quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Brasileirão Série A


20h30 Fluminense 3x1 Coritiba
20h30 Atlético-MG 2x1 Santos
20h30 Atlético-PR 2x2 Vasco

SuperSurf - Filipe domina em casa

O dia das crianças começou animado pela vitória de Medina lá na França. Em Itamambuca, Ubatuba, muita gente deve ter se empolgado e, mesmo em ondas cheias de apenas meio metro, rolaram vários aéreos. 
Leo Neves
Leo Neves foi um dos destaques do dia. As ondas podem não ter muita força, mas pesos pesados como o bicampeão brasileiro, tem.Foto: Levy Paiva/ESPN
O segundo round do SuperSurf Internacional rolou durante toda a manhã e boa parte da tarde. A etapa 6 estrelas, valendo 3500 pontos para o One Ranking, é mais uma oportunidade de melhorar dentro do sistema que classifica os 32 atletas na disputa o título mundial.
Filipe Toledo usou o "Dia das Crianças" para fazer o recorde do evento que colocou 15 baterias nas ondas de Itamambuca nessa quarta-feira. Com apenas 16 anos o ubatubense, mais novo na briga pelos 6500 pontos da etapa, fez a melhor apresentação do dia. Com bons aéreos Filipe marcou 8,67, porém os seus 15,84 pontos ficaram abaixo dos 16,37 do pernambucano Halley Batista, que tem os recordes do campeonato feitos no primeiro dia. Matheus Toledo, irmão mais velho de Filipe, foi eliminado na mesma bateria pelo catarinense Willian Cardoso [40º do ranking], cabeça de chave número 1 da etapa no litoral norte de São Paulo que precisa de uma boa classificação para não cair no ranking. Ano passado ele foi vice-campeão do último SuperSurf de2010, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Mesmo perdendo a final para o espanhol Aritz Aranburu, ele foi campeão sul-americano da temporada. Este resultado será trocado após as 52 semanas passadas segundo as novas regras da ASP. Para melhorar sua posição ele tem que vencer nesse fim de semana.
Filipe
Filipe participou de um debate promovido pela ESPN depois de quebrar sua bateria.Foto: Levy Paiva/ESPN
Outros nomes na briga são Kolohe Andino [42º] e os paulistas Thiago Camarão [44º] e Junior Faria [50º], que só entraram no segundo round, também começaram com vitórias. Aliás, o americano Kolohe, com 17 anos, foi quem chegou mais perto do recorde de Filipe Toledo. Ele que apontado como um dos grandes rivais da turma de novos talentos brasileiros, também voou para chegar aos 15,43 pontos com um belo 7,93 na melhor onda da 13ª bateria. O venezuelano Rafael Pereira também se classificou, tirando da jogada o local Tamaê Bettero e Diego Rosa. Thiago Camarão fez a 3ª maior nota do dia - 8,10 - e vem embalado pelo excelente terceiro lugar na etapa do ASP Prime nas Ilhas Açores, em Portugal. Outro destaque do evento fez a segunda maior nota do dia [8,5]. O carioca Leo Neves venceu Halley Batista num momento da manhã em que o mar ainda estava simpático. No fim de tarde as ondas começaram a reagir e amanhã promete ser um bom dia de surf.
Kolohe
Kolohe saiu de perto dos seus oponentes e conseguiu encaixar seu surf dinâmico mais no canto de Itamambuca. Foto: Levy Paiva/ESPN
Kolohe Andino
Kolohe Andino é mais uma promessa americana para encarar nossas realidades brasileiras no Tour.Foto: Levy Paiva/ESPN
Laus
Serginho Laus e família, acompanhando Masatoshi Ono durante o evento. Masatoshi gosta muito do Brasil, mas já caiu fora da competição.Foto: Levy Paiva/ESPN
Danilo
Danilo Costa e a filhota. Hoje em dia o astral dos eventos tem um clima muito mais familiar do que naqueles festivais que rolavam em Itamambuca nos anos 70.Foto: Levy Paiva/ESPN
Ricardinho dos Santos
Ricardinho dos Santos mostrou serviço, mesmo sem os tubos de que tanto gosta.Foto: Levy Paiva/ESPN
Meninas
No Dia das Crianças na praia. Não só elas se divertiram com o feriado.Foto: Levy Paiva/ESPN
Tamaê
Tamaê Bettero, como tantos bons surfistas de Ubatuba, faz parte de uma família surf.Foto: Levy Paiva/ESPN
Veja o resultado da segunda fase:
1ª. 1-Filipe Toledo (BRA), 2-Willian Cardoso (BRA), 3-Matheus Toledo (BRA), 4-Alan Jhones (BRA)
2ª. 1-Alan Donato (BRA), 2-Messias Felix (BRA), 3-Luel Felipe (BRA), 4-Santiago Muniz (ARG)
3ª. 1-Mitch Crews (AUS), 2-Rodrigo Dornelles (BRA), 3-Gustavo Araujo (BRA), 4-Jorge Spanner (BRA)
4ª. 1-Magno Pacheco (BRA), 2-Romain Cloitre (FRA), 3-Robson Santos (BRA), 4-Adilton Mariano (BRA)
5ª. 1-Junior Faria (BRA), 2-Gilmar Silva (BRA), 3-Luke Davis (EUA), 4-Eneko Acero (ESP)
6ª. 1-Jean da Silva (BRA), 2-Adrien Toyon (REU), 3-Cristobal de Col (PER), 4-André Teixeira (BRA)
7ª. 1-Leandro Bastos (BRA), 2-Alexandre Chacon (AUS), 3-Flavio Nakagima (BRA), 4-Danilo Costa (BRA)
8ª. 1-Leonardo Neves (BRA), 2-Halley Batista (BRA), 3-Marco Polo (BRA), 4-Robson Gobbato (BRA)
9ª. 1-Saulo Junior (BRA), 2-Emerson Santos (BRA), 3-Masatoshi Ohno (JAP), 4-Simão Romão (BRA)
10: 1-Gustavo Fernandes (BRA), 2-Yuri Sodré (BRA), 3-Michel Roque (BRA), 4-Dunga Neto (BRA)
11: 1-Charlie Brown (BRA), 2-Francisco Bellorin (VNZ), 3-Ricardo dos Santos (BRA), 4-Lucas Silveira (BRA)
12: 1-Thiago Camarão (BRA), 2-Alex Ribeiro (BRA), 3-Beto Mariano (BRA), 4-Gavin Gillette (HAV)
13: 1-Kolohe Andino (EUA), 2-Rafael Pereira (BRA), 3-Tamaê Bettero (BRA), 4-Diego Rosa (BRA)
14: 1-Evan Geiselman (EUA), 2-Jeronimo Vargas (BRA), 3-Geovane Ferreira (BRA), 4-Rudy Palmboom (AFR)
15: 1-David do Carmo (BRA), 2-Tomas Hermes (BRA), 3-Peterson Rosa (BRA), 4-Ulisses Meira (BRA)
16: 1-Bruno Rodrigues (BRA), 2-Alex Cunha (BRA), 3-Gabriel Adisaka (BRA)

