quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Enquanto esperam exibição, Clijsters e Wozniacki passeiam por Hua Hin

À espera do jogo de exibição que farão no dia 1º de janeiro, em Hua Hin, Caroline Wozniacki e Kim Clijsters aproveitaram o dia de sol para conhecer a cidade tailandesa. Atual número 1 do mundo, a dinamarquesa ficou admirada com a paisagem durante o passeio de barco pelo rio Chao Phaya. A belga, sorridente, posou para as fotos.
Caroline Wozniacki em passeio pela TailândiaCaroline Wozniacki admira a paisagem tailandesa (Foto: EFE)

Kim Clijsters em passeio pela TailândiaKim Clijsters sorri e posa para a foto(Foto: EFE)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sonda derruba liminar por Ganso e incendeia relação com Santos

O grupo Sonda derrubou nesta segunda-feira a liminar com a qual o Santos impedia o fundo de investimento de fazer valer os 25% adquiridos do contrato de Paulo Henrique Ganso: "Fizemos isso, porque o Santos não é parceiro", diz o executivo do grupo Sonda, Roberto Moreno. "Hoje, podemos conversar com qualquer clube do mundo para vender o jogador", diz Moreno.

A situação não é tão clara assim. O Santos questionou na Justiça os 25% comprados pelo Sonda na gestão Marcelo Teixeira, por julgar o negócio abusivo contra o clube. Na época, o fundo de investimento adquiriu 1/4 dos direitos de Ganso por R$ 178 mil. O Sonda tem o total de 45% dos direitos, porque comprou outros 20% diretamente da família de Paulo Henrique Ganso.

A queda da liminar permite ao Sonda fazer valer os 25% adquiridos do clube, mas como o Santos segue majoritário (tem 65% do contrato), uma negociação para o exterior depende da liberação da direção santista, não do fundo de investimento.

Paulo Henrique Ganso é o ponto alto de uma guerra entre a direção do Santos e o fundo de investimento. Em outubro, o meia-armador recusou proposta de plano de carreira, proposta pela diretoria santista nos mesmos moldes da que havia sido assinada por Neymar. Na sequência, o Sonda se irritou com a compra de 5% dos direitos econômicos de Neymar pelo fundo de investimento Terceira Estrela, criado com dinheiro de 29 empresários que torcem pelo Santos, parte deles pertencente ao Conselho Deliberativo do Clube ou ligada à diretoria.

O Sonda alega que a direção santista favorece seus aliados.

O assunto é complexo. Nos últimos cinco anos, o futebol brasileiro ganhou capacidade de investimento graças ao dinheiro injetado pelos fundos de investimento, como o Sonda, a Traffic e o MFD. Os fundos de investimentos podem fazer bem à economia dos clubes. Mas a relação com alguns desses fundos tem sido útil apenas a curto prazo. A médio e longo prazos, alguns deles têm se mostrado predadores. "Ou especuladores, como é o caso do Sonda", diz o presidente do Santos, Luis Álvaro. "O Terceira Estrela é feito por santistas que estão pensando em ajudar o clube. É melhor isso ou trabalhar com quem não tem relação com o clube, como o Sonda, que pertence a um empresário que torce pelo Internacional", pergunta Luis Álvaro.

Segundo o grupo Sonda, agora Ganso pode ser vendido a qualquer momento
Segundo o grupo Sonda, agora Ganso pode ser vendido a qualquer momento
Crédito da imagem: Agência Estado

Torcer para outro clube não é a questão central. Mas a tentativa de um fundo de investimento que tenha relação direta com o clube e defenda os interesses desse clube, como o modelo criado no Santos, pode ser provar muito favorável nos próximos anos.

A guerra promete outros capítulos. Neste momento, o Sonda está disposto a ouvir propostas de clubes do exterior e vender Paulo Henrique Ganso o mais rápido possível. Mas só terá aval para qualquer negócio se o Santos concordar. Vale lembrar que nos últimos anos, o Santos foi o único clube a segurar um dos jogadores mais badalados do mercado internacional, ao rejeitar proposta do Chelsea por Neymar, em agosto passado.

Sokolova deixa seleção russa e está fora da temporada 2011

O ano de 2010 termina com uma péssima noticia para os amantes do esporte.
A principal jogadora da seleção da Rússia, Lioubov Sokolova, anunciou que não jogará pela seleção na temporada de 2011. Sokolova alegou cansaço, disse que pretende se dedicar aos familiares e ao Fenerbahçe da Turquia no ano que vem.
Craque da seleção, Sokolova admitiu que ficar fora da temporada 2011 pela seleção foi uma opção pessoal.
A jogadora no entanto já conversou com o treinador Vladimir Kuzyutkin e afirmou que para 2012 estará à disposição da comissão técnica.
Kuzyutkin renovou contrato recentemente atendendo pedido das principais jogadoras da seleção, entre elas Sokolova.
Se a Rússia conseguir a classificação para os jogos olímpicos de Londres em 2012, Liubov Sokolova irá disputar a quinta olimpíada da carreira. Aos 19 Sokolova já estava no elenco da Rússia que participou da olimpíada de Atlanta em 1996.
O ano de 2010 foi perfeito e um dos mais vitoriosos na carreira da atelta. Sokolova ganhou o campeonato mundial com a seleção no Japão e o mundial de clubes pelo Fenerbahçe no Qatar.
Sokolova está com 33 anos, fez mais de 200 partidas pela seleção e o único título que ainda não tem é justamente o ouro olímpico. 
   

Rodrigão é acusado de agenciar jogadores e infringir estatuto

Enquanto a situação de Marcelinho caminha para uma rescisão de contrato amigável, o caso de Rodrigão é mais complicado.
Os responsáveis pelo departamento de vôlei do Pinheiros e mais a comissão técnica exigiram a demissão do jogador.
Embora a empresa que patrocina o clube não interfira diretamente nas contratações e escalação do time, a mesma exige que o Pinheiros preste contas todos os meses e explique as decisões tomadas.
O blog teve acesso e conversou rapidamente com um profissional ligado ao departamento jurídico da empresa.
O Pinheiros, segundo consta, tem agido corretamente e já explicou aos representantes da empresa os motivos pelos quais Marcelinho e principalmente Rodrigão foram dispensados.
Por causa das festas de fim de ano, as reuniões não aconteceram e estão marcadas para primeira semana de janeiro.
Embora esteja de 'férias', o departamento jurícido da empresa já está estudando o caso e não aprovou a conduta profissional de Rodrigão. A empresa tem conhecimento de que Rodrigão, através de sua firma, está agenciando jogadores e ainda quando atleta do Pinheiros buscava patrocinio para o time que pretende ou pretendia formar em Santos.
O mais grave é que o estatuto de agente da CBV não permite que jogadores em atividade, treinadores ou diretores de clubes exerçam a função. Rodrigão, segundo a empresa, tem trabalhado como agente.
"Isso não é aceitável para um atleta", limitou-se a dizer o profissional ligado a empresa que patrocina o Pinheiros.
O blog tentou falar com Rodrigão mas não obteve sucesso.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

VÍDEO: 7 mortos no estádio que dá lugar ao equivalente a 46 hospitais

"Um estádio de R$ 1,6 bilhão - O valor é digno de obras faraônicas. Com ele seria possível construir e equipar 46 hospitais, 618 escolas ou cobrir todas as despesas com saúde do ano de 2009. Mas toda a dinheirama será vertida para o consórcio OAS/Odebrecht, que vai construir e operar uma remodelada Fonte Nova durante 35 anos. Contanto apenas o valor da obra, R$ 591 milhões, o estádio já teria um dos maiores custos por assento do Mundial brasileiro. O restante vai para manutenção, gestão, impostos etc."
Este é apenas um dos itens que integram a matéria "Dez micos da organização da Copa brasileira em 2010", do Portal 2014 — clique aqui para ler na íntegra. Um absurdo que revolta ainda mais se lembrarmos que há pouco mais de três anos sete pessoas morreram na velha Fonte Nova, demolida no final de agosto. Pelo jeito os ditos "responsáveis" acreditam que a tragédia também tenha sido removida de nossas mentes como o antigo estádio a partir de sua implosão.

Sei que esse post não deve gerar muitos acessos, tampouco comentários, ao contrário do anterior, que abordou o desinteresse geral pelas questões envolvendo a CBF e a Copa de 2014 e a preocupação da maioria em tolices como unificação de títulos ou discutir o título nacional de 1987. Tudo sem sequer conhecer a história. As pessoas, em geral, não querem aprender para compreender, tampouco lembrar algo trágico como aquele Bahia 0 x 0 Vila Nova de três anos atrás.

Por essas e outras o estádio que equivale a 46 hospitais e 618 escolas vem aí. No vídeo abaixo, observe após 30 segundos o momento em que o clarão se abre na arquibancada superior, e vai aumentando, com o pavor dos que estavam por perto. O mais macabro é que a apaixonada torcida do Bahia segue comemorando o acesso à Série B, sem ter a menor ideia do risco que corria na velha e mal conservada Fonte Nova. Festa é sempre bacana, mas se indignar e protestar é necessário.

