sexta-feira, 21 de agosto de 2015

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Vazamento de demissão, 18 jogos, fim do 'chinelinho' e críticas: a primeira passagem de Oswaldo pelo Fla

GAZETA PRESS
Oswaldo de Oliveira em sua primeira passagem pelo Flamengo, em 2003
Oswaldo de Oliveira em sua primeira passagem pelo Flamengo, em 2003
Oswaldo de Oliveira retornou ao Flamengo 12 anos depois. Como ele mesmo garantiu, muito mudou do técnico que deixou o clube de forma conturbada em 2003. Na ocasião, Oswaldo saiu com queixas sobre salários atrasados e estrutura sem melhores condições para trabalhar. Foi uma passagem rápida, com pouco menos de três meses, mas marcante. Teve os mesmos 18 jogos que o seu agora antecessor, Cristóvão Borges. Somou sete vitórias, oito derrotas e três empates.
Quando assumiu o Flamengo em 2003, o time se encontrava em situação difícil no primeiro Campeonato Brasileiro disputado no sistema de pontos corridos. Entre os 24 clubes, o Rubro-Negro era apenas o 16º colocado, com 24 pontos em 20 jogos, três acima da zona da rebaixamento. Anunciado para a vaga de Nelsinho Baptista, ele acompanhou pela tv o time levar quatro gols em 38 minutos de jogo contra o Criciúma. Reza a lenda que, mesmo distante, já colocou a mão na massa ao entrar em contato com o irmão, Waldemar Lemos, que estava em Criciúma, para tentar amenizar o desastre. Em parte, conseguiu. O Flamengo fez três gols na segunda etapa.
Em seu primeiro dia oficialmente no comando, em 21 de julho, Oswaldo de Oliveira promoveu mudanças. A principal delas: teve impacto na chamada "turma do chinelo" da Gávea. Os meias Felipe e Fernando Diniz e o zagueiro Valnei, que frequentavam o departamento médico diariamente, reapareceram em campo depois de dias para uma corrida em campo. Felipe, que uma semana antes alegara dores no púbis para não ter previsão para retorno, se colocou à disposição para jogar até como ala esquerdo.
Na estreia de Oswaldo no comando, o time voltou a vencer no Brasileiro depois de quatro derrotas seguidas. 2 a 1 sobre o Internacional, no Maracanã, gols de Jean e Fernando Baiano. Mas o time oscilava. Se conseguia fazer 6 a 0 no Bahia em casa, também era goleado por 5 a 0 para o Coritiba fora. E a crise política da Gávea influenciava. O presidente de um mandato tampão, após o impeachment de Edmundo dos Santos Silva, era Hélio Ferraz. O dia a dia de Oswaldo acabou minado.
As queixas eram frequentes. Não foram raras as histórias de que o próprio vestiário da Gávea tinham condições de pouca higiene, com baratas. No gramado, os relatos de fezes de gato. E o atraso salarial dos jogadores já chegava a um mês e meio, sem previsão de regularização. Determinado a ir embora, Oswaldo de Oliveira, desiludido, entregou o cargo aos então gerente, Radamés Lattari, e supervisor, Paulo Angioni em um sábado, véspera do clássico contra o Vasco. Seria seu último jogo. No domingo pela manhã, a notícia vazou em uma coluna de um jornal carioca. Caiu como uma bomba.
A caminho do Maracanã, o presidente Hélio Ferraz concedia entrevistas garantindo não saber de nada. Mas não houve jeito. Mesmo com a vitória no clássico, por 2 a 1, Oswaldo de Oliveira pediu demissão e encerrou sua passagem pelo Flamengo após 18 jogos. E mostrou ter ficado desiludido.
"O Flamengo é um amor na minha vida. Mas a Gávea hoje é um lugar difícil para se trabalhar", disse Oswaldo na época.
Incomodado, o técnico revelou que seu contrato não ficara pronto para ser assinado, mesmo com quase três meses de trabalho.
"Não assinei contrato com o Flamengo. Aliás, é um fenômeno que se repetiu também no Vasco e no São Paulo. Meus contratos nunca ficam prontos para eu assinar", afirmou Oswaldo.
De volta ao clube, o técnico terá agora o Ninho do Urubu para trabalhar. A Gávea atualmente raramente é utilizada para treinos da equipe profissional. O mundo girou. E Oswaldo e Flamengo se reencontraram novamente em busca de um desfecho mais feliz do que em 2003.

