quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vasco confirma boa fase e goleia na Copa do Brasil

Campo Grande (MS) - A péssima fase do início da temporada parece mesmo ter ficado para trás no Vasco, com a chegada do técnico Ricardo Gomes. Sem a menor dificuldade, o time carioca goleou o Comercial-MS por 6 a 1 nesta quarta-feira e se garantiu na próxima fase da Copa do Brasil sem a necessidade do jogo de volta, que seria disputado no Rio de Janeiro, na próxima terça-feira.
Atuando fora de casa, no Estádio Morenão, em Campo Grande, a equipe cruzmaltina apresentou um belo futebol e venceu com gols de Fellipe Bastos, Marcel (duas vezes) e Jéferson, ainda antes do intervalo, e Eder Luis e Romulo, na etapa complementar. Anderson, cobrando pênalti, fez o de honra, quando os anfitriões já perdiam por 5 a 1.
Na próxima rodada da Copa do Brasil, o Vasco enfrentará o vencedor do confronto entre Barras, do Piauí, e ABC, do Rio Grande do Norte, que jogam a partida de dia nesta quinta-feira.
O Jogo:
Com o domínio da posse de bola desde os primeiros minutos da partida, o Vasco não demorou muito para abrir o placar. Logo aos 2min, Eder Luis apareceu livre na entrada da área, na primeira chance do confronto, e, de frente para o goleiro, foi derrubado pelo zagueiro Kanu. Na cobrança da falta, dois minutos mais tarde, o volante Fellipe Bastos soltou a bomba e a bola entrou no canto do goleiro Rodolfo.
Com o time mandante perdido após sofrer o primeiro gol, o Vasco chegou ao segundo tento, que já lhe garantiria a classificação direta logo aos 15min de jogo. Romulo cruzou da esquerda, o zagueiro Andrezão deixou a bola escapar no domínio e cometeu pênalti em Marcel. O atacante mesmo cobrou no canto, e ampliou para os cruzmaltinos.
Soberano em campo, o time carioca ainda desperdiçou algumas oportunidades antes de fazer o terceiro. Ainda aos 22min, o lateral esquerdo Ramon foi à linha de fundo, e cruzou na medida para Marcel, que, de cabeça, fez seu segundo na partida.
Mesmo com a vaga praticamente garantida, o Vasco não se acomodou e, ainda antes do intervalo, aos 44min, transformou a vitória em goleada. O meia Felipe puxou ótimo contra-ataque e deixou Jeferson na cara do gol. O jogador só tirou do goleiro para fazer o quarto.
A mudança de tempo não mudou a situação do confronto. O Vasco seguiu com o domínio total da partida. Depois de Dedé cabecear para fora ótima chance de gol, aos 7min, o time carioca fez 5 a 0 com o atacante Eder Luis. Cinco minutos mais tarde, o jogador avançou com a bola dominada, entrou na área e tocou na saída de Rodolfo.
Praticamente eliminado, o Comercial, logo em sua primeira chance clara, fez seu primeiro gol. Aos 18min, Anderson entrou na área e trombou com o goleiro Fernando Prass. O árbitro marcou pênalti, que o mesmo Anderson cobrou, aos 20min, e fez o tento de honra dos anfitriões.
O gol não alterou a dinâmica da partida e, apenas dois minutos mais tarde, o Vasco fechou a goleada. Depois da cobrança de escanteio, Romulo cabeceou para as redes, fez o sexto e coroou a excelente atuação cruzmaltina.
Após construir o resultado, o Vasco diminuiu o ritmo, mas, mesmo assim, criou algumas oportunidades para ampliar ainda mais o marcador, mas esbarrou no preciosismo, em alguns erros de pontaria e na defesa adversária.