Matthäus rompe com sua quarta esposa para viver novo romance


O ex-jogador alemão e atual técnico da Bulgária, Lothar Matthäus, rompeu definitivamente com sua quarta esposa, Liliana (foto), e já tem uma nova namorada, chamada Ariadne.
O jornal Bild apresenta em sua edição desta segunda-feira fotos das duas, ambas morenas e de estilo muito similar, e desafia o leitor a buscar diferenças entre ambas, após esclarecer que uma delas não é a idade, já que ambas têm 23 anos.
Matthäus, de 49 anos, se separou de Liliana após dois anos de casamento marcados por várias rupturas e reconciliações, misturados com casos públicos de infidelidade das duas partes. No meio do ano, a novela do casal ocupou diversas páginas de jornais europeus por causa da escapada de Liliana com um amante italiano.
O assunto saltou da esfera particular à profissional e prejudicou a contratação do ex-jogador como técnico de Camarões, já que Chantal Biya, a esposa do presidente camaronês Paul Biya, decidiu vetar Matthäus por considerá-lo um mau exemplo para a juventude

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O craque do ano

O JORNAL italiano "Gazzetta dello Sport" garante que em 10 de janeiro Iniesta receberá a Bola de Ouro da Fifa, de melhor jogador de 2010. Se for assim, não será justo. Nada contra o craque do Barça, autor do gol do primeiro título mundial da Espanha. Mas o craque do ano foi Messi, outra vez.
Diga-se que o argentino chegou a um nível em que não importa ganhar ou não prêmios de melhor disto ou daquilo. Ele é o cara! Neste ano, foi o cara em três posições, de acordo com as mudanças de posicionamento propostas por seu técnico Josep Guardiola -outro que concorre a melhor do ano, contra José Mourinho e Vicente Del Bosque.
Nos dois primeiros meses do ano, Messi jogou como fazia nos anos anteriores. No 4-3-3 do Barcelona, ocupava a ponta direita.
Em 27 de fevereiro, no 2 x 1 sobre o Málaga, Guardiola inaugurou o 4-2-3-1. Queria Messi mais perto do gol e puxou-o para a faixa central dos armadores, com Ibrahimovic ou Henry na posição de centroavante. Nessa função, Messi realizou duas das atuações mais espetaculares do ano, nos 4 x 0 sobre o Stuttgart, pelas oitavas de final, e nos 4 x 1 contra o Arsenal, quando anotou todos os quatro gols pelas quartas de final da Liga dos Campeões.
A contratação de Villa provocou outra mudança sutil. Guardiola voltou ao 4-3-3, Messi movimenta-se ainda mais por todo o ataque, mas parte da posição de centroavante, com Villa deslocado para a esquerda e Pedro pela ponta direita. Em todas, Messi é o melhor.
Eleger Iniesta ou Xavi significa premiar o título mundial da Espanha. Ter sido discreto na Copa do Mundo e ainda assim ser o melhor do planeta é sinal de que o torneio de seleções tem sua importância cada vez mais relativizada. A importância de Messi é incontestável.

MOEDOR DE TÉCNICOS
De fevereiro de 1995, quando comprou a Inter, para cá, Massimo Moratti mudou o comando do clube 16 vezes, contando os interinos.

O NOVO SONHO
Aparentemente, o novo sonho de consumo de Moratti é Fabio Capello, da seleção inglesa. Trazer Capello agora seria impossível. Leonardo era mais viável. Se o brasileiro não fizer grande campanha, Capello será a sombra.

Fla foi o campeão em 1987. A torcida deveria cobrar a CBF é por 2014

A CBF não oficializa o Flamengo como campeão brasileiro de 1987. Mas resolveu reconhecer vários títulos dos anos 1950 e 1960 como equivalentes ao atual campeonato brasileiro. Por isso, torcedores do Flamengo protestaram contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, no Engenhão, durante o "Jogo das Estrelas", promovido por Zico.

Pena que flamenguistas e seguidores dos demais clubes não fiquem indignados com o cartola por outras razões, afinal, ele se mantém no poder desde 1989, tem mandato prorrogado até depois da Copa do Mundo de 2014 e o futebol no país não evoluiu como poderia e deveria. Isso sem falar em denúncias feitas pela imprensa brasileira e internacional.

Lamento que rubro-negros e fãs das outras equipes do país não se irritem profundamente a ponto de protestarem quando as cifras envolvendo essa tal Copa marcada para daqui a três anos e meio são anunciadas. Como os pelo menos R$ 705 milhões para descaracterizar o Maracanã. Ou outros zilhões que serão enterrados em estádios sem utilidade após o Mundial.

Se você quiser saber o que aconteceu em 1987, clique aqui e leia a matéria do jornalista Ubiratan Leal sobre a Copa União, o mais completo trabalho a respeito do imbróglio já publicado na imprensa. Se tiver o interesse de analisar o aspecto técnico, comparar os torneios disputados por Flamengo e Sport Recife, que reivindicam o título, veja as listas abaixo, com os participantes dos dois módulos.

MÓDULO VERDE
Esporte Clube BAHIA (Salvador-BA)
GOIÁS Esporte Clube (Goiânia-GO)
Clube ATLÉTICO Mineiro (Belo Horizonte-MG)
CRUZEIRO Esporte Clube (Belo Horizonte-MG)
SANTA CRUZ Futebol Clube (Recife-PE)
CORITIBA Football Club (Curitiba-PR)
BOTAFOGO de Futebol e Regatas (Rio de Janeiro-RJ)
Clube de Regatas FLAMENGO (Rio de Janeiro-RJ)
FLUMINENSE Football Clube (Rio de Janeiro-RJ)
Clube de Regatas VASCO DA GAMA (Rio de Janeiro-RJ)
GRÊMIO de Football Portoalegrense (Porto Alegre-RS)
Sport Club INTERNACIONAL (Porto Alegre-RS)
Sport Club CORINTHIANS Paulista (São Paulo-SP)
Sociedade Esportiva PALMEIRAS (São Paulo-SP)
SANTOS Futebol Clube (Santos-SP)
SÃO PAULO Futebol Clube (São Paulo-SP)

MÓDULO AMARELO
Centro Sportivo Alagoano - CSA (Maceió-AL)
Esporte Clube VITÓRIA (Salvador-BA)
CEARÁ Sporting Club (Fortaleza-CE)
RIO BRANCO Atlético Clube (Cariacica-ES)
ATLÉTICO Club Goianiense (Goiânia-GO)
TREZE Futebol Clube (Campina Grande-PB)
Clube NÁUTICO Capibaribe (Recife-PE)
SPORT Club do Recife (Recife-PE)
Clube ATLÉTICO Paranaense (Curitiba-PR)
BANGU Atlético Clube (Rio de Janeiro-RJ)
CRICIÚMA Esporte Clube (Criciúma-SC)
JOINVILLE Esporte Clube (Joinville-SC)
GUARANI Futebol Clube (Campinas-SP)
Associação Atlética INTERNACIONAL (Limeira-SP)
Associação PORTUGUESA de Desportos (São Paulo-SP)

Leu o texto do Ubiratan? Observou atentamente as listas com os times que participaram dos dois torneios paralelos realizados em 1987? Então, observando o aspecto técnico, repito, técnico, responda: quem disputou, e ganhou, o torneio equivalente à primeira divisão?

Por isso, o torcedor do Flamengo que se irrita com a cartolagem e briga pelo reconhecimento da CBF age de forma tola. O que importa um decreto a mais ou a menos do presidente da Confederação? Você dá valor ao que diz, determina ou pensa o comandante da CBF? Acha mesmo relevante alguma decisão futebolística tomada por esta pessoa?

Que tal se preocupar com o que realmente interessa? Protestar contra os grandes absurdos que envolvem o futebol no Brasil? Se a CBF dará mais uma canetada ou não, dane-se. Torcedores do Flamengo e demais clubes deveriam cobrar CBF por 2014, por exemplo, não por 1987, pois o que aconteceu em campo ninguém muda.

PS: após tanto tempo, como já deixei claro várias vezes, acho que seria razoável decretar os dois rubro-negros campeões nacionais daquele ano. Afinal, se o Sport se contenta e se convence de que foi, realmente, de fato, campeão e melhor time do país naquele ano enfrentando as equipes acima relacionadas no módulo amarelo... Ok, paciência, né?. Pessoalmente acho que o grande e verdadeiro triunfo técnico do Leão da Ilha do Retiro no âmbito nacional foi registrado há pouco mais de dois anos, quando o clube ganhou a Copa do Brasil após eliminar Palmeiras, Internacional, Vasco e bater o Corinthians na final. Adversários de peso, de elite no futebol brasileiro, e que em 1987 disputaram o outro módulo, o verde, vencido pelo Flamengo.

O time campeão em 1987: Em pé: Leandro, Zé Carlos, Andrade, Edinho, Leonardo e Jorginho; agachados:
O time campeão: Em pé: Leandro, Zé Carlos, Andrade, Edinho, Leonardo e Jorginho; agachados: Bebeto, Aílton, Renato Gaúcho, Zico e Zinho. Eles ganharam o tecnicamente verdadeiro Brasileirão de 1987

domingo, 26 de dezembro de 2010

Tratamento igual na equipe. Um novo título, por que não? Voltar a ser o que era. Ganhar um campeonato e virar deus. Menos erros, mais sorte. Um novo sopro do destino. Deixar de ser promessa, voltar aos bons tempos. Ganhar mais que elogios, provar que merece estar onde está. Honrar o país, mostrar que ainda dá. Sair do lugar, acabar com as desconfianças, justificar a confiança, virar mito, ser como aquele outro, crescer para virar adulto logo, fazer jus ao nome do passado, ser fiel às tradições perdidas, ter alguma coisa para dirigir, não ser motivo de chacota, dar um salto de qualidade, entrar pela porta da frente.

As pessoas me encontram e perguntam: a unificação foi justa? Nos últimos anos, debatemos o assunto no Loucos por Futebol, no Bate Bola e Linha de Passe. Minha opinião foi repetida algumas vezes. Daí, no meio da discussão das últimas duas semanas, eu ter corrido o risco de debater o tema sem detalhar por que razão minha opinião foi contrária à unificação. Me parecia redundante repetir o que já disse. O risco foi não explicar corretamente o caso.
Se você acha que isso aconteceu, tento corrigir o problema abaixo.
Se já se encheu desse assunto, desculpe. Você tem todo o direito de parar sua leitura aqui.

1. Havia quatro possibilidades de lidar com a unificação: a) unificar tudo, Taça Brasil e Robertão, desde 1959; b) não unificar nada e manter o Brasileiro com início em 1971; c) unificar só o Robertão, a partir de 1967, e equiparar a Taça Brasil à Copa do Brasil; d) unificar desde 1959, mas estudar os anos de 1967 e 1968 à parte, para evitar a confusão dos dois campeões no mesmo ano, agora estabelecida. Em 1967 e 1968, era como se o Robertão fosse equivalente ao Brasileiro e a Taça Brasil à Copa do Brasil.
Todas essas possibilidades eram legítimas. Para estabelecer consenso sobre qual das quatro alternativas escolher, seria preciso estabelecer um debate com historiadores do futebol brasileiro, como Celso Unzelte, Roberto Assaf e Odir Cunha, entre outros.

2. As semelhanças e diferenças da Taça Brasil: A Taça Brasil foi o primeiro torneio nacional de clubes com continuidade. É possível dizer que o Torneio dos Campeões, promovido pela Federação Brasileira de Futebol e vencido pelo Atlético Mineiro em 1937 (há referência no hino do Galo à taça, com o verso "Nós somos campeões dos campeões") foi o primeiro torneio nacional, ainda que só tenha envolvido quatro estados. Mas o Torneio dos Campeões não teve sequência.
Apesar disso, a Taça Brasil tinha formato de Copa, com as primeiras fases disputadas regionalmente. Isso dá legitimidade a quem entende que o torneio deveria ser equiparado ao Brasileiro, como também dá argumento a quem defende a equiparação com a Copa do Brasil. Lembre-se que, como a Taça Brasil, a Copa do Brasil dá vaga na Libertadores desde sua primeira edição, em 1989. Diferente da Taça Brasil, a Copa do Brasil nunca foi o torneio nacional mais importante de sua época. Mas mesmo em 1959, para grande parte dos torcedores, era mais importante ser campeão paulista ou carioca do que vencer o torneio nacional.

