segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Série D

19h00




Caldense-MGCAL
Ypiranga-RSYPI

Amistosos da seleção olímpica

19h00




Brasil Sub-23BRA
HaitiHAI


Série D

16h30




River-PIRAC
LajeadenseLAJ

Eliminatórias da Eurocopa

15h45



San MarinoSMR
EslovêniaSLO

Eliminatórias da Eurocopa

15h45



LituâniaLIT
InglaterraING

Eliminatórias da Eurocopa

15h45



EstôniaEST
SuíçaSUI

Eliminatórias da Eurocopa

15h45



UcrâniaUCR
EspanhaESP

Eliminatórias da Eurocopa

15h45




LuxemburgoLUX
EslováquiaSVK

Eliminatórias da Eurocopa

15h45



BelarusBLR
MacedôniaMAC

Eliminatórias da Eurocopa

13h00



SuéciaSUE
MoldovaMOL

Eliminatórias da Eurocopa

13h00




RússiaRUS
MontenegroMNE

Eliminatórias da Eurocopa

13h00


ÁustriaAUT
LiechtensteinLIE

MUSAS DO ESPORTES











Leis da ciência e do acaso

Até os 35 minutos do primeiro tempo, o Chile não era o Chile de Sampaoli e o Brasil era o Brasil de Dunga. Estavam parecidos. Havia equilíbrio. O Chile não pressionava, não tomava a bola no campo do Brasil, como faz normalmente, excessivamente preocupado em não deixar espaços para o contra-ataque.
O Brasil, quando perdia a bola, recuava, deixava apenas Hulk à frente e, quando a recuperava, não contra-atacava nem envolvia o adversário. Era um jogo burocrático, com raras chances de gol e pouca emoção.
Os mestres de Sampaoli —Bielsa e Guardiola— não estavam gostando. Sampaoli, irritado, com ele ou com os jogadores que não faziam o que ele queria, mudou tudo aos 35 minutos, instante em que, raramente, um treinador altera os jogadores e a maneira de atuar. Trocou um zagueiro por um atacante, passou a pressionar, dominar a partida e a criar chances de gol, o que continuou no segundo tempo. O Chile voltou a ser o Chile de Sampaoli.
Na segunda etapa, com o avanço do Chile, o Brasil teve espaço para contra-atacar e não aproveitou. Oscar e Hulk tiveram atuações bisonhas. Faltou também ousadia. "O que a vida quer da gente é coragem", diria João Guimarães Rosa.
Pulo para a Europa. A Alemanha, mesmo jogando bem, perdeu muitos gols e foi derrotada pela Irlanda. A Alemanha, campeã do mundo em 2014, e a Espanha, campeã das Eurocopas de 2008 e 2012 e mundial em 2010, ainda são as seleções europeias com mais probabilidade de ganhar a Euro de 2016 e o Mundial de 2018.
Quase todos os principais jogadores da Alemanha e da Espanha continuam em forma. A Espanha já tem dois ótimos substitutos para Casillas e Xavi, De Gea e Thiago Alcântara.
A eliminação da Espanha, na primeira fase da Copa de 2014, não significa o fim de uma brilhante geração, como tanto falam. A Espanha jogou mal o Mundial, mas só foi eliminada porque atuou contra duas fortes seleções, Holanda e Chile. Algo parecido ocorreu com o Brasil, em 1966, quando foi derrotado por duas excelentes equipes, Portugal e Hungria.
A geração atual da Espanha, influenciada pelo Barcelona de Guardiola, assim como as seleções inglesa de 1966, a brasileira de 1970 e a holandesa de 1974, foram revolucionárias, pela enorme contribuição que deram à maneira de jogar das equipes.
A seleção inglesa de 1966 foi a primeira a marcar com duas linhas de quatro, o que ainda é moderno.
A brasileira de 1970 mostrou que beleza, improvisação e talento individual não são incompatíveis com o jogo coletivo e a disciplina tática.
A holandesa de 1974 despertou no imaginário de todos a possibilidade da marcação por pressão e de defender e atacar em bloco, presentes no futebol atual.
As grandes equipes do mundo associam, em um mesmo jogo, a troca de passes e a posse de bola da atual geração espanhola com a intensidade e a velocidade nos contra-ataques.
A Copa de 2018 será o fim das brilhantes gerações atuais da Alemanha e da Espanha. Por melhor que sejam o planejamento e a formação de jogadores, é difícil imaginar, pela lei das probabilidades, da ciência e do acaso, que as próximas sejam tão excepcionais.