Flu tropeça de novo e se complica na Libertadores

Rio - Campeão Brasileiro de 2010, o Fluminense se complicou na fase de grupos da Copa Libertadores da América. Em sua segunda partida no Estádio do Engenhão, logo em duas rodadas de torneio, o clube das Laranjeiras empatou por 0 a 0 com o Nacional-URU e já vê a classificação às oitavas de final do torneio mais distante, especialmente pelo fato de ter apenas mais uma partida dentro do Rio de Janeiro.
Depois de duas rodadas de Libertadores, o Fluminense soma dois pontos, pouco para o atual campeão nacional, um dos favoritos ao título e o clube que mais investiu no País para a temporada. Em contrapartida, o Nacional chegou ao primeiro ponto e retomou o pensamento em uma das duas vagas às oitavas, já que no segundo turno da etapa de grupos receberá a agremiação brasileira.
>>>FOTOGALERIA: Confira as imagens de Flu x Nacional-URU
A segunda rodada do Grupo 3 será concluída nesta quinta-feira. O América do México, que venceu o Nacional na estreia por 2 a 0, vai a Buenos Aires para encarar o Argentinos Juniors, clube que complicou o Fluminense logo na primeira jornada da competição.
Eliminado nas semifinais da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, pelo modesto Boavista, o Fluminense já aposta todo o foco para a Copa Libertadores. Obrigatoriamente precisando da vitória para se manter vivo na competição, a equipe comandada por Muricy Ramalho volta a campo pelo torneio no próximo dia 2, quando viajará ao México para encarar o forte América.
Por outro lado, o Nacional do Uruguai, depois de um bom resultado no Rio de Janeiro, tentará ressurgir ainda mais forte na competição também no dia 2 de março. Em casa, a equipe de Montevidéu encarará o Argentinos Juniors.
O jogo
Precisando da vitória para amenizar o empate dentro de casa contra o Argentinos Juniors, o Fluminense entrou em campo com uma formação que privilegiava o talento do argentino Darío Conca, eleito em 2010 o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. Com apenas Rafael Moura no atacante e Marquinho atuando no meio-campo, o técnico Muricy Ramalho apostava na habilidade do jogador para ter uma opção ofensiva extremamente válida.
E, a princípio, a opção de Muricy Ramalho deu certo. Logo aos 4min, o Fluminense criou uma ótima oportunidade para abrir o marcador. Após cruzamento para a área, a referência Rafael Moura conseguiu vencer o gigante Sebástian Coates, mais conhecido como "Luganito", e colocou a bola rente à trave direita do time uruguaio.
O bom início, no entanto, acabou rapidamente contido pelo maduro clube de Montevidéu. Postado de forma consistente, o Nacional equilibrou o jogo e passou a controlar a posse de bola, embora pouco ameaçasse a meta defendida por Ricardo Berna.
O Fluminense, por outro lado, agia de todas as formas para pressionar a segura defesa uruguaia. Aos 15min, Marquinho ameaçou o gol Leonardo Burián ao chutar perto da trave direita, na última boa oportunidade do clube brasileiro durante a primeira etapa.
Pouco criativo no setor de meio-campo, especialmente em virtude da fraca atuação do meia argentino Darío Conca, o Fluminense retornou à etapa complementar apresentando a mesma formação. Muricy Ramalho, aparentimente satisfeito com o desempenho da equipe, promoveu a primeira alteração somente aos 15min, quando colocou o meia-atacante Tartá na vaga do volante Valencia.
Sem criatividade para ameaçar a defesa uruguaia, o Fluminense se expôs e quase se complicou por este motivo. Aos 25min, Garcia arrancou sozinho e saiu à frente do gol do time carioca ao aproveitar uma falha inacreditável de Leandro Euzébio. O jogador do Nacional ainda teve a tranquilidade de driblar Ricardo Berna, mas isolou na hora de finalizar e perdeu a principal oportunidade do jogo.
Sem inspiração e visivelmente tenso dentro de campo, o Fluminense se desesperou na parte final do duelo. A equipe de Muricy Ramalho levantou constantemente bolas para a área, em busca de Rafael Moura. Entretanto, bem postada, a alta zaga do Nacional, com Coates e Lembo, neutralizou a jogada e segurou um importante empate no Rio de Janeiro

River Plate-SE dá olé no Fogão e leva decisão para o Rio

Aracaju - O Botafogo parece não ter superado a eliminação para o Flamengo na Taça Guanabara. Logo após a derrota do fim de semana, o time carioca entrou em campo contra o River Plate-SE e, apresentando um futebol fraco, perdeu por 1 a 0. A partida, realizada nesta quarta-feira, no Estádio Lourival Baptista, em Aracaju, foi válida pela estreia do time alvinegro na Copa do Brasil.

Superior ao adversário no início do duelo, o clube carioca impôs o ritmo de jogo, mas encontrou dificuldade para entrar na área do River. Liderados pelo ex-botafoguense Valdson, os donos da casa endureceram a marcação e seguraram o ataque comandado por Loco Abreu. Na segunda etapa, o River Plate-SE chegou a tocar a bola sob gritos de "olé" de sua torcida e, com um gol de Bebeto Oliveira, garantiu a vitória.

O resultado adia a decisão para o jogo de volta, no próximo dia 3, no Engenhão, no Rio de Janeiro. Os comandados de Joel Santana devem ficar atentos com o sistema defensivo, já que os gols marcados fora de casa são critério de desempate da competição.

>>>FOTOGALERIA: Veja as imagens do vexame em Aracaju

O jogo

Pressionando os donos da casa, o Botafogo assustou pela primeira vez aos 12min de jogo. Alessandro jogou a bola na área, Loco Abreu dominou sozinho e finalizou para grande defesa de Max.

A partida seguiu disputada, mas com as duas equipes errando muitos passes. Com maior posse de bola, o Botafogo encontrava dificuldade para criar oportunidades de gol, quando, aos 25min, Loco Abreu apareceu com condições de marcar, mas foi travado na hora do chute.