3. As semelhanças e diferenças do Robertão: O Robertão ganhou esse apelido por uma razão objetiva. Torneio Roberto Gomes Pedrosa era o nome oficial do Torneio Rio-São Paulo. Quando o Cruzeiro ganhou a Taça Brasil de 1966 e evidenciou que o futebol brasileiro não era mais dominado apenas pelo eixo Rio-Sã Paulo, decidiu-se ampliar o Rio-São Paulo. No primeiro ano, 1967, entraram clubes de MG, RS e PR. Pernambuco e Bahia ingressaram na segunda edição, em 1968. O Rio-São Paulo ampliado, ou o Roberto Gomes Pedrosa grande, virou o Robertão.
O torneio teve representatividade de Campeonato Brasileiro. Mas há uma diferença, ainda que sutil, na transformação do Robertão em Campeonato Nacional, a partir de 1971.
Ao anunciar a CRIAÇÃO do Campeonato Nacional, em fevereiro de 1971 (veja, a criação foi anunciada em fevereiro pelo presidente João Havelange e o Nacional começou em agosto), a CBD estabeleceu três divisões, com acesso e descenso. É fato que o acesso e o descenso jamais se cumpriram, por causa do uso político do futebol, representado pela frase "Onde a Arena vai mal, um clube no Nacional." Mas com oito estados representados na Primeira Divisão (o Ceará entrou) e todos os demais estados onde se praticava futebol profissional representados nas divisões de acesso, o Campeonato Nacional era, a partir de 1971, Nacional mesmo. Um clube da Paraíba poderia ser campeão de 1973, em teoria.
O Robertão era um torneio inter-estadual, com apenas sete estados representados.
A Taça Brasil era um torneio nacional, sem dúvida. Disputado em formato de Copa.

4. Manter o critério do Brasileiro com início em 1971: Essa possibilidade também era legítima e era a minha. Sem negar a importância das edições de Taça Brasil e Robertão, não seria preciso mudar a nomenclatura para valorizá-los. Não é preciso chamar Dom Pedro I de Presidente da República para entender que o Imperador era o homem mais importante do Império. Não era preciso chamar o campeão da Taça Brasil e do Robertão de Campeão Brasileiro, para entender que ganhou o título nacional mais relevante de sua época.
O título nacional mais importante. Ressalte-se mais uma vez: para muitos torcedores, os estaduais tinham mais importância do que o Nacional, naquela época.
A história do futebol brasileiro não começou em 1971.
A história do futebol brasileiro também não começou em 1959.
A história do futebol brasileiro começa em 1894 e estabelece campeonatos importantes a partir de 1902, com os Estaduais. Mais tarde, a partir de 1923, com o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.
Essa história não está esquecida. Nem precisa ser equiparada aos títulos nacionais de clubes do presente.

5. A obrigatoriedade do debate: A discussão para a unificação se deu com base no dossiê elaborado pelo jornalista Odir Cunha, remunerado pelos clubes interessados na unificação. Durante muito tempo, usou-se a palavra "reconhecimento". Estava errado. Os títulos de Taça Brasil e Robertão sempre foram reconhecidos. Sempre se disse que o Santos foi cinco vezes campeão da Taça Brasil, uma vez do Robertão e duas do Campeonato Brasileiro.
Mas nunca se debateu as quatro hipóteses formatadas no primeiro tópico: unificar tudo, não unificar nada, unificar só o Robertão ou unificar desde 1959 discutindo à parte os anos de 1967 e 1968.
Desse ponto de vista, é que a discussão sempre me pareceu clubística.
O anúncio da unificação, na quarta-feira, não fez as pessoas conhecerem uma história perdida. Fez apenas com que torcidas se orgulhassem de um número maior do que possuíam até a véspera. O santista comemora oito títulos brasileiros, mas poucos sabem detalhar a história desses títulos. O palmeirense, idem. Na prática, a unificação representa apenas a mudança do número de títulos brasileiros, sem nenhuma consequência na cultura do torcedor de futebol sobre a história de seu país.

Sem contar a absoluta falta de consenso sobre a decisão.
Se a CBF criasse uma comissão para estabelecer, em três meses digamos, qual o critério a ser usado para a unificação e estudar as quatro hipóteses apresentadas acima, se essa comissão tivesse legitimidade, certamente o anúncio teria melhor repercussão. O Brasil sairia com uma solução de consenso e espalharia a história de seu futebol para as gerações mais jovens.

6. O único ponto positivo: A quem gosta de história, vale se debruçar sobre os detalhes da Taça Brasil e Robertão. Isso vale. Mas pouca gente vai fazer isso. Em 2003, encomendei uma pesquisa sobre todas as fichas técnicas de todos os jogos de todas as Taças Brasil e todos os Robertões. Paguei do meu bolso uma pesquisa que levantou 80% das informações.
Em meu arquivo, tenho todas as fichas de todos os jogos do Robertão, entre 1967 e 1970.
E todas as fichas de todos os jogos de Taça Brasil, mas aqui com alguns buracos, nas partidas disputadas por clubes do eixo Norte-Nordeste. As fichas de jogos do Bahia estão bem cobertas. O Ceará, o ABC, a Tuna Luso, não estão. Mas o arquivo possui todas as fichas de todos os jogos de Grêmio, Inter, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Palmeiras, Santos (São Paulo e Corinthians não disputaram nenhuma edição da Taça Brasil), Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo e Coritiba. Essa pesquisa é o que permite dizer que Pelé é o nono artilheiro do Brasileirão unificado, com 99 gols, como exposto abaixo, neste mesmo blog.

Com o perdão de parecer prepotente, é absurdo que a CBF anuncie a unificação e, no momento seguinte, admita que não possui tal pesquisa, ainda que incompleta, como é o caso da minha.

Fazer com que mais gente conheça a história do Robertão e da Taça Brasil é o ponto positivo da unificação dos títulos brasileiros. Mas qualquer decisão deveria ter sido tomada com base num debate que levasse em conta o que está aqui exposto.

Pedidos

Tratamento igual na equipe. Um novo título, por que não? Voltar a ser o que era. Ganhar um campeonato e virar deus. Menos erros, mais sorte. Um novo sopro do destino. Deixar de ser promessa, voltar aos bons tempos. Ganhar mais que elogios, provar que merece estar onde está. Honrar o país, mostrar que ainda dá. Sair do lugar, acabar com as desconfianças, justificar a confiança, virar mito, ser como aquele outro, crescer para virar adulto logo, fazer jus ao nome do passado, ser fiel às tradições perdidas, ter alguma coisa para dirigir, não ser motivo de chacota, dar um salto de qualidade, entrar pela porta da frente.

Tem também aqueles que foram esquecidos e se veem desorientados, o sonho de uma vida escorrendo pelas mãos, com pouco, pouquíssimo tempo para tomar decisões e encontrar um rumo, não pedem nada muito palpável, talvez só mesmo um rumo.

Há os que não alimentam grandes ilusões, reduziram suas ambições, pedem apenas que a vida não lhes dê nenhum grande susto, permita que sigam acelerando em seu ritmo, que encontrem aquele prazer íntimo e secreto de apenas participar, fazer número, misturar-se à multidão.

Há os que se contentam em ver de perto, estar lá, escutar os sons e sentir os cheiros, e se der em glebas distantes, aquelas só conhecidas pela TV, mas agora dá, que tal se programar para estar onde nunca antes se sonhou em estar? Sempre foi um sonho, algo quase inatingível, mas, pensando bem, nem é tão longe assim, para quê a gente vive, afinal, se não para realizar sonhos?

Tem também aqueles que fecham os olhos e enxergam a estrada infinita, pedem apenas que ela seja de fato sem fim, não termine nunca, nunca mesmo, sem rumo certo, sem destino definido, apenas exista, para que o asfalto possa ser engolido por toda a eternidade ao som monótono e reconfortante do ronco de um motor, seja ele qual for, o que importa é o caminho, e não exatamente onde se imagina que se quer chegar.

Há os que são gratos por tudo, nada mais querem, está ótimo assim, que as coisas sigam tranqüilas e serenas pela rota escolhida, mesmo se de vez em quando surja aquela sensação de que poderia haver outra, ou outras, mais misteriosas e sedutoras, mas é preciso escolher uma, não?, então que assim seja, vamos em frente, não, não quero nada, está bom assim.

Há os que não se contentam com pouco e querem, quase exigem, vitórias, glórias, fama, fortuna, júbilo, fartura, triunfos, luzes, exuberância, felicidade eterna e sem medidas, mal sabem como pode ser grande o tombo, sorte a eles, que consigam tudo.

E tem aqueles, como eu, que não sabem o que pedir, nem a quem, nem como, até se sentem mal em pedir alguma coisa, e por isso mesmo só querem um carrinho de plástico.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

AS BELAS DO NATAL

Cheerleaders do Tennessee Titans esbanjam charme vestidas de mamãe noel no intervalo da partida contra o Houston Texans


Cheerleader conta com uma "ajudinha" e é arremessada para o alto em intervalo do jogo entre Los Angeles Clippers e Houston Rockets

Cheearleaders do UNLV Rebels se apresentam em intervalo da partida contra o Southern Utah Thunderbirds em Las Vegas

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CBF unificou e a hora é de serviço. Aqui, toda a história de Robertão e Taça Brasil

Você não precisa me perguntar o que penso da unificação dos títulos nacionais. Sempre fui contra. Mas nunca contra o debate. Não se nega a importância dos títulos da Taça Brasil e do Robertão. A questão é entender sua importância em sua época. Se João Havelange criou em fevereiro de 1971 o Campeonato Brasileiro, precisa explicar por que agora é a favor de descriar. Ou melhor, explicar por que em 1971 não anunciou a transformação do Robertão em Campeonato Brasileiro.
A unificação daria certamente no que deu, outro motivo para não fazê-la. Gente que é a favor de chamar de campeões brasileiros todos os vencedores de títulos nacionais entre 1959 e 1970, os favoráveis a chamar de campeões só os que venceram a partir de 1967 e os favoráveis a não mexer em nada. Quando se anuncia a unificação desde 1959 sem debate, dá nisso: a maioria é contra.
Eu sou contra. Mas isso importa pouco neste dia em que a CBF decidiu celebrar todos os campeões da Taça Brasil (1959 a 1968) e do Robertão (1967 a 1970), criando uma esdrúxula lista com dois campeões em 1968 e outros dois (que são o mesmo) em 1967.
Neste momento, não adianta ser contra ou a favor. Adianta espalhar a história. É a isto que este blog se presta a partir desta linha. Abaixo você verá os jogos que decidiram os títulos entre 1967 e 1970, o campeão, o vice e o artilheiro. A discussão tem de servir para alguma coisa. Que seja para espalhar o conhecimento sobre um período da história do futebol brasileiro.

