terça-feira, 4 de junho de 2013

Eliminatórias da Concacaf



22h30 Jamaica 0x1 México

Brasileirão Série C

20h30 Caxias 2x1 Macaé

Brasileirão Série B

19h30 Oeste 2x1 Ceará
19h30 Boa Esporte Clube 1x2 ASA
19h30 Figueirense 0x2 Chapecoense
19h30 Palmeiras 2x1 Avaí
19h30 Paysandu-PA 2x0 Paraná Clube
21h50 Joinville 3x1 América-RN
21h50 Icasa 1x2 América-MG
21h50 ABC 1x1 Bragantino
21h50 São Caetano 4x2 Atlético-GO
21h50 Guaratinguetá 1x4 Sport

Ainda o Maracanã, o velho e o novo

Um amigo dado a provocações me pergunta se é verdade que eu deixei de ser "viúva do velho Maracanã". Viúva, na verdade, nunca fui de coisa alguma, mas continuo lamentando que o estádio que marcou minha vida, de torcedor e de jornalista, tenha sido posto abaixo para que outro surgisse em seu lugar. O que não me impede de achar que o esse outro seja, como escrevi, "colorido, harmonioso moderno e - por que não? - bem vindo". Nenhuma contradição nisso. O velho Maracanã morreu, foi enterrado, está quase esquecido. Levou consigo toda uma aura, todo um espírito, toda a magia que fez dele o que era: um templo. O novo vem, como se costuma dizer, preencher uma lacuna.
É a falta do que era o velho Maracanã que as pessoas confundem com viuvez. O novo é bem-vindo porque o Rio já não pode ficar sem um grande estádio, um estádio à altura de um Fla-Flu, de outros clássicos, dos melhores jogos do Brasileiro. Assim, fosse qual fosse a sua cara, tinha que vir logo para não deixar o torcedor carioca sem futebol.
Um dos pontos que me fez sentir saudade do velho Maracanã é o fato de ele não ter sido erguido sobre escombros de outro. Nem de estar ligado a tanta coisa suspeita, para não dizer desonesta. Ninguém explica por que o Governo gastou tanta grana por uma obra que entregaria, quase de graça, a outrem. Ninguém explica por que uma construtora superfatura obras e, depois, vai ser meio dona do resultado pelo qual foi paga. Ningum explica por que fecharam o Engenhão, deixando a dupla Fla-Flu sem outra alternativa se não tornar-se cliente do novo estádio. Ninguém me explica por que todos os novos estádios, perdão... arenas, tem de ter o padrão Fifa, autoritário, europeizado, elitizante, se a Copa do Mundo passa e nossos times ficam, escravos a tal padrão.
Mas por que haveriam de explicar? São coisas diferentes: o espírito que fazia do Maracanã o nosso estádio, o estádio do povão, e a beleza fria deste que acaba de ser inaugurado. Frequentar o novo não é uma traição ao velho. Nem é gesto de viúva alegre. Porque, se o nosso Maracanã se foi, partiu, morreu, só nos resta dar boas vindas ao que chega.

Jason Kidd para e o basquete perde um dos seus grandes



Getty
Jason Kidd disse adeus às quadras no último sábado
Jason Kidd disse adeus às quadras no último sábado
Foram 19 temporadas e quatro times na carreira, Dallas Mavericks, Phoenix Suns, New Jersey Nets e New York Knicks. Segunda escolha no Draft de 1994, vindo da Universidade da Califórnia. Dividiu o prêmio de Rookie of the Year com Grant Hill, que curiosamente se aposentou há poucos dias também. Dez vezes jogador do All Star Game, seis vezes integrou o time de melhores defensores da temporada, cinco vezes foi o líder em assistências e esteve em três finais da NBA. Foi campeão em 2011.
Jason Kidd dispensa apresentações. É um dos melhores armadores que o basquete já produziu. Jogador extremamente inteligente, com uma leitura das jogadas ofensivas impressionante - como poucos já tiveram na história do jogo -, além de uma qualidade defensiva excepcional. Aos 40 anos confirmou que para.
É curioso que por bem pouco Kidd não integrou o clube dos grandes que nunca foram campeões. Lista que tem Karl Malone, Elgin Baylor, Charles Barkley, Pete Maravich, Reggie Miller, John Stockton, entre outros. Ao lado de Dirk Nowitzki recusou a carteirinha do clube.
Mas diante de tantas conquistas e tantos feitos, o tamanho de Jason Kidd para a história não seria medido apenas por esse título. As estatísticas abaixo explicam melhor sua importância na NBA.
Cestas de 3 pontos
Ray Allen: 2.857
Reggie Miller: 2.560
Jason Kidd: 1.988
Jason Terry: 1.911
Paul Pierce: 1.823