 

Totti é o último de uma geração, mas Itália tem outros casos de fidelidade. Conheça

Não é segredo que hoje em dia há menos casos de jogadores "bandeiras" de seus clubes, aqueles que dedicam uma longa parte da carreira - ou toda, em alguns casos - à mesma camisa. Nos últimos tempos, o futebol italiano viu o encerramento de trajetórias marcadas pela fidelidade à equipe, como Del Piero, Zanetti, Maldini, entre outros casos.
LUCIANO ROSSI/GETTY IMAGES
Totti fez um gol e deu uma assistência no amistoso contra o Valencia 2015
Totti estreou na Roma na temporada 1992/93: bandeira por excelência 
Francesco Totti, que vai para sua 24ª temporada pela Roma, representa um elo entre a última grande geração de bandeiras e o futebol atual. Aos 38 anos, é o recordista do clube em gols e partidas, além de ser o segundo maior artilheiro da história da Serie A, com 243 gols. Mas o campeonato que começa neste sábado tem outros exemplos de jogadores que permanecem por períodos extensos em seus clubes.
O blog levantou outros casos de fidelidade na primeira divisão italiana. Confira!
Gianpaolo Bellini (Atalanta) - desde 1998/99
Lateral-esquerdo de 35 anos, Bellini é o atual capitão da Atalanta, time que o revelou. Detém os recordes de partidas pelo clube, tanto em absoluto quanto na Serie A. Estreou em abril de 1999, com o clube na segunda divisão, e em sua trajetória viveu quatro acessos e três descensos. São 29 anos de clube, 17 como profissional. A temporada passada deveria ter sido a última, mas o defensor acertou a renovação por mais um ano e se tornará dirigente em 2016.
Daniele De Rossi (Roma) - desde 2000/01
Jogar no time de Francesco Totti significa carregar o apelido de "Capitão Futuro" mesmo aos 32 anos. De Rossi é o terceiro jogador com mais partidas de Serie A na história da Roma. Foi relacionado para alguns jogos da campanha do scudetto em 2000/01, mas apenas na temporada seguinte disputou a primeira partida como profissional, com Fabio Capello. Campeão mundial com a Itália em 2006, ainda ganhou duas Copas da Itália com os giallorossi.
Gianluigi Buffon (Juventus) - desde 2001/02
Revelado pelo Parma, Buffon se transferiu para a Juventus em 2001 por 45 milhões de euros, maior valor já pago por um goleiro. Aos 37 anos, é capitão da Velha Senhora e da seleção italiana, da qual é recordista de partidas. Esteve em cinco Copas do Mundo (campeão em 2006) e sonha ser o primeiro a participar da sexta. Venceu seis campeonatos com a Juventus (além de dois retirados na justiça), mas bateu na trave no sonho da Champions League por duas vezes.
Sergio Pellissier (Chievo) - desde 2002/03
Depois de um surpreendente quinto lugar em sua primeira temporada na Serie A, o Chievo apostou em Pellissier, atacante revelado pelo Torino que vinha de quatro temporadas na terceira divisão - duas com o Varese, duas com a SPAL. Hoje com 36 anos, é o jogador com mais partidas oficiais e gols pela Serie A na história do clube. Com o Chievo, disputou apenas uma temporada na Serie B - 2007/08, a primeira como capitão -, marcando 22 gols na campanha do acesso.
Alberto Pomini (Sassuolo) - desde 2004/05
O goleiro Pomini, de 34 anos, é um símbolo da ascensão do Sassuolo no futebol italiano. Quando foi contratado, em 2004, o clube havia acabado de vencer uma repescagem para se manter na quarta divisão (C2, na época). Foi titular na Serie B em duas temporadas, incluindo a do acesso, em 2012/13. Na Serie A, virou reserva, totalizando apenas sete jogos de campeonato nas duas últimas campanhas.
Antonio Di Natale (Udinese) - desde 2004/05