1959 – BAHIA
FINAIS
Santos 2 x 3 Bahia
Bahia 0 x 2 Santos

Jogo do título
29/março/1960
BAHIA 3 x 1 SANTOS

Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: Frederico Lopes; Gols: Coutinho 26, Vicente 37 do 1º; Léo 1, Alencar 31 do 2º
BAHIA: Nadinho, Leone, Henrique, Vicente e Beto; Flávio e Bombeiro; Marito, Alencar, Léo e Biriba. Técnico: Carlos Volante
SANTOS: Lala, Getúlio, Mauro, Formiga e Zé Carlos; Zito e Mário; Dorval (Tite), Coutinho, Pagão e Pepe. Técnico: Lula

ARTILHEIRO – Léo (Bahia) 8 gols

1960 – PALMEIRAS

FINAIS
Fortaleza 1 x 3 Palmeiras

28/dezembro/1960
PALMEIRAS 8 x 2 FORTALEZA

Local: Pacaembu (São Paulo); Juiz: Ricardo Bonadies; Gols: Charuto 6, Zequinha 8, Chinesinho 10, Romeiro 12, Julinho 21, Charuto 44 do 1º; Cruz 8, Cruz 14, Chinesinho 24, Humberto Tozzi 32 do 2º
PALMEIRAS: Valdir de Moraes, Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Jorge; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Humberto Tozzi, Romeiro e Cruz. Técnico: Osvaldo Brandão
FORTALEZA: Pedrinho, Mesquita, Sanatiel, Toinho e Sapenha; Mimoso e Noésio; Benedito, Walter Vieira, Charuto e Bececê.

ARTILHEIRO – Bececê (Fortaleza) – 7 gols

1961 – SANTOS

FINAIS
Bahia 1 x 1 Santos

27/dezembro/1961
SANTOS 5 x 1 BAHIA

Local: Vila Belmiro (Santos); Juiz: Baymonilso Lisboa; Gols: Pelé 25, Pelé 30, Pelé 32, Coutinho 34 do 1º; Coutinho 16, Florisvaldo 44 do 2º;
SANTOS: Laércio (Silas), Lima, Mauro (Olavo), Calvet e Dalmo; Zito e Tite; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula
BAHIA: Nadinho, Hélio, Henrique, Vicente e Florisvaldo; Pinguela (Antonio) e Nilsinho; Marito, Alencar, Didico e Mário. Técnico: Armando Simões

ARTILHEIRO – Pelé (Santos) – 7 gols

1962 – SANTOS

FINAIS
Santos 4 x 3 Botafogo
Botafogo 3 x 1 Santos

2/abril/1963
BOTAFOGO 0 x 5 SANTOS

Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: Eunápio de Queiroz; Gols: Dorval, Pepe, Coutinho, Pepe, Pelé (2)
BOTAFOGO: Manga, Zé Maria, Ivan (Jadir), Nilton Santos e Rildo (Joel); Aírton e Édson; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagalo. Técnico: Marinho Rodrigues
SANTOS: Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho (Tite), Pelé e Pepe. Técnico: Lula

ARTILHEIRO – Coutinho (Santos) - 7 gols

1963 – SANTOS

FINAIS
Santos 6 x 0 Bahia

28/1/1964
BAHIA 0 x 2 SANTOS

Local: Fonte Nova (Salvador); Juiz: Armando Marques; Público: 35.365; Gols: Pelé 27 do 1º; Pelé 40 do 2º
BAHIA: Nadinho, Hélio, Henrique, Roberto e Russo (Ivan); Nilsinho e Mário; Miro, Vevé, Hamilton e Biriba. Técnico: Geninho
SANTOS: Gilmar, Ismael, Mauro, Haroldo (Joel) e Geraldino; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula

ARTILHEIRO – Pelé (Santos) - 8 gols

1964 – SANTOS

FINAIS
Santos 4 x 1 Flamengo

19/dezembro/1964
FLAMENGO 0 x 0 SANTOS

Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: Armando Marques
FLAMENGO: Marco Aurélio (Renato), Murilo, Ditão, Ananias e Paulo Henrique; Carlinhos e Evaristo; Amauri, Aírton, Berico (Paulo Alves) e Carlos Alberto. Técnico: Flávio Costa
SANTOS: Gilmar, Ismael, Modesto, Haroldo e Geraldino; Zito e Mengálvio; Toninho Guerreiro (Lima), Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula

ARTILHEIRO – Pelé (Santos) - 7 gols

1965 – SANTOS

FINAIS
Santos 5 x 1 Vasco

8/dezembro/1965
VASCO 0 x 1 SANTOS

Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: Armando Marques; Público: 38.788; Gol: Pelé 21 do 2º
VASCO: Gainete, Joel, Caxias, Ananias e Oldair; Maranhão e Danilo; Mário Tilico, Nivaldo (Luizinho), Célio e Zezinho. Técnico: Zezé Moreira
SANTOS: Gilmar, Carlos Alberto, Mauro, Orlando e Geraldino; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe (Abel). Técnico: Lula

ARTILHEIRO – Bita (Náutico) – 9 gols

1966 – CRUZEIRO

FINAIS
Cruzeiro 6 x 2 Santos

7/dezembro/1966
SANTOS 2 x 3 CRUZEIRO

Local: Pacaembu (São Paulo); Juiz: Armando Marques; Público: 30.000; Gols: Pelé 23, Toninho Guerreiro 25 do 1º; Tostão 19, Dirceu Lopes 28, Natal 44 do 2º
SANTOS: Cláudio, Lima, Haroldo, Oberdã e Zé Carlos; Zito e Mengálvio; Amauri (Dorval), Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico: Lula
CRUZEIRO: Raul, Pedro Paulo, William, Procópio e Neco; Piazza e Dirceu Lopes; Natal, Tostão, Evaldo e Hílton Oliveira. Técnico: Aírton Moreira

ARTILHEIRO – Bita (Náutico) e Toninho Guerreiro (Santos) – 10 gols

1967 (ROBERTÃO) – PALMEIRAS

FINAL
PALMEIRAS 2 x 1 GRÊMIO

8/junho/1967
Local: Pacaembu (São Paulo); Juiz: João Carlos Ferrari; Público: 28.000; Gols: César 8, César 24 do 1º; Ari Ercílio 40 do 2º
PALMEIRAS: Peres, Djalma Santos, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Dario (Zico) (Jorge), Servílio, César e Tupãzinho (Rinaldo). Técnico: Aymoré Moreira
GRÊMIO: Arlindo, Everaldo, Ari Ercílio, Paulo Souza e Ortunho; Áureo (Paíca) e Cléo; Babá (Loivo), Joãozinho, Beto (Vieira) e Volmir. Técnico: Carlos Froner

ARTILHEIRO – Ademar Pantera (Flamengo) e César (Palmeiras) – 15 gols
Observação: A decisão aconteceu num quadrangular decisivo envolvendo Palmeiras, Grêmio, Inter e Corinthians. A classificação final teve Palmeiras (campeão), Internacional (vice), Corinthians (terceiro), Grêmio (quarto). Na última rodada, o Inter dependia de vitória do Grêmio sobre o Palmeiras para forçar um jogo decisivo extra

1967 (TAÇA BRASIL) – PALMEIRAS
FINAIS
Náutico 1 x 3 Palmeiras
Palmeiras 2 x 1 Náutico

29/dezembro/1967
PALMEIRAS 2 x 0 NÁUTICO

Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: Armando Marques; Público: 16.577; Gols: César 8 do 1º; Ademir da Guia 33 do 2º
PALMEIRAS; Peres, Geraldo, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Tupãzinho, Ademir da Guia e Lula. Técnico: Mário Travaglini
NÁUTICO: Valter, Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Rafael e Ivã; Miruca, Ladeira (Paulo Choco), Nino e Lala. Técnico: Duque

ARTILHEIRO – Chiclete (Treze) – 6 gols

1968 (ROBERTÃO) – SANTOS

FINAL
10/dezembro/1968
VASCO 1 x 2 SANTOS

Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: Arnaldo César Coelho; Público: 54.994; Gols: Toninho Guerreiro 14, Pelé 38 do 1º; Bianchini 4 do 2º; Expulsões: Bianchini e Cláudio 25 do 2º
VASCO: Valdir, Ferreira, Brito, Moacir (Fernando) e Eberval; Benetti e Alcir; Nado, Valfrido, Bianchini e Danilo Menezes (Adílson). Técnico: Paulinho de Almeida
SANTOS: Cláudio, Carlos Alberto, Ramos Delgado, Marçal e Rildo; Clodoaldo e Lima; Edu, Toninho Guerreiro (Douglas), Pelé e Abel (Laércio). Técnico: Antoninho

ARTILHEIRO – Toninho Guerreiro (Santos) – 18 gols
Observação: A decisão aconteceu num quadrangular decisivo envolvendo Santos (campeão), Internacional (vice-campeão), Vasco (terceiro colocado) e Palmeiras (quarto colocado), em turno único.