Amanhã devem rolar as baterias que ainda faltam para completar o round:
17: Aritz Aranburu (ESP), Nicholas Squires (AUS), Renato Galvão (BRA), Samuel Igo (BRA)
18: Pablo Paulino (BRA), Paulo Moura (BRA), Ricardo Ferreira (BRA), Bino Lopes (BRA)
19: Sebastien Zietz (HAV), André Silva (BRA), Franklin Serpa (BRA), Sidney Guimarães (BRA)
20: Hizunomê Bettero (BRA), Chris Friend (AUS), Gustavo Moura (BRA), Tanner Gudauskas (EUA)
21: Wiggolly Dantas (BRA), Gabriel Villaran (PER), Yan Guimarães (BRA), Marcio Farney (BRA)
22: Jano Belo (BRA), Odirlei Coutinho (BRA), Caetano Vargas (BRA), Wesley Santos (BRA)
23: Neco Padaratz (BRA), Pedro Henrique (BRA), Artur Silva (BRA), Ian Crane (EUA)
24: Jessé Mendes (BRA), Marco Aurélio (BRA), André Gonçalves (BRA), Gabriel Galdino (BRA)
A ESPN transmitirá as finais nesse próximo domingo, com apresentação de Vivian Mesquita e cometários de Renan Rocha e eu. Fique ligado.

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EdiMilk

O maior leilão de memorábilia da história dos All Blacks começa nessa madrugada

O maior leilão de memorábilia dos All Blacks será realizado hoje, em Auckland, é uma oportunidade sem precedentes para os colecionadores, alguns dos itens que serão vendidos tem valor inestimável para os fãs.

“A galeria Art + Object normalmente lida com peças de arte moderna, mas fez um trabalho de pesquisa e curadoria enorme e traz itens da história dos All Blacks e do rugby neozelandês de 1884 até os dias de hoje”, contou o diretor Hamish Coney.

O item mais antigo é um raríssimo boné de 1884, da primeira seleção neozelandesa que viajou para Austrália e venceu todos os oito jogos.

Esse boné da primeira gira dos All Blacks pode ser seu
Esse boné da primeira gira dos All Blacks pode ser seu
Crédito da imagem: Art + Object

Aclamado como o item mais raro de memorábilia All Black já oferecido para venda, o boné tem valor estimado entre 7 mil e 10 mil dólares neozelandeses, algo em torno de 10 mil e 14 mil reais.

Segundo Coney, o boné vem atraindo muito interesse porque, “O boné representa o marco zero para o rugby neozelandês e vem da nossa primeira seleção realmente representativa. A lenda dos All Blacks começa aqui.”

Outros itens raros, como fotos autografadas pelas equipes de 1905 conhecida como “All Black Originals”, de 1924 “Os Invencíveis” e da primeira equipe que viajou para África do Sul em 1928, também fazem parte da coleção.

A camisa usada pela lenda do rugby Sean Fitzpatrick, na final do Mundial de 1987, a única vencida pelos All Balcks, também será leiloada.

Existe também alguns itens que agradarão os adversário, como por exemplo, o programa da partida entre Inglaterra vs All Blacks de 1936. Onde o estreante, Príncipe Alexander Obolensky, marcou dois tries e ajudou a garantir a primeira vitória inglesa sobre uma seleção neozelandesa (13 a 0).

[Obolensky foi um grande jogador de rugby da sua época, chamado somente de “O Principe” pelos fãs, ele era verdadeiramente um príncipe russo da dinastia Rurik]

O leilão começa às 2:30 da madrugada dessa quinta-feira, a Galeria Art + Object fica na 3 Abbey Street, Newton, Auckland e lances podem ser dados via e-mail.

Para isso, envie uma mensagem para Hamish Coney, hamish@artandobject.co.nz, E peça o catalogo do leilão (também pode ser obtido em PDF pelo endereço: http://www.artandobject.co.nz/files/Content/Pdf/2011/09/29/16,40,15,AO_Cat_48_Rugby.pdf)

Indique quais peças você tem interesse, a galeria vai manter um canal on line assim que a peça entrar no púlpito. Não esqueça de enviar seus dados, e-mail e telefone de contato.

Boa sorte!

CAN 2012: agora ou nunca para Costa do Marfim e Gana

O tricampeão Egito não estará presente. As tradicionais seleções de Nigéria e Camarões também não. A Copa Africana de Nações de 2012, a ser organizada por Gabão (adversário do Brasil em novembro) e Guiné Equatorial, tornou-se uma oportunidade de ouro para Costa do Marfim e Gana acabarem com seus jejuns.

