20h30 Santa Cruz-PE 3x1 Salgueiro
segunda-feira, 30 de abril de 2012
José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina, alerta: “Mari precisa de ajuda”
Fim de superliga e as atenções se concentram na seleção brasileira. A masculina já está em Londres, a feminina terá que conquistar o pré-plímpico da América do Sul. Curiosamente, essa não é a principal preocupação do técnico José Roberto Guimarães. Embora respeite os adversários, o treinador reconhece o favoritismo do Brasil. A cabeça está na Olimpíada. Nessa papo com o blog, José Roberto Guimarães deixa claro sua preocupação com Mari, diz que reza pela recuperação de Natália, fala abertamente da briga das levantadoras, comenta do projeto em Campinas e evita falar de seleção masculina.
O que você pode falar da Fernandinha ?
A Fernanda sempre esteve nos meus planos. É uma jogadora muito corajosa, de raciocínio rápido e extremamente abusada. Gosto dela.
A gente tem uma carência enorme na posição. A Fernanda terá chance de mostrar seu potencial ?
Sim, claro que vai. Pode ser que ela não jogue a pré-olímpico porque conhece pouco o grupo ainda. Mas é certo que ela estará na Polônia na primeira etapa do Grand Prix. Não tenha dúvida que a Fernanda terá as chances de provar o valor, caso contrário, não seria chamada.
E como ficam a Fabíola e a Dani Lins ?
Treinado. Ninguém tem lugar garantido. A Fabíola e a Dani terão que remar.
Aliás, como se apresentaram as jogadoras em Saquarema de uma maneira geral ?
Prefiro não comentar sobre isso, mas as jogadoras do Osasco pelo menos chegaram bem.
E a situação da Mari preocupa ?
Olha, a Mari precisa de ajuda. É uma jogadora diferenciada, craque de bola, mas que não vive um bom momento. Mas estou aqui para ajudá-la. Preciso dela na seleção brasileira, mas quero a Mari campeã olímpica e não a Mari da Copa do Mundo. Vamos ajudar e trabalhar para dar todo o apoio que ela necessita. A Mari tem que querer ser ajudada.
A briga então será equilibrada nas pontas ?
Não só nas pontas. Vai sobreviver quem for mais versátil. A Jaqueline é um bom exemplo. Tem talento, fez uma boa superliga e entendeu que uma jogadora não vive somente de derrubar bolas. A Jaqueline defende, passe, ajuda no bloqueio, ou seja, é muito importante se estiver com esse espírito.
Se na seleção jogam as melhores significa dizer que a Camila Brait será titular ?
É inegável que a Camila Brait sobe de produção a cada temporada. Vai estar no Grand Prix e posso dizer que ela tem 50% de chances de jogar a Olimpíada. A Fabi tem uma história, respeito das meninas, mas a Camila chegou pelo menos no mesmo nível. Isso é ótimo para o treinador.
E a Natália ?
Nem me fale. Essa é outra preocupação que tenho. Rezo todos os dias pela Natália. Ela é hoje a jogadora mais importante da seleção, justamente pela versatilidade. Pode ser ponta, oposta, está passando, defendendo e tomara Deus que esteja na olimpíada.
Mas quais são as chances da Natália estar em Londres ?
Estamos trabalhando para isso, mas não posso dizer. Ela está fazendo toda a parte defensiva normalmente. Dia 7 será examinada de novo e minha esperança é que ela possa jogar as finais do Grand Prix. Deve começar a fazer trabalho de salto em um mês.
E você assume quando Campinas ?
Calma. A posssibilidade é muito grande e se isso acontecer, o Paulo Coco será meu assistente.
Muita gente se surpreendeu com a contratação da líbero Suele e da Natasha …
A Suele é uma ótima líbero, uma das mais habilidosas do Brasil. Passa e defende muito. Só precisa se cuidar e diminuir o peso. Isso certamente acontecerá, posso garantir. A Natasha tem grande futuro e a Priscila também esteve na seleção de novos em 2011. Trabalho em cima de renovação, sempre.
É verdade que o Fenerbahçe não quer liberar você ?
Sim. Por eles chego só em dezembro. Eu não fui para o exterior por causa de dinheiro. Fui para observar de perto algumas jogadoras que iremos enfrentar na olimpíada. Tive várias propostas do vôlei brasileiro no mesmo nível. Volto porque preciso estar ao lado da minha família nesse momento. O projeto ajudou na minha decisão.