Para a segunda etapa, a equipe mandante resolveu dar as caras e assustou o goleiro botafoguense com apenas um minuto de jogo. Éder cruzou bola da direita, Bebeto Oliveira escorou para o meio e Bibi chutou para excelente defesa de Jefferson.

Muito brigado, o jogo continuou travado no meio de campo e com pouca criatividade dos jogadores de ambas equipes. Melhor no segundo tempo, o River equilibrou a disputa na volta do intervalo.

Em dois contra-ataques rápidos, os donos da casa assustaram Jefferson. Aos 32min, Fábio Júnior arriscou da intermediária e a bola passou rente ao poste esquerdo. No minuto seguinte, Bibi bateu de longe, mas também não acertou a pontaria e mandou por cima do gol botafoguense.

Os últimos dez minutos de jogos seguiram com o Botafogo pressionando e o River Plate-SE respondendo em rápidos contra-ataques. Aos 41min, Bebeto Oliveira recebeu passe na área e chutou no canto direito de Jefferson.

Fla ergue escudo para evitar pedrada no domingo

Rio - A decisão da Taça Guanabara entre Flamengo e Boavista lembra o duelo de Davi contra Golias. No entanto, o meia Renato Abreu ergueu nesta quarta o seu escudo, para evitar uma pedrada surpresa, como a que derrubou o gigante na história bíblica. O arsenal de armas do Rubro-Negro, que conta com Ronaldinho e companhia, não dá a certeza da vitória, segundo o camisa 11. Para ele, as diferenças terminam no momento em que a batalha começa.

“O Boavista chegou por méritos, e nós também. O peso da nossa camisa é maior, mas dentro de campo é outra coisa. Não adianta falar em favoritismo e não render o suficiente. Temos jogadores que já jogaram final de Copa do Mundo, Libertadores, Copa do Brasil, mas não quer dizer que vamos vencer por isso. A nossa responsabilidade é maior, mas temos que mostrar isso dentro de campo”, disse Renato.

De um lado, um hexacampeão brasileiro, que já conquistou a América e o mundo. Do outro, um time que tem, domingo, a chance de erguer o maior título de sua história: a Taça Guanabara. Na decisão, no Engenhão, Flamengo e Boavista medirão forças. No primeiro confronto, em Macaé, o gigante venceu, mas quase foi surpreendido.

Entre as sete vitórias na primeira fase, a por 3 a 2 sobre o Boavista foi a que mais correu o risco de não acontecer. Um oponente que, mesmo aparentemente nocauteado, levantou e quase saiu como vencedor. “Eles tiveram um poder de reação grande contra nós. Tivemos dificuldades, como contra Vasco e Botafogo. Temos que olhar onde é o maior índice de erros do adversário e jogar em cima deles”, ensinou Renato.

O Flamengo só terá o Boavista pela frente porque o time de Saquarema eliminou o Fluminense, atual campeão brasileiro. Mais uma razão para a cautela de Renato, que garante encarar o confronto de domingo como se fosse um Fla-Flu. “Se fosse contra um time grande, seria mais valorizado por vocês (jornalistas). Mas para nós é a mesma coisa, é como se fosse um adversário de grande expressão”, explicou.

Copa do Brasil 2011

24/02/2011
21h00Barras-PI 1x1 ABC Juca FortesBarras
21h00Sampaio Correa-MA 0x0 Sport Nhozinho SantosSão Luís
21h00São José-RS 1x0 Paulista Passo da AreiaPorto Alegre


24/02/2011
19h30Coritiba 2x0 Ypiranga-RS Couto PereiraCuritiba
21h00Vitória 0x0 Botafogo-PB BarradãoSalvador


Libertadores 2011

24/02/2011 Grupo 8
19h15Independiente 3x0 Peñarol Libertadores de AméricaAvellaneda


24/02/2011 Grupo 3
21h30Argentinos Juniors 3x1 América - MEX Diego Armando MaradonaBuenos Aires


24/02/2011 Grupo 2
23h45Junior de Barranquilla 2x1 Grêmio MetropolitanoBarranquilla

Liga Europa 2011

22/02/2011
14h00CSKA Moscow 1 x 1 PAOK Arena KhimkiMoscouLer o relato do jogo CSKA Moscow 1 x 1 PAOK
23/02/2011
14h00Porto 0 x 1 Sevilla O DragãoPortoLer o relato do jogo Porto 0 x 1 Sevilla