Assistências
John Stockton: 15.806
Jason Kidd: 12.091
Mark Jackson: 10.334
Steve Nash: 10.249
Magic Johnson: 10.141

Roubos de bola
John Stockton: 3.265
Jason Kidd: 2.684
Michael Jordan: 2.514
Gary Payton: 2.445
Maurice Cheeks: 2.310

Minutos jogados
Kareem Abdul-Jabbar: 57.446
Karl Malone: 54.852
Jason Kidd: 50.111
Elvin Hayes: 50.000
Wilt Chamberlain: 47.859

Triple-Doubles
Oscar Robertson: 181
Magic Johnson: 138
Jason Kidd: 107
Wilt Chamberlain: 78
Larry Bird: 59
Temporadas seguidas com pelo menos um triple-double
Jason Kidd: 16
Magic Johnson: 13
Oscar Robertson: 11
Kareem Abdul-Jabbar: 10
Larry Bird: 9
Presenças em playoffs seguidos
Karl Malone: 19
John Stockton: 19
Jason Kidd: 17
Robert Horry: 16
Scottie Pippen: 16

Mais partidas com pelo menos 10 pontos e 10 assistências
John Stockton: 714
Magic Johnson: 543
Oscar Robertson: 479
Steve Nash: 435
Isiah Thomas: 421
Jason Kidd: 402
Além de tudo isso, ainda tem duas medalhas de ouro no currículo, conquistadas em Sydney-2000 e Pequim-2008.
Jason Kidd faz parte da minha memória afetiva de basquete. Em 1994 eu começava minha "carreira" na categoria Mirim do Campeonato Paulista, jogando pela Sociedade Hípica de Campinas. Era completamente viciado no jogo, e o Dallas Mavericks de Kidd, Jamal Mashburn e Jim Jackson era um dos times mais legais da liga.
Bons tempos, que cada vez ficam mais distantes. Foi um prazer ver Jason Kidd jogar.



Fontes das estatísticas: ESPN stats e Elias Sports Bureau

Napoli tem 72 horas para cobrir proposta do Shakhtar Donetsk e ficar com Fernando

A negociação por Vargas deu ao Napoli prioridade na compra de jogadores do Grêmio, como o volante Fernando. Só por isso, a venda do cabeça-de-área da seleção brasileira ao Shakhtar Donetsk ainda não está sacramentada. O Napoli tem 72 horas para dizer se tem condição ou não de igualar a proposta de 12 milhões de euros feita pelo clube ucraniano. Provavelmente, dirá que não, o que deve produzir o anúncio, até o final da semana, da transferência do volante para a Ucrânia.
O Shakhtar optou por Fernando depois da negativa de Paulinho jogar na Ucrânia. O jogador do Corinthians continua na mira da Internazionale e para fechar sua transferência basta dizer sim. Mas o agente responsável pela possível transferência de Paulinho, Giuliano Bertolucci, tradicionalmente próximo do Chelsea, aproximou-se dos russos do Monaco, que pode levar Paulinho.
O caso do corintiano dificilmente será concretizado durante o período da Copa das Confederações. A diferença para o caso de Fernando é a necessidade gremista de fazer dinheiro. Mensalmente, o Grêmio desembolsa R$ 2 milhões para cobrir o financiamento do BNDES. Tem também uma parcela trimestral de R$ 5 milhões. Para fazer dinheiro, o Grêmio está fechando a venda de Fernando para o Shakhtar da Ucrânia.

