quarta-feira, 16 de maio de 2012

Copa do Brasil


19h30 Atlético-PR 2x2 Palmeiras
21h50 São Paulo 2x0 Goiás
21h50 Vitória 0x0 Coritiba

Libertadores


19h30 Libertad 1x1 Universidad de Chile
21h50 Vasco 0x0 Corinthians

Oswaldo de Oliveira fala em necessidade de reforços para Brasileiro

As três derrotas seguidas na última semana fizeram o Botafogo perder o título do Campeonato Carioca e ser eliminado na Copa do Brasil. Por conta disso, a diretoria do clube alvinegro corre em busca de reforços para o Campeonato Brasileiro. A meta é qualificar o elenco para a competição nacional, que é longa e necessita de jogadores no plantel para suprir eventuais desfalques no time titular.

Para o técnico Oswaldo de Oliveira, o Estadual serviu para avaliar as posições carentes no elenco. Com isso, o clube busca jogadores que possam chegar com a possibilidade de brigar para atuar entre os onze iniciais.

"Por mais que tenha sua importância, o Carioca acaba servindo como forma de avaliar a equipe e que posições precisam de reforços para o Brasileiro. Já sabemos das carências, das posições necessárias, e estamos trabalhando", disse ao site do clube.

A diretoria já contratou o lateral direito Lennon, do Vila Nova, e o meia Vítor Júnior, do Corinthians. O time alvinegro segue atrás de um zagueiro, um lateral esquerdo, um volante e um atacante.

Dentro de campo, o elenco do Botafogo realizará um período de treinamentos em Saquarema nesta semana, antes da estreia no Campeonato Brasileiro, no domingo, às 16h (de Brasília), contra o São Paulo, no Engenhão.

Joel desabafa, se diz envergonhado e pede mais comprometimento aos jogadores

Eliminado do Campeonato Carioca e da Libertadores da América, o Flamengo ‘curte’ os últimos dias de férias forçadas antes da estreia no Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, a equipe encerra um período de praticamente um mês sem jogar contra o Sport, em Recife, pela primeira rodada do nacional. E é a partir deste ponto que o técnico Joel Santana espera que o elenco entre novamente nos eixos.

Segundo o treinador, os jogadores estão aceitando facilmente as derrotas. Além disso, o comandante se diz envergonhado com o desempenho do elenco. “Estamos cedendo derrotas facilmente. E para alguém vencer uma equipe do nosso porte, precisa ser muito melhor. Não aceito isso, não me faz bem, não me agrada. Estou com vergonha”, afirmou, em entrevista à TV Globo.

Joel ainda afirmou que o grupo de jogadores deve passar por algumas mudanças para a sequência da temporada. Segundo ele, é quase certo que o lateral-esquerdo Júnior César deixe o time e que outros três reforços, entre eles o meia Ibson, cheguem na equipe da Gávea.

“Uns dois jogadores vão chegar e entrar no time. O Ibson chega na última semana. Já o Júnior César está se resolvendo, nem eu sei direito. Na quarta ou quinta rodada do Brasileiro, acho que já vamos ter um plano de jogo firme, sério. Nós temos tudo para ir bem porque o Flamengo é assim: tem que ir bem”, declarou.



Técnico cobrpu mias compromisso dos jogadores do Fla
Técnico cobrpu mais compromisso dos jogadores do Fla
Crédito da imagem: AE
O técnico ainda deu a receita para o clube voltar ao caminho das vitórias. Para ele, o que falta é algo que o Flamengo que ele comandou em 2007 – que saiu da briga contra o rebaixamento e terminou o Brasileiro em terceiro lugar - tinha muito: comprometimento.

“Discordávamos, mas conseguíamos resolver tudo entre nós. Existia um comprometimento dentro de campo. E estamos precisando de mais comprometimento”, finalizou

WCT Rio - Mineiro e Alejo podem fazer final

X GAMES
Tubos e mais tubos. No dia com mais baterias disputadas no Billabong Pro Rio, Alejo foi direto para as quartas e Mineiro venceu Taj para chegar lá.

