sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Mexicano

23h30

2 TIJ Tijuana X Querétaro QUE 1

Série B Brasilerão

21h50

1 PAR Paraná Clube X América-MG AMG 1

Gottardo rebate Jefferson, nega deslealdade e ataca: 'Tem falha no caráter'

Botafogo200 fotos

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Rogério, do Botafogo, é cercado por jogadores do Santos ao tentar jogada durante duelo da Copa do Brasil Wagner Carmo/VIPCOMM

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A crise no Botafogo piora a cada minuto. Após Jefferson fazer duras críticas a Wilson Gottardo, o diretor de futebol rebateu o capitão do Alviengro pouco depois. O dirigente negou ter sido desleal com o goleiro e atacou na mesma moeda: "Tem falha no caráter". O cartola deu sua versão do ocorrido ates da partida com o Santos e taxou a ausência do jogador no duelo como covarde.
"Tudo ocorre por e-mail. Os funcionários do Botafogo são obrigados a verem os e-mails. Todos. O atleta foi comunicado. Eu analisei o calendário da CBF, vi que o voo era em São Paulo e fiz a programação. Ele tinha que ir ao hotel. Foi um ato de covardia de não querer jogar contra o Santos, pois era um jogo difícil. Vou falar de coisas que eu vi e avaliei pessoalmente. Não vou falar de coisas de outras gestões. Mas de coisas de que eu vi. Sou uma pessoa de atitude, de coragem. E vou sempre levar dessa forma. É o legado que posso deixar para minha família", rebateu o dirigente em entrevista ao Fox Sport.
Gottardo não mediu as palavras e disse que Jefferson tem uma falha no caráter. E esse foi o motivo para que o dirigente explicasse o porquê de descartar uma punição para o goleiro. Segundo o dirigente, o capitão é importante para o Alvinegro, que seria punido caso alguma medida fosse tomada.
"Não vou pedir punição nenhuma, pois vou punir o Botafogo. Questiono o caráter dele, Ele tem uma falha no caráter. Falou de mim sem me conhecer. Não sou baba ovo de nenhum atleta. Trato com seriedade. Jefferson não tem nenhum privilegio comigo e por isso não devo ser do agrado dele", completou o dirigente.
O dirigente do Botafogo lembrou ainda de uma declaração de Jefferson que apenas jogadores e comissão técnica estavam unidos, descartando a diretoria. Gottardo revelou na oportunidade, que o goleiro mandou uma mensagem logo em seguida dizendo que as declarações não tinham nada a ver com ele.
"Depois que ele falou isso, me mandou uma mensagem dizendo que não tinha nada contra mim. Aí vem e fala que fui desleal? Não tenho um relacionamento de amizade com ele, mas seremos ainda mais profissionais de agora em diante. Não quero apertar mais a mão do seu Jefferson", acrescentou.
E o dirigente comentou ainda sobre o futuro de Jefferson. Ambos têm contrato até o fim de 2015 e prometem ficar no Botafogo. Gottardo disse que acredita que o goleiro jogará os próximos dez jogos, mas deixa em aberto sua continuidade para a próxima temporada.
"Ele tem contrato até o fim de 2015. Primeiramente temos que pensar nesses próximos dez jogos. Depois ninguém sabe o que acontecerá. Sabemos que ele é assediado por vários clubes. Da Europa e até mesmo do Brasil. Não sei se negocia, comigo não chegou nada. Mas sabemos que é muito assediado", concluiu.

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Protesto da Gaviões só poupa Guerrero, xinga até Elias e não vai mais à casa de Mano


Com bandeiras e faixas, torcedores do Corinthians protestam na porta do CT; veja imagens
protesto marcado pela Gaviões da Fiel, principal torcida uniformizada do Corinthians, na porta do CT Joaquim Grava, de fato aconteceu. Cerca de 100 torcedores chegaram ao local por volta de 13h (horário de Brasília) desta sexta-feira e xingaram muito os jogadores, mesmo com todos já tendo ido embora, já que o treino aconteceu de manhã. O único poupado foi o atacante Guerrero.
"Guerrero, Guerrero, o resto é pipoqueiro", bradaram os uniformizados, que não pouparam nem mesmo o volante Elias, ídolo da torcida e assumidamente torcedor alvinegro: "Elias, c..., fora do Timão", gritaram.
Outros atletas que conquistaram títulos importantes recentemente pelo clube, como o meia Danilo e o lateral esquerdo Fábio Santos, também foram hostilizados durante o protesto.
A diretoria da organizada informou aoESPN.com.br que os torcedores seguiriam, então, para a casa de Mano Menezes, na zona leste de São Paulo, e até começaram o deslocamento, mas no meio do caminho o grupo desistiu de ir à resid~encia do técnico e partiu para o Parque São Jorge.
Em entrevista coletiva realizada após o treino desta sexta, no entanto, o comandante avisou que não irá pedir demissão. Apesar disso, afirmou que os protestos realizados pelos fãs são "justos".
Para proteger o CT Joaquim Grava de danos, como os ocorridos no início do ano, a diretoria corintiana chamou reforço, e seis viaturas da Polícia Militar fizeram ronda na frente do local.