E conseguir o seu objetivo de conhecer as jogadoras ?
Sim, foi maravilhoso conviver com a Sokolova, a Logan e a Kim. O pessoal se assustou quando eu disse para contratar essa jogadora. Sabia o que estava fazendo. No mundo, ela é disparada a melhor jogadora na posição 4. Não existe outra.
Você pensou em trazer a Kim para Campinas ?
Sim, mas ela tem uma proposta milionária do Azerbaijão. A Logan deve ficar na Turquia e a Sokolova na Rússia.
Campinas parou ?
Vamos esperar, mas estamos de olho no mercado.
E como você encara a possibilidade de voltar a enfrentar o Bernardinho ?
É indiferente, um adversário como outro qualquer. Faz parte do jogo.
Você aprova a convocação do Ricardinho ?
Não é problema meu, mas preferi convocar 3 jogadores para a posição.
VÍDEO: Guarani vira sobre a Ponte e pega o Santos em volta à final após 24 anos
O Guarani está na final do Campeonato Paulista depois de 24 anos. Com a virada de 3 a 1 sobre a rival Ponte Preta no Brinco de Ouro, o time comandado pelo técnico Vadão enfrentará o Santos na grande final que será disputada em duas partidas e começa na semana que vem.
No primeiro tempo, Caio recebeu na entrada da área, limpou o zagueiro e colocou a Ponte na frente. O Guarani, além de ir para o vestiário em desvantagem, já havia perdido o meia Fumagalli, lesionado.
Mas depois do intervalo Fábio Bahia empatou aos oito minutos, concluindo rápido contra-ataque dos donos da casa. Aos 23 foi a vez de Medina, que saiu no banco para substituir Fumagalli, fazer o gol da virada. E, já aos 41, o mesmo Medina fez o terceiro, de cabeça, para garantir a classificação.
O Jogo – A superioridade do Guarani foi discreta, mas presente no primeiro tempo de bola rolando no Brinco de Ouro da Princesa. Com Rodrigo Pimpão escalado no lugar de Gerson para aumentar o poder de fogo do ataque, o técnico Gilson Kleina teve que lidar com a inoperância do meio-campo, sempre em desvantagem em relação ao do Guarani.
Nem a saída de Fumagalli, que sente dores crônicas no tornozelo esquerdo desde metade do Campeonato Paulista, e teve que sair de campo aos 27 minutos, diminuiu a motivação do Guarani. Apesar disso, as bolas cruzadas na área não surtiram efeito e quem abriu vantagem foi a Ponte Preta, aos 39, com Caio.
Aos cinco minutos de jogo, Roger recebeu passe de Renato Cajá na entrada da área, fintou para cima de Domingos, mas viu o defensor fazer o corte. Emerson ainda evitou o escanteio e repôs a bola em jogo. O animado dérbi de Campinas seguiu com boa tabela de Fabinho e Danilo Sacramento, cortada por Guilherme perto da pequena área.
O Guarani seguiu na pressão. Aos 13 minutos, Fumagalli serviu Fabinho em velocidade e o atacante do Guarani tentou levantar a bola na área. Bruno Fuso saiu do gol e deu de soco, livrando a Ponte do perigo. Logo na sequência, Bruno Recife fez o levantamento na área e Bruno Fuso saiu estabanado do gol. Para a infelicidade do técnico Vadão, Danilo Sacramento cabeceou forte demais, por cima do gol.
O Guarani criava as melhores oportunidades, mas a partida era bem aberta e a Ponte também encontrava seus espaços. O Guarani apostava nos cruzamentos dentro da área, mas a defesa da Ponte Preta era segura e não permitia que as bolas levantadas encontrassem os jogadores de frente. O dérbi era imprevisível em Campinas, mas mudou quando Fumagalli desabou no gramado por conta das dores no tornozelo e acabou substituído por Medina.
Antes disso, porém, Fabio Bahia havia cortado a marcação e levantado a bola na área da Ponte. O goleiro Bruno Fuso escorregou antes de espalmar para frente, mas se recuperou e cortou o perigo na hora H. A chuva criava a melhor oportunidade do jogo para o Guarani, que passou a lutar contra a ausência de Fumagalli.