A Costa do Marfim conta com uma geração que é considerada a melhor que o país já teve, mas tem batido na trave nas grandes competições. Na última CAN, em Angola, os Elefantes caíram em um dramático confronto com a Argélia nas quartas-de-final. Nas duas últimas Copas do Mundo, caíram em grupos difíceis e não conseguiram avançar.

Drogba disputará a competição às vésperas de completar 34 anos. Talvez seja a última oportunidade de conquistar um título com seu país. Nenhuma outra seleção africana tem tanto talento à disposição: Yaya Touré, Kolo Touré, Kalou, Zokora, Gervinho, entre outros, estão à disposição. Muito mais do que havia na única conquista marfinense, em 1992.

A fila de Gana dura mais tempo, desde 1982. A evolução no atual século é evidente: foi a seleção africana a chegar mais longe nos dois últimos Mundiais. Foi terceira na CAN de 2008 e vice-campeã em 2010. Em 2009, os Estrelas Negras conquistaram o título mundial sub-20, com uma geração que vem conquistando cada vez mais espaço na seleção principal.

Como principal ameaça à dupla de favoritos desponta Senegal, que teve dificuldades nos anos seguintes à incrível campanha na Copa do Mundo de 2002, mas vem se recompondo. Impressiona sobretudo o potencial ofensivo, com jogadores como Papiss Cissé, Demba Ba e Moussa Sow desempenhando ótimo papel em seus clubes e também na seleção.

O sorteio dos grupos será no dia 29 de outubro. As equipes foram divididas de acordo com o desempenho nas três últimas edições, com peso maior para as mais recentes.

Pote 1: Guiné Equatorial, Gabão (sedes), Costa do Marfim, Gana
Pote 2: Angola, Tunísia, Zâmbia, Guiné
Pote 3: Mali, Senegal, Marrocos, Burkina Faso
Pote 4: Sudão, Líbia, Botsuana, Níger

Botafogo rouba o doce das crianças no playground do Pacaembu

Então ficamos assim: quando o despertador corintiano tocou, Inês era morta. O Botafogo já havia estragado a festa das crianças, roubando o doce e o refrigerante no playground do Pacaembu.

Mais ligado que fio de ferro em tomada de alta tensão, o time carioca soube aproveitar a incrível disposição de um Corinthians pós-feijoada no primeiro tempo e matou o jogo.

Muito bem armado por Caio Júnior, o Botafogo não deixou o Corinthians de ‘Titenic’ respirar. Marcou forte, explorou os contra-ataques e só não foi para o vestiário mais tranquilo porque o apito amigo entrou em campo, anulando um gol legítimo de Loco Abreu.

Nos últimos 45 minutos, o Corinthians partiu para o tudo ou nada. E... nada conseguiu. Abusou da incompetência e dos chuveirinhos, principalmente quando o rechonchudo imperador Adriano pintou.

Nem após a expulsão de Cortês o dono da casa alugada conseguiu furar o forte bloqueio dos botafoguenses. Que entraram novamente na briga pelo título, após três tropeços consecutivos.

O Corinthians, por sua vez, voltou a tropeçar depois de quatro rodadas. Continua na liderança, mas pode perder o rebolado se o Vasco despachar um desesperado Furacão no complemento da jornada.

No sobe-desce da tabela, uma coisa é certa: o caneco está mais fácil que segurar água com as mãos sob uma cachoeira.

Às outras caneladas e botinadas da 29ª rodada:

1) O urubu tinha tudo, e mais um pouco, para voar bonito na tabela, pois pegaria um periquito com as asas quebradas por uma crise, mas perdeu a rota e só beliscou um ponto; do outro lado da moeda, o ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo sorri – agora são seis jogos sem derrota;

2) Torcida tricolor em festa: soberano completa cinco jogos sem vencer (ganhou fantásticos quatro pontos em 15 disputados), Luís Fabiano passa em branco pela terceira vez e sonho de caneco vai desaparecendo; Colorado valoriza o zero e aposta em vitórias sobre Avaí e Corinthians no Beira-Rio;

3) Figueira transforma Olímpico em recreio e coloca ‘Imortal’ na roda: sai a ‘era Roth’, entra a ‘burroth’, sob imensuráveis vaias;

4) Após jejum de sete jogos, Coelho volta a degustar uma vitória, enlouquecendo 939 testemunhas, mas segue respirando por aparelhos; Vovô cai de quatro;

5) Leão da Ilha e Dragão goiano: emoção no empate da Ressacada, com direito a gol de placa de Vítor Júnior, pênalti perdido por William, bolas na trave e desespero de Guga – Avaí cada vez mais perto da degola.

6) Bahia e Cruzeiro: muito blá-blá-bla e pouca bola na Boa Terra; Raposa completa 10 rodadas sem pagar bicho por vitória – quatro empates e seis derrotas.
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‘Matador’ sem bala. O atacante Luís Fabiano deixou Barueri com a certeza do dever cumprido: três jogos sem marcar desde sua volta ao São Paulo. E apenas um chute certo a gol diante do Colorado: “Não dá para empatar em casa. Criamos pouco. Está difícil... ’ Uma produtividade compatível ao bom momento vivido pelo ‘professor’ Adilson ‘Pardal’ Batista no clube: mais uma vez, brindado com vaias e pedidos para mostrar suas aptidões em outra freguesia.

Sugismundo Freud. Consciência limpa é perda de memória

Romance. Protagonizada pelos galãs mexicanos Andrés Sanchez e ‘Juvenal Antena’, a novela ‘Morde & Arranca’ ganhou mais um capítulo. Primeiro, o rei do sorriso colocou o clube do irmão camarada numa saia justa, ao revelar que Dagoberto está de malas prontas para Santos, Internacional ou Fluminense. O resto é conversa fiada para coruja dormir. O amigo de fé rebateu, dizendo que o grande problema do corintiano é o ‘mobral inconcluso’. Papel, lápis e borracha: linha direta para a violência.