Protesto da Gaviões só poupa Guerrero, xinga até Elias e não vai mais à casa de Mano


Com bandeiras e faixas, torcedores do Corinthians protestam na porta do CT; veja imagens
protesto marcado pela Gaviões da Fiel, principal torcida uniformizada do Corinthians, na porta do CT Joaquim Grava, de fato aconteceu. Cerca de 100 torcedores chegaram ao local por volta de 13h (horário de Brasília) desta sexta-feira e xingaram muito os jogadores, mesmo com todos já tendo ido embora, já que o treino aconteceu de manhã. O único poupado foi o atacante Guerrero.
"Guerrero, Guerrero, o resto é pipoqueiro", bradaram os uniformizados, que não pouparam nem mesmo o volante Elias, ídolo da torcida e assumidamente torcedor alvinegro: "Elias, c..., fora do Timão", gritaram.
Outros atletas que conquistaram títulos importantes recentemente pelo clube, como o meia Danilo e o lateral esquerdo Fábio Santos, também foram hostilizados durante o protesto.
A diretoria da organizada informou aoESPN.com.br que os torcedores seguiriam, então, para a casa de Mano Menezes, na zona leste de São Paulo, e até começaram o deslocamento, mas no meio do caminho o grupo desistiu de ir à resid~encia do técnico e partiu para o Parque São Jorge.
Em entrevista coletiva realizada após o treino desta sexta, no entanto, o comandante avisou que não irá pedir demissão. Apesar disso, afirmou que os protestos realizados pelos fãs são "justos".
Para proteger o CT Joaquim Grava de danos, como os ocorridos no início do ano, a diretoria corintiana chamou reforço, e seis viaturas da Polícia Militar fizeram ronda na frente do local.

Espanhol

16h00

0 GRA Granada-ESP X Rayo Vallecano RAY 1

Francês

15h30

1 LEN Lens X PSG PSG 3

O fracasso subiu à cabeça de Mano Menezes

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Mano Menezes corre o risco, ou deveria correr se o futebol brasileiro não fosse tão mal administrado como é, a voltar a ser um técnico menor.
Porque ninguém pode fracassar sucessivamente na Seleção Brasileira, no Flamengo e no Corinthians, os três times, digamos assim, de maior torcida no Brasil.
Recordemos, rapidamente, a carreira de Mano depois que ele deixou pequenos clubes do interior gaúcho para dirigir o grande Grêmio com a missão, fácil pela diferença de investimento, de tirá-lo da segunda divisão, o que só conseguiu graças aos absurdos acontecidos na famosa “Batalha dos Aflitos”, quando até o presidente tricolor invadiu o gramado.
Depois, justiça se faça, conduziu o time gaúcho a um honroso vice na Libertadores, embora, no Brasil o segundo lugar seja pouco valorizado.
Então, ele pegou o Corinthians com a mesma fácil missão de devolvê-lo à primeira divisão, o que conseguiu sem dramas, mas ficando novamente com um vice na Copa do Brasil, derrotado pelo Sport…
No ano seguinte, então, as conquistas do Paulistinha e da Copa do Brasil, contra o Inter, sob as luzes ainda de Ronaldo Fenômeno, acabaram por levá-lo à Seleção, onde o máximo que conseguiu foi a prata olímpica, em Londres, derrotado pelos mexicanos…
Demitido covardemente da CBF, o Flamengo apostou nele, mas, segundo suas próprias palavras, a Gávea não o entendeu e ele se demitiu.
Acertara com o Corinthians ainda sob a gestão de Tite do mesmo modo que Felipão fizera com a CBF sob a sua administração, embora não perdoe o colega gaúcho por igual traição feita por ele com o outro conterrâneo.
Até chegar ao Flamengo, Mano se caracterizou por dar entrevistas melhores que os desempenhos dos times que dirigia.
Da Seleção para cá, nem isso.
Adotou uma posição arrogante, quis pautar jornalistas, perdeu-se e até dançar dançou — literalmente, nos dois sentidos.
Caso típico que acontece com aqueles que deixam o fracasso subir à cabeça.

