quinta-feira, 23 de abril de 2015

COPA DO BRASIL 2015

Ida: 23/04 - 19h30 - Itu
Ituano
1
Portuguesa
1
Ida: 23/04 - 21h00 - Bragança Paulista
Bragantino
0
Criciúma
3
Ida: 01/04 - 20h30 - Riachão do Jacuípe
Jacuipense
0
1
Paraná
1
0
4
5
V

LIGA EUROPA

QUI 23/04/2015 SAN PAOLO 16:05

Napoli22Wolfsburg

LIGA EUROPA

QUI 23/04/2015 ARTEMIO FRANCHI 16:05

Fiorentina20Dínamo de Kiev

LIGA EUROPA

QUI 23/04/2015 DNIPRO STADIUM 16:05

Dnipro Dnipropetrovsk10Club Brugge

LIGA EUROPA

QUI 23/04/2015 PETROVSKY 16:05

Zenit22Sevilla

Galo que é Galo é Galo! Classificado e jogando muito!

  
Quem tem olhos para ver viu desde a saída no Horto que o Galo faria os gols de que precisava contra o Colo-Colo.
Verdade que os chilenos têm fama de amarelar na hora do vamos ver, mas a disposição atleticana e a bola que o time está jogando seriam demais para qualquer time, que o digam o Corinthians e o Flamengo no ano passado.
Nos 18 minutos que antecederam um ótimo passe de Patric para Pratto abrir o placar, o Galo apertou o Colo-Colo como um torniquete e criou várias chances de gol.
Quando saiu o 1 a 0, chovia canivete em BH, mas era o sinal de que a massa sairia do Independência de alma lavada.
Dava até pena dos chilenos que mal podiam pegar na bola que apareciam três brasileiros para tomá-la.
Não é que o Galo jogasse bem. O Galo jogava muito bem.
Mas a chuva torrencial ajudava quem queria destruir e atrapalhava quem queria construir, razão pela qual o 1 a 0 do primeiro tempo não revelava o que acontecia no gramado encharcado.
O Colo-Colo voltou mais inteligente no segundo tempo, sempre fechado, mas mais capaz de reter a bola e um pouco mais agressivo no ataque, como se soubesse que o Galo não poderia manter a pressão incrível da primeira metade do jogo.
O torcedor acreditava na arquibancada, mas o jogador se impacientava no gramado.
Até que, aos 20 minutos, friamente como era preciso, Guilherme enfiou uma caneta num rival e deu para Luan ser derrubado pelo goleiro. Pênalti!
Guilherme bateu na trave!
Ainda bateu na cabeça do goleiro, mas não entrou.
Sim, uma nuvem apareceu no céu do Horto, mas a massa tratou de soprá-la para longe.
Ainda faltava muito tempo.
Pratto foi abalroado pelas costas na área, mas o jogo seguiu.
Maicossuel substituiu Carlos. Sangue novo e leveza para buscar o que o Galo merecia.
Sim, o sofrimento aos 31 minutos era quase insuportável.
O Galo seguia insistindo e jogando bem, mas quem tinha olhos para ver e tinha visto que os gols viriam, começou a se perguntar: viria mesmo o segundo gol?
Ah, viria e como viria!
Rafael Carioca, do meio da rua, de peito de pé, aos 35, fez um golaço para desafogar a angústia.
Detalhe: a bola sairia a escanteio, mas bateu no pau da bandeira e voltou para  Guilherme virar o jogo da esquerda para direita onde estava o herói da noite.
Não, agora não era preciso que saísse mais nenhum gol. Estava de bom, de ótimo, maravilhoso tamanho.
O Galo escrevia mais uma incrível história na Libertadores. Digna de quem pode acreditar ainda mais, acreditar no bicampeonato.
Danilo Pires ainda desperdiçou o terceiro gol, dado por Guilherme, ao chutar em cima do arqueiro em vez de passar para Pratto, livre, leve e solto.
Foram dados três minutos de acréscimos e os escanteios se sucediam contra o time brasileiro.
Foram três seguidos porque a vida é dura.
Mas os deuses dos estádios não cometeriam tamanha injustica.
O Galo está vivo!