Eliminatórias Asiáticas

07h30 Japão 1x1 Austrália
10h00 Omã 1x0 Iraque
13h15 Qatar 0x1 Irã
14h30 Líbano 1x1 Coreia do Sul

Dúvidas em abundância

Os gregos antigos entendiam de um monte de coisa e eram espetaculares em Filosofia. Adoravam jogar conversa fora nas praças, séculos antes de inventaram botecos, e punham a cabeça para funcionar. Diziam, por exemplo, que o caminho para a sabedoria se baseia mais na dúvida do que na certeza, pois uma estimula a busca da verdade, enquanto a outra leva à acomodação do ser humano. Batutas.
Acho que só mesmo com essa regressão a um período rico de ideias para engatar arrazoado que não pareça uma cornetada gratuita na seleção. Sem ser azedo, e longe de querer o mal desses rapazes e Felipão, depois do empate suado com a Inglaterra a gente fica com uma ninhada de pulgas atrás da orelha. O time que se exibiu ontem no Maracanã leva a algumas convicções e a muitas interrogações.
A maior das incertezas talvez se concentre no meio-campo, setor querido e crucial para nove e meio dentre dez técnicos. Não é tão diferente com Felipão, mesmo com os elogios que fez à formação inicial, aquela do primeiro tempo. Ou seja, começou com Luiz Gustavo e Paulinho na marcação, mais Oscar, Neymar e Hulk um pouco à frente. Terminou com Fernando e Hernanes se revezando na proteção à defesa, além de Bernard e Lucas ao lado de Neymar. Ou seja, mudaram os nomes, porém muito pouco a distribuição em campo.
Em ambas as opções, houve oscilações que se refletiram no ataque e na defesa. No primeiro tempo, com o fôlego em ordem, o Brasil foi pra cima, arriscou chutes (a maioria com Neymar), obrigou Hart a boas defesas. Ganhou no domínio de bola. Os ingleses se trancaram e, ao se soltarem, quase no final, testaram Julio Cesar. A seleção passou a impressão de superioridade, mas com poucos lances bem elaborados. Foi o que contou no jogo e o que chamou também a atenção de Felipão.
Na segunda parte, o ritmo caiu, houve o festival de substituições e sobressaíram pontos frágeis, como a falha na ocupação de espaços no meio, a falta de cobertura eficiente na descida dos laterais, e... de novo a ausência de jogadas trabalhadas. Como em outras ocasiões, com o próprio Felipão, com Mano ou Dunga, se apostou na capacidade individual, no poder de improviso dos jogadores, no lance que desata nós.
Apoio a criatividade, e ela nos diferenciou na história. Viva a liberdade de iniciativa. Mas ela funciona melhor com conjunto, com clareza do que cada jogador deva fazer. E isso ainda não se conseguiu. Coloco o "ainda" como pitada de esperança. Só que volta a dúvida: esta geração obterá até 2014 maturidade suficiente para assumir responsabilidade e decidir, como aconteceu 11 anos atrás? Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho desequilibraram no penta porque tinham autoconfiança que os moços de agora não possuem. Também não acho que se devam queimar etapas e temo por excesso de peso sobre eles.
Neymar novamente navegou no meio termo. Bem no período inicial, sumido no segundo. Soa bobagem, mas outro indício de que fechará nele o ônus de reger o time foi o fato de entrar com a 10 e não com a 11 de que tanto gosta. E 10, sabemos, é camisa do craque, é Pelé. Vamos com calma.
Pois então, o que fará Felipão daqui em diante? Vai fechar o meio? Apostará na velocidade do contra-ataque? Fica mesmo com os que iniciaram o jogo, como disse na entrevista? Poderá, em determinado momento, adiantar David Luiz (como fez com Edmilson em 2002) e colocar Dante na zaga? São questões que ficam no ar, para acompanhar nos treinos da semana, no teste com a França e na Copa das Confederações. E que as dúvidas levem à luz.
Para não ficar só na reticência, uma constatação: Fred está com lugar garantido até a Copa. Na hora do sufoco, tem feito gols significativos, como o de ontem. E Felipão leva isso em consideração. O atacante do Flu tem passaporte carimbadíssimo.
Pra terminar: o Maracanã está bonito, só que igual a todos os estádios modernos, modelo único. E já começou o clima de "Pra frente, Brasil!" Pode prestar atenção: está no ar...