Frizzo no freezer. Boa parte dos periquitos em revista acredita que, além de uma bela faxina no elenco, o presidente Arnaldo Tirone, o popular Pituca, precisa colocar Roberto Frizzo para fora do ninho. Eles acham que o vice-presidente não tem mais condições para chefiar o departamento de ludopédio. Há, porém, um pequeno obstáculo: o mandachuva e raios deve favores políticos ao desmoralizado vice. Uma das saídas: deixá-lo como rainha da Inglaterra – cheio de pose, mas sem nenhuma autoridade.

Twitface. Kleber, um periquito gladiador degolado por Felipão.

Gilete press. De Ricardo Perrone, no ‘Uol’: “Na reunião que deve ter com jogadores do Palmeiras, Rinaldo Martorelli, presidente do sindicato dos atletas, vai sugerir um manifesto contra a agressão sofrida por João Vitor. Uma das ideias é que os palmeirenses digam à torcida que, se houver novo ato de violência, vão se recusar a entrar em campo. O W.O. provocaria perda de pontos. Martorelli também planeja se encontrar com capitães dos outros times paulistas e com sindicatos de outros estados. Quer fazer um manifesto nacional. Assim, todos não entrariam em campo após uma agressão.” A classe em xeque.

Tiro curto. Faça uma criança feliz: não lhe dê a amarelinha desbotada dos manos do Mano.

Tititi d’Aline. A agenda do menino de ouro Neymar continua transbordando. Na próxima semana, ele estará no júri que escolherá o melhor malabarista da bola no país. O show será no Circo Voador.

Você sabia que... de 15 jogos em ‘casa’, o São Paulo ganhou apenas seis?

Bola de ouro. Gabriel Medina. O garoto brasileiro brilhou na etapa francesa de Hossegor do mundial de surfe. Com apenas 17 anos, deu um tremendo caldo nos adversários, entre os quais o rei da prancha, Kelly Slater, e faturou seu primeiro título na elite do esporte.

Bola de latão. Moradei. Um desserviço ao meio-campo corintiano. Já saiu várias vezes do clube, mas sempre volta. Um mistério!

Bola de lixo. Rob Sloan. O britânico tentou aplicar o golpe do joão-sem-tênis na maratona de Kielder: pegou um ônibus após correr 32 km e desceu perto da chegada. Cruzou em terceiro, subiu ao pódio, mas teve de devolver a medalha.

Bola sete. “Pode parecer excesso de zelo, mas não custa nada à Defesa Civil de São Paulo fazer uma vistoria no banco de reservas do Corinthians no Pacaembu. Sustentar o Adriano durante dois jogos em quatro dias não é mole, não!” (de Tutty Vasques, no ‘Estadão’ – faz sentido).

Dúvida pertinente. Pan-americano: Jogos Abertos do Interior com grife?

Botafogo volta a brigar pelo título

O Botafogo voltou a lutar pelo título do Campeonato Brasileiro. Contra o Corinthians, no Pacaembu, teve o controle da partida no primeiro tempo, abriu vantagem de dois gols, portou-se com serenidade e equilíbrio tático.

Venceu um importantíssimo confronto direto na luta pelo título com marcação, bom passe no meio de campo e criação pelos lados do campo, com Elkeson e Maicosuel.

Foi um início brilhante, sobretudo no meio-campo, fato agravado pela dificuldade corintiana em conduzir a bola ate a área. Com a vantagem estabelecida, os primeiros movimentos do segundo tempo mostraram um Botafogo recuado, pressionado por um Corinthians de volta ao jogo.

A expulsão de Cortês, aos 14 minutos, definiu o desenho do segundo tempo, manteve os botafoguenses na área, na defesa do resultado. Os números mudaram bastante: com apenas uma finalização certa no primeiro tempo, o Corinthians terminou o jogo com oito, e 20 escanteios.

Foi um bombardeio, inclusive com Adriano em campo a partir dos 18 minutos, nitidamente sem condições de ajudar a equipe, sem ritmo de jogo. O Botafogo foi preciso, soube fazer os gols, contou com a colaboração da defesa corintiana e voltou a disputar o título.

Tite viu o time intranquilo. Perfeito, o Botafogo se aproveitou disso.

e

CORINTHIANS 0 X 2 BOTAFOGO

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 12 de outubro de 2011 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Erich Bandeira (Fifa-PE) e Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA)
Cartões amarelos: Jorge Henrique (Corinthians); Cortês e Alessandro (Botafogo)
Cartão vermelho: Cortês (Botafogo)
Gols: Loco Abreu, aos 11, e Maicosuel, aos 33 minutos do primeiro tempo
Público: 32.450 pagantes (34.593 total)
Renda: R$ 1.097.396,50

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro (Ramírez), Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos (Welder); Moradei (Adriano), Paulinho, Danilo e Alex; Willian e Jorge Henrique
Técnico: Tite

BOTAFOGO: Renan; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson (Herrera) e Maicosuel (Bruno Tiago); Felipe Menezes (Gustavo) e Loco Abreu
Técnico: Caio Junior

Botafogo vence, freia embalo do líder Corinthians e volta à briga pelo título

O Botafogo continua sonhando com o título do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, a equipe carioca desbancou o líder Corinthians diante de um Pacaembu lotado pelo placar de 2 a 0, em jogo válido pela 29ª rodada da competição nacional. Os gols da vitória botafoguense foram marcados por Loco Abreu e Maicosuel.