Aos 34, o Guarani esboçou reação com a bola levantada por Fabio Bahia e cabeceio de Domingos, na segunda trave, rente ao gol de Bruno Fuso. O zagueiro quase virou artilheiro no Brinco de Ouro.
Até que, aos 39, na intermediária, Caio recebeu bom passe, girou para cima da marcação, fintou Ewerthon Páscoa e bateu forte, no canto oposto do goleiro Emerson. A Ponte Preta abria o placar no dérbi campineiro.
A emoção da etapa complementar foi ainda maior, com oportunidades sendo criadas desde os primeiros lances e a força demonstrada pela torcida do Guarani, que levou o time ao empate e à virada logo no início. Antes de igualar o marcador, porém, Bruno Mendes invadiu a área e jogou para o bolo do meio da área. Fabinho bateu e Bruno Fuso agarrou, eficiente.
Aos sete minutos, o empate. Em contra-ataque rápido após bola roubada de Rodrigo Pimpão, Danilo Sacramento não encontrou resistência e avançou sem marcação, até passar para Fabinho. O camisa 11 recebeu na linha de fundo e serviu no meio da área para Fábio Bahia, que anotou o gol de empate do Guarani.
Logo na sequência, Guilherme errou o corte e Danilo Sacramento chutou forte, da entrada da área. A bola bateu em Bruno Fuso e chegou para Fabinho, que acertou a trave. O Guarani quase virou o placar em menos de dois minutos. Mas tudo estava planejado para acontecer dos pés de Medina, o substituto de Fumagalli. Com participação de gala de Fabinho, principal nome do Guarani na partida.
Aos 24 minutos, a Ponte Preta deu sinais claros de seu desânimo e acabou dando espaço para Fabinho fazer lançamento preciso para Danilo Sacramento. Com a defesa desmantelada, o meio-campista passou para o meio da área, onde Medina apareceu para virar o placar no Brinco de Ouro.
Cinco minutos mais tarde, quando o time visitante tentava reagir, o prejuízo só não aumentou por conta da interferência de Bruno Fuso, que defendeu o bom chute de Danilo Sacramento da entrada da área. Após a batida de Neto, Ferron fez o último corte e aliviou o perigo.
Aos 41 minutos da etapa final, no entanto, ninguém conseguiu evitar que o eficiente Oziel avançasse sem marcação e Medina, o inspirado Medina, cabeceasse para o fundo das redes de Bruno Fuso, definindo a classificação do Guarani.
FICHA TÉCNICA
GUARANI 3 x 1 PONTE PRETA
Local: estádio Brinco de Ouro da Princesa
Data: 29 de abril de 2012, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Marcio Luiz Augusto
Adicionais: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza e Fabio de Jesus Volpato Mendes
Cartões amarelos: Caio, Guilherme, Renato Cajá (Ponte Preta)
Público: 15.179 pagantes
GOLS: Guarani – Fabio Bahia, aos 7 minutos do segundo tempo, e Medina, aos 23 e aos 41 do segundo tempo; Ponte Preta – Caio, aos 39 minutos do primeiro tempo.
GUARANI: Emerson; Oziel, Domingos, Neto e Bruno Recife; Ewerton Páscoa, Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Fumagalli (Medina); Fabinho e Bruno Mendes (Bruno Peres)
Técnico: Vadão
PONTE PRETA: Bruno Fuso; Guilherme, Diego Sacoman, Ferron e Uendel; João Paulo Silva, Xaves (Maranhão), Renato Cajá, Rodrigo Pimpão (Gerson) e Caio (Enrico); Roger
Técnico: Gilson Kleina
No primeiro tempo, Caio recebeu na entrada da área, limpou o zagueiro e colocou a Ponte na frente. O Guarani, além de ir para o vestiário em desvantagem, já havia perdido o meia Fumagalli, lesionado.
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Mas depois do intervalo Fábio Bahia empatou aos oito minutos, concluindo rápido contra-ataque dos donos da casa. Aos 23 foi a vez de Medina, que saiu no banco para substituir Fumagalli, fazer o gol da virada. E, já aos 41, o mesmo Medina fez o terceiro, de cabeça, para garantir a classificação.
Clique no player para assistir aos gols da partida!
