segunda-feira, 17 de junho de 2013

Agentino

20h15 Quilmes 0x0 Godoy Cruz

Copa das Confederações



16h00 Taiti 1x6 Nigéria

Hantuchova bate juvenil croata em Birmingham

Birmingham (Inglaterra) - A experiência sobre a quadra de grama foi decisiva em favor da eslovaca Daniela Hantuchova. A ex-top 5, agora com 30 anos, conquistou neste domingo o torneio de Birmingham, importante preparativo para Wimbledon, ao derrotar a juvenil croata Donna Vekic, de apenas 16, por dois sets a zero e parciais de 7/6 (7-5) e 6/4.

Este foi o sexto título de Hantuchova em 14 finais disputadas. Tenista sempre bem adaptada à grama, Hantuchova saiu na frente do primeiro set, mas permitiu uma quebra e a decisão foi ao tiebreak. Na outra série, ua única quebra no final do set garantiu a conquista da atual número 60 do ranking. A eslovaca havia perdido a final do torneio em 2011.

Vekic, que treina atualmente na Inglaterra, é apontada como uma das revelações do circuito feminino. Esta foi sua segunda final de nível WTA, depois de Tashkent no final do ano passado. A última vez que uma tenista com 16 anos ou menos conquistou um torneio de primeira linha foi em 2006, com a austríaca Tamira Paszek, então com apenas 15.

A croata é a tenista mais jovem a ocupar um lugar entre as 350 primeiras do atual ranking feminino.

Wimbledon recusa dar convite para Kleybanov

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Moscou (Rússia) - A russa Alisa Kleybanova lamentou neste sábado não ter sido atendida em seu pedido de convite para a chave principal de Wimbledon. A jogadora, que já foi número 20 do ranking, tenta retornar às competições após longo tratamento do Linfoma de Hodgkins. O All England Club não lhe deu o convite, apesar de ter ainda duas vagas a indicar.

"É uma prerrogativa dos organizadores. Ele tiveram uma reunião para decidir sobre isso na semana passada e na quarta-feira me informaram da recusa", lamentou a russa. "Claro que existe muita competição e dinheiro envolvidos nisso, mas prefiro não pensar assim. Terei outros torneios para jogar. Wimbledon é um dos meus favoritos e sempre joguei bem na grama".

Kleybanova teve o diagóstico confirmado em 2011 para uma doença em estágio 2 do linfoma. Retornou à competição em Indian Wells deste ano e chegou a ganhar uma rodada, mas percebeu que não estava fisicamente em forma. Voltou a treinar e disputou em maio torneios de nível US$ 10 mil nos Estados Unidos, ganhando um deles.

"O negócio é continuar lutando para recuperar meu melhor nível. Respeito a decisão dos organizadores e ficarei na luta para chegar no lugar onde desejo estar", promete a tenista

Pela Copa Pan-americana, Brasil perde a semifinal para os Estados Unidos

Divulgação
Brasileiras não conseguiram superar a forte equipe norte-americana
Brasileiras não conseguiram superar a forte equipe norte-americana
Único país a utilizar o time juvenil na competição,o Brasil não conseguiu repetir a sequência de vitórias e foi derrotado para os Estados Unidos, neste sábado, em Lima, no Peru. O jogo foi válido pela semifinal da Copa Pan-americana e as brasileiras perderam por 3 sets a 0, com parciais de 25/11, 25/20 e 25/22. Agora, em busca do terceiro lugar, elas enfrentam a Argentina, neste domingo.
O técnico Luizomar de Moura começou o jogo utilizando a levantadora Giovan, a oposto Sara, as centrais Saraelen e Valquíria, as ponteiras Gabi e Rosamaria e a líbero Dani Terra. Ao longo do confronto entraram Naiane, Maira, Domingas e Milka.
Assim como nas quartas de final contra o Canadá, Gabi foi a principal jogadora brasileira e a grande destaque do jogo, com 14 pontos marcados. Pelas adversárias, a maior pontuadora foi Rachael Adams, que marcou 12.
Na primeira partida do torneio, o Brasil estreou com uma derrota para a República Dominicana. Na sequência, a equipe se recuperou e venceu o México e a Colômbia para fechar a primeira fase. Nas quartas, contra o Canadá, as brasileiras conseguiram uma difícil vitória por 3 sets a 2.