Agora, o time do técnico Caio Júnior, que tem uma partida a menos que os seus principais concorrentes, chega aos 49 pontos, saltando para a terceira posição na tabela. Já o Corinthians ainda dorme na liderança, com 51 pontos, mas terá que torcer por um tropeço do Vasco nesta quinta-feira, que entra em campo diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada.
Loco Abreu abriu o placar para o time do Botafogo
Loco Abreu abriu o placar para o time do Botafogo
Crédito da imagem: Agência Estado
Na próxima do rodada do Brasileiro, o Corinthians visita o Cruzeiro no domingo, enquanto o Botafogo recebe o Atlético-PR, no mesmo dia, no Engenhão.

Diretoria do Inter aceita empate, mas cobra seis pontos no Beira Rio

A diretoria do Internacional se mostrou satisfeita com o ponto conquistado em Barueri diante do São Paulo nesta quarta-feira. Mas com uma condição: que agora o clube conquiste os seis pontos que irá disputar em casa, diante de Avaí e Corinthians.

"Conseguimos agredir um pouco mais que o São Paulo. E é um jogo que poderíamos empatar, desde que a gente vença os dois jogos em casa agora. Foi um bom ponto, mas em casa não tem negócio", disse o diretor técnico do Inter, Fernandão, no término do zero a zero desta tarde.

O presidente do clube, Giovanni Luigi, seguiu mais ou menos a mesma linha, porém chegou a lamentar as chances perdidas diante do time paulista. "Não que o empate seja ruim, mas pelas chances criadas poderíamos ter vencido o São Paulo. Mas estamos no caminho certo, um grande jogo contra o Vasco e outro bom jogo hoje. Agora, claro que queremos os seis pontos em casa", concluiu.

O mesmo discurso foi seguido pelo lateral direito Nei. "O empate - Está de bom tamanho. É contra o São Paulo, uma equipe que está disputando lá em cima. Agora a gente tem que jogar contra o Avaí, em casa e conseguir a vitória. Ai esse empate vai ser importante. A gente pega Avaí e depois Corinthians, mais um confronto direto. Se a gente ganha dos dois é muito importante."

O empate deixou o Inter com 44 pontos, no sétimo lugar. Já o São Paulo tem um mais e é o quarto, podendo ser superado por Flamengo e Botafogo nesta noite.

De volta a palco de atuação histórica, goleiro do Ceará lamenta goleada para América-MG em jogo chave

O goleiro Fernando Henrique tem sido um dos principais nomes do Ceará na temporada. Um dos principais jogos do ex-arqueiro do Fluminense na equipe nordestina ocorreu na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG), quando fez defesas importantíssimas contra o Atlético-MG quando o clube estava com dois jogadores a menos - ele chegou a defender até pênalti no empate em 1 a 1. Em seu primeiro jogo no estádio após a histórica atuação, porém, o atleta não guardará boas lembranças: seu time foi goleado pelo lanterna América-MG por 4 a 1.

"Perdemos um jogo que não podíamos perder. Infelizmente, ninguém quer perder por um placar elástico. A gente tem que se acertar o mais rápido possível, temos que pôr a mão na consciencia e saber que o time se comportou bem no começo, mas depois a gente se desarrumou. Mas não é hora de apontar dedo pra ninguém, tem que trabalhar", disse Fernando Henrique. Após um bom início de Brasileiro, o Ceará vem em decadência na competição, saindo de uma confortável posição no meio da tabela para ronda a zona de rebaixamento do nacional.

Com a derrota, o clube alvinegro manteve-se com 32 pontos, na 15ª posição, e não pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. Mas, caso o Cruzeiro vença o Bahia na noite desta quarta-feira, o time celeste passa o Ceará, que ficará apenas uma posição acima da degola, hoje composta por Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí e o próprio América-MG. Na próxima rodada, a 30ª do torneio, o Ceará busca a recuperação em casa contra o Flamengo.

Em reencontro com Joel, Cruzeiro empata com Bahia e chega a 10 jogos sem vencer

No primeiro jogo de Joel Santana após sua passagem pelo Cruzeiro, o Bahia empatou em casa por 0 a 0 com o time mineiro, no Pituaçu, em partida válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time nordestino chegou aos 35 pontos e continua na 14ª posição. Já o clube celeste foi a 31 pontos e permanece na 16ª colocação, só um posto acima da zona de rebaixamento.

Apesar de estar a uma distância razoável da zona de rebaixamento - o time está a três pontos para o próprio Cruzeiro, o último a se salvar da degola -, o Bahia, que contratou Joel após a demissão no time mineiro, vinha de três vitórias seguidas em casa (contra Avaí, Atlético-PR e Fluminense, respectivamente) e esperava novo triunfo para afastar ainda mais o fantasma do descenso.

Já o Cruzeiro estava em busca de sua primeira vitória no segundo turno do Brasileiro. Desde a 19ª rodada, quando venceu o Atlético-MG na virada do primeiro turno, o time de Belo Horizonte não vence. Nesse meio tempo, Joel foi demitido, mas, depois dele, nem Émerson Ávila nem Vagner Mancini deram vitórias à Raposa, que pode ficar a apenas um ponto acima da degola no fim da rodada.

Isso vai ocorrer caso o Atlético-MG vença o Santos e o Atlético-PR supere o Vasco da Gama nesta quinta, ambas as equipes, que estão a quatro pontos do Cruzeiro e são os dois primeiros na zona de rebaixamento (17º e 18º, respectivamente). Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe o Corinthians, enquanto o Bahia visita o Coritiba.