A última final do Guarani foi no Campeonato Paulista de 1988, quando acabou superado pelo Corinthians de Viola. Naquela temporada, Evair, então centroavante da equipe alviverde de Campinas, foi o artilheiro do Estadual com 19 gols. O Santos, rival deste ano, é o único time que venceu o Guarani dentro de casa neste Paulistão: em 10 jogos no Brinco de Ouro, foram nove vitórias.O Jogo – A superioridade do Guarani foi discreta, mas presente no primeiro tempo de bola rolando no Brinco de Ouro da Princesa. Com Rodrigo Pimpão escalado no lugar de Gerson para aumentar o poder de fogo do ataque, o técnico Gilson Kleina teve que lidar com a inoperância do meio-campo, sempre em desvantagem em relação ao do Guarani.
Nem a saída de Fumagalli, que sente dores crônicas no tornozelo esquerdo desde metade do Campeonato Paulista, e teve que sair de campo aos 27 minutos, diminuiu a motivação do Guarani. Apesar disso, as bolas cruzadas na área não surtiram efeito e quem abriu vantagem foi a Ponte Preta, aos 39, com Caio.
Aos cinco minutos de jogo, Roger recebeu passe de Renato Cajá na entrada da área, fintou para cima de Domingos, mas viu o defensor fazer o corte. Emerson ainda evitou o escanteio e repôs a bola em jogo. O animado dérbi de Campinas seguiu com boa tabela de Fabinho e Danilo Sacramento, cortada por Guilherme perto da pequena área.
O Guarani seguiu na pressão. Aos 13 minutos, Fumagalli serviu Fabinho em velocidade e o atacante do Guarani tentou levantar a bola na área. Bruno Fuso saiu do gol e deu de soco, livrando a Ponte do perigo. Logo na sequência, Bruno Recife fez o levantamento na área e Bruno Fuso saiu estabanado do gol. Para a infelicidade do técnico Vadão, Danilo Sacramento cabeceou forte demais, por cima do gol.
O Guarani criava as melhores oportunidades, mas a partida era bem aberta e a Ponte também encontrava seus espaços. O Guarani apostava nos cruzamentos dentro da área, mas a defesa da Ponte Preta era segura e não permitia que as bolas levantadas encontrassem os jogadores de frente. O dérbi era imprevisível em Campinas, mas mudou quando Fumagalli desabou no gramado por conta das dores no tornozelo e acabou substituído por Medina.
Antes disso, porém, Fabio Bahia havia cortado a marcação e levantado a bola na área da Ponte. O goleiro Bruno Fuso escorregou antes de espalmar para frente, mas se recuperou e cortou o perigo na hora H. A chuva criava a melhor oportunidade do jogo para o Guarani, que passou a lutar contra a ausência de Fumagalli.
Aos 34, o Guarani esboçou reação com a bola levantada por Fabio Bahia e cabeceio de Domingos, na segunda trave, rente ao gol de Bruno Fuso. O zagueiro quase virou artilheiro no Brinco de Ouro.
Até que, aos 39, na intermediária, Caio recebeu bom passe, girou para cima da marcação, fintou Ewerthon Páscoa e bateu forte, no canto oposto do goleiro Emerson. A Ponte Preta abria o placar no dérbi campineiro.
A emoção da etapa complementar foi ainda maior, com oportunidades sendo criadas desde os primeiros lances e a força demonstrada pela torcida do Guarani, que levou o time ao empate e à virada logo no início. Antes de igualar o marcador, porém, Bruno Mendes invadiu a área e jogou para o bolo do meio da área. Fabinho bateu e Bruno Fuso agarrou, eficiente.
Aos sete minutos, o empate. Em contra-ataque rápido após bola roubada de Rodrigo Pimpão, Danilo Sacramento não encontrou resistência e avançou sem marcação, até passar para Fabinho. O camisa 11 recebeu na linha de fundo e serviu no meio da área para Fábio Bahia, que anotou o gol de empate do Guarani.
Logo na sequência, Guilherme errou o corte e Danilo Sacramento chutou forte, da entrada da área. A bola bateu em Bruno Fuso e chegou para Fabinho, que acertou a trave. O Guarani quase virou o placar em menos de dois minutos. Mas tudo estava planejado para acontecer dos pés de Medina, o substituto de Fumagalli. Com participação de gala de Fabinho, principal nome do Guarani na partida.