24/02/2011
15h00Liverpool 1x0 Sparta Praga AnfieldLiverpool
15h00PSV 3x1 Lille PSV StadiumEindhoven
15h00Spartak Moscow 1x1 Basel LuzhnikiMoscou
15h00Bayer Leverkusen 2x0 Metalist BayArenaLeverkusen
15h00Sporting 2x2 Rangers José AlvaladeLisboa
15h00Zenit 3x1 Young Boys PetrovskySão Petersburgo
17h05PSG 0x0 BATE Borisov Parc des PrincesParis
17h05Dynamo de Kiev 4x0 Besiktas Valery LobanovskiyKiev
17h05Ajax 2x0 Anderlecht Amsterdam ArenaAmsterdã
17h05Manchester City 3x0 Aris Cidade de ManchesterManchester
17h05Twente 2x2 Rubin Kazan De Grolsch VesteEnschede
17h05Villarreal 2x1 Napoli El MadrigalVillarreal
17h05Braga 2x0 Lech Municipal de BragaBraga
17h05Stuttgart 0x2 Benfica Mercedes-Benz-ArenaStuttgart

Pennetta saca mal e leva ‘pneu’ de Wozniacki

Divulgação
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Wozniacki anotou 6 quebras em 15 oportunidades

Doha (Catar) - Irreconhecível no saque, a italiana Flavia Pennetta não foi páreo para a dinamarquesa Caroline Wozniacki, que depois de perder dois dos três primeiros games, venceu os 11 seguintes para garantir sua vaga nas semifinais do Premier de Doha, com vitória sossegada, parciais de 6/2 e 6/0, em 1h22 de confronto.
Na semi, a número 1 do mundo, que entrou em quadra vestida com a camisa do Liverpool, seu time do coração, vai encarar a francesa Marion Bartoli, que mais cedo passou pela quali chinesa Shuai Peng, com duplo 6/2, em 71 minutos. Em cinco duelos entre as duas semifinalistas, Wozniacki venceu três, mas a francesa levou a melhor nos dois últimos encontros.
Embora tenha anotado a primeira quebra do jogo, logo no terceiro game, Pennetta não soube aproveitar o bom momento e na sequência, depois de sofrer bastante no serviço, acabou tendo a quebra devolvida. Para piorar a situação da italiana, Wozniacki entrou de vez no jogo e superou mais duas vezes o saque da rival antes de fechar o set inicial com certa facilidade.
A dificuldade de confirmar os saques encontrada pela italiana deu-se principalmente por conta do péssimo aproveitamento no segundo serviço, com o qual faturou apenas sete das 26 bolas disputadas. Tentando ser agressiva, Pennetta forçou de mais as bolas, desperdiçando 14 pontos em erros não forçados, contra apenas cinco de Wozniacki, que anotou apenas dois winners a menos do que os 21 da atleta de Brindisi.
No segundo set, Pennetta encontrou ainda mais dificuldades para assegurar os games de serviço e acabou levando um “pneu” da número 1 do mundo, que aproveitou três das sete oportunidades de quebra para sacramentar a vitória. O fraco desempenho da italiana no saques fez com que os pontos disputados quando ela colocava a bola em quadra (90) fossem mais do que o dobro dos jogados nos serviços de Wozniacki (44).

