terça-feira, 30 de abril de 2013

Libertadores

20h15 Tigre 2x1 Olimpia-PAR
22h30 Tijuana 0x0 Palmeiras

Liga dos Campeões

15h45 Real Madrid 2x0 Borussia Dortmund



Aqui estão os discursos feitos por pelo então deputado estadual da Arena, o partido da ditadura, José Maria Marin, em 1975, endossando o ódio de seu colega Wadi Helu, e, em 1976, elogiando o torturador Sérgio Fleury, mesmo depois de ele já ter sido denuciado como tal e como integrante do Esquadrāo da Morte.
O primeiro discurso ajudou para que o diretor de Jornalismo da TV Cultura, Vladimir Herzog, fosse preso, torturado e morto nas dependências da OBAN. O segundo dispensa explicação.
Estes áudios foram descobertos e disponibilizados por meio do trabalho do deputado estadual do PT de São Paulo, Adriano Diogo, que preside a Comissão Estadual da Verdade “Rubens Paiva”, na Assembléia Legislativa paulista.
Parte 1:
Parte 2:

O novo estádio aí está. Vivas para o velho estádio que se foi!

O Maracanã não é mais o Maracanã. Não me refiro às mágicas arquitetônicas, às firulas de engenharia, aos arroubos estéticos. Tudo isso é bom para os olhos. A presidenta aprova, o governador se orgulha, o prefeito diz amem. Os dirigentes esportivos se congratulam por terem cumprido, com distinção, todas as exigências da FIFA. Somos um povo bom, calado, obediente, cumpridor de seus deveres.

Refiro-me, sim, ao espírito, à alma que o antigo Maracanã teve por mais de 60 anos. Sou de um tempo em que mulher, velho e criança não iam ao futebol. À exceção de São Januário, o belo estádio do outrora portentoso Clube de Regatas Vasco da Gama, nenhuma praça de esportes do Rio oferecia conforto e segurança para tais torcedores. A partir de 1950, a torcida feminina passou a enfeitar o colorido das charangas, ao mesmo tempo em que levou para casa a observação, a opinião, o debate, que integrou, entre prós e contras, toda a família. Devemos isso ao Maracanã. O idoso, provecto mas sábio, tornou-se o único capaz de nos dizer que Neymar é tão bom de bola quanto o melhor craque de sua época. Também devemos isso ao Maracanã. O menino, com seus olhos vivos, indagadores, aqueceu a paixão que perpetua as emoções do jogo. Ainda uma vez devemos isso ao Maracanã, que abriu portas àqueles que não podiam entrar.

O antigo Maracanã, como os grandes estádios que lhe seguiram os passos, ajudou a fazer do futebol uma instituição brasileira. Democrática, aberta, única. Nele, as arquibancadas se ofereciam a todos, pobres e ricos, mulheres, idosos e crianças, todos. Nada mais afinado com o Brasil dos melhores tempos, livre, sem preconceitos. No novo Maracanã, o futebol virou festa para poucos, os ricos que têm carros para estacionar e aqueles que podem comprar caros ingressos pela internet. Já não pertence ao povo, mas a um empresário. Bonito, mas incolor, insípido, inodoro, Lindo, mas frio como uma geladeira, uma missa de mês, um match de xadrez. Não foi feito para a galera, à qual restará o consolo da TV do bar da esquina. Nele, o grito de gol talvez tenha o decibel deu um sussurro, e as vitórias serão comemoradas ao som de um minueto. Mulheres, idosos e crianças não serão impedidos de frequentá-lo. Claro, desde que possam pagar. Muito moderninho, mas pobre como um time de terceira.

Definitivamente, o Maracanã não é mais o Maracanã. 

Comprar camisa de time brasileiro no exterior é quase impossível. A seleção da CBF não "deixa"

O Corinthians ganhou, em dezembro, o torneio Mundial de Clubes da Fifa. Evidentemente jamais o clube paulista havia alcançado tanta projeção internacional como em 2012, afinal, meses antes faturou sua primeira Libertadores. E por mais que europeus não tenham dado tanta importância ao certame disputado no Japão, foi uma final contra o Chelsea, campeão da Champions League, o que repercute mais do que qualquer competição disputada na América do Sul.

Depois do triunfo alvinegro, de férias e a trabalho, estive em sete cidades de seis países europeus. Em todos rodei por lojas de artigos esportivos, como sempre faço nessas ocasiões. Mas em nenhuma encontrei itens do uniforme do Corinthians campeão em dezembro. Nem do São Paulo, Santos, Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Atlético, Coritiba, Atlético Paranaense, Bahia, Vitória, Goiás...

Mauro Cezar Pereira
Camisas da seleção brasileira à venda em loja da cidade de Barcelona
Agasalhos e camisas da seleção brasileira à venda em loja de Barcelona

Mas em todas elas lá estava a "amarelinha" da seleção brasileira. Sim, o time "cebeefiano" tem seu fardamento exposto em muitas lojas, até em free shops. Camisas, calções, agasalhos e até modelos retrô você encontra em diversos pontos de venda no exterior. Não é de hoje que o time da CBF se transformou no único representante internacional do futebol brasileiro.