ASSISTA AO VIDEO

O 3º round, que havia começado ontem com as duas primeiras baterias, foi decidido em tubos de bom tamanho, mas não havia tantos disponíveis para dois atletas. Basta ver os resultados. Notão contra notinha na maior parte das disputas. O destaque ficou por conta de Petersinho que quase vira contra Joel, a ótima disputa entre J.J. Florence e Miguel e Mineirinho que se adaptou às raras esquerdas para vencer Travis Logie.Resultados do round 3:
Heat 3: Jordy Smith (ZAF) 17.37 def. Kolohe Andino (USA) 6.33Heat 4: Mick Fanning (AUS) 13.00 def. Bede Durbidge (AUS) 4.17Heat 5: Alejo Muniz (BRA) 13.34 def. Heitor Alves (BRA) 8.50Heat 6: Joel Parkinson (AUS) 13.07 def. Peterson Crisanto (BRA) 12.67Heat 7: Taj Burrow (AUS) 14.50 def. Patrick Gudauskas (USA) 13.70Heat 8: John John Florence (HAW) 16.23 def. Miguel Pupo (BRA) 14.14Heat 9: Julian Wilson (AUS) 15.90 def. C.J. Hobgood (USA) 8.94Heat 10: Josh Kerr (AUS) 10.73 def. Adam Melling (AUS) 7.33Heat 11: Jeremy Flores (FRA) 13.33 def. Adrian Buchan (AUS) 10.17Heat 12: Adriano de Souza (BRA) 15.10 def. Travis Logie (ZAF) 11.77
Rio de Janeiro
As direitas do Postinho, na Barra da Tijuca, proporcionaram bons tubos.Crédito da imagem: Aleko Stergiou/ESPN
No losersCom 3 atletas no mar e valendo vaga direto nas quartas de final [ninguém é eliminado nessa fase], Tiago Pires dominou a bateria de poucas ondas com Michael Bourez e Jordy Smith. Alejo pegou bons tubos nas direitas e mandou várias pauladas de back nas esquerdas para seguir direto para as quartas de final, deixando Fanning e Parko para a repescagem. Taj praticamente ficou de fora da disputa particular entre Florence e Julian. Esse foi o melhor confronto dessa fase, vencida por Florence nos minutos finais com mais um tubo “a La Backdoor”. Mineiro perdeu com o primeiro 10 [unânime] do evento, parecia aliviado por ter surfado aquele tubo “backdoriano”, saindo com a baforada. Mesmo assim Josh Kerr, com um tubo de 9.67 fez a melhor somatória da fase [17.84], deixando Mineiro em segundo e Jeremy Flores na combi. A falta de mais ondas por minuto não permitiu que o show fosse ainda melhor.Resultados do round 4:
Heat 1: Tiago Pires (PRT) 14.40, Jordy Smith (ZAF) 12.67, Michel Bourez (PYF) 7.50Heat 2: Alejo Muniz (BRA) 11.90, Mick Fanning (AUS) 11.43, Joel Parkinson (AUS) 10.73Heat 3: John John Florence (HAW) 17.73, Julian Wilson (AUS) 17.50, Taj Burrow (AUS) 13.20Heat 4: Josh Kerr (AUS) 17.84, Adriano de Souza (BRA) 14.10, Jeremy Flores (FRA) 5.97
Mineiro
Mineiro pegou um tubaço para marcar a única nota 10 do evento até agora.Crédito da imagem: Aleko Stergiou/ESPN
Mata mata no 5º roundPoucas ondas. Todas do Joel que venceu 4 das 6 disputas que fez com Jordy. Num tubo tão deep que nem o câmeraman conseguiu acompanhar, Parko passou por uma segunda sessão e saiu depois da baforada [9.33]. Pegou logo uma segunda onda para construir uma somatória que ainda não existia na metade da bateria. Mandou duas pauladas [6.83 ]. Pronto, Jordy foi para a combi somando míseros 7.00 e trincou a prancha. Joel ainda dropou no ar e pegou outro tubo com duas sessões, tipo Snapper [9.00]. Parko 5 x 2, com a maior somatória do round. [18.33 X 7.00].Depois de 15 minutos sem ondas reiniciaram a bateria entre Fanning e Bourez. Amigos que são, quando viram que estavam no limite do tempo resolveram não pegar nada e obter o "restart". O mar estava naquele momento letárgico. Com apenas dois tubinhos seguidos de pauladas, um quase replay do outro, Mick liquidou a fatura [14.00 X 7.20].
Jeremy pegou dois tubos na mesma onda [5.60]. Somou outro tubinho apertado, 3.57. Depois de fazer notas acima dos 9 pontos nos rounds anteriores Julian só fez um tubo de 6.50 nos 10 minutos finais e precisava de 2.67. Outra passada por dentro e estava na frente de Jeremy que falava sozinho no outside. Jeremy pegou um tubinho seguido de paulada na junção. Bateu na trave. [11.43 X 10.77].
Taj venceu na Barra em 1999. Adriano venceu ano passado, batendo Taj na final. Um tubo para a direita dava a vantagem ao australiano. Apenas um longo floater mantinha Mineiro basicamente empatado com Taj.O brasileiro passou à frente com outro floater e, faltando 5 minutos, pegou um tubo, saiu e mandou uma bolachada. Outro parecido, na seqüência, garantiu mais 6.40. Com a prioridade na mão Taj ficou esperando a onda salvadora que não veio. Grande atuação de Mineiro que soube, desde o princípio do evento, lidar com os humores do mar. [12.73 X 7.90].
As quartas de final ficaram assim:
qf 1: Tiago Pires (PRT) vs. Joel Parkinson (AUS)qf 2: Alejo Muniz (BRA) vs. Mick Fanning (AUS)qf 3: John John Florence (HAW) vs. Julian Wilson (AUS)qf 4: Josh Kerr (AUS) vs. Adriano De Souza (BRA)
Mineiro
Mineiro, além dos tubos, conseguiu encaixar suas manobras na vitória contra Taj. Está nas quartas de final.Crédito da imagem: ASP/Dunbar
Miguel Pupo
Miguel Pupo surfou bem, batalhou até o último minuto, mas perdeu para John John.Crédito da imagem: Aleko Stergiou/ESPN
Jordy Smith
Jordy Smith teve sua melhor atuação no terceiro round, quando venceu Kolohe Andino.Crédito da imagem: Aleko Stergiou/ESPN
Heitor Alves
Heitor Alves mandou a melhor manobra do dia. A prancha chegou a trincar na base da onda.Crédito da imagem: Aleko Stergiou/ESPN