Halep enfim conquista o primeiro título da carreira

Nuremberg (Alemanha) - Após três tentativas frustradas, enfim a romena Simona Halep conseguiu seu primeiro título de nível WTA da carreira. A tenista de 27 anos derrotou a alemã Andrea Petkovic, por duplo 6/3, na decisão do torneio de Nuremberg, disputado sobre o saibro.

Petkovi ganhou convite dos organizadores e disputou sua primeira final em 20 meses, após sofrer uma série de contusões. A ex-número 10 do ranking buscava seu terceiro troféu.

Já no torneio de Birmingham, na Inglaterra, a adolescente Donna Vekic, de apenas 16 anos, está na decisão, após derrotar a eslovaca Magdalena Rybarikova, cabeça 16 da semana, com parciais de 7/6 (7-5), 1/6 e 6/3. Vekic é croata, mas está morando na Inglaterra.

Sua adversária será a experiente eslovaca Daniela Hantuchova, que sofreu para derrotar de virada a norte-americana Alison Riske, por 5/7, 6/1e 6/4. Riske saiu do qualificatório e derrotou na manhã do próprio sábado, em partida suspensa na véspera pela chuva, a alemã Sabine Lisicki, por 7/6 (7-2), 2/6 e 6/4.

Halep confirma favoritismo e conquista primeiro título da carreira

Getty
A romena Simona Halep golpeia bola durante o US Open
A romena Simona Halep ganhou seu primeiro título de nível WTA
A romena Simona Halep estragou a festa alemã e conquistou o título do WTA de Nuremberg, na Alemanha, nesta sábado, com a vitória sobre a tenista local Andrea Petkovic, em 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/3, após 1h25.
Cabeça de chave número 7, Halep era a principal favorita, mas a adversária chegava com uma zebra, já que havia eliminado a cabeça de chave 1 Jelena Jankovic na semifinal. No entanto, mesmo com a boa campanha, que ao longo do torneio derrotou as cabeças 4, 8 e 1, a alemã não ofereceu grande resistência à adversária.
Aos 21 anos e atualmente na 58ª posição, a romena recebe o troféu da competição alemã e ganha o primeiro título de nível WTA da carreira. Na temporada, a tenista havia se destacado em maio, quando chegou à semifinal do Premier de Roma, perdendo para a norte-americana Serena Williams, melhor tenista da atualidade.
A partida deste sábado começou equilibrada. Com boas devoluções, a alemã chegou a ter grandes chances de quebrar o serviço, mas não soube aproveitá-las. No quinto ponto, Halep foi a primeira a conseguir uma quebra, o que a deixou em vantagem até o final da parcial.
No segundo set, Petkovic deu indícios de que iria começar surpreendendo, já que fez 40/15 no primeiro ponto. No entanto, a romena reagiu, salvou dois break-points e confirmou o serviço. Na sequência, ela mesmo conseguiu uma quebra, abriu 3/0 e deixou a situação mais fácil para garantir o primeiro título da carreira.

