terça-feira, 14 de abril de 2015

LIBERTADORES

COPA DO BRASIL

TER 14/04/2015 RESSACADA 19:30

Avaí31Ceov

COPA DO BRASIL

TER 14/04/2015 BARRADÃO 19:30

Vitória11Anapolina

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LIGA DOS CAMPEÕES

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JUVJuventus1x0MonacoMON

Nove argumentos da CBF contra a Medida Provisória do futebol: verdadeiros ou falsos?

O BOM SENSO FC responde à CBF: VERDADEIRO OU FALSO?
ARGUMENTOVERDADEIROFALSO
 1. A MP 671 é inconstitucional pois viola a autonomia das entidades desportivas prevista no art. 217, I da CF.A MP 671 é absolutamente constitucional:- as contrapartidas sãofacultativas e sua aplicação depende de prévio requerimento da própria entidade desportiva.- a mesma matéria já foi julgado pelo STF na ADIN nº 2937, quando por unanimidade, totalizando o placar de 9X0, o entendimento foi de queo conceito de autonomia não é absoluto, não se confunde com a noção de soberania e independência, e deve sofrer os condicionamentos estabelecidos pelo Estado.
 2. Os clubes não poderão participar de competições internacionaisOs clubes poderão, sim, participar de competições internacionais:- a correta hermenêutica jurídica estabelece que a norma deve ser interpretada de forma sistemática e não isolada. O art. 5º não deve ser interpretado de forma isolada, e sim dentro do contexto geral da MP, quevisa a modernização do futebol brasileiro e não a regulamentação de competições e entidades internacionais.- ademais essa questão pode ser facilmente superada com asimples alteração do texto do art. 5º, estabelecendo que as regras ali contidas só serão válidas para competições regionais e nacionais.
 3. A MP 671 equipara as ligas às entidades de administração do esporte, o que caracteriza infração ao sistema internacional de futebol
A equiparação de liga à entidade de administração do esporte já é prevista no art. 20 e parágrafos da Lei 9.615/98 (Lei Pelé) enunca foi questionada ou considerada infração ao sistema internacional de futebol.
- O modelo de organização em ligas já é adotado com enorme sucesso em diversos países, a exemplo de Alemanha, Inglaterra e França, e suas implementações nunca foram questionadas pela FIFA.
 4. Os clubes poderão ficar impedidos de participar das competições se a CBF ou Federações não se adequarem aos termos da MP 671.Os clubes poderão, sim, participar de campeonatos:- CBF e Federações terão a opção de se adequar ao previsto na MP, caso queiram manter em seus campeonatos os clubes signatários do PROFUT.- Caso não ocorra a adequação por parte da CBF e Federações, os clubes poderão participar de campeonatos organizados pelas ligascriadas nos termos do art. 6º da MP 671.
 5. As penalidades de proibição de participação em campeonatos e rebaixamento podem impor ao clube infrator considerável perda de receitas.Trata-de de medida acertada da MP. As penalidades de proibição de participação em campeonatos e rebaixamento tem por objetivo combater o chamado “doping financeiro” e preservar acondição de igualdade entre os clubes nas competições.- O texto da MP 671 tem sua essência preventiva e não punitiva, e prevê a possiblidade de adequação do clube previamente à aplicação das penalidades.- Se o clube infrator não se adequar, as penalidades poderão representar perdas de receitas, mas este risco já existe atualmente com os clubes rebaixados. Existem diversos exemplos práticos de clubes que tiveram uma reestruturação forçada, motivados por um rebaixamento.
6. A MP 671 estabelece uma ingerência quando prevê que os clubes serão obrigados a indicar uma instituição financeira centralizadora para receber, com exclusividade, todas as suas receitas e movimentações financeiras.- não se trata de ingerência do Poder Executivo, mas sim deexcesso da norma na tentativa de garantir o recebimento das parcelas do refinanciamento.- em que pese a finalidade da norma, deve ser preservado o direito aos clubes de livre e ilimitada escolha das instituições bancárias, conforme melhor conveniência e de acordo com as diferentes ofertas desse mercado.
 7. A MP 671 estabelece que o clube que aderir ao refinanciamento, só poderá participar de competições que extendam as contrapartidas a todos os demais clubes participantes. – para garantir o equilíbrio e, consequentemente, a atratividade e sucesso das competições, é fundamental que as regras da competição sejam isonômicas, ou seja, aplicáveis de forma justa e igualitária a todos os competidores. É esse sentido da redação do inciso VI do art. 5º da Medida Provisória. Visa preservar a condição de igualdade entre os clubes nas competições.
 8. Como não há garantia de aprovação final da MP e sua conversão em lei, os clubes que aderirem correm o risco de confessar seus débitos, sem obter o refinanciamento da dívida.a confissão da dívida só é válida com a aprovação da MP, esta é a interpretação do texto da MP.- ademais, aquestão é facilmente superada, com a inclusão desta condição no termo de adesão à MP, ou com a simples alteração do texto da MP, para explicitar que a confissão da dívida está vinculada à concessão do refinanciamento
 9. A criação da liga pode prejudicar os clubes das séries B, C e D do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil sub-17, Copa do Brasil Sub-20, Copa Verde e inúmeras competições estaduais, todas deficitárias e subsidiadas pela CBF.- O modelo atual é comprovada e assumidamente deficitário. Não funciona e deve ser mudado. Atualmente ganham CBF e Federações (superavitárias) e perdem os clubes (deficitários) e atletas (desempregados e sem receber). A criação das ligas pode representar a mudança necessária.- Aliga inglesa é um exemplo prático. A primeira divisão inglesa, conhecida como Premier League, é comandada somente pela liga dos clubes. Da 2º à 9ª divisão, a responsabilidade pela organização é da Federação inglesa (FA – Football Association). O modelo é simples – um percentual do que é arrecadado pela Premier League é repassado às divisões menores para ajudar a sustentar o futebol do país. O modelo funciona tão bem que a segunda divisão inglesa tem mais público nos estádios do que a primeira divisão brasileira. - Atualmente, dos cerca de 700 clubes “profissionais”existentes,aproximadamente apenas 100 tem competições durante o ano todo. Ou seja, após o término dos estaduais, 600 clubes ficam inativos e 20.000 profissionais do futebol ficam sem emprego ou em condições de sub emprego.
– Os balanços publicados pela CBF, que por natureza é sem fins lucrativos, demonstram um lucro líquido acumulado de quase R$ 400 milhões nos últimos 5 anos.