Alejo Muniz
Alejo Muniz pegou bons tubos e me lembrou até o estilo do tube rider africano Shaun Tomson.Crédito da imagem: ASP/Dunbar

Joel Parkinson
Joel Parkinson estava se sentindo em Snapper ao vencer Jordy.Crédito da imagem: Aleko Stergiou/ESPN
Mick Fanning
Mick Fanning teve melhor atuação nos rounds anteriores, hoje passou porque Bourez achou menos ondas do que ele.Crédito da imagem: Aleko Stergiou/ESPN
Taj Burrow
Taj Burrow pegou bons tubos, mas não encontrou as ondas na bateria contra Adriano.Crédito da imagem: Aleko Stergiou/ESPN
"Eu estou amarradão, muito feliz mesmo. Ele me venceu na Austrália este ano, tivemos uma bateria muito apertada lá e eu estava com isso engasgado desde aquela final na Gold Coast. Então, eu queria muito essa vitória, e procurei dar o meu melhor na bateria. Estou feliz por ter avançado para as quartas de final aqui no Brasil, junto com o Alejo, um dos caras mais legais do Tour. Agora seremos nós dois representando o Brasil e espero que estejamos inspirados para quem sabe fazermos uma final aqui", disse Adriano de Souza, após a vitória sobre Taj Burrow.Amanhã o evento deve recomeçar logo cedo. A primeira chamada acontece às 6hs da manhã, com possível início das quartas de final às 7hs. A ESPN transmite tudo ao vivo. Vamos acordar cedo e torcer por Mineiro e Alejo. Os dois estão em lados diferentes da chave e uma final entre os eles não seria nada mal.

Zaragoza já viveu agonia do Tottenham. E Uefa virou, sim, a mesa em 2005

Terminar a temporada na zona de classificação para a Champions League e, ainda assim, não disputá-la. Pode acontecer com o Tottenham, caso o Chelsea seja campeão neste sábado. Mas já aconteceu antes, em 2000, quando o Zaragoza, quarto colocado na liga espanhola, foi preterido para que o Real Madrid defendesse seu título.

A diferença para a situação atual, como explica o último post, é que a substituição do quarto colocado pelo atual campeão é obrigatória. Na época, não era. A decisão coube à federação espanhola, que (não diga!) preferiu indicar o Real Madrid.

Sobrou apenas a Copa da Uefa para o Zaragoza, que havia feito uma temporada excepcional, incluindo uma goleada de 5 a 1 sobre o próprio Real Madrid, em pleno Bernabéu. Algo impensável para os dias de hoje, em que o Real Madrid termina uma liga com 100 pontos e o Zaragoza faz milagre para fugir do rebaixamento.



O fato de o atual campeão depender de um aval da federação local para defender o título já deveria ter alertado a Uefa sobre a necessidade de rever o regulamento. Mas não aconteceu, e em 2005 eles se viram de frente a uma situação semelhante. O Liverpool, campeão europeu em uma final histórica contra o Milan, não terminou entre os quatro da Premier League.

Naquela ocasião, porém, a federação inglesa não abriu mão de inscrever os quatro melhores do campeonato. O impasse envolvia dois rivais, já que o Everton seria o time ameaçado de perder a vaga.