O patchwork de Felipão

Nos próximos 12 meses, o maior adversário de Felipão será o tempo. O Brasil não vence uma grande seleção há quase quatro anos, e o que se vê dentro de campo é um treinador, perto da Copa, ainda em busca de um formato para sua equipe. É possível discutir uma ou outra convocação, mas o problema não está nas escolhas, e sim na construção de uma identidade, de um caráter.
É fundamental olhar para o time e entender como ele funciona, qual é o seu perfil. A partida contra os ingleses começou com Luiz Gustavo e Paulinho como volantes, depois teve Hernanes e Paulinho, passou para Fernando, Hernanes e Paulinho, e terminou com Fernando e Hernanes.
Felipão preferiu começar o confronto com um time fisicamente mais forte e mais alto. O primeiro tempo foi melhor, até porque os ingleses pagaram para ver, jogaram num ritmo mais brando, sem a intensidade que veremos nas partidas da Copa das Confederações e do Mundial.
No entanto, o que mais chamou a atenção foi o posicionamento de Neymar, com liberdade para circular pelo campo ofensivo e não mais restrito ao setor esquerdo. Ver o futebol genial do novo jogador do Barcelona na seleção é uma das tarefas mais difíceis de Felipão. Deslocado para o lado direito, Oscar provou que pode ficar por lá.
Scolari deixou claro, em busca da consistência, que o primeiro tempo servirá de referência para os próximos passos. Por mais que um treinador conheça os jogadores, apenas a convivência diária será capaz de trabalhar pelo equilíbrio da equipe, até atingir o mantra do momento, a compactação.
É muito mais fácil jogar entre linhas de marcação fragilizadas por lacunas que deveriam ser preenchidas por cultura tática. Mas o futebol brasileiro chegará lá, atrasado, mas chegará.
O treinador Roy Hodgson montou a Inglaterra com duas linhas de marcação bem definidas, oferecendo o jogo ao Brasil, com a marcação iniciando no meio de campo. Rooney atuou entre os zagueiros brasileiros e Carrick posicionou-se atrás da linha de meio de campo, formada inicialmente por Walcott, Jones, Lampard e Milner.
Assim o Brasil produziu um bom primeiro tempo. O rendimento dos jogadores é resultado do que tem sido feito por eles nos clubes, mas nem sempre é possível jogar no mesmo nível, pois é preciso reconhecer que o desempenho na seleção é fruto de todo um sistema que ficou lá no time, e que não foi desenvolvido da noite para o dia.
A missão do treinador é reconhecer o talento, convocá-lo e criar condições para que ele floresça num vaso novo. Paulinho terá de se adaptar para tornar seu jogo mais confortável, até conseguir ser o Paulinho do Corinthians, o que foi convocado, acostumado aos atalhos do meio de campo, como se fosse um meia. Do jeito que fez o gol.
A natureza da formação de uma seleção desafia o tempo. A missão do treinador é costurar os retalhos, como se fosse um luxuoso patchwork com pedacinhos de Barcelona, Chelsea, Real Madrid, Grêmio, Corinthians, Fluminense, Lazio, Bayern... Não é simples.
Felipão pode reclamar, e com razão, da falta de tempo, sempre escasso para a seleção, corajosa ao eliminar o trabalho de Mano Menezes e começar tudo de novo a um ano do Mundial. Depois do jogo, Scolari foi sincero ao expor os problemas do grupo, principalmente os de ordem física. Será que vai dar tempo? Essa resposta vale uma fortuna.
Feriadão. Quem trabalha com o futebol sabe que sua agenda é bem diferente da dos outros mortais. Sabe também que sua missão é pegar no batente justamente no momento de lazer de seus leitores, ouvintes e telespectadores. Sábados, domingos e feriados são dias repletos de trabalho. É assim que funciona.
A CBF, que deveria estar de prontidão todos os dias, assim como todos aqueles que lidam com o esporte, simplesmente emendou o feriadão, em pleno Brasileirão. É mole?