Me Leva Que Eu Vou!

2014101512651
Dizer que o Flamengo jogou bem ontem é exagero. Foi na conta do chá e o 1 x 0 foi mais do que justo pro futebol apresentado pelo ciclópico Mengão, recordista mundial de participações em semifinais da Copa do Brasil, diante dos potiguares. Se minha intenção fosse fazer uma análise tática sintética da peleja eu diria, humildemente, que já fui a jogos piores pagando. Parabéns mesmo só pra Magnética, sempre exibindo comportamento irreprochável e lotando as arquibancadas do mundo. O nosso basquete é foda, mas o verdadeiro Orgulho da Nação é a própria Nação.
Apesar da minha eterna revolta contra as determinações jecas e demagógicas de governantes ímprobos que baniram a cerveja dos estádios é lógico que eu gostei da vitória. E não me importei nem um pouquinho com a sua magreza explícita. De vez em quando, entendedores entenderão, é bem legal uns ossinhos aparecendo. E do jeito que os times se armam hoje em dia, e digo times de todos os tamanhos, esse negócio de goleada está em vias de extinção. O alegado respeito ao adversário, argumento de 11 entre 10 retranqueiros, é só um disfarce politicamente correto para o velho medo de perder. Valeu, Felipão!
Nem se discute que no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil ninguém tinha mais a perder do que o Flamengo. E se o time jogou com o freio de mão puxado não devemos escrotizar com o Luxemburgo, antes devemos exalta-lo. Porque tenho certeza absoluta de que se fossemos treinados por outro treinador, um desses wannabes que ainda tem que provar que são algo além do que um cara que deu muita sorte uma vez, o Flamengo poderia terminar essa fase da Copa do Brasil de maneira sorumbática. Mas, pensando bem, nesse caso não seríamos o Flamengo. Um abraço pro Mano Menezes, esse é fera.
Os anos tem sido benéficos ao nosso treinador, que vem fazendo muito bem a transição de malandro agulha para malandro rife. Refiro-me exclusivamente ao trabalho realizado nas quatro linhas, nas entrevistas Luxa continua falando mais do que o bom senso e a Lei do Morro recomendam. Mas como eu não nutro qualquer esperança de que o Luxemburgo seja um dia meu vizinho ou meu sogro, só quero que ele treine o Flamengo sem palhaçadinhas, deixa ele falar à vontade.
A Copa do Brasil 2014 vale muito para o Flamengo. Sabemos que as chances matemáticas do nosso hepta do Brasileiro são desprezíveis. Se o Flamengo conseguir ser o primeiro time na história a conquistar duas CBs consecutivamente salvará um ano coalhado de vacilos dentro e fora de campo e ainda vai ficar bem na fita para começar 2015 disputando a principal competição continental. Tal conjuntura de certa forma justifica o pau mole contra o Ameriquinha, não havia mesmo necessidade de correr riscos. Mas ao mesmo tempo nos obriga a adotar postura mais propositiva nos próximos duelos da Copa do Brasil. Pra sermos tetracampeões temos que partir pra cima de quem aparecer na nossa frente. Sem medo.
Tem quem ache que pegar a galinha mineira na semifinal é mais uma prova de que o Mengão vem sendo bafejado pela sorte. O adversário é notoriamente traumatizado com o Manto Sagrado. A simples menção das oito letras que formam o nosso nome provocam tremedeira e descontrole lá em Vespasiano. E nesse caso, temos que admitir, os atleticanos não estão de frescura.
Os fantasmas vingadores de Zico, Nunes e Renato Gaúcho ainda tem o poder de chacoalhar com as fundações do Mineirão e fazer a massa alvinegra irrigar com suas lágrimas sofridas desde a Pampulha ao ressecado norte das Gerais. Isso pra não falar do ídolo José Roberto Wright, cujo perfil de severo disciplinador ainda provoca nos marmanjos atleticanos constrangedoras enureses noturnas. Me perdoem o meu mau francês, mas as galinha pira quando tem que bater de frente com o Mengão Papaizão.
Mas como o jogo é jogado e o lambari é pescado, não convém a nenhum dos dois times se aferrar demais ao passado. A escrita que o Flamengo construiu ao longo dos anos, a de nunca ter perdido pra esses buchas quando o jogo valia alguma coisa além do que duas mariolas, um dia vai acabar. Isso é óbvio. Só não se sabe quando. A obrigação do Flamengo é trabalhar para que essa tradição se mantenha, sem se esquecer de que a tradição não trabalhará pelo Flamengo.
Pra cima delas, Mengão!
Mengão Sempre
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Rubro-negro bem vestido, me ajuda a acabar com os perebas no time do Flamengo. Entra logo no sócio torcedor.