Juiz espanhol quer que ex-dirigentes do Santos sejam ouvidos em "caso Neymar"COMENTE

Neymar curte folga no Rio de Janeiro21 fotos

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10.out.2015 - No camarote da escola, Neymar distribuiu autógrafo e bateu papo com o ator Oscar Magrini e o presidente de honra da Grande Rio, Jayder Soares Rodrigo dos Anjos / AgNews
O juiz da Audiência Nacional da Espanha, José de la Mata, tem pedido de forma reiterada à Justiça do Brasil para interrogar dois ex-presidentes do Santos em uma nova denúncia sobre a contratação de Neymar pelo Barcelona.

Fontes jurídicas disseram à Agência Efe que o magistrado enviou duas cartas rogatórias - um instrumento jurídico de cooperação entre dois países - para tentar ouvir os ex-presidentes Luis Álvaro de Oliveira e Odílio Rodriguez após a denúncia apresentada pelo grupo DIS, que detinha parte dos direitos de Neymar, por corrupção e fraude na transferência do atacante brasileiro.

Nos documentos, Mata pede à Justiça brasileira que tome o depoimento dos dois ex-dirigentes, mas, até o momento ainda não houve resposta. Isso está impedindo o magistrado de também ouvir na Espanha o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, seu antecessor, Sandro Rosell, o próprio Neymar e o pai do jogador.

Inicialmente, Mata quer que um juiz brasileiro ouça os ex-dirigentes do Santos, mas está disposto a enviar uma comissão judicial ao Brasil para realizar o procedimento caso necessário.

Após aceitar a denúncia do DIS, apesar dos recursos apresentados por Bartomeu e Rosell, o juiz pediu ao Real Madrid, ao Chelsea, ao Bayern de Munique e ao Manchester City as ofertas enviadas entre 2009 e 2013 ao Santos ou a Neymar para tentar contratá-lo.

O Real Madrid já mandou documentos ao tribunal, mas Chelsea e City ainda não fizeram o envio. No caso do Bayern, o diretor-geral do clube, Karl-Heinz Rummenigge, prestou depoimento na Alemanha por ordem do juiz, mesmo procedimento que ele quer repetir no Brasil.

Em sua declaração, indicaram as fontes, Rummenigge afirmou que o clube teve interesse em contratar o atacante, mas o Bayern não chegou a formalizar uma proposta.

Mata aceitou a denúncia da DIS em junho. O grupo acusa seis pessoas, os dois clubes - Barcelona e Santos - e a empresa de Neymar, a N&N, pelos crimes de corrupção entre particulares e de fraude na modalidade contrato simulado.

A DIS afirma que deveria receber 40% do dinheiro pago pelo Barcelona ao Santos pelos direitos federativos do jogador. No entanto, o fundo de investimento ficou com a porcentagem correspondente aos 17,1 milhões de euros que o clube espanhol disse ter pago pelo brasileiro, enquanto a contratação de fato custou, como foi revelado pelas investigação da Audiência Nacional, 83,3 milhões de euros.

No outro caso sobre a transferência de Neymar investigado pela Audiência Nacional, o juiz determinou que o processo deve correr nos tribunais de Catalunha, já que as denúncias são sobre crimes fiscais cometidos na Espanha. Nessa ação, sobre a qual já determinada a abertura de julgamento, Bartomeu, Rosell e o Barcelona são acusados de crimes fiscais e apropriação indébita.