O calendário adotado há anos sufoca os clubes do Brasil, os impede de ir à Europa faturar não só as quotas pelos amistosos e torneios, mas especialmente expor suas marcas. Sim, nos tempos em que as excursões pelo "Velho Mundo" eram comuns, os clubes saíam por aí com seus atletas pensando nos cachês. Hoje há exposição muito maior nos meios de comunicação e patrocinadores das equipes interessados nisso.
Mauro Cezar Pereira
Barcelona e Manchester United, entre outros times europeus com camisas à venda
Barçca e Man United, alguns dos times europeus com camisas à venda

Mas como excursionar ao exterior se os jogos encavalados impedem? Em entrevista à Rádio Globo, o vice de futebol do Flamengo, Wallim Vasconcellos, disse que recebeu convite do Manchester United para amistoso em agosto. Não pôde aceitar porque o campeonato brasileiro estará em andamento. Se fosse para ontem ele poderia topar, pois o time rubro-negro não joga desde quarta-feira da semana retrasada. Bizarro.

Imagine o que pode significar para qualquer time brasileiro atuar em estádios europeus, manter intercâmbio com os mais ricos times do planeta. Flamengo em Old Trafford, Corinthians no Bernabeu, Grêmio no Parque dos Príncípes, Atlético no San Siro... Significaria bons euros no caixa, chance de ganhar troféus e especialmente se apresentar ao mundo. Sim, porque o mundo olha para o futebol jogado na Europa.

Hoje passei por uma loja de Barcelona e naturalmente fui ao setor destinado ao material esportivo, ao futebol. E lá estavam as camisas do Barça, claro, Real Madrid, Espanyol, Deportivo La Coruña, Atlético de Madrid, Manchester United, Chelsea, Milan, etc. Por que o fornecedor do Corinthians só colocou a camisa da seleção lá? A do Boca Juniors até que se encontra. E o futuro fabricante da camisa do Flamengo, vai mesmo oferecer o fardamento rubro-negro nas lojas pelo mundo? 

Del Nero defende mandato de 12 anos e nâo vê Marin fora da CBF até abril de 2014


Marco Polo Del Nero, braço direito do presidente da CBF, José Maria Marin, não acredita que haverá mudanças na direção da entidade que dirige o futebol nacional até o final do mandato, em abril de 2014.
"Não há nenhuma possibilidade de o Marin sair antes [do previsto]", disse o atual presidente da Federação Paulista de Futebol, após o Conselho Técnico das semifinais do Campeonato Paulista, no prédio da entidade, na Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
Jorge Adorno-23.abr.2013/Reuters
José Maria Marin conversa com Marco Polo Del Nero
José Maria Marin conversa com Marco Polo Del Nero
Marin tem sofrido ataques para deixar os cargos. Atos públicos o cobram pela morte após tortura do jornalista Valdimir Herzog, em 1975, quando era deputado estadual e corroborava com a ditadura. O deputado federal Romário (PSB) pede a intervenção do governo federal.
Marin, em texto publicado na Folha, fala em"campanha sórdida".
Del Nero, par de Marin para as decisões na CBF e do COL, nega que exista um desgaste de ambos com a presidente Dilma Rousseff (PT) e com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC do B).
"Para entender que há uma dificuldade, você tem que requerer uma audiência com ela [Dilma]. Nunca houve [o pedido]", afirmou Del Nero.
A relação entre Marin e Rebelo se tornou pública após a divulgação na internet de um áudio atribuído ao primeiro com duras críticas ao ministro.
Confira abaixo outros temas sob os quais Del Nero, que está há dez anos no comando da FPF, comentou, entre eles a sucessão à presidência da CBF, a concorrência com Andrés Sanchez e ainda Reinaldo Bastos à frente da FPF.
PERPETUAÇÃO NO PODER
Eu entendo assim, quando o presidente não é bom ou não vai bem, o clube não reelege. Vivemos a liberdade, a democracia. Agora acho também que quatro anos são pouco, pois ainda estão conhecendo o trabalho. Aí vem logo outro processo eleitoral. Acho que oito anos também é pouco para um presidente. A Fifa está estudando 12 anos.
CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA CBF
O processo ainda não foi deflagrado (a votação será em abril de 2014). O presidente Marin é quem deve abrir o processo. Ele vai avaliar quem será o candidato da situação.
ANDRES CONCORRENTE NO PLEITO DA CBF
Ele pode ser candidato. O vizinho dele pode, o primo, qualquer um.
REINALDO BASTOS (atual vice-presidente) COMO SUBSTITUTO NA FPF
Ele merece a nossa confiança e respeito.
TESTES DOS ESTÁDIOS DA COPA-14
Para o (Campeonato) Brasileiro deste ano, eu e o Rubens Lopes (presidente da federação do Rio de futebol) acertamos que o mando de ao menos quatro jogos, um de cada time grande, vão acontecer nos estádios da Copa. Ainda vamos definir os locais.
PERDÃO DAS DÍVIDAS DOS CLUBES
Tem que haver sempre uma contrapartida. Os clubes podem preparar atletas olímpicos, revitalizar os seus espaços e promover ações sociais. E podem ser punidos por não pagar salários em dia. Tão importante quanto sanar o problema é não permitir dívidas futuras.

E as semifinais estão salvas...


