- 21h002 HOR X TIR 2
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Copa São Paulo
- 14h002 AFC X ADC 2
- 16h002 SAB X FLU 7
- 17h003 TBS X SCA 2
- 19h000 MAC X RCL 0
- 19h002 SCR X FBA 0
- 19h001 LUV X GRE 1
- 21h002 BSB X INT 2
- 21h002 PIA X PAL 3
Viver não é preciso
Visite Portugal e provavelmente você vai surpreender-se com o quanto se gosta de futebol por lá.
Mais até do que no Brasil, talvez.
E se considerarmos quanto se ganha títulos por aqui e quanto se perde em Lisboa, certamente o amor português será considerado mais incondicional.
Exceto nos tempos de Eusébio.
Dos três jogadores portugueses mais talentosos de todos os tempos, Cristiano Ronaldo e Figo tiveram o prazer das vitórias individuais. Eusébio foi o único a oferecer o gozo do triunfo coletivo.
Foi o Benfica, com Eusébio aos 19 anos, o ganhador da primeira Copa dos Campeões da Europa, o clube a quebrar a hegemonia do Real Madrid. O torneio era diferente, disputado só por campeões nacionais. Mas tirar do Barcelona e do Real Madrid a taça de 1961 foi como se hoje o Benfica levantasse a taça apesar de rivalizar com os maiores clubes ingleses, alemães, espanhóis e italianos.
Editoria de Arte/Folhapress |
Naquela época, havia o Milan de Liedholm, a Juventus de Sivori, o Wolverhampton de Wright, os espanhóis do Barça e do Real Madrid.
Eusébio ensinou Portugal a vencer, deu a perspectiva aos portugueses de ser possível ir além-mar pela primeira vez desde as caravelas.
Em 1965, foi eleito pela revista "France Football" o melhor jogador da Europa, antes de Figo (2001) e Cristiano Ronaldo (2008) erguerem o prêmio mundial.
Ele não era o único. Coluna, craque moçambicano, vestia a camisa 10, o cérebro do Benfica bicampeão europeu em 1961 e 1962. Mas o gênio era Eusébio. Por duas vezes, rivalizou com Pelé. Na disputa do Mundial interclubes de 1962, Pelé o atropelou e o Santos goleou o Benfica por 5 x 2, em Lisboa.
Depois, na Copa de 1966, Portugal eliminou o Brasil vencendo por 3 x 1, com Pelé apanhando do zagueiro Vicente até a medula.
"Não, seu avô nunca alimentou a discussão entre Pelé e Eusébio, porque chegamos ao Brasil antes de Eusébio aparecer", disse-me meu pai, santista, ontem à tarde. E também porque meu avô era Belenenses, odiava o Benfica.
Eusébio ia além das questões clubísticas para os portugueses que continuavam a viver por lá, perto da estátua de Dom Pedro IV, nosso Dom Pedro I –diferentemente de meu avô, morador paulistano desde 1955.
Eusébio não é mais o maior jogador português de todos os tempos, unanimemente. Felicidade dos portugueses ter Figo e Cristiano Ronaldo, que alimentam a discussão... e, claro, se há discussão não há unanimidade.
Eusébio também não recebeu a coroa de rei do futebol mundial, mas bateu na trave. Sempre foi súdito de Pelé, a quem venceu na Inglaterra em 1966. Pode não voltar a se sentar no trono em que estiveram Figo e Cristiano Ronaldo. Mas foi quem fez os portugueses entenderem que era possível voltar a navegar.
E a vencer.
Viver não é preciso.
Despedida de Eusébio
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Homens carregam o caixão com o corpo de Eusébio no estádio da Luz, em Lisboa
EUSÉRIO E BRASIL
Além de rival de Pelé, outra coincidência com o Brasil. O técnico do Benfica campeão europeu com Eusébio era o húngaro Bela Guttmann, que levou o São Paulo ao título paulista de 57. Bela inspirou Vicente Feola, campeão com Pelé na Copa-58, tão bem descrita por Ruy Castro ontem na Folha.