Aos 24 minutos, a Ponte Preta deu sinais claros de seu desânimo e acabou dando espaço para Fabinho fazer lançamento preciso para Danilo Sacramento. Com a defesa desmantelada, o meio-campista passou para o meio da área, onde Medina apareceu para virar o placar no Brinco de Ouro.
Cinco minutos mais tarde, quando o time visitante tentava reagir, o prejuízo só não aumentou por conta da interferência de Bruno Fuso, que defendeu o bom chute de Danilo Sacramento da entrada da área. Após a batida de Neto, Ferron fez o último corte e aliviou o perigo.
Aos 41 minutos da etapa final, no entanto, ninguém conseguiu evitar que o eficiente Oziel avançasse sem marcação e Medina, o inspirado Medina, cabeceasse para o fundo das redes de Bruno Fuso, definindo a classificação do Guarani.
FICHA TÉCNICA
GUARANI 3 x 1 PONTE PRETA
Local: estádio Brinco de Ouro da Princesa
Data: 29 de abril de 2012, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Marcio Luiz Augusto
Adicionais: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza e Fabio de Jesus Volpato Mendes
Cartões amarelos: Caio, Guilherme, Renato Cajá (Ponte Preta)
Público: 15.179 pagantes
GOLS: Guarani – Fabio Bahia, aos 7 minutos do segundo tempo, e Medina, aos 23 e aos 41 do segundo tempo; Ponte Preta – Caio, aos 39 minutos do primeiro tempo.
GUARANI: Emerson; Oziel, Domingos, Neto e Bruno Recife; Ewerton Páscoa, Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Fumagalli (Medina); Fabinho e Bruno Mendes (Bruno Peres)
Técnico: Vadão
PONTE PRETA: Bruno Fuso; Guilherme, Diego Sacoman, Ferron e Uendel; João Paulo Silva, Xaves (Maranhão), Renato Cajá, Rodrigo Pimpão (Gerson) e Caio (Enrico); Roger
Técnico: Gilson Kleina
ÁUDIO: Ganso revela premonição de Neymar, e atacante é aclamado por colegas, rivais e treinadores
No primeiro dos três gols que Neymar fez contra o São Paulo, o camisa 11 nem teve tanto trabalho e apenas bateu o pênalti logo nos primeiros instantes de jogo. No segundo, ele também só precisou deslocar o goleiro Dênis depois de receber belo passe de Ganso, na medida, que o deixou na frente do goleiro rival.
"O Ganso é um gênio, me deu um toque especial. O segundo gol foi o mais bonito, eu pedi a bola no meu pé e ele já me colocou na cara do gol", comentou Neymar, que ainda faria o terceiro de fora da área, depois dos 3 a 1 no Morumbi que garantiram o Santos na quarta final consecutiva de Campeonato Paulista - perdeu para o Corinthians em 2009, venceu o Santo André em 2010 e deu o troco nos corintianos no ano passado.
Ganso retribuiu os elogios do amigo e disse que Neymar, além de gênio, é um profeta. Isso porque o atacante santista, em conversa com o camisa 10 na concentração, contou exatamente como achava que seria a partida semifinal. E acertou. "Eu estava na concentração e ele disse que ia ser 3 a 1 para a gente. Que a gente faria 2 a 0, depois sofreria um, tomaria pressão, mas mataria o jogo com o terceiro", contou o meia-esquerda ao fim do clássico em São Paulo.
Depois do jogo, mais uma vez, o atacante foi o principal assunto em ambos os vestiários. Lucas, amigo pessoal do jogador, comentou sobre o duelo perdido depois de ter decidido a vitória são-paulina na primeira fase. "Neymar é o diferencial. É um gênio, estava numa grande tarde e pode decidir a qualquer momento".
O zagueiro Paulo Miranda lembrou que "num descuido, ele faz o que ele fez"; Rodolfo, por sua parte, disse que o São Paulo cometeu "alguns vacilos que não pode dar". Do lado santista, Edu Dracena admitiu que, nos treinos, "sabe que não tem como marcar o Neymar". O goleiro Rafael falou em "fora de série", e Muricy Ramalho pediu para que o craque siga partindo para cima dos adversários.