A turma da FPF respira tranquila, porque as semifinais do Paulista estão salvas, pelo menos no que se refere a público, rivalidade e tradição. Depois de uma fase de classificação sem graça, três dos principais times do Estado continuam na briga pelo título. Primeiro, foi o Santos, ao se garantir no sábado nos pênaltis sobre o Palmeiras. O Corinthians passeou na tarde de ontem, com os 4 a 0 na Ponte, enquanto o São Paulo teve dificuldade à noite, diante do Penapolense. Mas seguem em frente e se enfrentam. O patinho feio desse quarteto é o Mogi Mirim, que entra animado para alegrar a festa e sem medo dos tubarões da bola (ops, o Peixe...).
O Corinthians foi redundante em Campinas, ao esbanjar as rotineiras eficiência, regularidade e paciência, aliadas à qualidade individual da maioria dos titulares. Essas características funcionaram em grandes momentos, na história recente do clube - Brasileiro de 2011, Libertadores e Mundial do ano passado -, e voltaram a ser decisivas no duelo pelas quartas de final.
A Ponte esteve melhor em parte do primeiro tempo. Com marcação intensa, não dava espaço para o Corinthians respirar, colocar a bola no chão, trocar passes ou ir ao ataque. Alessandro e Fábio Santos não passavam das laterais, Guerrero e Emerson ficavam isolados à frente, Paulinho, Danilo e Romarinho eram cercados por dois ou três em cada tentativa de organizar o meio-campo. E o goleiro Danilo levou sustos.
Um panorama coerente com o que a Ponte havia apresentado na outra fase, com as 10 vitórias, 8 empates, uma derrota e defesa das menos vazadas. Retrospecto que começou a virar pó diante dos campeões mundiais com pouco mais de meia hora de jogo. A estrutura ruiu aos 32, com um chute enviesado de Guerrero, da entrada da área, que o Edson Bastos rebateu para dentro da área. Romarinho pegou o rebote e fez.
As diferenças entre as equipes ficaram nítidas dali em diante. O Corinthians encorpou e se valeu do talento para aumentar a vantagem, com o gol de Emerson. A Ponte sentiu o baque, foi para o intervalo com os 2 a 0 nas costas e com a sensação da eliminação.
Que se consolidou no pênalti mal marcado por Raphael Claus em Emerson, aos 10 minutos. Guerrero marcou o terceiro e colocou a Ponte nas cordas. A situação para os anfitriões só piorou, com a correta expulsão de Baraka. O jogo virou treino até Pato marcar o quarto e mais bonito gol. Missão cumprida, antes do desafio contra o Boca Juniors no caminho do bi da América.
O São Paulo não seguiu script semelhante ao do rival. Embora tivesse feito a melhor campanha, suou frio diante de um Penapolense brigador. No primeiro tempo, jogou futebol tão estranho quanto o uniforme vermelho com que entrou em campo. A camisa parecia ter sido tingida por corantes que a moçada usava, nos anos 1970, para renovar o vestuário sem ter de gastar dinheiro. Um desastre, que felizmente sai de cena após uma aparição apenas.
O São Paulo dominou, empurrou o time de Penápolis para o campo dele, e pecou nas finalizações. Foram poucas, sem perigo para Marcelo. Defeitos que provocaram calafrios na torcida na Libertadores.
O Penapolense se empolgou com a possibilidade de se transformar na zebra da competição, foi pra cima no segundo tempo, assustou um bocado. Demorou para o São Paulo acordar. Quando isso aconteceu, Luis Fabiano mandou duas bolas na trave e Jailton fez o gol contra, após jogada de Osvaldo. No finalzinho, ainda levou sufoco dos visitantes. Agora, tem mais um capítulo contra o Atlético Mineiro na saga continental.
Pressão pro 'professor'. A rivalidade no Sul é acirrada, e como! O Inter está na final do segundo turno do Campeonato Gaúcho e, se bater o Juventude (que eliminou o Grêmio nos pênaltis), fica com o tri estadual, pois venceu a etapa anterior. Com isso, sobe o prestígio de Dunga e aumentam cobranças sobre Vanderlei Luxemburgo, que terá na Libertadores a definição do futuro.

O erro do clone


Marcação forte, adiantada, pressão sobre o condutor da bola e superioridade numérica nos lados do campo para filtrar a saída da defesa para o ataque. Parecia até a receita do Corinthians em suas mais recentes conquistas, mas não era o time de Tite. Até os 30 minutos do primeiro tempo, a Ponte Preta conseguiu trocar os papéis. E deixar a impressão de que a sonolência corintiana, demonstrada ao longo de 19 rodadas do Paulistão, teria pela frente um de seus clones.
Essa disposição para marcar é tão importante quanto o talento, que continua sendo o diferencial do futebol. E ele foi decisivo, aos 32 minutos, quando Danilo passou de calcanhar para Guerreiro chutar de longa distância, e Romarinho fazer 1 a 0 no rebote do goleiro Edson Bastos. Emerson ampliou seis minutos depois, e assim estava desmontada a mobilização campineira, que se perdeu na origem.
O erro foi confundir marcação com jogo brusco. Se o Corinthians hoje é fonte de inspiração, então que seja copiado integralmente, em sua essência. O mérito de Tite é fazer seus jogadores acreditarem que recuperar a bola sem violência produz futebol de qualidade superior.De um pênalti inexistente surgiu o terceiro gol, marcado por Guerreiro, aos 10 do segundo tempo. Quatro minutos depois, o volante Baraka foi expulso e ali terminou de vez o entusiasmo da Ponte. Alexandre Pato fez o quarto gol e provou ter sido mais fácil e simples do que se imaginava.
Exemplos. Os acontecimentos da semana podem produzir reflexos no jogo praticado por aqui, parado no tempo há décadas. Na terça-feira, os 4 a 0 aplicados pelo Bayern de Munique no Barcelona abriram o debate sobre o fim de uma era. No dia seguinte, os 4 a 1 do Borussia Dortmund desorientaram o Real Madrid de José Mourinho.
Discutir o fim desse time do Barcelona até faz sentido. No entanto, o mais importante, agora, não é tentar enxergar o ponto final de um estilo, mas o começo. Qual foi a lição aprendida nesses dois confrontos da Liga dos Campeões? A intensidade do jogo. Intensidade que a Ponte Preta tentou imprimir e se confundiu ao criar um modelo apenas de muita luta. Os exemplos estão por aí. Até mesmo uma equipe adestrada para manter a posse de bola, e funcionar em espaços reduzidos, pode ser dominada. Os problemas físicos de Messi e as falhas do sistema defensivo do Barça não explicam tudo.
Sustentados pelo jogo coletivo, os alemães atuaram com intensidade absurda, que pode ser traduzida em velocidade e capacidade técnica de buscar o gol. No Brasil, ainda acreditamos no futebol como obra individual e não uma associação de interesses comuns. Geralmente, conseguimos executar apenas frações de uma ideia, como a Ponte contra o Corinthians.
Em nenhum momento a qualidade dos times alemães pode ser questionada. Foi um show de bola de quem não se acomodou. O que eles fizeram? Construíram a Liga de futebol economicamente mais saudável do planeta, um calendário decente e passaram também a investir na formação de jogadores.
Hora de voltar à nossa realidade. Quando a seleção brasileira entrou em campo na quarta-feira, contra o Chile, assistimos ao contraponto técnico. Vimos um time acostumado a esperar a bola no pé, pouco competitivo.
Não existe opção. Essa intensidade pautará as partidas do Mundial de 2014. Se não aprendermos rapidamente, seremos atropelados solenemente pela realidade de um jogo da qual não fazemos parte, mesmo com a maioria dos selecionados jogando na Europa. Vale para a seleção e, principalmente, para os clubes brasileiros. Os campeonatos estaduais são demonstração disso. Tecnicamente muito pobres, não auxiliam em absolutamente nada no aprendizado desse futebol.