Di Natale, 37 anos, prova que não é necessário jogar em um grande clube para fazer história. Em suas onze temporadas com a Udinese, desde que se transferiu do Empoli, o atacante foi por duas vezes artilheiro da Serie A, e alcançou o sexto lugar na classificação histórica dos goleadores da competição - o segundo em atividade. Vem de nove campeonatos consecutivos marcando pelo menos dez gols. Foi a duas Eurocopas e uma Copa do Mundo com a seleção italiana.
Giorgio Chiellini (Juventus) - desde 2005/06
Pilar da defesa juventina, Chiellini vai para sua 11ª temporada no clube. Revelado pelo Livorno, surgiu como lateral-esquerdo antes de se transformar em zagueiro. É jogador da Juve desde 2004, mas passou um ano emprestado à Fiorentina antes de se integrar ao grupo. Aos 31 anos, é visto como sucessor natural de Buffon como capitão, tanto no clube quanto na seleção italiana.
Manuel Pasqual (Fiorentina) - desde 2005/06
Depois de escalar as divisões inferiores, Pasqual chegou à Fiorentina procedente do Arezzo e logo se tornou dono da lateral-esquerda. Chegou a ser cotado para fazer parte do elenco que conquistaria a Copa do Mundo de 2006, mas acabou de fora. Bateu na trave novamente em 2014, quando ficou entre os pré-convocados de Cesare Prandelli. O defensor de 33 anos tem 335 partidas e 10 gols pelo clube.
Francesco Magnanelli (Sassuolo) - desde 2005/06
Magnanelli, de 30 anos, é capitão, recordista de jogos pelo Sassuolo e titular desde sua contratação, quando o time ainda jogava a C2. O meio-campista fazia parte do elenco do Chievo na Serie A em 2002/03, mas só conseguiu estrear na primeira divisão quando o Sassuolo subiu, em 2013. Nas duas temporadas na elite, acumulou 54 partidas e um gol.
Stefano Mauri (Lazio) - desde 2006/07
Mauri estava fora da lista até esta semana, quando enfim assinou um novo contrato com a Lazio. Transferido da Udinese em 2006, firmou-se como um importante meia no clube da capital. O jogador de 35 anos, nove no clube, viveu polêmicas como a prisão preventiva em 2012, acusado de se envolver em um escândalo de apostas, e seis meses de suspensão dos campos na temporada 2013/14. Livre do risco de novas punições, voltou a negociar e acertou a continuidade.
Marek Hamsik (Napoli) - desde 2007/08
O meia eslovaco chegou ao Napoli como uma promessa de 20 anos vinda do Brescia. Hoje é realidade e uma das referências do elenco. Remanescente de um histórico trio formado com Lavezzi e Cavani, Hamsik vai para sua nona temporada. É o quarto da história do clube em número de partidas (357) e o sétimo em gols marcados (90), sendo o melhor entre os meio-campistas.
Rafael (Verona) - desde 2007/08
Ex-Santos e São Bento, o goleiro garimpou oportunidades na Europa até ser aceito pelo Verona, ainda na terceira divisão, em 2007. É o goleiro titular desde então, tendo vivido as campanhas do acesso para a Serie B, em 2011, e para a Serie A, dois anos depois. Tem 302 partidas pelo Verona e está a 36 de se tornar o recordista do clube.
Claudio Marchisio (Juventus) - desde 2008/09
Marchisio não entra mais acima na lista por ter saído por empréstimo para o Empoli na temporada 2007/08, mas é um dos mais identificados com a Juventus e não esconde o desejo de se tornar uma bandeira. Revelado nas categorias de base da Velha Senhora, estreou em um momento difícil do clube: a Serie B em 2006/07. É titular desde seu retorno da Toscana, e recentemente renovou o contrato até 2020

Protagonistas, anônimos e promessas: quem são todos os brasileiros do Campeonato Italiano

GETTY
Felipe Anderson fez um gol e deu uma assitência
Felipe Anderson: após grande ano pela Lazio, ele é um dos destaques brasileiros do Italiano