Prejudicado, Vitória é superado pelo Atlético Nacional-COL e acaba eliminado



GETTY
O Vitória foi eliminado dentro de casa pelo Atlético Nacional
O Vitória foi eliminado dentro de casa pelo Atlético Nacional-COL
Na noite desta quinta-feira, o Vitória foi incapaz de administrar o bom placar conquistado em Medellín-COL (2 a 2) e acabou eliminado da Copa Sul-americana. Em pleno Barradão, o time brasileiro foi superado pelo Atlético Nacional-COL, pelo marcador de 1 a 0, em partida marcada pela polêmica atuação da arbitragem argentina, que invalidou um gol legítimo do centroavante rubro-negro Dinei. O gol classificatório dos visitantes foi anotado por Bocanegra, aos 24 minutos do segundo tempo.
Assim, a equipe alviverde terá pela frente a Universidad César Vallejo-PER, responsável por eliminar o arquirrival do Vitória, o Bahia, nas penalidades máximas, após o placar agregado de 2 a 2.
Com três atacantes, Vitória cria boas chances, mas não marca
Mesmo com o regulamento a favor, o Vitória atuou no esquema 4-3-3 e criou as melhores chances do primeiro tempo. Aos 10 minutos, Edno cruzou fechado e viu o goleiro Armani afastar o perigo, de soco. Com 16 jogados, o volante Luiz Gustavo apareceu no campo de ataque e realizou belo passe para Dinei. O centroavante, contudo, finalizou fraco e facilitou a intervenção do arqueiro adversário.
A partir da primeira metade de duelo, Ney Franco percebeu a superioridade de seu setor esquerdo e passou a concentrar as investidas com Mansur, Richarlyson e Dinei, que se alternavam. O equilíbrio rubro-negro fez com que a chegada inaugural do Atlético Nacional-COL não levasse perigo ao paraguaio Gatito Fernández. Após cobrança de falta, Bocanegra se antecipou à marcação, mas cabeceou para fora.
O forte poder de marcação apresentado pelas equipes fez o nível técnico do compromisso cair. Entretanto, o fim da etapa inicial ainda reservou boas oportunidades. Quando o relógio apontou a marca dos 43, Vinícius cruzou para Dinei, que concluiu de carrinho. Atento, Armani realizou uma defesa milagrosa para evitar o gol brasileiro. Porém, dois minutos mais tarde, coube a Kadu salvar o seu time, travando duas finalizações alviverdes.
Atlético Nacional inaugura o marcador, e Vitória esbarra na arbitragem argentina
Na segunda etapa, o Atlético Nacional se mostrou superior e chegou com perigo logo aos 17 minutos. Guisao aparou a bola e finalizou firme, porém, Gatito Fernández praticou a defesa, em dois tempos.
Porém, com 24 jogados, o goleiro paraguaio falhou e permitiu o primeiro gol colombiano. Em cobrança de escanteio no setor direito, o arqueiro rubro-negro saiu mal e viu Nájera cabecear a bola no travessão. No rebote, lá estava Bocanegra, para balançar a rede sem dificuldades.
Em desvantagem, Ney Franco promoveu as entradas de Luís Aguiar e Marcos Júnior, nos respectivos postos de Richarlyson e Marcinho. As alterações, que deixaram o Vitória ainda mais ofensivo, surtiram efeito aos 38 minutos. Acionado em posição visivelmente regular, Dinei invadiu a área e balançou a rede de Armani com uma finalização firme. Entretanto, o auxiliar Diego Bonfa, em erro crasso, invalidou o tento classificatório.
Abatido, o Vitória deu espaço ao Atlético Nacional e quase sofreu o segundo gol nos acréscimos. Cardona recebeu de Guisao, escapou de dois marcadores e finalizou firme. Porém, a bola tomou o caminho da linha de fundo.
FICHA TÉCNICA:
VITÓRIA 0 x 1 ATLÉTICO NACIONAL-COL
Local: Estádio Manoel Barradas (Barradão), em Salvador-BA
Data: 16 de outubro de 2014, quinta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília) 
Árbitro: Diego Abal-ARG
Assistentes: Hernán Maidana-ARG e Diego Bonfa-ARG
Cartões amarelos: Marcinho (Vitória); Nájera, Bernal e Mejía (Atlético Nacional-COL)
GOL:
ATLÉTICO NACIONAL-COL: Bocanegra (aos 24' do 2T)
VITÓRIA: Gatito Fernández; Nino Paraíba, Roger Carvalho, Kadu e Mansur; Luiz Gustavo (William Henrique), Richarlyson (Marcos Júnior) e Marcinho (Luís Aguiar); Vinícius, Edno e Dinei
Técnico: Ney Franco
ATLÉTICO NACIONAL-COL: Armani; Nájera, Henríquez e Murillo; Bocanegra, Bernal (Mejía), Guisao, Cárdenas e Farid Díaz; Luís Ruiz (Tréllez) e Copete (Cardona)
Técnico: Juan Carlos Osorio