Cruzeiro empata com Bahia e segue sem vencer no segundo turno do Brasileiro
Cruzeiro empata com Bahia e segue sem vencer no segundo turno do Brasileiro
Crédito da imagem: Agência Estado
Mais informações em instantes.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 0 X 0 CRUZEIRO

Local:
Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA)
Data: 12 de outubro de 2011 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ)
Assistentes: Dilbert Pedrosa Moisés (RJ) e Jackson Massara do Santos (RJ)
Cartões amarelos: (Bahia) Fahel, Lulinha, Tiago e Titi

BAHIA: Marcelo Lomba; Gabriel (Danny Morais), Titi, Paulo Miranda e Dodô; Fahel, Fabinho, Camacho (Lulinha) e Maranhão; Jones (Reinaldo) e Souza
Técnico: Joel Santana

CRUZEIRO: Fábio, Vitor, Léo, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná, Charles, Roger (Élber) e Montillo; Keirrison (Ortigoza) e Wellington Paulista (Anselmo Ramon)
Técnico: Vágner Mancini

Flamengo não aproveita crise do rival, e fica no empate com Palmeiras sem Kléber

O Flamengo vinha de três vitórias seguidas após longo jejum de vitórias. O Palmeiras teve uma visita tumultuada ao Engenhão: João Vítor agredido na véspera, Kléber cortado da concentração. Porém, o cenário teoricamente favorável ao time carioca não se refletiu em campo, e o Fla, apesar de sair na frente, cedeu o empate em 1 a 1 para o rival paulista e caiu para o quinto lugar na tabela.

Na véspera do jogo, o volante palmeirense João Vítor foi agredido por torcedores em frente à sede do clube pouco antes da delegação seguir para o aeroporto e, de lá, para o Rio de Janeiro. O caso abalou os jogadores, e a diretoria decidiu por adiar a viagem para esta quarta, data da partida contra o Flamengo.

Depois, porém, o técnico Luis Felipe Scolari resolveu afastar o atacante Kléber do elenco. O jogador teria liderado um motim dos jogadores para não viajar, alegando que o elenco estava intimidado pela agressão sofrida por um companheiro de time. Felipão, colocado por Kléber como o responsável pela crise na relação entre jogadores e torcida, acabou desligado do restante do grupo.

No jogo, o ataque do Palmeiras foi formado por Luan, Maikon Leite e Fernandão. E o time até criou boas oportunidades no primeiro tempo, não melhor que o lance mais incrível do jogo: num só ataque, o Flamengo acertou o travessão duas vezes, além de Thiago Neves ter, na mesma jogada, finalizado em cima do goleiro Deola.

Na segunda etapa, porém, um cruzamento do mesmo Thiago Neves mirava a cabeça de Jael. O atacante acabou nem encostando na bola, mas a movimentação confundiu o goleiro palmeirense e o lançamento parou no fundo das redes. Os jogadores do Palmeiras pediram impedimento, em lance bastante difícil para a arbitragem.

Em desvantagem, o Palmeiras começou a incomodar mais. Numa das investidas, Maikon Leite, mais perigoso do ataque palmeirense, recebeu em profundidade pelo lado direito da área e bateu forte, no alto, para vencer Felipe e empatar o jogo.

No próximo final de semana, o Palmeiras, nono lugar com 41 pontos, pega o Fluminense, às 16h de domingo, no Canindé. Já o Flamengo visita o Ceará, no sábado, às 18h.

Volte em instantes para mais informações.

Grêmio escapa de goleada, mas cai para o Figueirense e fica mais longe da Libertadores

O Grêmio passou a última semana falando em busca de vaga na Libertadores. Mas, se a intenção era usar o jogo diante do Figueirense, em casa, para encostar no bloco de cima da tabela, o time gaúcho se viu diante de um adversário com ataque inspirado, perdeu por 3 a 1 e ficou mais longe do objetivo com a terceira derrota no Olímpico. O time catarinense, por sua vez, foi ao nono lugar, a cinco pontos do G-5 ao término dos jogos da tarde desta quarta-feira.

O Figueirense abriu o placar aos 33 minutos do primeiro tempo, com Aloísio, que completou cruzamento da direita e chutou forte após desvio de Wellington Nem. Três minutos depois, Juninho comandou o contra-ataque pela esquerda e virou para Elias, que dominou e fez o segundo. Ainda deu tempo do Grêmio carimbar a trave por duas vezes, com Douglas e Marquinhos.

Aloísio, do Figueirense, comemora gol que abriu caminho para vitória no Olímpico
Aloísio, do Figueirense, comemora gol que abriu caminho para vitória no Olímpico
Crédito da imagem: Agência Estado
Na segunda etapa, o Grêmio voltou comandando as ações, e até chegou ao gol, aos 23. Douglas cruzou do lado direito e Edcarlos completou por trás da defesa para diminuir. Mas a perspectiva de buscar o empate durou pouco, já que aos 29 minutos o atacante Wellington Nem foi lançado, invadiu a área, passou por Gilberto Silva, pelo goleiro Victor e marcou um golaço no Estádio Olímpico.

Depois, o Figueira ainda perdeu pelo menos duas chances muito claras. Primeiro com Wellington Nem e Rhayner, que brincaram na área gremista e demoraram para finalizar; pouco depois, o mesmo Nem saiu na cara de Victor mais duas vezes, mas não conseguiu ampliar o placar.

Com o placar, o Grêmio ficou na 12ª posição, com 39 pontos, sete atrás do Botafogo, quinto colocado. Já o Figueira encostou no grupo de cima com 41, no nono lugar.

O JogoOs jogadores gremistas entraram em campo acompanhados de seus filhos. O presente do dia das crianças, entretanto, não estava no Olímpico. O Figueirense não quis saber de brincadeira. O bom toque de bola dos catarinenses incomodou o adversário. Não havia jogada rifada ou chutões a esmo.

O Grêmio tinha estratégia semelhante, mas tentava no lance aéreo o caminho para ir às redes. Mas André Lima pouco aparecia. Quando teve a chance, após cobrança de escanteio, o atacante chutou em cima do goleiro Wilson.

