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Insatisfeito com seu desempenho nesta temporada, Roger Federer demitiu no último sábado o técnico Paul Annacone. Sem ressentimentos com o suíço, com quem trabalhou por três anos e meio, o treinador acredita que ele ainda pode se recuperar e conquistar títulos antes de anunciar sua aposentadoria.
"A grandeza não acaba, não é algo que se perde assim. Ele não deixou de ser bom de uma hora para a outra. O problema é que as expectativas sempre são muito altas", disse Annacone ao jornal 'USA Today'.
"Você pode queimar a língua se duvidar de pessoas como Federer. Eles são atípicos, são fenômenos. Enquanto ele amar o jogo e continuar mostrando vontade de continuar, não vejo algo diferente do sucesso no futuro. Para mim, a questão não é se [ele vai voltar a jogar bem e conquistar títulos]. A questão é quando", completa.
Em 2013, Federer chegou a apenas duas finais nos 16 torneios que disputou, no ATP 250 de Halle e no Masters 1000 de Miami. Com apenas o troféu do torneio alemão, o suíço caiu sete posições no ranking e é apenas o número sete do mundo, oitavo na corrida para o ATP Finals.
Explicando o rompimento com o tenista, Annacone ignora os fatos e acredita que ele ainda conquistará ao menos um dos quatro principais torneios antes de encerrar a carreira. "Quando começamos, tínhamos como meta ganhar um Grand Slam e colocá-lo de volta ao topo. Esses dois objetivos foram alcançados. Depois de inúmeras conversas, sentimos que era o momento de nos separar", relata.
"Mas Roger é esperto, objetivo e sabe o que precisa. Este é um momento interessante de sua carreira, mas há muita coisa boa que ele ainda pode alcançar. É preciso apenas colocar as peças no lugar novamente. Ficaria surpreso se ele não tiver bons resultados", conclui.