São 41 os brasileiros que jogarão, a partir deste sábado, o Campeonato Italiano da temporada 2015-16.
Dos 20 times do torneio, apenas quatro, Chievo, Frosinone, Genoa e Sassuolo, não contam com nenhum brasileiro. Por outro lado, a Udinese, até pela grande rede de olheiros que tem espalhada pelo mundo, é o time com mais brasileiros (6), seguida por Napoli (5) e Internazionale (4).
Os números e nomes ainda podem mudar até o fim do mês, quando fecha o mercado de contratações na Itália (se houver mudanças o post será atualizado).
A lista de nomes, como de costume, mescla jogadores nos mais distintos patamares técnicos e de notoriedade.
São vários desconhecidos, jogadores que começaram a carreira profissional fora do Brasil como o jovem zagueiro Rodrigo Ely, convocado recentemente para a seleção olímpica de Dunga, mas que não deve atuar muito no Italiano.
Algumas apostas promissoras como Lucas Evangelista, ex-são Paulo e agora na Udinese, ou o ex-corintiano Matheus Cassini, que já vai vestir a camisa 9 do Palermo.
E, como ocorre desde os anos 80, jogarão o Italiano também protagonistas brasileiros como Miranda e Hernanes, na Inter, Felipe Anderson, na Lazio, e Luiz Adriano, ex-Shakhtar e uma das principais contratações do Milan para a temporada.
Veja abaixo a lista de todos os brasileiros do Campeonato Italiano com seus respectivos times, posições e referências.
ATALANTA
Ariel, atacante (ex-Chievo, volta a jogar a Série A após quatro temporadas em divisões menores)
BOLOGNA
Angelo, goleiro (ex-Sampdoria, desconhecido dos brasileiros)
Daniel Bessa, atacante (da base da Internazionale, jogou constantemente na última Série B pelo Bologna)
CARPI
Gabriel Silva, lateral (aquele, ex-Palmeiras e Udinese)
Wallace, lateral-direito (ex-Fluminense, pertence ao Chelsea)
Ryder Matos, atacante (breve passagem pelo Palmeiras no início do ano)
EMPOLIRonaldo, meia (jogou em times menores da Itália, primeira vez na Série A)
FIORENTINA
Gilberto, lateral-direito (ex-Botafogo e Inter, fará primeira temporada na Itália)