Pitacos para a primeira rodada dos Playoffs da NHL


Hora do fogo no gelo da NHL
Hora do fogo no gelo da NHL

Os playoffs vão começar. A intensidade está em jogo e nem sempre o favorito levará o título. Chegou a hora de deixar a barba crescer e colocar o coração na ponta do stick. Eu resolvi dar meus pitacos para esta primeira fase de mata-mata. Vamos a eles.

Chicago x Minnesota

Chicago é uma equipe mais completa. Possui uma boa estrutura, tanto defensiva quanto ofensiva, além de jogadores que já conquistaram a Stanley Cup. Tem dois goleiros que vivem uma excelente fase e por isso são os favoritos. Minnesota é uma equipe em formação e já fez muito ao chegar nos Playoffs.

Detroit x Anaheim
Detroit é uma equipe de muita qualidade e esquentou na hora certa. Anaheim possui uma equipe coesa e que mostrou uma boa qualidade na temporada. Na minha opinião, Detroit é favorito, mas não me surpreenderia se Anaheim vencesse a disputa.

San Jose x Vancouver
Depois de um início excelente, os Sharks perderam poder ao longo da temporada, mas engrenaram novamente. Vancouver é um desafio à altura da equipe. O duelo promete ser muito equilibrado, mas com uma ligeira vantagem para San Jose.

Los Angeles x St. Louis 
A franquia dos Kings demorou para engrenar na competição e é um forte contender, porém, os Blues estão mais inteiros para essa fase final. O confronto promete ser interessante e muito equilibrado. Qualquer um pode vencer. Eu apostaria nos Blues, que cresceu demais defensivamente com a adição de Jordan Leopold e Jay Bouwmeester

New York Islanders x Pittsburgh 
Os Penguins são os grandes favoritos para conquistar a Conferência Leste. Mas não se esqueça. A última vez que os Islanders venceram uma série de Playoffs foi contra os Penguins, que na ocasião tinha Mario Lemieux. A equipe de Pittsburgh é favorita. Outra curiosidade. São três séries de Playoffs na história com três vitórias dos Islanders.

Ottawa x Montréal
Montréal não vive umas boa fase e os Senators não possuem alguns jogadores importantes nesta reta final, mas tem a volta de Erik Karlsson. Montréal é favorita para vencer a série, mas não ficarei surpreso se os Senators vencerem.

New York Rangers x Washington
A equipe dos Rangers se classificaram mas não convenceram. Melhoraram com a chegada de alguns enforcers, mas Ryane Clowe não estará presente no gelo durante os primeiros jogos, devido a uma contusão. Já, os Capitals vivem uma excelente fase. Para mim, Washington vem traçando o mesmo caminho dos Kings na temporada passada. Sem pressão e com Ovechkin vivendo uma grande fase, é o favorito.

Toronto x Boston
Um dos confrontos mais interessantes da primeira fase. Toronto terá que prevalecer o jogo físico intenso que realizou na temporada, sendo um dos principais times no quesito briga e hits. Boston tem Jagr e linhas muito consistentes, além de Tuukka Rask vivendo uma excelente temporada. Os Bruins são favoritos. 

Ronaldo e Bebeto acham tudo lindo e tapam o olho para o que acontece de errado no Maracanã


Personalidades fecham os olhos para os problema do Maracanã e acham tudo lindo; assista à análise!
No Pontapé Inicial dessa segunda-feira, comentei sobre o evento teste que aconteceu na reabertura do estádio do Maracanã, no jogo entre os amigos de Ronaldo e os amigos de Bebeto. Os envolvidos na partida acharam tudo lindo e fecharam os olhos para todos os problemas do estádio, que tinha tapumes e divisórias para que a imprensa não tivesse acesso a determinadas partes. Além disso, dizer que a caxirola deveria ser motivo de orgulho é ter uma visão de mundo que só olha o lado bom das coisas. Assista!