"O Neymar sabe o limite dele. Eu só não quero que ele tenha atrito com adversário. É muito difícil marcá-lo e às vezes o cara chega duro, chega atrasado, mas não tem violência. Eu quero que ele continue driblando sem nunca menosprezar o defensor. Ele só sabe fazer isso e eu falo para ele ir para cima toda hora", comentou o treinador.
"O Ganso é um gênio, me deu um toque especial. O segundo gol foi o mais bonito, eu pedi a bola no meu pé e ele já me colocou na cara do gol", comentou Neymar, que ainda faria o terceiro de fora da área, depois dos 3 a 1 no Morumbi que garantiram o Santos na quarta final consecutiva de Campeonato Paulista - perdeu para o Corinthians em 2009, venceu o Santo André em 2010 e deu o troco nos corintianos no ano passado.
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Ganso retribuiu os elogios do amigo e disse que Neymar, além de gênio, é um profeta. Isso porque o atacante santista, em conversa com o camisa 10 na concentração, contou exatamente como achava que seria a partida semifinal. E acertou. "Eu estava na concentração e ele disse que ia ser 3 a 1 para a gente. Que a gente faria 2 a 0, depois sofreria um, tomaria pressão, mas mataria o jogo com o terceiro", contou o meia-esquerda ao fim do clássico em São Paulo.
Ouça a entrevista de Neymar deixando o gramado após marcar três gols no clássico
Depois do jogo, mais uma vez, o atacante foi o principal assunto em ambos os vestiários. Lucas, amigo pessoal do jogador, comentou sobre o duelo perdido depois de ter decidido a vitória são-paulina na primeira fase. "Neymar é o diferencial. É um gênio, estava numa grande tarde e pode decidir a qualquer momento".
O zagueiro Paulo Miranda lembrou que "num descuido, ele faz o que ele fez"; Rodolfo, por sua parte, disse que o São Paulo cometeu "alguns vacilos que não pode dar". Do lado santista, Edu Dracena admitiu que, nos treinos, "sabe que não tem como marcar o Neymar". O goleiro Rafael falou em "fora de série", e Muricy Ramalho pediu para que o craque siga partindo para cima dos adversários.
"O Neymar sabe o limite dele. Eu só não quero que ele tenha atrito com adversário. É muito difícil marcá-lo e às vezes o cara chega duro, chega atrasado, mas não tem violência. Eu quero que ele continue driblando sem nunca menosprezar o defensor. Ele só sabe fazer isso e eu falo para ele ir para cima toda hora", comentou o treinador.
Neymar foi o nome do jogo no Morumbi: três gols e mais uma final pelo Santos
Crédito: Agência Estado
Crédito: Agência Estado
"Tenho certeza que ele é o primeiro ou segundo melhor jogador do mundo. Ele é uma pessoa diferente e você tem de admirar. Conversei algumas coisas com ele, tem uma Copa do Mundo aqui e isso passa por ele, então sempre ajuda um toque de uma pessoa mais experiente. Sou fã do futebol dele", acrescentou Leão em entrevista coletiva.
Agora, o Santos tem a semana de folga e no próximo domingo inicia a disputa das finais do Campeonato Paulista. Em dois jogos, irá primeiro visitar o Guarani, para depois fazer, como mandante, a partida que pode marcar um novo tricampeonato depois de 43 anos. "Vamos botar a perna para o ar, aproveitar o feriado com a família e depois voltar com tudo", finalizou Neymar.
MarcasO primeiro gol de Neymar foi o 100º com a camisa santista. Depois, no segundo, chegou ao 101 e igualou Juary, inclusive imitando a comemoração do ex-jogador, dando voltas em torno da bandeirinha de escanteio. O terceiro do jogo, 102º pelo clube, deixa o atacante a apenas dois dos maiores artilheiros pós-Pelé: Serginho Chulapa e João Paulo fizeram 104 cada um.
Agora, o Santos tem a semana de folga e no próximo domingo inicia a disputa das finais do Campeonato Paulista. Em dois jogos, irá primeiro visitar o Guarani, para depois fazer, como mandante, a partida que pode marcar um novo tricampeonato depois de 43 anos. "Vamos botar a perna para o ar, aproveitar o feriado com a família e depois voltar com tudo", finalizou Neymar.