– Vale a simples reflexão: A CBF SUSTENTA O FUTEBOL BRASILEIRO OU O FUTEBOL BRASILEIRO SUSTENTA A CBF?

Mesmo com prejuízo recorde, São Paulo vira 'exemplo' para o Governo

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Presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, e ministro do Esporte, George Hilton, no Morumbi
Presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, e ministro do Esporte, George Hilton
Brigas com o ex-mandatário Juvenal Juvêncio, ausência de patrocinadores na camisa, direitos de imagens atrasados, saída de treinador e divergências públicas dentro da diretoria. Um déficit de quase R$ 100 milhões, o maior de sua história. Esse é um breve resumo que pode explicar os últimos 12 meses do São Paulo e sua atual crise.
O presidente tricolor Carlos Miguel Aidar se defende, argumenta, e classifica, no entanto, o seu primeiro ano como "excelente".
E ele não está sozinho.
O time do Morumbi teve a sua administração exaltada também pelo Ministro do Esporte, George Hilton, em visita realizada no estádio nesta segunda-feira.
"São Paulo deu um exemplo de boa gestão, foco na boa governança, em pagar em dia os salários, e mostrou que aqui é possível ver uma gestão eficiente, mesmo com todos os problemas que os clubes vivem, que promove o futebol", afirmou Hilton, em coletiva de imprensa, após dar uma volta no estádio.
Aidar defendeu que os pontos positivos são maiores do que os negativos.
"Excelente. Não podia ser diferente. Empenho todos os dias, sábado, domingo. Estou pensando no futuro, e não no São Paulo", afirmou o presidente.
"Porque se você pegar os lados negativos, do outro lado da balança tem coisas muito superiores. Um exemplo, o time foi quase rebaixado e depois foi vice-campeão. Contratações de três grandes figuras, duas grátis, o Kaká e Michel", prosseguiu.
"A montagem nesse ano, com atletas muito conhecidos de vocês. O São Paulo é um dos finalistas, no ano passado havia sido eliminado. Um equacionamento da gestão. As diretorias têm metas, há pessoas com postos chaves, com um CEO que está perto de ser contratado. E um projeto de modernização do estádio que está perto de ser concretizado. O lado positivo é maior do que o negativo", concluiu.

Carsughi é demitido da Pan e critica postura “de direita” da rádio

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carsughi
O comentarista esportivo Claudio Carsughi, 82, foi demitido nesta segunda-feira da rádio Jovem Pan de São Paulo, após mais de 50 anos de casa. Carsughi trabalhou na rádio em dois períodos: entre 1957 e 1960 e entre 1963 até hoje. Entre 1960 e 1963 esteve na rádio Bandeirantes.
“A rádio está passando por uma mudança de perfil. Ela assumiu uma postura de direita, que nunca tinha tido. Sempre se ouvia os dois lados. Hoje tem uma posição frontalmente contrária ao PT, à Dilma, ao Lula. Talvez com isso espere o retorno publicitário com empresas do mesmo perfil'', disse.
Segundo Carsughi, a demissão foi anunciada por Wanderley Nogueira, diretor de esportes da rádio. “Foi uma conversa franca. Ele me disse que estava muito chateado, sem jeito para dar a notícia, mas que o Tutinha (neto de Paulo Machado de Carvalho) tinha decidido demitir-me. São contingências da vida. Falam em redução de custos. Mas isso é relativo. Eu não tinha um ordenado nababesco. Para o orçamento da rádio não deve fazer muita diferença'', diz ele.
Carsughi admite que nos últimos anos, a equipe esportiva, base da rádio ao lado do noticiário geral, vinha perdendo espaço. “Deixamos de fazer a Fórmula 1. As nossas equipes raramente se fazem presentes nos estádios. Quando estão, só aqui em São Paulo. Mesmo assim, muitas vezes vai só um repórter, para não pagar o técnico (de som)'', diz.
Ele afirma que a rádio passa por uma mudança de conceito e que Tuta, filho de Paulo Machado de Carvalho, largou a emissora na mão dos filhos. “É um ambiente diferente. O caminho é outro. Com o Tuta, nosso acordo era selado em um aperto de mão. Hoje é um processo muito mais burocrático. Jamais teria sido mandado embora se ele estivesse no comando da rádio''.
Carsughi lembra que quando deixou a Jovem Pan para ir para a Bandeirantes, em 1960, voltou um profissional bem mais completo. “Fui chamado de volta para ganhar o triplo'', diz ele. Pela Jovem Pan, cobriu cinco Copas do Mundo consecutivas, entre 1970 e 1986. Em 1990, lembra que foi por sua conta, já que o Mundial foi disputado na Itália, sua terra natal.