Marin está pior que Teixeira e sem apoio nem de Del Nero, diz ex-mentor da CBF


Marco Antonio Teixeira: 'o quadro do presidente Marin é ainda pior que o de Ricardo Teixeira' - ASSISTA!
Marco Antonio Teixeira acompanhou de perto a decadência do último presidente da CBF, Ricardo Teixeira, seu sobrinho. E, com a experiência de quem viu uma queda de muito perto, ele afirma: a situação atual de José Maria Marin no cargo é ainda pior do que a dos últimos meses do ex-presidente. Ricardo Teixeira saiu da CBF em março de 2012, envolvido em escândalos de evasão de divisas e sonegação de impostos.

Secretário-geral da entidade, Marco Antonio foi durante muitos anos uma espécie de mentor do presidente, já que era ele quem definia os rumos da seleção brasileira. Ele estava nas Copas do Mundo de 1994, 1998, 2002 e 2006. 

Nesta segunda-feira, em entrevista aos canais ESPN, o ex-funcionário da entidade que comanda o futebol brasileiro fez uma avaliação das condições atuais de Marin. “Ele está isolado. Não tem mais acesso na Fifa, nem no governo brasileiro. A Copa hoje é comandada basicamente pela Fifa e pelo governo”, disse. 
Getty
Marin sorri antes de assembleia da CBF
Marin sorri antes de assembleia da CBF

Marco Antonio afirmou, também, que Marin já não é apoiado nem mesmo por seus pares. “O Marco Polo del Nero não mostra nenhum apoio ao Marin. É muito fácil sair na foto quando está tudo bem”, afirmou o ex-secretário geral. 

A situação de Marin com a Fifa e o governo federal agravou-se desde o fim do ano passado, quando a imprensa começou a divulgar discursos do presidente da CBF e do COL, dos tempos em que ele era deputado estadual em São Paulo. 

Em um dos discursos, ele elogia delegados da ditadura – entre eles Sérgio Fleury; noutro, em 1975, durante um aparte, pede providências sobre o comportamento da TV Cultura. O jornalista Vladimir Herzog, diretor da emissora, foi preso e assassinado menos de um mês depois. 

Neste ano, o filho de Vladimir, Ivo Herzog, fez uma petição pedindo a saída de Marin da CBF. Ele colheu 54 mil assinaturas e protocolou a petição na confederação, junto do deputado federal Romário. Ivo também enviou a petição ao comitê de ética da Fifa. A presidenta Dilma Rousseff, que não se encontra com Marin há mais de 5 meses, tem se recusado a receber o presidente; ela foi presa durante a ditadura militar.

Os principais trechos da entrevista de Marco Antonio Teixeira o fã de esporte acompanha a partir desta segunda-feira, na programação dos canais ESPN. Durante a semana, o ESPN.com.br publicará a conversa na íntegra. 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Argentino

19h05 Belgrano 0x1 All Boys
21h15 Lanús 1x1 Atlético Rafaela

Espanhol

17h00 Betis 1x1 La Coruña

Português

16h00 Marítimo 1x2 Benfica

Inglês

16h00 Aston Villa 6x1 Sunderland

Viva la vida


Martin Ainslet é um jornalista argentino, residente em Madri e acompanha o Barcelona há oito anos. Estava tanto em Munique, quanto em Dortmund, nas goleadas alemãs sobre os gigantes espanhóis, semana passada.
Quando Lewandowski marcou pela quarta vez e configurou o 8x1 do placar agregado, Ainslet pensou em Guardiola: "Ele já sabia. Muito antes de nós, ele sabia".
Martin refere-se ao conhecimento de que alguma coisa séria estava em andamento na Alemanha.
Bayern e Borussia não têm o estilo do Barcelona, e nem terão.
Os alemães bebem de várias fontes, abandonaram o uso do líbero, passaram a marcar por zona e por pressão. Usam boa parte do repertório espanhol, uma parte da história do futebol brasileiro, mas são e sempre foram mais verticais.
Guardiola sabia de tudo isso, porque, desde 2011, os alemães passeiam pelo mundo afirmando que a Bundesliga será a liga mais assistida do planeta. Em 2011, estavam na Copa América da Argentina.
Lá, o agente de jogadores Johan Loesch afirmou: "A Alemanha será a primeira. O Brasil pode ter a quarta melhor liga".
Guardiola observou a tudo e aceitou trabalhar no Bayern, durante a passagem de seu ano sabático, em Nova York.
Trabalhar na Bundesliga pode significar estar no lugar certo na hora certa. Ou a necessidade de se adaptar e montar um time diferente do que está acostumado, menos posse de bola, mais sede de gol.
Do melhor Barcelona, a qualidade mais presente no Bayern não é o tempo com bola no pé, mas a marcação por pressão. O Barça sem pressão é como o Corinthians de Parreira, ou a seleção de 1994. Toca-toca, tiki-taka, muitas vezes sem sair do lugar. Em outras, reclama de o adversário manter dez jogadores atrás da linha da defesa.
O Borussia Dortmund menospreza a bola. Dos quatro semifinalistas da Liga dos Campeões, é o único com média inferior a 50% do tempo com bola no pé.
Controla as partidas à base da pressão no adversário. Desarma e, depois, acelera o jogo --Felipão gosta mais desse estilo.
Certamente Guardiola sabe de tudo isso. Mérito seu, sempre esteve à frente de seu tempo e buscou experiências em outros lugares. Atuou pela Roma, pelo Brescia, no Qatar. Como a música do Coldplay, seu hit no vestiário do Barça por quatro anos, Guardiola é um viva la vida.
A Liga dos Campeões pode anunciar um domínio alemão na terça e quarta-feiras. A chegada de Guardiola avisa que esse domínio pode ter uma mescla de estilos --meio germânico, meio espanhol.
A Alemanha é contraponto ao tiki-taka espanhol.
A pergunta é se Guardiola vai adaptar os alemães ao Barcelona ou se adaptar ao Bayern e fazer um time que marque por pressão, tenha a posse de bola, mas acelere o máximo possível. Mais moderno ainda.
MAIS COMPACTO
Tecnicamente, Pato mostrou de novo que o Corinthians não possui ninguém melhor do que ele. A questão é organizar a equipe com ele e Guerrero. Por minutos, com o jogo resolvido, é mais simples do que no início. Com a formação inicial, o time é mais compacto. Mas que Pato dá gosto, isso dá.
INCONSISTENTE
O Santos não chega às semis deste ano com a cara de favorito dos três anos anteriores. Tem a vantagem de pegar o intruso Mogi, mas não pode descuidar. O Mogi tem bons atletas. O desafio é ver Neymar e Montillo jogando juntos o que já mostraram separados. Se acontecer, o tetra pode chegar.
Editoria de Arte/Folhapress