Direção do Clube dos 13 culpa Globo pelo racha na entidade

As câmeras das TVs Record e Globo chamavam a atenção de quem passava pelo prédio de número 1254 da movimentada Rua Pedroso Alvarenga, no paulistano bairro de Itaim Bibi, terça-feira (22). Enquanto caminhavam, duas mulheres debatiam o motivo da presença dos jornalistas: "É que aí tem um cardiologista muito famoso..."
Na verdade, o assunto ali nada tinha a ver com coração. Mas se tratava do órgão que ajuda a manter vivos os mais poderosos times do futebol brasileiro, irrigando para eles algo vital. No 11º e último andar do edifício, o Clube dos 13 finalizava o edital de concorrência para a transmissão televisiva dos jogos dos três próximos Campeonatos Brasileiros. O dinheiro gerado pela televisão é a principal fonte de renda das equipes.
Apesar da paixão do país pelo esporte que o consagrou, o tema naquele local, definitivamente, não era cardíaco. "Temos que parar de fazer papel de bobo, o assunto aqui é muito dinheiro. Vamos parar de fantasiar", disparou o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, nesta quarta-feira (23), em entrevista coletiva. Pouco antes, o Corinthians confirmava sua desfiliação do Clube dos 13. Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo avisavam que negociarão à parte com as emissoras de TV.
Membro da comissão que produziu o edital, Kalil se exasperou com a dissidência:- A própria presidenta do Flamengo (Patrícia Amorim) disse pessoalmente que o trabalho da comissão era impressionantemente brilhante e bem feito. E o próprio Botafogo (representado pelo presidente Mauricio Assumpção), até o último dia, ontem, votou e opinou, teve voto e aprovou tudo o que está aqui dentro.
A proposta aprovada pelo Clube dos 13 prevê lance mínimo de R$ 500 milhões só das TVs abertas, com 10% de vantagem para a Globo.
- Ainda faltam ser licitados TV paga, pay-per-view, placas de publicidade, telefonia, internet e direito (de transmissão) internacional, que, pelos nossos cálculos, se aproximará de R$ 800 milhões. Estamos falando de um contrato anual de R$ 1,3 bilhão para os clubes. Em três anos, R$ 3,9 bilhões. Colocando na praça esses valores, já temos a informação de que esse é o mínimo que vai chegar para nós. É só cada um explicar por que não quer participar disso - detalhou Kalil.
A saída do quarteto carioca e do Corinthians apaga essas cifras. "Destrói o produto", lamenta Kalil, admitindo que seria necessário reformular o edital de licitação.
Há, dentro do Clube dos 13, embora nem sempre dita claramente, a avaliação de que a Globo tem interesse em impedir que se alcancem os valores propostos.
- A impressão é que a emissora começou a fazer um trabalho nesses clubes. Alguns, pela primeira vez, estão recebendo adiantamento da Globo. Temos que evitar, de todas as maneiras, essa cisão - esclareceu o diretor-executivo do Clube dos 13, Ataíde Gil Guerreiro.
- O caso preocupante é que temos uma conta para acertar. Espero que os clubes do Rio venham nos ajudar porque não temos uma alternativa hoje para buscar dinheiro que não seja o Clube dos 13 - afirmou Kalil. - As partes que antigamente ajudavam agora não podem ajudar. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do Ministério da Justiça), o Ministério Público Federal e tudo que agrega esse grande contrato não vão aceitar que uma rede de televisão, seja ela uma das três interessadas (nos direitos de transmissão), vá dar dinheiro antecipado para clube - lembrou o presidente atleticano, aludindo a uma multa de R$ 2 bilhões estabelecida pelo Cade para descumprimento das regras.
Consultada por Terra Magazine, a Central Globo de Comunicação informou que "a TV Globo só vai se pronunciar sobre a renovação dos direitos do Campeonato Brasileiro após a publicação do edital". A assessoria de comunicação da Record deu resposta idêntica.
"O Andres (Sanchez) quer negociar, separado, o que é legítimo. Não é legítimo os interessados intervirem no processo", insinuou Kalil, sem nomear personagens nem confirmar se aludia à Globo. "Não tenho preferência. No empate, (prefiro) a Globo, que tem 25 anos de futebol", admitiu.
Questionado se a postura corintiana teria relação com interesses da Confederação Brasileira de Futebol ou os bastidores da construção do estádio em Itaquera, Kalil alegou não saber.
A grana de cada um
A abertura dos envelopes com as propostas de Globo, Record e Rede TV! está agendada para 11 de março. Se houver definição da transmissão pela TV aberta, será criado um edital para concorrência nas demais plataformas, como canais pagos e internet.
- A situação de todos os clubes hoje é igual, é difícil. Estamos enxergando, neste edital de licitação, a completa redenção dos clubes de futebol. São números reais - insistiu Alexandre Kalil.
Ele apresentou a elevação das cotas somente de TV aberta de cada membro do Clube dos 13 descrita na nova proposta. Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco pulariam de R$ 16,8 milhões para R$ 42 milhões por ano, cada um, recebendo R$ 25 milhões antecipadamente.
O Santos, de R$ 14,4 milhões, passaria a R$ 36 milhões, com R$ 20 milhões antecipáveis. Em vez dos atuais R$ 12 milhões, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Internacional, Cruzeiro e Atlético Mineiro embolsariam R$ 30 milhões, com adiantamento de R$ 18 milhões.
Bahia, Vitória, Atlético Paranaense, Coritiba, Goiás, Guarani, Sport e Portuguesa evoluiriam de R$ 9,2 milhões para R$ 24 milhões, com antecipação de R$ 14 milhões.
- Estamos quebrados. Os clubes do Rio não têm cota de TV para receber até setembro. E devem, juntos, R$ 60 milhões - revelou Kalil, citando a cobrança da dívida em caso de desligamento.
>> Clube dos 13 tenta seduzir dissidentes com oferta bilionária 

