No formato atual da Libertadores, em que a classificação da fase de grupos interfere no mando de campo até a decisão, só o Santos foi 100% na primeira fase. Levou a vantagem de jogar a segunda partida em casa até a semifinal, quando foi eliminado pelo Grêmio de Mano Menezes pelos gols marcados fora de casa.

O Atlético pode ser o segundo. O futebol de deslocamentos rápidos e bolas enfiadas com a competência de Ronaldinho Gaúcho, muitas fezes finalizadas com a velocidade de Diego Tardelli, valeu outra goleada na noite de quarta-feira: 5 x 2 no Arsenal de Sarandí. Dos 16 gols marcados nos cinco primeiros jogos, dez aniquilaram o campeão do Torneio Clausura de 2012, adversário que o São Paulo foi incapaz de vencer.

O Galo tem o melhor ataque da Libertadores e a chance de terminar com 100% de aproveitamento, se ganhar do São Paulo, no Morumbi, dia 17 de abril.
Repetir o Santos não é o mais importante.
Melhor e possível é igualar o que fez o River Plate de 1996. Timaço de Burgos, Hernán Diaz, Celso Ayala, Rivarola e Altamirano; Astrada, Almeyda, Cedrés e Francescoli; Ortega e Hernán Crespo, o River dirigido por Ramón Díaz foi o último campeão da primeira fase a vencer a Libertadores mais tarde.

Isso é de se repetir e o Atlético tem condição de conseguir.