Estreia sem susto

Uma das máximas do futebol ensina que é importante estrear com vitória, ainda mais em competições de tiro curto. Com resultado positivo, espanta-se tensão e decrescem as dúvidas, na mesma proporção em que aumentam confiança e chance de classificação. Por essa perspectiva, foram impecáveis os 3 a 0 sobre o Japão, na abertura da Copa das Confederações. Triunfo sem sobressaltos, que deu a medida da diferença entre as equipes. Felipão e seus rapazes podem curtir relaxados o domingo de folga.
Noves fora a constatação inicial, é preciso deixar claro que o Brasil desempenhou o papel que se esperava de um anfitrião de grosso calibre - quer dizer, cumpriu com a obrigação. E o fez com certo brilho, elegância e atenção. Com raros momentos de comportamento burocrático. Não foi brilhante - ainda continua comum, como observei, depois de ganhar da França -, tampouco passou tédio ao público.
Concentração talvez tenha sido o aspecto mais agradável da turma de Luiz Felipe Scolari. O pessoal levou a sério o desafio, como manda o manual do profissional correto. Como consequência dessa atitude, não passaram de esporádicos os episódios de desatenção, assim como erros de marcação. Vá lá que os japoneses não exigiram suor acima da conta - Julio Cesar apareceu no máximo com três defesas. Também os brasileiros não vacilaram a ponto de tomarem sustos. Deu pra perceber, desde que a bola começou a rolar no irregular gramado do Mané Garrincha, que o adversário oriental, já classificado para o Mundial, não seria páreo duro. E não foi, ainda bem.
A largada feliz começou pelo meio-campo, em geral o fiel da balança de qualquer equipe. Luiz Gustavo e Paulinho barraram arroubos ofensivos dos nipônicos, e receberam ajuda dos laterais, fora Hulk e Oscar. A estratégia prevaleceu cedo, e o lindo gol de Neymar aos 3 minutos deixou o rival grogue.
Neymar acabou com a cobrança de que amargava jejum de sei lá quantas horas. Os amantes das estatísticas estapafúrdias advertiam que faltavam uns poucos minutos para superar o próprio "recorde negativo" de mandar a bola às redes. Essa zica foi pro espaço, e vale notar que o rapaz não caiu muito após as divididas. Neymar saiu na metade do segundo tempo (Lucas entrou no lugar dele) por precaução, já que sentia dores. Até então, havia sido um dos destaques, ao lado de Oscar.
Ambos jogaram de acordo com a categoria que possuem e reforçaram a sensação de que a seleção vai girar, cada vez mais, em torno deles. Não se trata de supervalorização, porque são mesmo os que têm talento de sobra. Só continuo com um pé atrás pela idade e rodagem baixas. Espero que Felipão faça a cabeça da dupla para não encarar a missão como fardo pesado pra carregar. Se estiverem serenos, a tendência é a de ditarem o ritmo do time, agora e principalmente dentro de um ano.
Ainda tem vento pra chuchu pra soprar, o México será mais complicado e, espera-se, a Itália o osso duro de sempre. Mas, devagar, se delineia o contorno da amarelinha: a defesa se consolida com Julio Cesar, Daniel Alves (caiu muita na segunda parte), Thiago Silva (firme), David Luiz e Marcelo. No meio, Luiz Gustavo protege bem, Paulinho continua incansável (e faz gols, para o bem de crítica, torcida, companheiros e certamente também o treinador), Oscar assume a condição de maestro e Hulk carrega piano, é jogador que se encaixa no espírito que Felipão pretende ver. Neymar é intocável e Fred, o costumeiro centroavante, que some e aparece na hora certa (ontem, discretamente).
A seleção tem uma cara, tende a evoluir, afinar o entrosamento - e não pode ser diferente. Fico só a imaginar com que cara foram pra casa a presidente Dilma e Joseph Blatter. As vaias que tomaram não estavam no gibi. O manda- chuva da Fifa ensaiou um pito na plateia, na base do "que é isso, gente?", e ouviu assovios mais forte, interpretados como "vai mandar em outra freguesia". Na próxima, chama o Pelé. É mais seguro.

De olhos bem abertos

Os japoneses arregalaram seus olhos quando Neymar acertou o sem-pulo e acabou com seu jejum de gols. O estádio inteiro também arregalou seus olhos. E Neymar respirou fundo, de olhos bem fechados.
A seleção também respirou aliviada.
Depois do gol, o jogo do primeiro tempo pode ser chamado de insosso ou paciente. Levando em conta o fato de o time estar em construção, a troca de passes lenta entre os zagueiros foi uma qualidade. Mesmo quando Thiago Silva e David Luiz abusaram de lançamentos longos.
A ligação direta é evidência de que é preciso melhorar a saída de bola. Precisa sair pelos laterais e pelos volantes também. A dificuldade existe, porque ainda há uma distância enorme entre Luiz Gustavo e Paulinho e a linha dos três armadores, Hulk, Neymar e Oscar, o que produziu contra-ataques japoneses.
Quando a bola chegou aos quatro da frente, houve muito mais deslocamentos e trocas de posição do que contra Inglaterra e França (veja ilustração). Esse é o grande avanço. Exemplo é Fred sair da área para ajeitar com o peito no lance do gol. Ou Neymar deixar Fred na cara do gol depois de uma arrancada pela esquerda, aos 42 minutos.
Bom também o apoio de Paulinho, autor do segundo gol, dentro da área inimiga, em outra jogada iniciada por Neymar.
Não se esqueça de que o Japão é bem estruturado por Alberto Zaccheroni, técnico campeão italiano pelo Milan em 1999. A vitória não é de se desprezar.
A seleção terminou o jogo no 4-3-3 que Felipão testa como alternativa e que teve o ápice no lindo passe de Oscar para o terceiro gol, de Jô.
A seleção progride. O Brasil de Dilma Rousseff e a maior vaia de seu mandato, não. Escudos transparentes, cassetetes, capacetes reluzentes e a determinação de manter tudo em seu lugar.


Selvagem! Os versos acima, dos Paralamas, banda da turma de Brasília, são de um tempo em que cidade fazia mais sucesso.