1968 (TAÇA BRASIL) – BOTAFOGO
FINAIS
Fortaleza 2 x 2 Botafogo

4/outubro/1969
BOTAFOGO 4 x 0 FORTALEZA

Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: Guálter Portela Filho; Gols: Roberto 7 do 1º; Ferretti 8, Afonsinho 20, Ferretti 37 do 2º; Público: 13.588
BOTAFOGO: Cao, Moreira, Chiquinho Pastor (Leônidas), Moisés e Valtencir; Carlos Roberto (Nei Conceição) e Afonsinho; Rogério, Roberto, Ferretti e Paulo César. Técnico: Zagalo
FORTALEZA: Mundinho, William, Zé Paulo, Renato e Luciano Abreu; Joãozinho e Luciano Frota; Garrinchinha, Lucinho, Erandir (Amorim) e Mimi. Técnico: Gilvan Dias

ARTILHEIRO – Ferretti (Botafogo) – 7 gols
Observação – A decisão aconteceu mesmo em outubro de 1969,

1969 – PALMEIRAS
FINAL
7/dezembro/1969
PALMEIRAS 3 x 1 BOTAFOGO

Local: Morumbi (São Paulo); Juiz: Armando Marques; Gols: Ademir da Guia 11, César 27, Ademir da Guia 44 do 1º; Ferretti 10 do 2º
PALMEIRAS: Leão, Eurico, Baldochi, Nélson e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Cardoso (Serginho), Jaime, César e Pio (Copeu). Técnico: Rubens Minelli
BOTAFOGO: Cao, Luís Carlos, Chiquinho Pastor, Moisés (Ademir) e Valtencir; Leônidas e Afonsinho; Jairzinho, Humberto, Ferretti e Torino (Zequinha). Técnico: Zagalo

ARTILHEIRO – Edu (América) – 14 gols

Observação: Decisão em quadrangular de turno único. Palmeiras (campeão), Cruzeiro (vice), Corinthians (terceiro) e Botafogo (quarto colocado). Na tarde da decisão, o Corinthians precisava vencer o Cruzeiro em Belo Horizonte para ser campeão. Perdeu por 2 x 1. Com isso, bastou ao Palmeiras vencer o Botafogo para ser campeão.

1970 – FLUMINENSE
FINAL
20/dezembro/1970
FLUMINENSE 1 x 1 ATLÉTICO MINEIRO

Local: Maracanã (Rio de Janeiro); Juiz: José Favilli Neto; Público: 102.406; Gols: Mickey 39 do 1º; Vaguinho 3 do 2º
FLUMINENSE: Félix, Oliveira, Assis, Galhardo e Marco Antônio; Denílson, Didi e Samarone; Cafuringa, Mickey e Lula. Técnico: Paulo Amaral
ATLÉTICO MINEIRO: Renato, Humberto Monteiro, Nélio (Zé Maria), Vantuir e Oldair; Vanderlei e Humberto Ramos; Vaguinho, Ronaldo, Lola e Tião. Técnico: Telê Santana

ARTILHEIRO – Tostão (Cruzeiro) – 12 gols
Observação: Decisão em quadrangular de turno único. Fluminense (campeão), Palmeiras (vice-campeão), Cruzeiro (terceiro) e Atlético Mineiro (quarto colocado).

A coerência da CBF

 CBF foi coerente ao reconhecer os títulos do passado e anexá-los à história do Campeonato Brasileiro.

Não se trata de uma disputa no campo, pois esta já foi realizada e premiou os melhores, uma geração fantástica.

Esse tipo de reconhecimento não vai aumentar o brilho de Pelé e de outros geniais jogadores brasileiros. Onde está a coerência? Na essência da própria entidade, no uso político do poder.

Não há dossiê que possa explicar o Palmeiras com dois títulos brasileiros no mesmo ano, a Taça Brasil e o Robertão de 1967. Infelizmente a questão derrapa na discussão clubística.

Se a Taça Brasil se parece à Copa do Brasil e o Robertão pode ser comparado ao Campeonato Brasileiro, é razoável aceitar que os campeões da Copa do Brasil a partir de 1989 façam a mesma reivindicação.

Afinal, se 1967 teve um clube duas vezes campeão do Brasileiro...

CBF aproveita subserviência geral, pisa na história e ilude os tolos

A CBF não é um poder supremo, um conselho de Deuses que detém a sabedoria do futebol brasileiro. Pelo contrário. Seu presidente, por lá há 21 anos, raramente é visto em estádios, embora fale muito sobre a construção deles.

Os diretores, que não costumam dar entrevistas, mal conseguem explicar problemas como os da arbitragem. As Séries C e D são formadas por times abandonados pela Confederação, nem um pouco preocupada com eles, que se arrastam.

A CBF deveria trabalhar no fomento do futebol. Estimular o crescimento do esporte nos centros em que isso é necessário e não acontece, debater com todos os envolvidos os caminhos para que sua estrutura e organização melhorem, etc.

Mas a CBF é apenas sua seleção, que usa jogadores caros, pelos quais clubes de várias partes do mundo pagam muito dinheiro, e com eles forma um time capaz de arrecadar milhões de dólares em 90 minutos. Nada mais lhe interessa.

Isso no que se refere ao campo, porque fora dele... A CBF é voltada à Copa do Mundo marcada para 2014, com a construção de estádios, reformas faraônicas, movimentações políticas, exigências estapafúrdias da Fifa, etc.

E é essa entidade que vai dizer, agora, se esse ou aquele time tem um, dois, três, oito ou 150 títulos brasileiros? Seu presidente e seguidores talvez tenham o poder para tal, mas o conhecimento, o respeito para que sejam ouvidos e aceitemos? Não!

E assim, em meio a todas as polêmicas que envolvem a tal Copa, com a perspectiva de dinheiro público no estádio que construirão para o Corinthians, as pessoas ficam discutindo essa bobagem de unificação de títulos. Ótimo para a CBF.

Subserviência geral, de grande parte da mídia, inclusive. O destaque dado à canetada da CBF é lamentável. Eu não vou dedicar meu tempo a essa bobagem. Minha opinião está neste blog desde março de 2009 — clique aqui e leia.

Enquanto isso, o presidente do Corinthians dá o sinal: "Nós já temos as parcerias e eu faço questão de deixar tudo claro quando for anunciar. Tem iniciativa privada e também estatal". A matéria está neste link e segundo o texto a declaração foi dada à Rádio Globo.

A balela da unificação é a cortina de fumaça ideal. Que tolice!

PS: seguem aqui alguns links recentes que não despertam tanto interesse nas pessoas e a mídia, em sua maioria, trata como algo secundário.
Link 1
Link 2
Link 3

a

Por decisão de Mauro Grasso, Pinheiros manda embora Marcelinho e Rodrigão

A crise não tem fim no Pinheiros.
Insatisfeitos com os resultados e a campanha ruim na superliga, a direção do clube dispensou os jogadores Marcelinho e Rodrigão.
A exigência partiu do treinador Mauro Grasso que não queria mais os dois jogadores no grupo.
Marcelinho e Rodrigão não podem mais jogar a superliga porque já atuaram com a camisa do Pinheiros. Os dois jogadores no entanto vão continuar recebendo os salários normalmente. Como são contratados do patrocinador e não do clube, eles exigiram que o contrato com a empresa fosse cumprido até abril de 2012.
O período de transferências se encerrou e os dois atletas só poderão defender outras equipes na superliga caso todos os clubes concordem com a mudança

Uma aula de como não enterrar

Todo mundo sabe que Hedo Turkoglu é um jogador talentoso. Mas, mesmo assim, está sujeito aos seus papelões. Na partida contra o Dallas Mavericks, o ala do Orlando Magic deu uma verdadeira aula de como desperdiçar uma enterrada. Assista e “aprenda”:
Tags: , , , , ,

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Por ciúme e 'segurança', Renato Gaúcho põe câmera no quarto da filha

Ótima matéria do Esporte Espetacular. Vale a pena conferir.

Enzo Bearzot, técnico campeão do mundo em 1982, morre na Itália

Enzo Bearzot em foto de 1982 quando dirigia a seleção da Itália - AP
ROMA - Técnico que conduziu a seleção italiana ao tricampeonato mundial em 1982, Enzo Bearzot morreu nesta terça-feira aos 83 anos na Itália. A causa da morte não foi divulgada. Bearzot conquistou o título mundial na Espanha contra todos os prognósticos, já que o Brasil era considerado o grande favorito para faturar aquela Copa. Mas a derrota de 3 a 2 na famosa tragédia do Sarriá adiou o sonho do tetra da seleção então comandada por Telê Santana.
A Federação Italiana de Futebol e os jogadores que fizeram parte da Azzurra naquela época lamentaram a morte do ex-treinador.
"Adeus velho homem. Nós vamos sentir falta de sua sabedoria", diz um trecho do comunicado feito pela federação.
O ex-atacante Paolo Rossi, que marcou seis gols naquele mundial, três deles contra o Brasil, também lamentou a morte do treinador.
" Ele foi um dos grandes italianos do século XX e disso não há dúvida "

- Ele foi um dos grandes italianos do século XX e disso não há dúvida. Para mim, ele foi como um pai. Eu devo tudo a ele. Sem ele, eu nunca teria feito o que fiz. Ele foi uma pessoa incrivelmente honesta - disse Rossi, convocado por Bearzot para o mundial quando voltava de uma suspensão no futebol italiano.
Bearzot nasceu em Aiello, no nordeste da Itália, em 1927. Jogou como zagueiro na Inter de Milão e no Torino e fez apenas uma única partida com a camisa da seleção italiana. Após encerrar a carreira, treinou o Prato antes de começar a dirigir o time sub-23 da Itália.
Logo depois, assumiria a Azzurra, que conquistaria o quarto lugar na Copa de 1978, na Argentina, e na Euro de 1980, disputada na Itália. Dois anos depois, se consagraria com o título mundial. Bearzot só deixou o comando da seleção após a eliminação para a França na Copa de 1986. Nunca mais dirigiu nenhum time e só voltaria à federação na última década para trabalhar como diretor-técnico.

Qual é o time brasileiro da década de 2000?

A década, você sabe, começa no ano 1. Ou seja, a década de 2000 começou em 2001 e termina em 2010. Logo, é agora o tempo de eleger os melhores dos últimos dez anos, ainda que você pode discordar e preferir a década contada de 2000 a 2009. Vá lá.

Nos últimos dez anos, você pode se  lembrar de qualquer time brasileiro para participar desta votação. Mas este comentarista prefere elencar apenas quatro e já adianta que discorda de qualquer outro esquadrão lançado neste espaço.

Os quatro em questão, candidatos a melhor time brasileiro da década, são:

CRUZEIRO 2003 Tem meu voto. Foi campeão da tríplice coroa em 2003, dirigido por Vanderlei Luxemburgo. Ganhou o Campeonato Mineiro invicto, o Brasileirão de ponta a ponta e a Copa do Brasil. A formação clássica: Gomes, Maurinho, Edu Dracena, Cris e Leandro; Maldonado, Augusto Recife, Wendell e Alex; Aristizábal e Márcio Nobre (Deivid na Copa do Brasil). Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Sistema: 4-3-1-2.