O primeiro lance ofensivo encaixado pelo Figueira saiu em bola enfiada para Wellington Nem, ele antecipou-se à zaga e ao goleiro Victor, desviando a bola para fora. Logo depois, o meia se atrapalhou com a bola, mas de um modo que desarmou a defesa e sobrou para Aloísio abrir o placar, aos 33 minutos.

Assimilar a nova situação demorou um pouco para o clube gaúcho. O time visitante entendeu bem o que acontecia e ampliou quatro minutos depois. Juninho puxou o contra-ataque e lançou Elias, o jogador entrou na área e bateu, Victor caiu, mas não teve força para espalmar. Ao esconder o rosto no seu braço, o goleiro mostrava revolta com a própria falha.

O terceiro não saiu por um detalhe. Wellington Nem tocou por cobertura e a bola passou sobre o travessão. Só então os gaúchos compreenderam o que se passava em campo e regiram em chute de Marquinhos em cobrança de escanteio de Douglas. As duas jogadas explodiram na trave.

Celso Roth já é crescidinho, mas fazia bico à beira do gramado. A torcida vaiava. Para o segundo tempo, o treinador colocou Gilberto Silva e Miralles nos lugares de Rafael Marques e Escudero, respectivamente. Nada que aumentasse a força ofensiva gremista. Douglas, em chute cruzado, defendido por Wilson foi a única chance criada no terço inicial do segundo tempo.

Com o tempo ao seu lado, o Figueirense controlava a partida, mas recuou demais. Mário Fernandes de cabeça obrigou Wilson a se esticar todo. No escanteio saiu o gol gremista, aos 23 minutos. Douglas cruzou e Edcarlos testou para as redes.

Ao descontar, os gremistas se animaram, em campo e nas arquibancadas. A pressão aumentou. O time rondava a área adversária com constância. O perigo era o contra-ataque. O perigo se transformou em gol. Em lance individual, Wellington Nem driblou Gilberto Silva, tirou Victor do lance e deu a vitória ao Figueira, aos 30 minutos do segundo tempo.

Com a defesa do oponente escancarada, o Figueirense teve chances para marcar o quarto, mas falhou na hora da conclusão. No último lance do jogo, a defesa dos catarinenses tirou em cima da linha.

Gilberto Silva admite que derrota em casa complica objetivos do Grêmio

O campeão mundial Gilberto Silva, que entrou no intervalo da derrota do Grêmio por 3 a 1 diante do Figueirense, admitiu após o jogo que o resultado negativo no Olímpico faz com que o Grêmio se complique na intenção de buscar uma vaga no grupo que se classifica à Libertadores.

"Claro que com a derrota fica mais complicado, mas temos que continuar trabalhando e pensando jogo a jogo. Agora é se preparar para o final de semana, quando temos um jogo muito difícil", disse o jogador, já lembrando do confronto diante do Santos.

A tendência é que Gilberto se mantenha no time titular. Além de já ter substituído Rafael Marques nesta quarta-feira, o outro zagueiro, Edcarlos, levou o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o time santista.

Na zaga, porém, o ex-jogador do Arsenal acabou exposto diante do rápido ataque do Figueirense. Inclusive, estava no lance do golaço marcado por Wellington Nem. "O fato de ter conseguido fazer o primeiro gol deu um gás a mais para o nosso time e a gente se soltou. Então foi normal, mas claro que temos que corrigir para não acontecer mais".

O Grêmio, com 39 pontos na 12ª posição, está agora a sete do Botafogo, que ainda joga nesta noite e pode ampliar a distância do G-5. O Figueirense, com a vitória fora, foi a 41.

São Paulo e Inter não saem do zero e ficam mais longe da briga pelo título

Depois dos últimos cinco jogos , o São Paulo se vê cada vez mais distante da briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Mesmo com o apoio da torcida na Arena Barueri, o tricolor paulista ficou apenas no empate sem gols com o Internacional, nesta quarta-feira, pela 29ª rodada da competição e chegou a sua quinta partida sem vitórias.

Com 48 pontos na tabela, o São Paulo permanece na terceira colocação, mas pode ser ultrapassado por Flamengo e Botafogo, que ainda jogam nesta quarta. Enquanto isso, o Inter, que soma 44 pontos, também permanece intacto na tabela, na sétima colocação e fica mais distante do G-4.

O empate sem gols não reflete a emocionante partida que os torcedores que estiveram na Arena Barueri presenciaram em campo. As duas equipes precisavam da vitória e foram para cima desde o início do jogo, que teve inúmeras chances desperdiçadas dos dois lados.

Sem Lucas, que ainda não voltou da seleção brasileira, Rivaldo foi titular no São Paulo e ameaçou várias vezes o gol de Muriel – em uma das principais chances do tricolor, no segundo tempo, o meia ficou cara a cara com o goleiro, mas perdeu.

Pelo Inter, o destaque ficou com D’Alessandro, que teve ótimas oportunidades de garantir a vitória do Inter, mas também não balançou as redes. A equipe colorada soube marcar bastante no meio-campo e dificultou a vida dos são-paulinos durante a partida.

O empate não foi um bom resultado para nenhum dos dois times - o São Paulo se distancia da briga pelo título, e o Internacional fica mais longe da zona classificatória para a Libertadores. Na próxima rodada, os paulistas enfrentarão o Atlético-GO, no Serra Dourada, domingo, enquanto o Inter pega o Avaí em casa, também no domingo.

O jogo - Os dois times entraram sem surpresas, mas o São Paulo, mesmo sabendo da escalação do Inter, não conseguiu neutralizar a estratégia montada por Dorival Júnior. O treinador optou por um 4-5-1 no qual deu liberdade para D'Alessandro, Ilsinho e Andrezinho avançarem para auxiliar Dellatorre, único atacante da equipe.