MarcasO primeiro gol de Neymar foi o 100º com a camisa santista. Depois, no segundo, chegou ao 101 e igualou Juary, inclusive imitando a comemoração do ex-jogador, dando voltas em torno da bandeirinha de escanteio. O terceiro do jogo, 102º pelo clube, deixa o atacante a apenas dois dos maiores artilheiros pós-Pelé: Serginho Chulapa e João Paulo fizeram 104 cada um.
'Chateado' com destempero, Luxa cobra federação e critica artifício: 'Inter não precisa disso'
Quase duas horas depois de ter descido para os vestiários do Beira-Rio após ser expulso pelo árbitro, Vanderlei Luxemburgo apareceu para conceder a esperada entrevista coletiva sobre o lance que apimentou o clássico entre Grêmio e Internacional. O treinador lamentou sua reação, cobrou uma postura da Federação Gaúcha e criticou o artifício do escanteio criado pelo rival.
“Pessoas de fora atrapalham o jogo. O gandula não atua na partida, só auxilia. Daí, quando você está emocionalmente envolvido e acontece algo como isso, você toma atitudes como a minha. Eu, com toda a minha experiência, não deveria ter feito isso. Fiquei chateado. Mas quando outros de fora interferem, fica difícil ver isso acontecer”, afirmou ele, que disse ainda que não ouviu o juiz da partida anular o lance.
O técnico reiterou que a Federação Gaúcha estava ciente da possibilidade do lance ocorrer, assim como toda a equipe de arbitragem que atuou no clássico. Para ele, a entidade deveria ter feito algo para evitar o ‘escanteio inteligente’ - o qual definiu como desnecessário.
“O futebol não precisa disso e o Inter não precisa disso. Eles ganharam a partida no campo. Mas o (Francisco) Noveletto (presidente da Federação Gaúcha de Futebol), que deve ter presenciado tudo, e a comissão de arbitragem deveriam ter colocado mais gente atrás dos gols para coibir este tipo de lance e evitar confusões”, declarou.
“Pessoas de fora atrapalham o jogo. O gandula não atua na partida, só auxilia. Daí, quando você está emocionalmente envolvido e acontece algo como isso, você toma atitudes como a minha. Eu, com toda a minha experiência, não deveria ter feito isso. Fiquei chateado. Mas quando outros de fora interferem, fica difícil ver isso acontecer”, afirmou ele, que disse ainda que não ouviu o juiz da partida anular o lance.
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O técnico reiterou que a Federação Gaúcha estava ciente da possibilidade do lance ocorrer, assim como toda a equipe de arbitragem que atuou no clássico. Para ele, a entidade deveria ter feito algo para evitar o ‘escanteio inteligente’ - o qual definiu como desnecessário.
“O futebol não precisa disso e o Inter não precisa disso. Eles ganharam a partida no campo. Mas o (Francisco) Noveletto (presidente da Federação Gaúcha de Futebol), que deve ter presenciado tudo, e a comissão de arbitragem deveriam ter colocado mais gente atrás dos gols para coibir este tipo de lance e evitar confusões”, declarou.
Luxemburgo criticou artifício utlizado pelo Inter
Crédito da imagem: Flickr/Grêmio
Crédito da imagem: Flickr/Grêmio
Luxemburgo ainda desmentiu qualquer tipo de agressão a um dos gandulas que estava envolvido na partida – um deles afirmou que levou um tapa do comandante gremista quando a confusão se instaurou. “Bati em ninguém. Estava um tumulto muito grande, com muita gente perto. E depois vem o quarto árbitro e fala que eu agredi o gandula”.
Eliminado do campeonato Estadual, o Grêmio agora foca suas atenções para a Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, o time enfrenta o Fortaleza, às 19h30 (de Brasília), no estádio Presidente Vargas, no jogo de ida das oitavas de final do torneio nacional.
Eliminado do campeonato Estadual, o Grêmio agora foca suas atenções para a Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, o time enfrenta o Fortaleza, às 19h30 (de Brasília), no estádio Presidente Vargas, no jogo de ida das oitavas de final do torneio nacional.
VÍDEO: Decisivo, Loco Abreu ignora críticos, divide méritos com o grupo e valoriza campanha
Loco Abreu fez cinco gols nos últimos dois jogos do Botafogo e foi decisivo no título da Taça Rio. Neste domingo, o uruguaio fez dois gols na vitória sobre o Vasco, por 3 a 1, no Engenhão. Semana passada, ele já havia balançado as redes três vezes no triunfo sobre o Bangu, por 4 a 2, pela semifinal.