Zico: "A decisão está sendo puramente política

Zico, na época em que treinava o CSKA Moscou

O noticiário esportivo brasileiro foi tomado, nos últimos dias, pela cobertura política. Copa União, campeão brasileiro de 1987, Taça das Bolinhas, Confederação Brasileira de Futebol, São Paulo, Flamengo, Clube dos 13, direitos de televisão... tudo, menos bola rolando, tem ganho destaque.
Nesse contexto, uma voz merece ser ouvida. Afinal, há 24 anos, Zico era o maior destaque do Flamengo campeão nacional, e passadas mais de duas décadas do início de uma das novelas mais chatas da história do futebol brasileiro, os últimos capítulos estão sendo escritos. Com um desfecho imprevisível.
Zico é bem claro: "Não me sinto mais campeão por uma canetada". Também não poupa a presidente rubro-negra Patrícia Amorim, nova aliada de Ricardo Teixeira: "Não aprovo isso". E sabe muito bem que toda história envolvendo o título do Flamengo voltou à tona por pura politicagem.
Mas a entrevista não se preocupa apenas em mexer com a podridão do nosso futebol. Zico relembra também seu período no futebol europeu, como jogador e treinador. Até porque, voltou a comentar futebol na televisão, agora pelo Esporte Interativo, e estreou justamente na Liga dos Campeões desta semana. Confira abaixo.
Não acha que Flamengo e São Paulo estão fazendo o papel desejado pela CBF em toda essa história da disputa da taça de Bolinhas? Ou seja, criando uma confusão política com o Clube dos 13?
O Flamengo não porque está reivindicando uma coisa que que ganhou em campo. Foi acordado pelos clubes a disputa naquele formato. O Sport entrou de penetra nessa história, e deveria reconhecer que os adversários que ele enfrentou não foram de primeira divisão. Até porque todo mundo ia querer ir para a final por esse caminho então, contra adversários mais fracos. Só que a decisão agora está sendo puramente política. Eu sempre me senti campeão brasileiro, não me sinto mais agora por causa de uma canetada. Pra mim não muda nada. O problema é que os clubes, também, puxam sempre para o seu lado, não se preocupam com o futebol brasileiro.
A presidente Patrícia Amorim, agora, está ao lado da CBF na batalha pelo troféu. Não acha conveniente demais se aliar ao poder agora, sendo que antes sempre foi extremamente crítica ao presidente Ricardo Teixeira? De repente ficou amiguinha do dirigente.
Lógico. Também não concordo com isso. Antes votou contra e agora está a favor.
E sobre essa ideia de alguns clubes em buscar as negociações dos direitos de TV de forma individual? Como você vê isso? Não seria melhor eles se unirem?
Não veria nada demais. Acho que não se pode igualar coisas desiguais. Não dá para dar a mesma coisa a um time que aparece dez vezes na televisão e outro que não aparece. O Flamengo sempre esteve presente na união dos clubes, mas cansou de ser o trem pagador. Acho que é justo isso, tem que pleitear, assim como o Corinthians. É preciso discutir.
Mudando de assunto e indo para o futebol europeu. Você começou a comentar a Liga dos Campeões agora e tem um bom histórico como treinador na competição, tendo levado o Fenerbahçe às quartas de final e o Olympiacos às oitavas. Quais são os favoritos para você nesta temporada?
Os mesmos de sempre, os clubes ingleses e espanhóis. Acho que os ingleses conseguirão fazer frente aos espanhóis, só que não posso descartar os italianos, Internazionale e Milan, também. Mas eu aposto no Chelsea. O Carlo Ancelotti na Champions é muito bom.
E o Real Madrid de José Mourinho, o que você achou do empate com o Lyon?
Foi um primeiro tempo muito fraco. Na Liga dos Campeões o time da casa sempre se impõe mais, mas o Lyon respeitou demais o Real, que ficou na dele, esperando. Quando viu que o adversário não era tão bravo, foi para cima e fez 1 a 0. Cedeu o empate no final, é verdade, mas saiu em vantagem. Até porque pelo menos marcaram um gol na França, algo que ainda não tinham conseguido. Não vou dizer que vai levar a vaga, porque no futebol não dá para afirmar isso, mas tem mais chances.
Sobre sua carreira como treinador na Europa: espera voltar ainda a comandar algum clube por lá ou visa mais um cargo administrativo?
Administrativo não, só no campo mesmo. Tive alguns convites, mas nenhum que me seduziu. Até porque não pretendo ir para um lugar onde não haja condições de investimentos.
Pode revelar esses convites?
Não, prefiro não dizer.
Por que você acha que não conseguiu permanecer por mais tempo no CSKA Moscou?