Diante do absurdo de um regulamento que não dava vaga automática ao campeão, a Uefa se viu pressionada. Incluir o Liverpool na fase de grupos significaria tirar a vaga de um time que não tinha nenhuma culpa da situação. Depois de vários dias de discussão, a entidade aprovou a entrada dos Reds na primeira fase preliminar, quando enfrentaram o TNS, do País de Gales.

Uma decisão administrativa que viola algo previsto em regulamento não é nada diferente de uma virada de mesa, por mais que torcedores radicais possam questionar o termo.

A virada teve efeitos colaterais. O regulamento que prevê o máximo de quatro times por país tem uma razão de ser. Uma parte da receita distribuída aos clubes pela participação na Champions League vem do "market share", ou seja, o valor do mercado televisivo de cada país. Portanto, se o país tem um clube a mais, as fatias do bolo ficam menores.

A circunstância excepcional da inscrição do Liverpool fez com que o time jogasse sem proteção de país, podendo enfrentar clubes ingleses em qualquer etapa do torneio. Aconteceu na fase de grupos, quando o time de Rafa Benítez se deparou com o Chelsea.

Quem tem dúvidas sobre a história pode consultar os links a seguir, de notícias da época.

Uefa clarifies warning to Everton (Uefa esclarece alerta ao Everton) - 11/3/2005

Uefa rules out extra Euro place (Uefa descarta vaga europeia extra) - 25/4/2005

Uefa give top priority to resolving Liverpool issue (Uefa dá prioridade a resolver caso Liverpool) - 30/5/2005

Liverpool get in Champions League (Liverpool entra na Champions League) - 10/6/2005

A partir daquele caso, o campeão passou a ter sempre a vaga automática na fase de grupos da competição seguinte. Mas, naquela ocasião, a Uefa rasgou seu regulamento. Trata-se de uma entidade infinitamente mais organizada do que vemos por aqui, mas não significa que seja imaculada e não dê suas escorregadas de vez em quando.  

Chelsea fechado na defesa, agora contra o Bayern. Você apostaria nisso?

Time quase imbatível, rei da posse de bola, o Barcelona caiu duas vezes nas três últimas semifinais da Liga dos Campeões. E em três desses quatro jogos, o segundo contra a Internazionale em 2010 e os dois confrontos diante do Chelsea neste ano, os catalães foram parados por fortes sistemas defensivos. Curiosamente ao superarem Messi e companhia, os algozes do Barça se classificaram para decisões com o Bayern Munique.

Há dois anos a Inter dirigida por José Mourinho não foi apenas uma equipe retrancada diante do Barcelona. Em Milão saiu pro jogo, agrediu, atacou, fez 3 a 1. No Camp Nou, quando se viu com 10 homens ainda no primeiro tempo, se fechou, defendeu a vantagem construída em San Siro. Bem diferente do Chelsea, que admitiu a evidente, clara superioridade barcelonista. E formou um ferrolho que deixaria orgulhosos de Helenio Herrera a Milton Buzzeto.

Na decisão de 2010, em Madri, o Bayern não encontrou uma Internazionale retrancada. Perdeu para um time que até esperou os bávaros e contra-atacou de maneira mortal, apoiado num inspiradíssimo Diego Milito. Mas aquilo não era retranca. E agora? A finalíssima não será em território neutro como a cancha espanhola de dois anos atrás, mas em solo alemão, em Munique, na casa do Bayern, cujo técnico parece propenso a ousar.

Jupp Heynckes tem desfalques na defesa e em sua proteção, com as ausências dos suspensos, Badstuber (zagueiro), Alaba (lateral-esquerdo) e Luís Gustavo (volante). Para o lugar do brasileiro já sinalizou com a ideia de recuar Tony Kross para formar dupla de volantes com Schwesteiger, entrando Thomas Müller entre Ribery e Robben. Formaria, assim, o quinteto de meia-cancha no que seria um ofensivíssimo 4-2-3-1.

Diante de tal possibilidade veremos um Chelsea tão trancado quanto nos cotejos com o Barcelona? Há diferenças evidentes. Os catalães trocam passes mais pacientemente, não vão tanto à linha de fundo, evitam os chuveirinhos e parecem envergonhados quanto têm a chance do arremate de média ou longa distância. Os bávaros fazem tudo isso, seu estilo é menos vistoso, mais veloz, incisivo.

O Chelsea vai se prevenir, se defender, se fechar, creio. Mas não tanto como fez diante do Barça. E você, o que espera ver na decisão de sábado?
Messi é cercado por Terry, Mikel e Ashley Cole durante o jogo no Camp Nou
Messi é cercado por Terry, Mikel e Ashley Cole durante o jogo no Camp Nou
Crédito da imagem: Reuters