Durante a comemoração pela conquista do segundo turno do Carioca, Loco Abreu fez questão de dividir o mérito com os outros jogadores e rasgou elogios ao grupo botafoguense.
"Não acho que só eu deva ser recordado nas glórias do clube, mas o grupo inteiro. Afinal, se vencemos o Vasco hoje, foi por conta de todos os jogadores e não de apenas um. O time todo trabalha e se prepara para conseguirmos os objetivos. O importante é que o time me encontrou no lugar certo. Taticamente foi quase perfeição", afirmou o atacante, que ainda acrescentou.
"A gente não treina para ser artilheiro, treina para ser campeão. Conseguimos impor nosso estilo de jogo. Além disso, é o nosso primeiro título dentro do Engenhão, são estatísticas importantes".
"A gente sempre fala em cobseguir os objetivos, não pensa em trabalhar individualmente. Humildemente, este grupo está fazendo história. Temos uma mentalidade, uma sequência de trabalho e hoje podemos falar que somos campeões invictos. Isso vai para registro, vai para as estatísticas", disse o uruguaio.
Antes das atuações decisivas contra Bangu e Vasco, Loco Abreu chegou a ter um período instável, com poucos gols e ficou de fora de algumas partidas. Ao ser questionado neste domingo sobre a má fase anterior, Loco Abreu ignorou os críticos.
"Não tenho que falar sobre má fase. Isso foram os críticos que inventaram, mas eles falam o que eles acharem melhor. A regra é essa: quem tem boca fala o que quer. A gente vive o dia a dia para desfrutar do Botafogo, desfrutar do futebol e desfrutar de um título como hoje", respondeu o camisa 13.
Loco Abreu também citou a fama de pé quente do pai, Washington Miguel, que estava presenteno Engenhão durante a vitória sobre o Vasco. "Dos meus 13 títulos, ele acompanhou 11 no estádio. Não é nada pé frio”.
Durante a comemoração pela conquista do segundo turno do Carioca, Loco Abreu fez questão de dividir o mérito com os outros jogadores e rasgou elogios ao grupo botafoguense.
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"Não acho que só eu deva ser recordado nas glórias do clube, mas o grupo inteiro. Afinal, se vencemos o Vasco hoje, foi por conta de todos os jogadores e não de apenas um. O time todo trabalha e se prepara para conseguirmos os objetivos. O importante é que o time me encontrou no lugar certo. Taticamente foi quase perfeição", afirmou o atacante, que ainda acrescentou.
"A gente não treina para ser artilheiro, treina para ser campeão. Conseguimos impor nosso estilo de jogo. Além disso, é o nosso primeiro título dentro do Engenhão, são estatísticas importantes".
Clique no player para ver a entrevista de Loco Abreu!
Único time ainda invicto este ano no futebol brasileiro, o Botafogo não perdeu nenhum dos 22 jgoos que disputou na temporada. Além dos números positivos, Loco Abreu valorizou o desempenhoque o time teve para alcançar esta boa campanha."A gente sempre fala em cobseguir os objetivos, não pensa em trabalhar individualmente. Humildemente, este grupo está fazendo história. Temos uma mentalidade, uma sequência de trabalho e hoje podemos falar que somos campeões invictos. Isso vai para registro, vai para as estatísticas", disse o uruguaio.
Antes das atuações decisivas contra Bangu e Vasco, Loco Abreu chegou a ter um período instável, com poucos gols e ficou de fora de algumas partidas. Ao ser questionado neste domingo sobre a má fase anterior, Loco Abreu ignorou os críticos.
"Não tenho que falar sobre má fase. Isso foram os críticos que inventaram, mas eles falam o que eles acharem melhor. A regra é essa: quem tem boca fala o que quer. A gente vive o dia a dia para desfrutar do Botafogo, desfrutar do futebol e desfrutar de um título como hoje", respondeu o camisa 13.
Loco Abreu também citou a fama de pé quente do pai, Washington Miguel, que estava presenteno Engenhão durante a vitória sobre o Vasco. "Dos meus 13 títulos, ele acompanhou 11 no estádio. Não é nada pé frio”.
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