Certos donos, por vaidade, fazem do time de futebol seu brinquedinho. Porque pagam, fazem o que querem. No CSKA fiquei por três meses e conquistei dois títulos, a Copa da Rússia e a Supercopa. Estávamos em segundo, mas acho que coloquei alguns jogadores que o presidente [Evgeni Giner] não queria, não sei. Ele então vendeu meus dois principais jogadores, o Vagner Love e o Yuri Zhirkov. Daí fiquei sem ataque. Ainda tentei dar algumas chances a outro brasileiro do elenco, o Ricardo Jesus, mas ele se desentendeu com o presidente também e saiu.
E o que aconteceu no Olympiacos?
Já no Olympiacos não deu para entender nada. Coseguimos a classificação na Champions, o que não é muito comum no clube, e também ganhamos do Panathinaikos. Mas aí então perdemos dois jogos seguidos, com duas falhas clamorosas do goleiro [Antonios Nikopolidis]. Eu não tinha tantos problemas com o presidente [Sokratis Kokkalis ], até porque ele falava italiano. O problema mesmo foi com os jogadores gregos, eles não queriam trabalhar. Bati de frente com o goleiro. Ele trabalhava as fofocas com o preparados de goleiros e os dois levavam para o presidente. Não saí por causa de um péssimo campeonato. Coloquei alguns jovens para jogar, contribuí com algumas coisas, mas você sempre é um estrangeiro... De qualquer modo, por resultados, não decepcionei.
Já o período no Fenerbahçe foi muito bom. Por que não quis continuar no clube?
Queriam mandar minha comissão técnica embora, interferir na minha forma de trabalho. Como não podiam me mandar emboram fizeram isso, atingiram as pessoas que trabalhavam comigo. Uma coisa é ser técnico e outra é ser manager. Não me preocupo com as contratações que o clube faz, trabalho com o que colocarem à minha disposição. Não quero ficar sabendo de transferências. Lá queriam que eu fizesse as duas coisas, e isso não é comigo. Que me passagem em dobro então (risos)!
Sobre sua carreira como jogador na Europa. Acha que poderia ter ficado mais tempo no continente? Ou mesmo tentado uma transferência para um clube maior do que a Udinese?
Com a realidade que temos hoje, é muito fácil falar isso. Naquela época havia o passe, e o clube era seu dono. Hoje em dia, com o que acontece, seria muito fácil, mas antes era muito diferente. No final do meu primeiro ano Roma, Inter e Napoli queriam me levar, mas o presidente da Udinese falou que não ia vender. Ele me disse ainda que ia reforçar o time, só que aí o diretor de futebol foi embora e o time enfraqueceu muito. Eu não ia brigar com ninguém para sair, me pagavam em dia, eram corretos. Tinha que lutar em campo para melhorar a situação. No primeiro ano nosso time era muito bom, jovem, depois saiu todo mundo. Quando nosso diretor saiu, estávamos em terceiro, mas aí o bicho pegou. O cara que chegou não entendia porra nenhuma de futebol.
E sobre o seu "duelo" com o Michel Platini pela artilharia - na temporada 1983/84, foi vice-artilheiro da Serie A com 19 gols, um a menos que o meia francês, da Juventus?
Não foi um duelo, isso foi coisa da imprensa. Ele levou vantagem porque disputou mais jogos e atuava no time campeão. Mas era um grande jogador.
Mudando para a Seleção Brasileira, como você avalia o trabalho do técnico Mano Menezes até agora? Teme que as derrotas para Argentina e França coloquem pressão sobre o treinador, principalmente pensando na Copa América?
Espero que essas derrotas não atrapalhem, até porque foram resultados normais. Agora é um período de observação, e o Mano já sabe os jogadores com quem pode contar. Acho que até 2012 ele precisa ter o time definido já, mesmo porque não vai participar das eliminatórias. E testar um jogador não é só colocar ele para jogar. Precisa ver como ele se sente no ambiente da Seleção.
Antes de 2012, porém, há a Copa América. Será que uma eventual derrota para a Argentina, por exemplo, que jogará em casa, não vai aumentar demais a pressão sobre o treinador?
Depende de como a derrota acontecer. Não é questão de perder. A Seleção ganhou tudo que disputou e não fez nada na Copa de 2010. É melhor perder as competições anteriores e ganhar a Copa. O trabalho todo tem que, obviamente, focar 2014.
Que análise você faz do Ronaldinho Gaúcho no Flamengo até agora?
Espero que ele possa retribuir todo esforço que foi feito para trazer ele, a recepção da torcida. Ele teve uma melhora já, e não dá para esperar o Ronaldinho de cinco anos atrás. Ele vai ter um grau de dificuldade maior, todos vão marcá-lo. Ele não pode se enervar e terá que jogar de outra forma.
Ele tem condições de ser o principal jogador do futebol brasileiro?
Tem condições, ele é jovem. Na idade dele eu estava sendo artilheiro na Itália. A atividade dele primeira tem que ser o futebol, nos treinos ele tem que puxar a fila. Claro que ele não está impedido de fazer nada também, até porque ninguém é de ferro. Mas a atividade dele tem que ser o futebol.
Após sua passagem pelo Flamengo, espera voltar ainda ao clube? Ou para isso seria preciso trocar a direção?
Não, não. Não pretendo voltar.