Santos humilha o Botafogo no Pacaembu e faz semifinal com Cruzeiro


Veja os gols de Santos 5 x 0 Botafogo
Dois times em crise financeira no Pacaembu. Um deles, na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro e em um verdadeiro calvário econômico. O outro, na briga pelas primeiras posições da Série A mesmo com o salário desse mês novamente atrasado. E essa diferença também foi vista em campo. O Santos humilhou o Botafogo por 5 a 0 e avançou à semifinal da Copa do Brasil.
Sem Robinho e Damião em campo, a equipe da Vila Belmiro entrou esbanjando velocidade e disposição e contou com um verdadeiro show de Lucas Lima para aplicar a sonora goleada diante do time carioca, ainda mais em crise depois da dispensa repentina de quatro jogadores. Agora, a equipe santista avançou para pegar o Cruzeiro em busca de vaga na decisão do torneio nacional. Na outra chave, o Flamengo encara o Atlético-MG.
O Santos começou o duelo desta quinta-feira com tudo. Logo aos 5 minutos, Lucas Lima lançou Mena nas costas de Gabriel. O chileno cruzou rasteiro para o camisa 10, que desviou para a rede e inaugurou o placar no Pacaembu.
O Botafogo se assustou, e o castigo veio quatro minutos depois. O mesmo Lucas Lima cobrou escanteio, Andrey saiu mal e o zagueiro David Braz, de cabeça, desviou para a rede, ampliando e praticamente decretando o fim do time carioca.
Só que Lucas Lima estava realmente inspirado. A revelação dominou a bola no meio-campo, avançou em velocidade, invadiu a área, tirou Andrey da jogada e fez um golaço, o terceiro do Santos na partida.
Após o intervalo, o show continuou. O Botafogo, conformado com a eliminação, sequer esboçava reação. Primeiro, Geuvânio acertou a trave. Depois, Lucas Lima cobrou falta para a grande área, Gabriel desviou, Andrey defendeu e, no rebote, David Braz mandou de cabeça para a rede.
Aos 23 minutos, o Santos fez o quinto. Geuvânio, outro que estava em noite feliz, fez grande jogada, invadiu a área e tentou driblar Andrey. A bola sobra para Gabriel, que chutou em cima de Bolatti. Só que, na sequência, o camisa 45 estufou a meta do Botafogo, para delírio do torcedor santista.
O Santos ainda teve outras chances de ampliar e aumentar ainda mais o vexame do Botafogo no Pacaembu, mas não deu. No fim, o 5 a 0 ficou de bom tamanho para a gritante diferença técnica das equipes na capital paulista.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 5 X 0 BOTAFOGO
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP) 
Data: 16 de outubro de 2014 (quinta-feira) 
Horário: 21h30 (de Brasília) 
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-SC) 
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Cleriston Clay Barreto Rios (Fifa-SE) 
Renda: R$ 358.365,00
Público: 13.459 pagantes (14.865 total) 
Cartões Amarelos: BOTAFOGO: Matheus Menezes (2) e Dankler. 
Cartão vermelho: Matheus Menezes. 
GOLS: 
Gabriel, aos cinco minutos, e David Braz, aos nove, e Lucas Lima, aos 36 do 1º tempo. David Braz, de novo, aos 17 do 2º tempo, e Geuvânio aos 23.
SANTOS: Vladimir; Cicinho, David Braz, Edu Dracena (Neto) e Mena; Alison, Arouca (Alan Santos) e Lucas Lima (Renato); Rildo, Geuvânio e Gabriel. 
Técnico: Enderson Moreira
BOTAFOGO: Andrey, Gabriel, Matheus Menezes, Dankler e Guilherme (Sidney); Rodrigo Souto, Mario Bolatti e Cachito Ramírez; Rogério, Yuri Mamute (Zeballos) e Wallyson (Andreazzi) 
Técnico: Vagner Mancini