Chelsea oficializa o retorno de José Mourinho

Depois de muitas especulações, o Chelsea oficializou na manhã desta segunda-feira (3), por meio de uma nota em seu site oficial, a contratação do técnico português José Mourinho, que estava no Real Madrid.
De acordo com o clube, o treinador, que trabalhou no clube inglês entre 2004 e 2007, assinou um contrato por quatro temporadas.
"Eu estou muito contente em dar as boas-vindas a José. Seu sucesso contínuo e sua ambição faz com que ele seja um candidato excepcional", disse Ron Gourlay, dirigente do Chelsea.
"É o nosso objetivo manter o clube caminhando para a frente para alcançarmos o maior sucesso no futuro, e José é nossa escolha número um. Ele foi e continua sendo uma figura muito popular no clube e todo mundo está ansioso para trabalhar com ele novamente", afirmou Gourlay.
Depois de deixar o Chelsea, onde conquistou o Campeonato Inglês por duas vezes, Mourinho trabalhou pela Inter de Milão, da Itália, e pelo Real Madrid, da Espanha. Ganhou dois Campeonatos Italianos e um Espanhol, além da Copa dos Campeões pela Inter.
De acordo com o clube inglês, o treinador será apresentado oficialmente na próxima segunda-feira, dia 10, em uma coletiva de imprensa.


Isto é Mourinho

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Paul Ellis - 25.fev.07/AFP
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José Mourinho comemora conquista da Copa da Liga da Inglaterra, em 2007

CSKA foi o dono da temporada no futebol russo

Getty
Vagner Love levanta a taça de campeão da Copa da Rússia
Vagner Love levanta a taça de campeão da Copa da Rússia
Campeão nacional e da Copa da Rússia. O CSKA Moscou dominou a temporada do futebol russo e conquistou pela quarta vez a dobradinha. E venceu quase sem adversários, já que assumiu a ponta do Campeonato Russo na 13ª rodada e não largou mais.

No início da temporada, eu imaginava que o elenco reduzido da equipe custaria caro na reta final. Não foi o que aconteceu. O time se superou em diversos momentos, como quando ficou com apenas Ahmed Musa para o ataque - Vagner Love ainda não tinha voltado e Seydou Doumbia e Tomás Necid estavam machucados. O nigeriano atuou como referência no 4-2-3-1 do técnico Leonid Slutsky - muito criticado pelo estilo de jogo da equipe, pouco atraente - e deu conta do recado.

Aliás, o jovem atacante de 20 anos, contratado em 2012, foi a grande revelação da temporada. Contou, também, com o importantíssimo apoio do trio ofensivo Alan Dzagoev, Keisuke Honda e Zoran Tosic. Além, é claro, da segurança no meio-campo garantida com a dupla de volantes suecos Rasmus Elm e Pontus Wernbloom.

A defesa esteve tranquila como sempre. O entrosamento de Igor Akinfeev, Sergei Ignashevich e Vasili Berezutskiy é a garantia, que ganhou ainda mais respeito com o excelente desempenho de Mário Fernandes na lateral-direita. Há tempos ele merece, no mínimo, ser mais observado por quem está à frente da Seleção brasileira.

Ainda no CSKA, Vagner Love merece o destaque também. Após ter seu ciclo encerrado e o retorno ao Brasil decretado, graças à incompetência administrativa do Flamengo retornou ao futebol russo. Nunca foi seu desejo, mas não havia outra opção. Voltou bem demais, marcando cinco gols e dando três assistências em 12 partidas. Mostrou, mais uma vez, porque é um dos maiores jogadores da história do CSKA.

O maior rival do time moscovita na corrida pela taça nacional foi o Zenit São Petersburgo, que acabou sendo prejudicado pela própria torcida. Pela 16a rodada, o sinalizador atirado contra o goleiro Anton Shunin, do Dynamo Moscou, rendeu uma derrota por 3 a 0 e depois duas partidas com os portões fechados (dois empates). O desempenho de alguns jogadores também ficou bem abaixo do esperado, como do atacante Aleksandr Kerzhakov.