Alex foi o maestro do meio campo cruzeirense na conquista da tríplice coroa
Alex foi o maestro do meio campo cruzeirense na conquista da tríplice coroa

SANTOS 2002Timaço, montado durante o Brasileirão daquele ano, estava quase classificado para as quartas-de-final duas rodadas antes da fase de classificação, mas complicou-se e só entrou em oitavo lugar. Campeão vencendo o Corinthians em duas partidas, foi também vice-campeão da Libertadores 2003 com Fábio Costa, Maurinho, André Luís, Alex e Léo; Paulo Almeida e Renato; Elano, Diego e Robinho; Alberto. Técnico: Émerson Leão. Sistema: 4-2-3-1

Robinho e Diego lideraram o jovem time santista em 2002
Robinho e Diego lideraram o jovem time santista em 2002

INTERNACIONAL 2006Campeão da Copa Libertadores no 3-5-2 e mais time do que a equipe do Mundial. Mas esta ganhou do Barcelona de Ronaldinho, o que pode encerrar qualquer discussão. Clemer, Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Fernandão; Pato e Iarley. Técnico: Abel Braga. Sistema: 4-3-1-2.

Fernandão era a grande liderança no título mundial do Inter
Fernandão era a grande liderança no título mundial do Inter

SÃO PAULO 2005 Foi mal no Brasileirão, mas campeão da Libertadores e da decisão do Mundial contra o Liverpool, o tri são-paulino. A formação: Rogério Ceni, Lugano, Fabão e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué e Júnior; Danilo; Amoroso e Aloísio. Técnico: Paulo Autuori. Sistema: 3-4-1-2.

Com Grafite no ataque, o São Paulo levou a Libertadores e o Mundial de Clubes
Com Grafite no ataque, o São Paulo levou a Libertadores e o Mundial de Clubes

VÍDEOS: Arredores do estádio e o caminho até o metrô congelados

Estivemos no domingo nas imediações do Emirates Stadium, cerca de 24 horas depois da nevasca que atingiu Londres, provocando o adiamento de partidas. Veja nos vídeos abaixo como ficaram os acessos ao campo dos Gunners e a proximidade do estádio para a estação Arsenal do metrô.



Nas imediações do Emirates Stadium, o gelo tomou conta: escorregões


A curta caminhada entre o estádio e o metrô ficou cheia de neve e gelo

Lucio Flavio, o Pelé Branco???


Reprodução

O meia Lucio Flavio foi apresentado nesta segunda-feira pelo Atlas de Guadalajara. O jogador, que estava no Botafogo, disse que chega para ser titular da equipe mexicana.
Bom, até aí nada de mais…o curioso fica para o destaque dado pela imprensa mexicana para a chegada do jogador. O site Medio Tempo (ver reprodução acima) o qualificou como…Pelé Branco, em uma comparação ao Rei do Futebol Edson Arantes do Nascimento.
Uma coisa os dois possuem em comum, ambos vestiram a camisa 10 do Santos. E aí, o que você achou da comparação?

Jornalistas gringos dizem que Pacaembu é do Palmeiras e comparam Marta a Pelé

Os jornalistas mexicanos provaram que ainda têm muito a aprender sobre o futebol brasileiro. Na transmissão pela Fox Sports da final do Torneio Cidade de São Paulo entre Brasil e Canadá, no Pacaembu, eles cometeram algumas gafes.
Ficaram em dúvida sobre a quem pertencia o estádio Pacaembu e concluíram que é o Palmeiras ao se lembrarem que o Morumbi é do São Paulo. O Pacaembu, na verdade, pertence ao município de São Paulo, mas é o Corinthians quem manda a maioria de seus jogos lá.
Apesar dos erros, os mexicanos se renderam ao talento de Marta e não pouparam elogios, chegando a compará-la com Pelé.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Felipe França bate recordista mundial e conquista o 3º ouro do Brasil em Dubai

O nadador brasileiro Felipe França venceu uma disputa apertada contra o atual recordista mundial nos 50 m peito e conquistou a terceira medalha de ouro para o Brasil no Mundial de piscina curta de Dubai.

França cravou o recorde do campeonato ao nadar com o tempo de 25s95, apenas oito centésimos acima do holandês Roland Van der Burgh. O bronze ficou com o norueguês Aleksander Hetland com 26s29.
A conquista de Felipe França deixou o seu treinador Ari Soares emocionado. Ele flagrado pelas câmeras da TV que detém os direitos de transmissão do evento chorando muito após ver o seu pupilo no lugar mais alto do pódio.
"Passei por algumas dificuldades, estava apenas com 80% da minha força, e isso só demonstra que quando eu estiver 100% teoricamente não vai ter pra ninguém. Vou parar a cabeça e pensar um pouco nisso, com certeza com a medalha aí eu vou sentir o gosto de ser campeão mundial", afirmou com autoridade ao canal Sportv.
Com o ouro de Felipe França, o Brasil soma três medalhas douradas (duas com o velocista Cesar Cielo) e três de bronze (uma com o próprio França, uma no revezamento e uma com Kaio Márcio).
França, agora, corre para se preparar para participar do revezamento 4 x 100 m medley. Ele terá apenas três provas para descansar para entrar novamente na piscina e tentar ajudar o Brasil a ganhar mais uma medalha.

Bia dá show no Desafio das Estrelas, mas título fica com Di Grassi

Bia Figueiredo foi a grande sensação da segunda bateria do Desafio Internacional das Estrelas de kart neste
domingo em Florianópolis. Ela colecionou ultrapassagens sobre pilotos como Tony Kanaan, Rubens Barrichello e Jaime Alguersuari, venceu a corrida e ajudou Lucas di Grassi a levar o título da competição.
Bia ganhou nada menos do que dez posições e terminou com um segundo de vantagem sobre Rubens Barrichello, em pódio completado por Felipe Giaffone, Tony Kanaan e Marcos Gomes. Ela terminou com os mesmos 25 pontos de Rubinho, Felipe Massa e Lucas di Grassi.
Di Grassi, que bateu em Antonio Pizzonia na quinta volta e abandonou a segunda bateria, levou a melhor por ter vencido a primeira, disputada no sábado, que serviu como critério de desempate. “Achei que já tinha perdido, mas a Bia veio e ultrapassou todo mundo. Eu só ganhei por causa dela”, disse ele à TV Globo.
“Deu tudo certo, o carro estava muito bom, e só fui passando todo mundo ate a vitória”, explicou Bia. Ela venceu após ter largado em 11º lugar, mesma posição em que terminou a bateria de sábado à noite.
Foi o primeiro título de Di Grassi, que é o responsável pelo projeto do traçado do kartódromo de Florianópolis e já havia sido vice-campeão no ano passado, superado então por Michael Schumacher. O alemão não participou da edição desse ano.


  • Di Grassi abandonou na 2ª bateria, mas contou com ajuda de Bia Figueiredo para ficar com o título Di Grassi abandonou na 2ª bateria, mas contou com ajuda de Bia Figueiredo para ficar com o título

Di Grassi triunfa na primeira bateria do Desafio



Tamanho do texto: A  A  A
Lucas di Grassi leva bandeirada
Veja mais fotos
desta matéria
Anterior
Próximo
Em corrida agitada, Lucas di Grassi venceu a primeira bateria do Desafio Internacional das Estrelas de kart, Florianópolis.

Partindo da segunda posição, Di Grassi, que projetou o circuito de Arena Sapiens, teve uma performance arrojada e desbancou o pole position Antonio Pizzonia, que também perdeu a posição para Felipe Massa e chegou em terceiro.

Na largada lançada, Pizzonia manteve a ponta, enquanto Rubens Barrichello, que partiu em terceiro, roubou a vice-liderança de di Grassi. Nas primeiras voltas, di Grassi recuperou a posição e partiu para cima de Pizzonia, que conseguia manter a posição, enquanto lutavam atrás Barrichello, Massa e Jaime Alguersuari, o único estrangeiro que participou da prova.

O ferrarista, que assumiu a terceira posição, tentou um ataque para cima do piloto da Virgin, mas, após errar a freada, tirou o colega da pista. Voltas depois, o vice-campeão Mundial de F-1 de 2008 corrigiu seu erro e devolveu a posição a Di Grassi, que tentou novamente o ataque para cima de Pizzonia.

Após uma tentativa frustrada, onde conseguiu a ultrapassagem mas levou o "xis", Di Grassi conseguiu assumir a liderança da prova. O amazonense, de quebra, caiu para quarto, também perdendo terreno para Massa e Alguersuari. O ex-piloto das equipes Jaguar e Williams reconquistou o posto de Alguersuari e ficou em terceiro, onde permaneceu até o final.

Após fazer boa prova de recuperação, Tony Kanaan ficou em quinto lugar, seguido de Marcos Gomes e Vitor Meira. Rubens Barrichello, que perdeu rendimento devido a um problema no banco de seu kart, chegou em oitavo e largará na pole position na bateria complementar, às 11h (horário de Brasília) do domingo.

Resultados da primeira bateria do Desafio das Estrelas:

1°. Lucas di Grassi, 26min11s874
2°. Felipe Massa, a 2s017
3°. Antonio Pizzonia, a 2s372
4°. Jaime Alguersuari, a 3s579
5°. Tony Kanaan, a 4s178
6°. Marcos Gomes, a 4s323
7°. Vitor Meira, a 8s246
8°. Rubens Barrichello, a 8s449
9°. Luciano Burti, a 8s712
10°. Allam Khodair a 9s123
11°. Bia Figueiredo, a 12s686
12°. Felipe Giaffone, a 13s461
13°. Thiago Camilo, a 15s753
14°. João Paulo de Oliveira, a 17s387
15°. Xandinho Negrão a 22s538
16°. Max Wilson, a 23s738
17°. Ricardo Mauricio, a 23s763
18°. Christian Fittipaldi, a 23s859
19°. Ricardo Zonta, a 23s880
20°. Popó Bueno, a 24s151
21°. Bruno Senna, a 25s362
22°. Leonardo Nienkotter, a 50s364
23°. Alberto Valério, a 1 volta
24°. Marcos Pasquim, a 2 voltas
25°. Cacá Bueno, Abandonou
26°. Hélio Castro Neves, Abandonou
27°. Enrique Bernoldi, Abandonou

sábado, 18 de dezembro de 2010

Paris Hilton ingressa na MotoGP e batiza equipe com nome de balada

A modelo, empresária e filha de milionário Paris Hilton começará a se aventurar pelo mundo da motovelocidade no ano que vem. Ela acaba de estabelecer uma parceria com a equipe By Queroseno Racing (BQR), de Barcelona, que compete nas 125 cc.
Crédito: Paul White/AP
A união rende ao grupo um novo nome, bem ao estilo extravagante da moça: SuperMartxé VIP by Paris Hilton. Achou a o título um pouco raro para uma equipe de motovelocidade? Pois trata-se do nome de uma balada em Ibiza onde Paris Hilton costuma dar seus pulinhos e que, desde 2009, tem a garota como sócia.
O anúncio oficial da parceria aconteceu no sábado, em Madri, com a presença dos pilotos Sergio Gadea e Maverick Viñales. A equipe parece mesmo interessada em explorar a imagem de Paris, tanto que o contrato entre as duas partes prevê a presença da celebridade em pelo menos cinco provas das 125cc da MotoGP.
 