NOVO TREINADOR
Seedorf reuniu-se com Adriano Galliani, do Milan, no Rio. Não quer dizer nada, mas jornais italianos garantem que é o passo final para ser o técnico milanista no início da temporada 2014/15, em julho. Seedorf não esconde. Quando perguntado se será técnico, responde com um categórico "sim!".
Quanto vale o show?
Na meia esquerda, atacando para o gol do portão principal do Pacaembu, Edmundo driblou o zagueiro, deu um toque para ajeitar a bola e mandou um canhão no ângulo esquerdo do goleiro Ênio, da Portuguesa. O golaço abriu a goleada por 4 x 0 do Palmeiras sobre a Lusa, 21 anos atrás.
Meia hora depois, Edmundo partiu com a bola e não deu o passe a Evair. O centroavante deu uma bronca pública, Edmundo abriu os abraços e o Pacaembu inteiro viu a rota de colisão entre os dois maiores ídolos do time que tiraria o Palmeiras da fila.
Até hoje, Edmundo e Evair negam, mas o noticiário dizia que Evair ganhava salário só do Palmeiras, e bem inferior ao que a Parmalat pagava a Edmundo.
O diretor que aparava arestas naquela época pode receber problemas do mesmo tipo neste ano: José Carlos Brunoro.
O Palmeiras 2014 foi bem ao pobre mercado de jogadores e deu tacadas que podem tornar o time mais forte. A diretoria também ganhou a briga improvável para diminuir o salário de Gilson Kleina e parece receber boas respostas com a política de diminuição dos salários e aumentos dos prêmios por resultados.
Kleina demorou a se convencer com a chegada de Lúcio, mas julga ter um zagueiro motivado depois de ser desprezado no São Paulo. Para receber salário tão alto quanto tinha no Morumbi, Lúcio terá de correr e ganhar títulos. Valdivia, não.
Até agora não se mexeu no maior vespeiro palmeirense. Lúcio, Bruno César, Diogo, França e quem mais chegar terá de levantar taças para aumentar a arrecadação. Administrar o ímpeto destes em contraste com Valdivia entrando e saindo do departamento médico parece tão fácil quanto foi aparar a briga Edmundo x Evair em 1993.
Daquela vez, Brunoro resolveu bem a questão, e o Palmeiras foi campeão depois de 17 anos.
O problema provável –e administrável– escancara a discussão dos salários dos jogadores brasileiros, alimentada por uma declaração do presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, nesta semana. "Hoje os atletas voltam da Europa para ganhar mais no Brasil."
Vários clubes exorbitaram nos salários depois de ampliarem suas cotas de televisão. Há times que gastam mais do que arrecadam. Não é o caso do São Paulo e do Corinthians, mas não é o do Cruzeiro, campeão brasileiro.
Um jogador vale quanto o mercado paga. Manter um craque no Brasil exige criar receita para remunerá-lo –ou ele vai para a Europa. O Palmeiras pode inovar e mudar o teto salarial no país. Mas só será referência se ficar forte, ganhar títulos e conseguir manter a equipe sólida quando o assédio chegar.
Para tudo isso funcionar, só com uma dose cavalar de paciência para aglutinar os que ganham por bônus, como Lúcio, e os que enchem os bolsos mesmo sem jogar, como Valdivia.
Finalmente! Parabéns, Renan Barão!
Bom, há quem diga que a frase acima deveria ter sido escrita há algum tempo. Penso o mesmo, mas o UFC demorou para isso.
Dominick Cruz lutava contra uma série de contusões desde outubro de 2011, e o UFC foi obrigado a criar um cinturão interino na ausência de seu campeão oficial. Em um duelo contra Urijah Faber, em julho de 2012, o potiguar Renan Barão venceu a disputa e ganhou tal título.