Mataram meu Maracanã. Podem chamar de Estádio Justo Veríssimo


Tem mais de um ano. Falava aqui dos vendilhões do templo. Para ser mais exato, em 2 de março de 2012. “Os vedilhões do templo – como querem acabar com o carnaval carioca” tratava também do Maracanã. Escrevi outros tantos textos sobre o fim do Maracanã. O sábado que passou foi o dia de enfim passar da teoria para a prática, confirmar tais expectativas.

Minto. Não era necessário confirmar tais expectativas. O fim do templo onde cultuávamos nossos deuses, o sagrado e o profano se misturavam na geral e arquibancada e tanto reis quanto plebeus estavam juntos já havia se confirmado. Na arquitetura do novo estádio que destruiu o antigo e muito mais do que isso: no papel, oficialmente, como no estudo de viabilidade econômica para o futuro administrador, curiosamente feito pela IMX, de Eike Batista, onde qualquer máscara vai abaixo, ao expressar “mudança do perfil do público”. Está lá no tal estudo, acima de qualquer discussão teórica. A constatação da elitização daquele que foi símbolo da mistura de classes na cidade não é passível de argumentação. Está no papel. É oficial.

Com muito penar percorri caminhos de uma vida toda no último sábado, quando o Maracanã seria reinaugurado”. Sabia que ia rever a velha namorada, ainda que ela não fosse mais a mesma. Mas amores são assim, é possível passar por cima de tudo. No fundo, ainda guardava a ilusão que aquela história de amor entre nós podia voltar. Como se o tempo voltasse...Pensava no momento em que sairia do túnel tantas vezes atravessado e daria de cara com aquele monumento. Encontrei tanta gente no caminho. Segurei o passo. Encontrar a velha namorada exige solenidade. Tinha que ser sozinho. Os versos de Vinícius não saiam da cabeça. Ia dar o último passo no túnel e o Maracanã seria como nas palavras do poetinha, a “me entreabrir a porta como uma velha amante”.

Bobagem, sabia tanto que a “velha amante”, a namorada dos melhores anos de nossas vidas não estava mais ali. Mas amantes são assim mesmo, só materializam ao constatar que acabou e se descobre a amada nos braços de outro.

Me desprovi de todos os conceitos anteriores. Se já era sabido que o sentido do velho Maracanã tinha ido abaixo com sua elitização, ao menos talvez fosse possível, com todas as ressalvas, constatar que realmente o novo estádio é bonito, moderno. Tudo o que se diz dos novos estádios por aí: ainda que matem tradições, histórias, são belos, funcionais, modernos.

Entrei com esse sentimento, tentando me desarmar de minhas ideias sobre o tema o mais possível. E aqui deixo meu relato do que vi, deixando para trás até mesmo a convicção de que nada desculparia tal mudança: o Maracanã acabou. Mataram o Maracanã. Se essa ideia de beleza do novo, moderno, apesar dos pesares, vale para outros, não vale para o Maracanã.

Pois obviamente o que fazia o belo, o impressionante do Maracanã era exatamente sua exuberância. Era ser monumental. Majestoso. Algo impressionante. Se sentir pequeno diante de tal obra. A epifania que era cruzar aquele túnel e se sentir tão pequeno. E ser abraçado pelo canto daquela gente. Epifania sim, sem medo de exagerar ou blasfemar. Algo que só se sente diante da força das águas das cataratas do iguaçu ou como chegar no último degrau de Machu Picchu. Ou do sol morrendo atrás dos Dois Irmãos. Poucas coisas podiam ser igual aquele momento. Exagero? Quantos e quantos vindos de fora se exatasiaram com tal visão? Quantos craques tremeram ao deixar o túnel e cegar-se com a majestade do Maracanã? Quantos deram tanto de sua vida para um dia viver aquilo, seja no gramado ou na arquibancada...

Acabou. Quem viveu isso vai constatar e ver o mesmo. Acabou. Quando se chega ao fim do túnel, o Maracanã não está mais ali. Um estádio acanhado, bonitinho como outro qualquer. Bonitinho mas ordinário. Como será que deixou-se fazer isso? Quem cometeu essa boçalidade? “A força da grana que ergue e destrói coisas belas”. O Maracanã não era um estádio qualquer. Transformar o Maracanã numa “arena” (eles merecem mesmo esse nome ridículo) e achar que ficou mais bonito do que era, é destruir Machu Picchu, é achar que se pode deixar o pôr do sol mais bonito.

Talvez o argumento valesse para qualquer outro estádio. “Mudou tudo, elitizou-se, mas é preciso reconhecer que está mais bonito”. Não, no Maracanã não vale. Ora, será que não é tão óbvio saber que a beleza do Maracanã era aquilo tudo. Era seu aspecto monumental. Vejam que não estou falando de coisas imateriais, ainda que não se possa separar a beleza do Maracanã do grito da geral, da gente misturada. Estou falando sobre a boçalidade de destruir algo monumental, diferente de tudo para deixá-lo igual a outros tantos.