Mourinho desmente briga entre Casillas e Ronaldo por causa de Sara Carbonero

José Mourinho, técnico do Real Madrid, negou que dentro do vestiário de sua equipe existam conflitos nem sequer uma relação ruim entre o capitão Iker Casillas e o craque português Cristiano Ronaldo. “Não há problemas internos”.
Segundo os jornais espanhóis, o motivo para o desentendimento da dupla madridista seria uma mulher. Mais especificamente, a repórter espanhola Sara Carbonero, namorada de Casillas. Mas se engana quem pensa que ela teria tido um caso com Ronaldo.
Logo após ver o que Sara havia falado sobre o seu desempenho em campo, Ronaldo enviou uma mensagem para Casillas reclamando da postura da namorada do goleiro, que discordou do português e disse que ela é jornalista e pode dar qualquer opinião sobre o tema.
Ainda sobre o caso, Mourinho acusou os meios de comunicação de inventar notícias para vender, após uma semana em que muito se falou do distanciamento de dois dos jogadores mais importantes do escrete madridista.
“Tem que vender. Estamos num mundo competitivo e quando não existem notícias que façam muito ruído e se vende pouco vocês acabam buscando. Algumas vezes são notícias menos problemáticas, que é quando se escreve que queremos comprar jogadores e fazemos ofertas, notícias não verdadeiras que causam menos dano”, opinou o treinador.
“E outras causam um pouco de dano a imagem dos jogadores. Aqui dentro não temos problemas e não temos que sair imediatamente a desmentir nada. Não queremos entrar neste jogo, porque se há uma coisa que, por sorte não temos, são problemas internos”, complementou.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Garotas passam por teste no Santos para a escolha de novas cheerleaders

O Santos realizou no início da noite desta quinta-feira, na Vila Belmiro, uma seletiva para a escolha de novas líderes de torcida. O teste foi realizado no Salão de Mármore, comandado por coordenador e coreógrafo do grupo, Hebert Taylor, e contou com um júri formado por três especialistas na área.
Foram 26 garotas presentes na seletiva. Apenas quatro serão aprovadas, e outras seis vão ficar em uma lista de espera. O atual grupo de líderes de torcida conta com dez integrantes.
As garotas participantes do concurso têm idade igual ou superior a 16 anos, o pré-requisito necessário para a candidatura.
As candidatas tiveram que se adaptar a uma coreografia surpresa, enquanto passavam pela avaliação dos jurados. O Santos vai publicar o resultado da seletiva nesta sexta-feira no site do clube. Confira o álbum da ‘peneira’ das cheerleaders.

Tags: , ,

Bolada arranca a peruca do juiz

O árbitro roubou a cena em um jogo amador nos Estados Unidos. Em um lance na lateral, o juiz foi acertado por uma bolada e… perdeu sua peruca.
Nocauteado, o homem do apito acabou tendo de revelar sua calvície. Confira:

Tags: , ,
 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Adriano acaba com os rumores e garante que permanece na Roma

Pretendido por Corinthians, Palmeiras e Flamengo, o atacante Adriano acabou com os rumores nesta quinta-feira e garantiu que vai cumprir seu contrato com a Roma até 2012.
"O que conta é o que eu digo e repito pela enésima vez que a Roma é e será minha equipe", declarou Adriano em entrevista ao jornal italiano "Corriere dello Sport". "É bom saber do interesse de várias equipes, mas eu tenho um clube, que é a Roma", ressaltou o atacante.
Mesmo sendo pouco aproveitado pelo técnico da Roma, Claudio Ranieri, o jogador garantiu que está feliz no clube.
"Digo isto sem intenção de gerar polêmica, mas é claro que quis dar tudo em campo pela Roma, marcando gols e dando alegria", disse Adriano assegurando que 2011 será o retorno do Imperador --apelido que ganhou quando atuou na Inter de Milão.
"Quero que 2011 seja o ano do regresso do Imperador", concluiu.
Adriano teve seu nome cogitado para defender o Palmeiras, Corinthians e Flamengo. Na segunda-feira, o empresário Gilmar Rinaldi afirmou que esperava o retorno do atacante ao Brasil para definir seu futuro. O agente também confirmou que o atacante Ronaldo e o técnico Luiz Felipe Scolari já tinham conversado com o jogador.

Reprodução
Adriano espera recuperar espaço na Roma marcando gols
Adriano espera recuperar espaço na Roma marcando gols

Namorado vira moeda de troca, deixa o Lakers e fica mais perto de Sharapova

namorado da tenista Maria Sharapova vai deixar Los Angeles e se mudar para Nova Jersey. O esloveno Sasha Vujacic foi envolvido em uma troca.

Paul Sancya/AP
O ala-armador esloveno Sasha Vujacic
O ala-armador esloveno Sasha Vujacic

Para ter Joe Smith, o Lakers cedeu o ala-armador para o New Jersey Nets e ainda o direito de escolha de um atleta do draft 2011.
Reserva de luxo, o atleta da Eslovênia estava na equipe de Los Angeles há sete temporada depois de ser escolhido no draft de 2004. Antes havia defendido do Snaider Udine, da Itália. Em 420 jogos (só 12 como titular), ele tem média de 4,8 pontos, 1,7 rebote, 1,2 assistência em 14,3 minutos em quadra.
Com a sede do time em Nova Jersey, Sasha ficará mais perto da namorada, que treina em Bradenton, na Flórida, estado que também fica na região leste dos Estados Unidos.
FAMA
Em outubro, Sasha Vujacic, de 26 anos, pediu a tenista de 23 anos em noivado e recebeu um sim como resposta.

Carlos Jasso - 5.dez.2010/AP
A tenista russa Maria Sharapova em ação
A tenista russa Maria Sharapova em ação

Segundo o site do jornal "Los Angeles Times", os dois estão juntos há um ano e eles se conheceram durante um churrasco entre amigos. "Eu tinha que fazer isto como um cavalheiro", afirmou ele.
Vujacic é um jogador pouco badalado da NBA e do próprio Lakers. Na última temporada, ele ganhou 'apenas' US$ 5 milhões da equipe de Los Angeles, quase metade do que Sharapova recebe da Nike, apenas um de seus patrocinadores.
A tenista já chegou a ser número 1 do mundo e tem na carreira 22 títulos, sendo três Grands Slams. Hoje ela ocupa a 18ª

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O grande vexame do Inter. E o Mundial nunca mais será o mesmo


xxx
Da perspectiva da maior vitória de sua história, o bi mundial, para um dos maiores vexames de todos os tempos.

É claro que o respeito a qualquer adversário, e a um rival que chega à decisão do Mundial Interclubes evita que se fale desta maneira. Mas o próprio depoimento de Celso Roth, na sexta-feira, referindo-se ao técnico senegalês Lamine N'Dyiae, dava a prova da maneira como o Inter não considerava a chance de perder do Mazembe: "Quem fala muito faz pouco", disse Roth.

Não que o Inter tenha perdido para seu próprio salto alto. Perdeu mais para seu maior defeito.
A falta de ganância do gol, como Roth definiu durante o segundo semestre, faz diferença. O Inter teve o segundo pior ataque entre os oito melhores do Brasileirão, só à frente do Atlético Paranaense.

O Inter teve chance de matar o jogo, especialmente em duas bolas de Rafael Sóbis. Mas perdeu para seu defeito. Um time que toca demais e faz gols de menos.

O Mundial nunca mais será o mesmo. Nunca mais alguém poderá dizer que africanos e asiáticos não têm o que fazer no torneio. O Mazembe é, no mínimo, vice-campeão mundial.