Já o Anzhi Makhachkala termina a temporada com sentimentos dúbios. Sonhava em brigar pela Champions, mas percebeu que precisa crescer ainda para tanto. Teve a oportunidade de conquistar seu primeiro título grande na Copa da Rússia, mas ficou no quase. É um clube que está se estruturando e que, na próxima temporada, chegará mais forte - provavelmente sem Guus Hiddink como técnico e já sem Roberto Carlos como diretor, mas com a estrela Samuel Eto'o, melhor jogador da Rússia.

Abaixo, montei a seleção da temporada russa, fiz meus destaques e separei algumas informações também.

Seleção do campeonato

Igor Akinfeev (CSKA), Mário Fernandes (CSKA), João Carlos (Anzhi), Nicolas Lombaerts (Zenit) e Dmitriy Kombarov (Spartak); Rasmus Elm (CSKA) e Bibras Natkho (Rubin); Alan Dzagoev (CSKA), Hulk (Zenit) e Samuel Eto'o (Anzhi); Yura Movsisyan (Krasnodar/Spartak). 

Técnico: Leonid Slutskiy (CSKA)

Destaque: Samuel Eto'o (Anzhi)

Revelação: Ahmed Musa (CSKA)

Média de público: 13.245 torcedores

Melhor média: Kuban Krasnodar (20.933)

Maior público: CSKA 2x2 Spartak, 25a rodada (67.740)

Média de gols por jogo:
 2,61

Artilheiros: Yura Movsisyan (Krasnodar/Spartak) e Wanderson (Krasnodar) com 13 gols

Caíram: Alania Vladikavkaz e Mordovia Saransk

Subiram: Ural Sverdlovsk Oblast e Tom Tomsk

Classificados para a Liga dos Campeões

Fase de grupos: CSKA Moscou
3ª fase preliminar: Zenit São Petersburgo

Classificados para a Liga Europa

Fase de grupos: Anzhi Makhachkala (via Copa)
Playoffs: Spartak Moscou
3ª fase preliminar: Kuban Krasnodar
2ª fase preliminar: Rubin Kazan

Veja os melhores momentos da partida e a comemoração do quarto título do CSKA no Campeonato Russo
Clique para ver como foi a partida que deu o título da Copa da Rússia ao CSKA

Natália 'troca' Bernardinho por Zé Roberto e acerta com Vôlei Amil

Divulgação
Natália foi comandada por Zé Roberto na seleção brasileira
Natália foi comandada por Zé Roberto na seleção brasileira
Uma das principais jogadoras da fase final da última Superliga, a ponteira Natália deixou a Unilever, time com o qual foi campeã do torneio nacional, e acertou sua transferência para o Vôlei Amil. A equipe de Campinas é comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, da Seleção Brasileira feminina, que tem boa relação com a jogadora.

A temporada 2012/2013 marcou a recuperação de Natália após uma grave lesão na perna esquerda. Mesmo sem condições ideais, ela foi levada por Zé Roberto aos Jogos Olímpicos de Londres-2012, em que a Seleção conquistou a medalha de ouro. Ela adquiriu ritmo de jogo durante a Superliga e se tornou um dos destaques da equipe comandada por Bernardinho, que conquistou o título derrotando o Sollys/Nestlé em São Paulo.
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Natália foi campeã da Superliga feminina ao lado de Bernardinho
Natália foi campeã da Superliga feminina ao lado de Bernardinho 

"Minha principal característica é a força. E sou lembrada normalmente pelo ataque. Tenho muito o que evoluir ainda, mas acredito que estou no caminho certo e a equipe do Vôlei Amil vai ajudar muito a chegar ao meu ideal, assim como espero ajudar o time a lutar por títulos", disse a ponteira.

A boa relação entre a jogadora e Zé Roberto Guimarães foi decisiva para o acerto, já que o Amil é uma equipe nova, que em breve iniciará apenas a segunda temporada do projeto. Em seu primeiro ano, o time de Campinas chegou à semifinal da Superliga, em que caiu diante do Sollys.

"Já trabalhei muitos anos com o Zé na Seleção e ele sempre brincou que queria que eu jogasse no time dele. Tenho certeza que temos muito o que evoluir juntos ainda. Espero que seja uma temporada boa e de muitas vitórias", afirmou.