'Novo' Vasco espanta crise no ataque e mostra média impressionante de gols

Além da clara mudança de postura da equipe, a chegada de Ricardo Gomes ao comando do Vasco mostrou uma nova face do time de São Januário. Após problemas no ataque, como a carência de um artilheiro em 2010 e a falta de gols no início da atual temporada, a equipe cruzmaltina mostrou que superou os traumas ofensivos dos últimos tempos e alcançou a marca de dezoito gols marcados nas últimas três partidas.
Após um desempenho sofrível no início do ano, com apenas quatro gols marcados nos cinco primeiros jogos, o rendimento do ataque nas últimos partidas é de deixar qualquer torcedor vascaíno feliz. Em apenas três jogos sob o comando de Ricardo Gomes, a equipe impressiona e já alcança a incrível média de seis gols por partida.
Levando em conta as partidas do final da última temporada, os números surpreendem ainda mais. De outubro de 2010 a fevereiro de 2011, a equipe levou dezesseis jogos para marcar os mesmos dezoito gols das últimas três partidas.
Mesmo com a clara melhora e a empolgação natural dos torcedores, Ricardo Gomes mantém os pés no chão e evita valorizar a façanha. O treinador fez questão de ressaltar a fragilidade dos recentes adversários e salientou que o time não pode se deixar levar por essas marcas.

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"Cautela nunca é demais, ninguém nunca morreu disso. Temos que levar em conta que o América estava se reformulando, enquanto o Comercial estava fazendo seu primeiro jogo oficial. Não podemos achar que somos mais do que somos", afirmou o treinador.
Apesar da cautela do comandante, o discurso de Gomes parece não encontrar eco entre os jogadores. Empolgado com a boa fase, o atacante Marcel mostrou querer ainda mais e garante já sonhar com a artilharia das competições.
"Estou muito empolgado com essa fase. A  equipe está subindo de produção e temos de manter isso daqui para frente. Vou buscar a artilharia. Todo jogo busco isso com humildade, mas se aparecer a chance, vou fazer", finalizou o jogador, que já marcou seis gols na atual temporada.

Com recuperação de Emerson, problemas de Muricy no ataque diminuem

Muricy Ramalho, que anda às voltas com o ataque do Fluminense por causa de leão e contusão, teve excelente notícia, segundo ele próprio. De acordo com o treinador, o atacante Emerson, que voltou a treina na última quinta-feira, passou por exame e o edema ósseo no tornozelo esquerdo que não permitiu o jogador atuar este ano sumiu.
O técnico do Fluminense está esperançoso em relação a Emerson porque o time vai à Cidade do México para enfrentar o América-MEX na próxima quarta-feira pela terceira rodada da Libertadores. Muricy Ramalho comemorou a recuperação do atacante, mas garantiu que Sheik não começará a partida e, para entrar em campo, terá de estar se sentindo bem.
“O problema que ele tinha foi solucionado, ele não tem mais aquele edema. O resultado do exame não apontou mais o edema. Essa é grande notícia. Ele fez treino físico, na piscina para e pouco a pouco. Só voltará se tiver condições, mas não vai começar jogando”, comemorou Muricy Ramalho.
Às vésperas da partida contra o Nacional-URU, Muricy Ramalho perdeu Fred, com edema na panturrilha esquerda, para a partida da última quarta-feira e Rodriguinho, que teve grave lesão na coxa direita e ficará parado por três meses. Contra os uruguaios, ele entrou apenas com Rafael Moura na frente e no segundo tempo da partida pôs Araújo.

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Apesar de ter ficado fora da partida contra o Nacional, Fred deverá voltar contra o América-MEX. Caso esteja recuperado totalmente, poderá formar a dupla de ataque com Rafael Moura. Para Muricy, o Fluminense, que chegou várias vezes ao ataque, mas não conseguiu marcar gols, terá muitas dificuldades contra os mexicanos.
“O América é um time muito forte, é um dos melhores do México, é um clube rico e tem uma torcida que incentiva o tempo todo. A partida será complicada, mas vamos continuar trabalhando para nos recuperarmos”, disse o técnico do Fluminense.

Somália vira porta-voz do grupo e pede desculpas aos torcedores do Botafogo

Grande parte do grupo do Botafogo se sentiu envergonhado com a derrota do time para o River-SE por 1 a 0, na quarta-feira, no Batistão, pela estreia de ambos nesta edição da Copa do Brasil. O polivalente Somália se prontificou a ser uma espécie de porta-voz do grupo para pedir desculpas aos torcedores.
“Ficamos devendo ao torcedor que veio aqui no estádio. Peço desculpas em nome do grupo de  jogadores do Botafogo. Jogamos, mas perdemos no peito para o time deles”, disse.
Após reconhecer o fiasco pela derrota na estreia do time na Copa do Brasil, Somália admitiu que, pela magnitude do clube de General Severiano, a equipe não podia sair de Sergipe com o resultado adverso.
“Uma equipe do nosso porte não pode se dar ao luxo de perder para um adversário inferior. Agora temos de reverter”, encerrou o jogador alvinegro.
Com o resultado, o Botafogo precisa vencer o segundo confronto, dia 3, no Engenhão para se classificar. Os sergipanos têm a vantagem do empate. Caso o placar se repita a vaga será decidida nos pênaltis. Quem passar, pega o vencedor do confronto entre Paraná e Gurupi-TO.