou da meia-esquerda e obrigou o goleiro a se esticar para evitar que a bola entrasse no ângulo.
Aos 14, Thiago Carvalho acertou a trave ao aproveitar cobrança de escanteio e mandar de cabeça. Pouco depois, Malaquias fez jogada individual e exigiu grande defesa de Ivan. No rebote, Karanga chutou e viu Ivan se esticar para tirar com as pontas dos dedos.
Mais presente na frente, o Boa ainda reclamou bastante de um carrinho dado por Augusto Recife em Kaká na área, mas o árbitro não marcou pênalti. Mesmo com toda a insistência, o time de Varginha ainda levou um susto nos acréscimos, quando sofreu uma bola na trave. Já aos 48 minutos, Thiago Carvalho desviou em cobrança de escanteio, a bola ainda bateu no adversário Naldo e foi para a rede.
FICHA TÉCNICA:
BOA ESPORTE 1 X 0 JOINVILLE
Local: Estádio Melão, em Varginha (MG)
Data: 15 de outubro de 2013, terça-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Valdicleuson Silva da Costa (AP)
Assistentes: Marco Antônio de Mello Moreira e Jesmar Benedito Miranda de Paula (ambos de GO)
Cartões amarelos: Vinícius Hess, Ciro Sena (Boa). Augusto Recife, Kim, Edu (Joinville)
GOL: BOA: Thiago Carvalho, aos 48 minutos do segundo tempo
BOA ESPORTE: Douglas, Rafinha, Ciro Sena, Thiago Carvalho e Petros; Moisés, Vinícius Hess, Betinho e Malaquias (Éder Lima); Luiz Paulo (Filipe) e Fernando Karanga (Kaká)
Técnico: Nedo Xavier
JOINVILLE: Ivan; Carlos Alberto, Diego Jussani, Rafael e Thiago Feltri (Alex Faria); Augusto Recife, Naldo, Diogo Oliveira e Wellington Bruno; Edu (Ronaldo) e Kim (Matheus Carvalho)
Técnico: Sérgio Ramirez