Pois eles conseguiram. O Maracanã agora é igual a outros tantos. Não chamem aquilo lá de Maracanã, por favor. Chamarei de Estádio Justo Veríssimo, aquele personagem do Chico Anísio que defendia a morte dos pobres, “quero que pobre se exploda”, dizia ele. È esse o novo espírito do monstrengo moderno que conceberam. Inócuo, um dragão que não cospe mais. Mataram o meu Maracanã, amor de toda uma vida.

Nesse momento, só me ocorre a frase do Dr Ulisses ao promulgar a constituição de 1988. “Tenho ódio e nojo à ditadura”. Pois como cidadão, carioca, brasileiro, traços indissolúveis de minha identidade, tenho ódio e nojo de quem fez isso com o Maracanã. Como jornalista, ainda que não acredite que uma profissão possa estar separada da cidadania, tenho apenas que contar essa história. Como fizeram isso? Quem fez isso?

Como fizeram isso com o Maracanã? Ele agora é mais um. Uma arena. Igualzinha a todas as outras. Não era. Era diferente de tudo. Mataram o amor de toda uma vida dos cariocas e dos brasileiros. Presidenta, você estava lá aplaudindo isso. Governador, você assina isso e responderá por todas as suas gerações. Todas as noites, até seu último dia, você vai ouvir o Gerdau, geraldino histórico do Maracanã gritando no seu ouvido, como fazia na geral: “Pra frente, chuta....!!!”. Todos os seus ouvirão. Não adianta botar o guardanapo na cabeça. O Gerdau estará lá. “Pra frente, chuta”...

Trataremos desse funeral com os rituais com que os povos conseguem superar seus dramas. Nenhum lugar, nenhuma cidade do mundo amou tanto um estádio como o Rio amou o Maracanã. Vivia no seu imaginário. Nenhuma cidade tinha em seus cantos um estádio. Como fizeram isso? É essa a modernidade? Lamento por alguns do bem que vejo ouvir o canto da sereia.

Trataremos desse funeral. Não sei como ainda. Mas esse povo sempre soube se reinventar. Sempre que a vida foi negada por aqui, em São Sebastião do Rio de Janeiro. Metáfora de um Brasil. E o Maracanã era a metáfora maior disso tudo. Acabou. Não sei como terá de ressurgir. Assim sempre foi a gente daqui. Lembrei-me de “Os Bestializados – O Rio de Janeiro e a República que não foi”, trabalho maior de José Murilo de Carvalho. Que nos dá conta de nossa história. De como fizemos e nos reinventamos em ginga, samba, futebol, capoeira quando tudo era negado. Mais uma vez estamos diante disso, como lá atrás. De alguma forma nos reinventaremos. Ainda que agora seja tão difícil aceitar uma das maiores violências já cometidas contra a população do Rio, do Brasil. E contra a história. Mataram o Maracanã.

Espanyol de Barcelona tem estádio invejável que custou menos de 26% do "novo" Maracanã

O Espanyol é o primo pobre de Barcelona. Time de pequena torcida, chega a ser ignorado pela maioria dos turistas que vêm do mundo inteiro conhecer a bela Catalunha e o badalado Barça. Mas ainda assim o time catalão que leva a palavra "Real" no nome tem um estádio de causar inveja na maioria dos times brasileiros.

Mauro Cezar Pereira
A parte externa do estádio erguido entre 2006 e 2009, quando o inauguraram
A parte externa do estádio erguido entre 2006 e 2009, quando o inauguraram

Inaugurado em 2009, o Cornellà-El Prat comporta 40,5 mil pessoas e custou o equivalente a R$ 209 milhões. A reconstrução do Maracanã para a Copa de 2014 está orçada em R$ 808,4 milhões. É quase inacreditável que os espanhóis tenham erguido aquele estádio há tão pouco tempo por menos de 26% do dinheiro torrado no Rio de Janeiro.

Mauro Cezar Pereira
O escudo do Espanyol, que ostenta a coroa sobre ele: com Real no nome
O escudo do Espanyol, que ostenta a coroa sobre ele: com Real no nome

O Sarriá, onde o Brasil perdeu para a Itália na Copa do Mundo de 1982, era a antiga casa do Reial Club Deportiu Espanyol de Barcelona (seu nome oficial atual, após várias mudanças). Endividado, o "Periquito", como também é chamado, vendeu o Sarriá e jogou por alguns anos no estádio Olímpico, até concluir a nova casa a 12 quilômetros do centro de Barcelona.

Mauro Cezar Pereira
Movimentação do lado externo do Cornellà-El Prat, para 40,5 mil pessoas
Movimentação do lado externo do Cornellà-El Prat, para 40,5 mil pessoas

O Portal 2014 calculou o custo de cada lugar em estádios - cliqueaqui e leia. Os números são assustadores, ainda mais se compararmos aos R$ 5,1 mil de cada assento do Cornellà-El Prat. O do Corinthians terá o preço médio de R$ 17,1 mil por cada banco nele instalado, superando Allianz Arena (R$ 13,9 mil) e Soccer City (R$ 8,9 mil) na África do Sul.

Mauro Cezar Pereira
Jogadores batem bola no ótimo gramado do Cornellà-El Prat antes da peleja
Jogadores batem bola no ótimo gramado do Cornellà-El Prat antes da peleja

E o estádio do Espanyol, que conheci neste domingo, durante a derrota do time catalão para o Granada por 1 a 0, é ótimo, exemplar. Clubes como Flamengo, Fluminense, Atlético e Cruzeiro, por exemplo, deixariam seus torcedores extremamente orgulhosos se fizessem um idêntico. E foi "barato"... Será que tem alguém fazendo milagres nas construções de estádios por aí?