A Promotoria pediu 2 anos e 3 meses de prisão para Bartomeu, 7 anos e 6 meses para Rosell, e multas para ambos de 3,8 milhões de euros e 25,1 milhões de euros, respectivamente. Já para o Barcelona, a solicitação é que o clube devolva 11,4 milhões de euros aos cofres públicos e pagar uma multa de 22,2 milhões.

Muguruza conquista Pequim e cola no 3º lugar

Pequim (China) - A perfeita semana de Garbiñe Muguruza em Pequim foi coroada com a conquista seu segundo título de WTA. A espanhola, que havia completado seu 22º aniversário na última quinta-feira e garantido lugar no WTA Finals no mesmo dia, venceu neste domingo o forte Premier Mandatory na capital chinesa ao marcar 7/5 e 6/4 contra a 17ª colocada suíça Timea Bacsinszky em 1h34 de partida.

Finalista de Wimbledon e vinda de um vice-campeonato em Wuhan, Muguruza conseguiu seu maior troféu, depois de ter vencido o modesto WTA International de Hobart em janeiro do ano passado. Depois disso, a jovem espanhola ainda foi vice-campeã em Florianópolis, na edição de 2014 do torneio catarinense, que foi disputado em quadras duras.

Recém chegada ao top 5, Muguruza já havia garantido o quarto lugar, mas os 1000 pontos do torneio chinês fazem com que ela sonhe ainda mais alto. A espanhola iniciará a próxima semana a apenas um ponto da terceira colocada Maria Sharapova. Como os pontos do WTA Finals do ano anterior costumam ser descontados antes de uma nova edição, é provável que Muguruza seja cabeça 2 em Cingapura.

O título também confirma o sucesso imediato da parceria com Sam Sumyk. Ainda sem um treinador de tempo integral desde às vésperas do US Open, quando encerrou um trabalho de cinco anos com Alejo Mancisidor, Muguruza esteve ao lado do ex-técnico de Victoria Azarenka durante as três semanas na Ásia. Há oito dias, ela precisou abandonar a decisão contra Venus Williams em Wuhan, por lesão no tornozelo esquerdo e antes havia chegado às quartas em Tóquio.

Já Bacsinszky comemora a entrada no top 10, torando-se a quarta jogadora de seu país ao lado de Manuela Maleeva-Fragniere, Martina Hingis e Patty Schnyder. Se fosse campeã, a suíça poderia ir ao sétimo lugar no ranking e à quinta posição na corrida para Cingapura. A jogadora de 26 anos agora está no nono lugar na busca pelo Finals e tentará a vaga na última semana do calendário, jogando o WTA de Luxemburgo, do qual foi campeã em 2009.

As duas finalistas de Pequim vieram com estilo de jogo agressivo, sendo que Muguruza conseguia ditar mais os pontos por ter mais peso de bola, enquanto Bacsinszky usava de slices e bolas curtas para quebrar o ritmo da espanhola e tentar atacar com o forehand. Muguruza terminou a partida com 22 winners e 23 erros não-forçados, enquanto Bacsinszky conseguiu 17 bolas vencedoras, mas deu 24 pontos de graça.

O primeiro set foi de altos e baixos, com Bacsinszky levando vantagem no começo da partida. A suíça conseguiu três quebras e chegou a liderar a parcial por 5/2, num momento em que Muguruza tinha apenas 18% de acerto de primeiro saque. Aos poucos, a espanhola foi se adaptando melhor às condições e buscou a virada, vencendo cinco games seguidos. Assim como na parcial anterior, Bacsinszky saiu na frente no segundo set, com 2/0 de vantagem, mas cedendo a igualdade na sequência. O equilíbrio permaneceu até o 4/4, quando Muguruza conseguiu uma nova quebra e fechou o jogo em seu serviço.