Comentaristas do Bate-Bola analisam derrota histórica do Inter; veja

Querem parir um monstro

Há atos tão graves e escandalosos que pouco  importa se foram praticados por preguiça, por burrice ou por sem-vergonhice.
Poucas vezes se viu um pleito tão descabido quanto esse que está para ser aceito, e, o que é pior, sob o argumento da reparação de uma injustiça. A CBF, que já fez tantas, deveria cuidar de sua história.
O principal, senão o único argumento a favor da tese do reconhecimento dos títulos é de que a reivindicação é justa e que para reparar uma injustiça nunca é tarde demais. Nada nesse argumento é verdadeiro. A reivindicação é injusta e, ainda que não fosse, o assunto já caducou e não faz pouco tempo.
O MÉRITO
1. Recuperando a história
A Taça Brasil (1959-1968) foi criada não como um confronto dos melhores times do Brasil, mas como uma disputa de campeões estaduais, exatamente como sua irmã mais nova, a Copa do Brasil, nascida em 1989.
Naquela época, tirando sete ou oito estados, no restante o futebol era semi ou completamente amador.
Nos dez anos de existência, passaram pela Taça Brasil as seguintes equipes:  Rabello,  Guanabara, Defelê e Cruzeiro do Sul, de Brasília (DF), América, de Propriá (SE), Perdigão, de Videira (SC),  Fonseca, Eletrovapo e Manufatora, de Niterói (RJ), Paula Ramos, de Florianópolis (SC), Santa Cruz, de Estância (SE), Santo Antonio, de Vitória (ES), Metropol, de Criciúma (SC), Comercial, de Cornélio Procópio (PR), Olímpico, de Blumenau (SC), Siderúrgica, de Sabará (MG), e Rio Branco, de Campos (RJ), entre muitos outros que a maioria dos leitores certamente desconhece.
Da Taça Brasil, São Paulo e Corinthians nunca participaram. Em compensação, o Metropol disputou quatro vezes, o Fonseca, três, e o Santo Antonio , duas.
Num certo ano, Santos e Palmeiras se negaram a disputá-la e nada aconteceu.
Em termos de representatividade e dificuldade, a Taça Brasil era sem dúvida mais fraca até que o Torneio Rio-São Paulo.
Fica assim mais do que claro que o vencedor dessa competição não pode ser equiparado ao do Brasileiro.
O Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi a primeira competição criada para reunir as maiores forças do futebol nacional. Mas em seus dois primeiros anos (1967-8) não era uma competição oficial da CBD. Quem a organizava eram as federações de São Paulo e Rio, com suporte das demais. O nome do torneio foi dado a um presidente da Federação Paulista de Futebol, morte pouco mais de uma década antes.
Apenas em 1969, a CBD chamou para si a organização. Como a competição foi um sucesso, aí criou o Campeonato Nacional.
Assim, do ponto de vista histórico, os únicos títulos que ainda sobrevivem a uma discussão são os do Robertão de 1969 e 1970.
2. Da seriedade do pedido.
Quando foi criado, o então Campeonato Nacional foi saudado como a primeira competição nacional digna desse nome.
Quando o Atlético-MG venceu o Campeonato Nacional de 1971, foi proclamado o primeiro campeão nacional. Num país de 92 milhões de habitantes, não houve nenhum que tenha ido a público para dizer: “primeiro campeão, não!. O Atlético é o 15º campeão. Já houve dez campeões da Taça Brasil e quatro do Robertão!!”
E não foi só naquela época. Por mais de 30 anos, até o século 21, nenhum dirigente levantou a bandeira do reconhecimento dos títulos. Será que nos anos 70, 80 e 90, os presidentes desses clubes eram tão tapados que não enxergavam o óbvio ou são os atuais mandatários que agora se comportam como oportunistas?
Se os dirigentes que viveram aquela época não consideravam o pleito justo, como seus sucessores, que viveram aquela época como crianças, podem ter outra visão?
O PRAZO
“Nunca é tarde demais para se fazer justiça”
Apesar da aparência benévola e verdadeira, essa tese é completamente falsa e mesmo malévola. É um conceito consagrado do direito de quase todo país e, em especial do Brasil, que permitir se busque justiça a qualquer tempo faz mais mal do que bem à sociedade.
A maior prova disso é o rito da Justiça, cheio de prazos, dos quais basta perder um para que se perca todo o processo. E a justificativa dos prazos é que Justiça lenta demais não produz justiça ainda que chegue à decisão correta.
No Brasil, após três décadas prescreve qualquer crime e qualquer direito, exceto o da aposentadoria às vítimas da ditadura militar. O atual processo foi aberto há poucas semanas, de 40 a 52 após as conquistas.
E, como já foi dito, as competições aconteceram há mais de 40 anos. A grande maioria da população brasileira nem era nascida quando se jogaram essas competições.
Se o princípio do “nunca é tarde…” fosse válido, os descendentes de índios já teriam se recuperado a posse de todas as terras do Brasil, o governo brasileiro estaria completamente quebrado tal o volume de indenizações que teria de pagar aos descendentes de escravos pelos males horríveis que se cometeram contra eles ao logo de mais de dois séculos.
Assim, a causa não tem mérito nem oportunidade.
Os maiores perdedores dessa decisão, caso ela saia mesmo, serão o futebol  brasileiro e os clubes aparentemente beneficiados por ela. Pois, de agora em diante, estarão condenados de ficar explicando como chegaram a uma decisão tão esdrúxula.
Por fim, só para provocar, por que o Santos não pediu a Taça de Bolinhas no momento em que foi anunciada? Afinal, já não era penta?
A Taça Brasil e o Robertão merecem ser reconhecidos como são. Como torneios pioneiros, precursores de competições que vieram para ficar. Não se pode dizer que o pai e o filho são a mesma pessoa.

Luigi diz que pretende manter Roth, mas técnico balança

Celso Roth durante a partida do InternacionalCelso Roth deve ser mantido para 2011(Foto: EFE)
A manhã seguinte à eliminação nas semifinais do Mundial de Clubes foi de apoio público e contestações internas ao técnico Celso Roth. Muito criticado pela torcida por causa da derrota de 2 a 0 para o Mazembe, o treinador se viu envolvido em indefinições sobre seu futuro logo após a partida, tamanho o tombo do Inter em Abu Dhabi. A permanência dele para 2011 está indefinida.
Giovanni Luigi, o presidente eleito do Inter, afirma com todas as letras, pelo menos publicamente, que pretende manter o técnico. Para ele, a decisão está tomada: Roth continuará, desde que a negociação com ele corra dentro do normal.
- A diretoria está decidida a manter o Roth. Mas temos uma negociação pela frente – afirmou Luigi.
Luigi acredita que a derrota não passa por ele. E elogia o trabalho de Roth.
- O saldo dele é altamente positivo – disse o presidente eleito.
Roth também foi defendido pelos atletas. Tinga disse que é preciso mudar a tradição de culpar o treinador por derrotas. Por outro lado, as críticas internas são fortes. Há dirigentes convencidos de que a demissão é o melhor caminho. Outros ainda pretendem analisar a reação do grupo.
Os torcedores colorados em Abu Dhabi criticam muito o treinador. Não entendem as trocas, veem um time pouco agressivo, reclamam até do comportamento da equipe. A definição sobre a pressão que cai em cima do treinador deve ocorrer nos próximos dias. Roth balança no cargo.

O amargo dia seguinte do colorado

A nação colorada acorda hoje de ressaca, sorumbática, humilhada, como quem desperta de um sonho que virou pesadelo sem mais, de repente.
Perder é do jogo, já dizia o conselheiro Acácio.
Mas há derrotas e derrotas.
A tal ponto que tem torcedor maldizendo a hora em que o time ganhou o bicampeonato da Libertadores, o passaporte para o vexame de ontem em Abu Dhabi, diante do surpreendente Mazembe.
Perder a final, para a Inter de Milão, não seria nada agradável, mas seria aceitável, normal.
Ser, no entanto, o primeiro time das América do Sul eliminado antes da decisão de um Mundial de clubes é nódoa que o Inter carregará para sempre.
E perdeu sem perdão, sem bola na trave, sem erro de arbitragem, sem azar, sem apelação.
Agora, se para milhões de colorados está difícil encarar o dia em Porto Alegre, em Caxias do Sul, em Livramento, pelo Rio Grande e pelo Brasil afora, imagine aqueles quase 10 mil que foram para os Emirados Árabes Unidos.
Fazer o que em Abu Dhabi até sábado, ao meio-dia, horário da disputa do melancólico terceiro lugar?
E depois voltar, cheio de prestações para pagar.
Comentário para o Jornal da CBN desta quarta-feira, 15 de dezembro de 2010.

Shawn Johnson defende-se no Twitter de possível rixa com Sacramone e culpa imprensa

  • Shawn Johnson (d) se defendeu no Twitter, mas Alicia Sacramone não deu muita atenção ao caso Shawn Johnson (d) se defendeu no Twitter, mas Alicia Sacramone não deu muita atenção ao caso
Na semana passada, a ginasta Shawn Johnson participou de uma palestra em uma universidade no Missouri, Estados Unidos, em que falou sobre seu início no esporte, o período de celebridade e o retorno à ginástica no último semestre. Em determinado momento, a multimedalhista olímpica afirmou que sabia que sua volta às competições não seria fácil, já que, segundo ela, nenhum outro atleta da modalidade havia triunfado em um retorno. Mas as declarações de Shawn não pegaram bem, e ela teve de se explicar no Twitter.
Uma seguidora da ginasta questionou a frase de Shawn Johnson e disse que ela não deveria estar lembrada de duas compatriotas: Mohini Bhardwaj, que interrompeu a carreira em diversos momentos e sempre voltou em alto nível entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000, e Alicia Sacramone, que conquistou o ouro no salto no último Mundial após ficar mais de um ano afastada do esporte.
Em resposta, Shawn afirmou que suas declarações foram deturpadas pela imprensa que noticiou a palestra na universidade. Mais do que uma defesa, a ginasta fez um verdadeiro desabafo por meio de sua página no microblog.
“Por favor, não distorça as minhas palavras. Eu disse ‘retorno no individual geral após lesões e anos de recesso’. Observe os fatos corretamente. Se era o que estava ou não no artigo, foi o que eu disse. A imprensa pode pegar frases aleatoriamente e escolher quais delas publicar”, disparou Shawn, reclamando diretamente com a internauta de perfil “emilayamei". “Pessoas como você, que julgam baseadas no que escutaram e não no que sabem, provavelmente estão erradas”.
Shawn Johnson ainda fez questão de manifestar seu apreço por Sacramone, com quem dividiu a prata por equipes nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
“Nada do que eu disse foi desrespeitoso, e vocês saberiam, se estivessem lá [na palestra], que eu disse que Alicia foi minha inspiração por provar que é possível. A mídia pode deturpar e cortar qualquer coisa que se diga. O que é mais triste é que as pessoas acreditam no que leem”, lamentou a campeã olímpica, dirigindo-se ainda diretamente a Sacramone.
“Eu não sei o que a imprensa noticiou sobre mim erroneamente, mas recentemente eu dei algumas declarações sobre a minha volta e disse que Sacramone era minha inspiração. Eu nunca desrespeitei o retorno dela. O que ela conseguiu foi incrível, e é por causa dela que eu continuo me esforçando. Alicia, não sei se você leu o que escreveram, mas eu prometo a você que a imprensa está errada. Eu admiro você e respeito tudo que você faz”, completou Shawn Johnson.
De sua parte, Alicia Sacramone preferiu não polemizar e respondeu de maneira seca, também pelo Twitter. “Shawn, estou muito velha para me preocupar com pequenos dramas como esse. A imprensa sempre tira as coisas do contexto, então isso não é grande coisa”, resumiu a ginasta

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Paris Hilton ingressa na MotoGP e batiza equipe com nome de balada

modelo, empresária e filha de milionário Paris Hilton começará a se aventurar pelo mundo da motovelocidade no ano que vem. Ela acaba de estabelecer uma parceria com a equipe By Queroseno Racing (BQR), de Barcelona, que compete nas 125 cc.
Crédito: Charley Gallay/Getty Image
A união rende ao grupo um novo nome, bem ao estilo extravagante da moça: SuperMartxé VIP by Paris Hilton. Achou a o título um pouco raro para uma equipe de motovelocidade? Pois trata-se do nome de uma balada em Ibiza onde Paris Hilton costuma dar seus pulinhos e que, desde 2009, tem a garota como sócia.
O anúncio oficial da parceria acontecerá no proximo sábado, em uma badalada casa noturna de Madri, com a presença dos pilotos Sergio Gadea e Maverick Viñales. A equipe parece mesmo interessada em explorar a imagem de Paris, tanto que o contrato entre as duas partes prevê a presença da celebridade em pelo menos cinco provas das 125cc da MotoGP.
Tags: , , ,