Mauro Cezar Pereira
Espanyol não costuma lotar o estádio, mas torcida agita mais que a do Barça
Espanyol não costuma lotar o estádio, mas torcida agita mais que a do Barça

O Corinthians chegou. O melhor time, sem os maiores craques, pode ganhar o Paulista

O São Paulo avançou às semifinais com um magrinho 1 x 0 sobre o Penapolense. Pode ganhar o título, é claro. Mas terá de passar pelo time mais forte, o Corinthians.

Quando se fala do atraso do futebol brasileiro, é preciso lembrar da demora para se perceber que o Corinthians é o melhor time do país.

O mais coletivo, o que marca por pressão, não dá espaço para o adversário, mescla posse de bola com velocidade. Não é Barcelona. Está mais para Borussia Dortmund, a grosso modo, só para comparar estilos.

No ano passado, quando a semifinal da Libertadores colocou frente a frente Corinthians e Santos, muita gente apostou em Neymar. Era o melhor time, porque tinha os melhores jogadores? Não era.

Hoje, na possível final Corinthians x Santos – o Corinthians tem de vencer o São Paulo primeiro – o Corinthians é de novo mais time.

Mais equipe também em comparação com o São Paulo, que tem mais craques. E cresce quando tem de crescer.

O Corinthians está nas finais e é o time mais forte.

Se vai ganhar o título? A agenda menos exigente do Santos e o craque Neymar podem dizer o contrário

Sharapova derrota chinesa e fatura o bicampeonato na Alemanha


A russa Maria Sharapova, número dois do mundo, derrotou a chinesa Li Na, quinta do ranking, neste domingo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, e conquistou o bicampeonato do torneio de Stuttgart, na Alemanha.
Sharapova precisou de uma hora e 32 minutos para bater a adversária e conquistar o seu 29º título como profissional. Este é o seu segundo troféu neste ano. Ela já havia vencido em Indian Wells, nos estados Unidos.
Thomas Kienzle/AFP
A russa Maria Sharapova comemora um ponto contra a chinesa Li Na, em Stuttgart, na Alemanha
A russa Maria Sharapova comemora um ponto contra a chinesa Li Na, em Stuttgart, na Alemanha
Depois de ganhar todos os jogos do torneio em três sets, Sharapova finalmente encontrou o seu melhor tênis e conseguiu bater a chinesa em sets direto.
"Eu pensei que eu ia jogar três sets hoje. Li é uma grande adversária. Eu sabia que ia ser um dos jogos mais difíceis porque ela teve uma grande semana. Nosso confronto direto é bem parelho. Ela me venceu na Austrália e eu queria vingança", disse a russa após a partida.
Com o triunfo, Sharapova se tornou a primeira tenista a ganhar o torneio de Stuttgart por dois anos consecutivos desde o feito conquistado em 2004 e 2005 pela norte-americana Lindsay Davenport.
O torneio de Stuttgart é disputado no saibro e divide 795 mil euros (R$ 2 milhões) em premiação. A russa saiu de quadra com um carro da Porsch

Sharapova se vinga de Na Li, fatura troféu e até Porshe


Sharapova fatura troféu e porshe em Stuttgart
Sharapova fatura troféu e porshe em Stuttgart
Defendendo o título do WTA de Stuttgart, a russa Maria Sharapova tinha pela frente sua algoz da semifinal do Aberto da Austrália, Na Li. Mostrando ter esquecido a frustrante eliminação, a número dois do mundo precisou de apenas dois sets para vencer a chinesa em parciais de 6-4 e 6-3 e garantir o seu segundo troféu do torneio alemão.

Empenhada em rapidamente decidir o jogo a seu favor, Sharapova conquistou uma quebra logo no primeiro game de partida. Pouco depois, a russa abriu 4-1 com novo break, dando passo importante para sair na frente na decisão. Nem mesmo devolução de Na Li, logo em seguida, impediu que a número dois do mundo abrisse 1 a 0.
Getty
Maria Sharapova comemora vitória sobre Na Li na final do Torneio de Stuttugart
Maria Sharapova comemora vitória sobre Na Li na final

Mais cautelosa na segunda parcial, Sharapova só partiu para cima de Li na segunda metade do set. Após desperdiçar break point no quinto game, a russa enfim conseguiu a quebra para fazer 4-3. Após confirmar com tranquilidade, aproveitou a pressão sobre a rival para conquistar nova quebra de saque e manter-se no topo em Stuttgart.

Este é o segundo título de Sharapova em 2013. A russa disputou cinco torneios na temporada, caindo nas semifinais do Aberto da Austrália e do Premier de Doha, vencendo em Indian Wells e ficando com o vice em Miami. Já Na Li segue apenas com o troféu do WTA de Shenzhen, conquistado na primeira semana do ano em seu país.

domingo, 28 de abril de 2013

Potiguar

17h00 Assu 1x1 América-RN
17h00 ABC 1x0 Alecrim
17h00 Santa Cruz-RN 0x4 Baraúnas-RN

Paraense

17h00 Paragominas-PA 2x1 Tuna Luso

Pernambucano

16h00 Náutico 2x1 Santa Cruz-PE
16h00 Porto-PE 0x3 Central
16h00 Petrolina 1x1 Salgueiro
16h00 Belo Jardim 1x1 Serra Talhada

Paulista

16h00 Ponte Preta 0x4 Corinthians
18h30 São Paulo 1x0 Penapolense