Desde os primeiros minutos, o Colorado impôs um ritmo de marcação no campo do Tricolor que praticamente impedia a saída de bola dos mandantes da partida. Com dificuldades para sair centralizando, o time também mal conseguia avançar nas descidas de Jean e Juan pelas laterais.

O São Paulo, que não atuou no Morumbi porque o estádio recebe o show do guitarrista Eric Clapton na noite desta quarta-feira, realmente parecia não se sentir em casa na Arena Barueri. Tinha como alternativa apenas os contra-ataques, quase sempre inúteis porque Luis Fabiano era bem marcado.

Dono da partida, o clube porto-alegrense passou a usar a posse de bola e rodá-la de um lado a outro do campo. Seu problema era exatamente o único escalado na linha de frente. Dellatorre não se posicionava bem para receber os passes dentro da área e perdeu todas as divididas para João Filipe e Rhodolfo.

Mesmo superior, o Inter não dava real trabalho para Rogério Ceni e viu as melhores chances do outro lado. Se Rivaldo não conseguia justificar sua presença na equipe, raramente tendo a bola nos pés para armar o ataque, os comandados de Adilson Batista contaram com a disposição de Juan para ter uma válvula de escape e assustar Muriel.

O lateral esquerdo sempre passava em velocidade e chamava Dagoberto e Cícero a participar da partida. Ambos não conseguiam dar sequência a ponto de colocar Luis Fabiano no jogo - o camisa 9 passou todo o primeiro tempo demonstrando sua irritação com os passes e opções erradas. Na única vez em que o centroavante foi acionado em condições de finalizar, cabeceou rente ao travessão após cruzamento de Dagoberto.

Na volta do intervalo, Adilson Batista conseguiu equilibrar o confronto ajustando sua marcação. Reduziu a liberdade de Wellington e abriu o volante de um lado, com Carlinhos Paraíba do outro para bloquear os avanços pelas laterais. Desta maneira, a ação ofensiva do Inter se reduziu ao talento de D'Alessandro para encontrar Dellatorre.

Na parte ofensiva, o São Paulo se adiantou para ficar mais tempo com a bola no campo de ataque, estratégia facilitada por Dorival Júnior, que chegou a deixar o Inter sem atacantes ao trocar Dellatorre pelo lateral esquerdo Fabrício. Os gaúchos ainda ajudavam a falta de criatividade dos anfitriões com falhas.

Aos dez minutos, Bolatti deixou a bola com Luis Fabiano, que acionou Dagoberto e não houve gol por passe errado do atacante para Rivaldo. Mais tarde, os visitantes ainda permitiram uma linha de passe de cabeça que não encontrou as redes de Muriel porque Rivaldo, livre na área, conseguiu errar o gol.

Dorival corrigiu seu erro ao colocar João Paulo como referência na área. Só faltou ao atacante cacoete de centroavante para desviar toque de D'Alessandro que atravessou a linha do gol. De qualquer forma, sua presença recolocou a partida sob o comando dos colorados.

Adilson tentou renovar seu ataque e ganhou novos xingamentos ao trocar Dagoberto por Marlos, mas o máximo que conseguiu foi sorte nas finalizações erradas do Internacional, que trocou seus homens ofensivos, mas não conseguiu colocar seu domínio em campo no placar.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 X 0 INTERNACIONAL


Local: Arena Barueri, em Barueri (SP)
Data: 12 de outubro, quarta-feira
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 24.470 pagantes
Renda: R$ 483.265,00
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e José Amilton Pontarolo (PR)
Cartões amarelos: Juan e João Filipe (São Paulo); Guiñazu, Ilsinho e Kleber (Internacional)

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean, João Filipe (Xandão), Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba (Casemiro), Cícero e Rivaldo; Dagoberto (Marlos) e Luis Fabiano
Técnico: Adilson Batista

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho (Tinga), Ilsinho (João Paulo) e D'Alessandro; Dellatorre (Fabrício)
Técnico: Dorival Júnior

Irredutível, Felipão decide que Kleber não joga mais com ele no Palmeiras

O afastamento de Kleber do jogo desta quarta-feira contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, não foi a única iniciativa de Luiz Felipe Scolari após a nova crise deflagrada no Palmeiras. O técnico já decidiu e informou à diretoria que o atacante, com ele, não jogará mais no clube.

A atitude de Felipão acontece após o jogador liderar um motim entre os atletas na noite de terça, logo após o volante João Vítor ter sofrido agressão de torcedores palmeirenses em frente à sede do clube, na zona oeste da capital paulista.

Kleber defendeu e também convenceu alguns companheiros que o melhor a fazer era não viajar na noite de terça para o Rio, como estava programado, alegando que os jogadores estavam sob ameaça. A diretoria mudou o voo para a manhã desta quarta.

O problema é que nas conversas dos grupos dissonantes dentro do vestiário, Felipão de um lado, Kleber de outro, o atacante acusou o técnico de ser o responsável pelo fato de os jogadores estarem na mira da torcida. Principalmente por frases do técnico à imprensa, como:

1. "Já fiz a lista de reforços para o ano que vem"; 2. "É a primeira vez em 20 anos que não consigo montar um time"; 3. "Nossos medalhões não estão respondendo". O resultado foi o embarque de toda a delegação na manhã desta quarta para o Rio de Janeiro, com exceção de Kleber.

Na versão oficial dada pelo diretor de futebol alviverde, Roberto Frizzo, o atacante não foi afastado, mas apenas deixado de fora do jogo contra os cariocas em decisão conjuntamente tomada pela diretoria e pela comissão técnica. No entanto, não explicou os motivos de tal decisão.

Irredútivel, Felipão decidiu que Kleber (foto) não joga mais com ele no Palmeiras
Irredútivel, Felipão decidiu que Kleber (foto) não joga mais com ele no Palmeiras
Crédito da imagem: Agência Estado