INTER
Dodô, lateral-esquerdo (esperança há anos, por Corinthians, Roma e Inter, agora vai?)
Juan Jesus, zagueiro (presença constante entre os titulares no último Italiano)
Miranda, zagueiro (um dos principais reforços da Inter, chega para ser titular)
Hernanes, meia (após perder espaço, volta a ter moral e começa o ano titular)
JUVENTUS
Neto, goleiro (novidade, antes titular na Fiorentina, será agora reserva de Buffon)
Rubinho, goleiro (sempre terceiro reserva, vai de novo assistir aos jogos do banco)
Alex Sandro, lateral-esquerdo (aos 24 anos, o ex-santista com passagem pela seleção brasileira chega do Porto)
LAZIO
Maurício, zagueiro (sempre uma opção para o técnico Pioli)
Felipe Anderson, meia (após grande temporada, cresce a expectativa em torno do seu nome)
MILAN
Alex, zagueiro (aquele, ex-Santos, vai brigar por posição)
Rodrigo Ely, zagueiro (nome da seleção olímpica, ainda deve jogar pouco no Italiano)
Luiz Adriano, atacante (reforço importante, esperança de gols ao lado de Bacca)
NAPOLI
Gabriel, goleiro (novidade, pertence ao Milan, mas terá vida dura na briga com Rafael e Andujar) 
Rafael, goleiro (foi o titular na maior parte do tempo do último Italiano) 
Henrique, zagueiro (ex-Palmeiras, sempre cotado para deixar o clube e jogar no Brasil)
Allan, volante (ex-Vasco e Udinese, chegou ao Napoli no último mercado)
Jorginho, volante (21 anos, já jogou pelas categorias de base da Azzurra e sonha com o time principal)
PALERMO
Matheus Cassini, atacante (aos 19, deixou o Corinthians após muita polêmica, chegou agora e já recebeu a camisa 9)
ROMA
Leandro Castán, zagueiro (após passar por delicada cirurgia no cérebro, retoma sua carreia com chances de titularidade)
Maicon, lateral-direito (aos 34 e lesionado em boa parte da última temporada, brigará por lugar no time)
SAMPDORIA
Fernando, volante (ex-Grêmio, Shakhtar e seleção brasileira, é um importante reforço da Samp)
Éder, atacante (naturalizado, foi convocado para a Itália após boas temporadas, mas uma grave lesão o tirou do último campeonato) 
TORINO
Danilo, lateral-esquerdo (mais um dos brasileiros desconhecido por aqui, jogou no Cagliari)
Bruno Peres, lateral-direito (ex-Santos, fez boa última temporada pelo Toro e foi cotado para reforçar a Roma) 
Amauri, atacante (naturalizado italiano, passou por Palermo, Juve e chegou a ser convocado pela Azzurra)
UDINESE
Danilo, zagueiro (ex-Palmeiras, há anos faz carreira sólida no time de Udine)
Neuton, lateral-esquerdo (saiu do Grêmio para a Itália e chegou a ser emprestado à Chapecoense)
Edenilson, volante (ex-Corinthians, às vezes joga também como lateral-direito)
Guilherme, volante (outro ex-corintiano, no último Italiano chegou e logo virou titular) 
Lucas Evangelista, meia (ex-promessa do São Paulo, chegou como grande esperança)
Marquinho, meia (ex-Flu, jogou pela Roma sem brilho, agora recomeça na Itália após passagem pela Arábia)
VERONA
Rafael, goleiro (titular, está no time desde a temporada 2008-09)
Claudio Wink, lateral-direito (chega do Inter para seu primeiro ano na Itália)
Rômulo, volante (volta ao time após uma ano jogando pouco na Juventus)

Inter de Milão quer Guerrero; Fla diz que ele só sai com multa integral

GAZETA PRESS
Paolo Guerrero, no clássico entre Flamengo e Vasco pela Copa do Brasil
Paolo Guerrero, no clássico entre Flamengo e Vasco pela Copa do Brasil
O Flamengo recebeu nova sondagem da Internazionale de Milão pelo atacante Guerrero nesta semana. Os italianos ofereceram agora R$ 50 milhões pelo peruano. O clube não tem intenção de vender o jogador e quer cumprir o contrato até o fim, mas lembra aos europeus que a multa rescisória é de aproximadamente R$ 70 milhões.
O primeiro contato da Inter com a direção rubro-negra, embora negado, ocorreu há duas semanas, e o valor oferecido na ocasião foi R$ 35 milhões.
"Não estou sabendo de nada. Lamento informar, mas, para tirar Guerrero do Flamengo, terão que pagar a multa", respondeu o vice-presidente de Finanças, Rodrigo Tostes, ao ser questionado pela reportagem.
Tostes, que também é membro do Conselho Gestor do Futebol, disse que esse tipo de decisão é tomada pelos integrantes do grupo e que o assunto já foi discutido internamente:
"Criamos uma matriz de responsabilidade clara, e essa decisão é do comitê do futebol. O possível interesse em Guerrero já foi abordado lá e decidido que não venderemos. Entretanto só mostra que fizemos um ótimo investimento", disse, ao ser perguntado sobre de quem seria a decisão final sobre a manutenção do jogador.
Guerrero foi contratado em maio junto ao Corinthians com pagamento de luvas ao jogador no valor de R$ 12 milhões. Desde então, foi um dos artilheiros da Copa América marcando quatro gols em seis partidas pela seleção do Peru. No Flamengo, marcou três vezes em oito partidas disputadas até agora.
De acordo com o publicado pelo comentarista Mauro Cezar Pereira em seu blog, o peruano recebe salário de aproximadamente R$ 900 mil mensais, incluindo encargos. Custará nos três anos de contrato cerca de R$ 35 milhões aos cofres rubro-negros. 
 