Com isso, era só aguardar Dominick voltar e eles fariam uma luta pela unificação. Mas Dominick não se recuperou e Barão defendeu seu título contra Michael McDonald, Aí sim, viria a luta contra o campeão. Mas Dominick novamente se lesionou e Barão fez sua segunda defesa, desta vez contra Eddie Wineland, quando conquistou um belo nocaute, na mesma noite em que Jon Jones fez uma luta disputadíssima contra Alexander Gustafsson.
Dois anos depois de sua última luta, Dominick Cruz se mantinha como campeão peso galo do UFC. Dana White ouvia críticas de todos os lados, mas deu um ultimato: se Cruz não lutasse até o início de 2014, perderia seu cinturão.
O combate contra Barão foi agendado para o dia 01 de fevereiro e era tão aguardado que deixou José Aldo em segundo plano, fazendo a penúltima luta da noite contra Ricardo Lamas.
E não é que Dominick Cruz se machucou de novo?
Desta vez, Dana não titubeou e tratou de anunciar que ele perdera seu cinturão, passando o posto para Renan Barão, que não foi cortado do show. Agora, defenderá seu cinturão - o oficial - contra Faber, o mesmo que derrotou para conquistar o interino.
Getty
Tremenda infelicidade para Dominick Cruz, sejamos sinceros. Deve ser triste e doloroso para um atleta ficar tanto tempo parado. Eu o encontrei pessoalmente em agosto, no Rio de Janeiro, e achei um tanto estranha a diferença de tamanho de suas pernas, a do joelho lesionado parecia bem mais fina que a outra. Sinceramente, acreditava em um massacre de Barão para o duelo de seu retorno.
Contra Faber, o novo campeão também é favorito, mas terá pela frente um adversário que vem com ritmo de luta e sedento para lhe devolver uma derrota.
Renan Barão é um grande campeão. Costumo dizer que ele não tem a mesma pressão que seu amigo José Aldo, mas é tão bom quanto o campeão dos penas. Digo isso, pois já vi vários de seus treinos e o acompanho bem de perto desde suas lutas em eventos pequenos no Brasil.
Talento, tem de sobra.
O cinturão dos galos, tal qual o dos penas, está em boas mãos, e deve ficar ali por um bom tempo.
André Pederneiras pode não ter os dois campeões mais badalados do UFC, mas, sem dúvida, tem dois lutadores, no sentido mais literal da palavra, e este é um dos motivos por serem atletas tão difíceis de serem batidos.
Enfim, parabéns, Renan Barão! O novo campeão peso galo do UFC!
Benfica abre as portas do Estádio da Luz para fãs darem adeus a Eusébio
Palco da próxima final da Liga dos Campeões, o Estádio da Luz foi, nesta segunda-feira, local de adeus dos portugueses a Eusébio, morto aos 71 anos no último domingo. O Benfica abriu as portas de sua casa ao público para poder realizar o último desejo do maior jogador de futebol da história de Portugal: uma volta diante das arquibancadas.
Torcida do Benfica observa 'última volta' de Eusébio no Estádio da Luz (Foto: Reuters)
SAIBA MAIS
Depois de ficar exposto no centro do gramado, o caixão do ex-jogador foi colocado em um carro fúnebre e deu a volta diante dos torcedores. Em seguida, seguiu por Lisboa até a Igreja do Seminário, onde foi celebrada uma missa de corpo presente. Por fim, o funeral de Eusébio ocorrerá no cemitério de Lumiar.
Durante a noite do domingo e toda a madrugada, fãs paravam diante da estátua do Pantera Negra, na parte externa do Estádio da Luz, para deixar objetos e homenagear o craque. A Federação Portuguesa de Futebol instalou um painel na fachada de seu prédio com uma foto de Eusébio e uma frase: "Os gênios vivem para sempre".
Estádio recebeu torcedores na arquibancada para despedida do craque (Foto: AFP)
No velório realizado no salão nobre do clube, equipes dos mais variados esportes do Benfica estiveram no estádio para prestar homenagem ao maior expoente do clube. O elenco do time de futebol, acompanhado do técnico Jorge Jesus, também passou pelo estádio e chegou perto do caixão de Eusébio.
(Foto: Editoria de arte)
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