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Assista aos melhores momentos da vitória por 1 a 0 do Vasco sobre o Fla
 

A cabeça de João Baptista

João Baptista pregara contra o casamento do Rei Herodes com Herodias. Foi parar na prisão. Ela o detestava, e numa festa de aniversário, sua filha, Salomé, protagonizou uma insinuante dança. Herodes, então, prometeu-lhe o que desejasse. Após consultar a mãe, Salomé solicitou a cabeça de João. O Rei não queria matá-lo, mas como voltar atrás na promessa feita ante tantos convidados. Assim, João foi decapitado e sua cabeça entregue numa bandeja.
O ritual é comum até hoje. Em empresas, em escolas, em ambientes de todos os tipos. No chamado mundo corporativo então.... Quando as coisas não vão bem, alguém pode pagar a conta. Ou alguém tem mesmo que pagar a conta! Culpado ou inocente, um aluno, um funcionário, um professor, um político, um atleta. Um técnico! Ah, os "professores". Todos eles são um pouco "João Baptista", merecidamente, ou não. E há casos em que dirigentes ficam mais ou menos na posição de Herodes.
A torcida, mãe e madastra, incentivadora e perseguidora, que ama e odeia visceralmente, incorpora Heroidas fácil e frequentemente. E não hesita ao pedir a cabeça de um "João Baptista" qualquer. Seja ele o grande responsável pelo que a desagrada, ou não. E se Herodes não queria perder o prestígio diante de seus convidados, os cartolas não admitem ficam mal com torcedores e a imprensa, que muitas vezes dança como Salomé, a provocar nova "tragédia".
REPRODUÇÃO
Passagem bíblica se repete no sentido figurado na vida e no futebol
Passagem bíblica se repete no sentido figurado na vida e no futebol: alguém tem que pagar

'Sempre foi uma ambição voltar', diz Oswaldo ao chegar ao Flamengo

  • Vinicius Castro/UOL
    Oswaldo de Oliveira cumprimenta o presidente Bandeira de Mello na chegada ao Fla
    Oswaldo de Oliveira cumprimenta o presidente Bandeira de Mello na chegada ao Fla
Oswaldo de Oliveira teve uma negociação relâmpago com o Flamengo e aceitou dirigir o time até o final de 2016 em menos de três horas de conversa. O técnico chegou ao CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira (20), conheceu o elenco e foi apresentado pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello.

O retorno ao Rubro-negro 12 anos depois emocionou o comandante, que brincou com a proximidade de sua residência para o centro de treinamento. Ele substitui o demitido Cristóvão Borges.

"Sempre foi uma ambição voltar ao Flamengo e escrever finalmente uma história vitoriosa. É um clube que tenho a maior estima, um carinho grande e a felicidade é enorme", afirmou.

"As coisas foram facilitadas quando soube que o Flamengo tinha o cargo livre. Moro aqui perto e foi isso o que aconteceu. É a situação que se apresenta e não vou fugir. Aconteceu tudo muito rápido. Quero fazer o Flamengo vitorioso. Uma equipe forte e competitiva", completou.
Confira outros trechos da entrevista de Oswaldo:
Tempo para trabalhar o time
Gostaria de ter tempo para iniciar a temporada, mas a situação é esta que se apresenta. Para conseguir fazer um trabalho que dê condições de obter as vitórias.
Estilo parecido com Cristóvão
Não pretendo mudar. Acho que na beira do campo se precisar ser mais enfático, ativo, serei. O treinador acompanha o jogo, mas não tem tanta possibilidade de interferir, principalmente quando se trata de Flamengo, com casa cheia o jogador nem ouve. Tem esse aspecto. Depende muito do entorno do jogo. Não quero fazer premissa, dizer que vou me comportar assim. Sou espontâneo.
Avaliação do elenco
Tenho visto o Flamengo trazer jogadores de qualidade. Tem sempre que enriquecer o elenco. Trazer jogadores para ajudar. O time teve partidas muito boas, outras nem tanto. Alguns jogadores são unanimidades e podemos ter uma ascensão. Crescer como grupo taticamente. Nosso campeonato Brasileiro é difícil.

COMENTARISTA DA ESPN SOBRE DEMISSÃO DE CRISTÓVÃO: 'NÃO MUDARIA'