domingo, 8 de setembro de 2013

Brasileirão Série A

16h00 Coritiba 2x0 São Paulo
16h00 Cruzeiro 1x0 Flamengo
16h00 Corinthians 0x0 Náutico
18h30 Criciúma 1x2 Botafogo
18h30 Vasco 0x0 Atlético-PR

Argentino

16h00 Quilmes 0x1 Arsenal Sarandí
16h00 Rosario Central 0x2 San Lorenzo
18h10 River Plate 3x0 Tigre
21h15 Olimpo 3x0 Boca Juniors

Brasileirão Série D

15h30 Juventude 3x1 Londrina-PR
16h00 Botafogo-PB 3x1 Central
16h00 Metropolitano-SC 2x1 Santo André
17h00 Nacional-AM 2x2 Salgueiro
19h00 Mixto 1x0 Resende

Eliminatórias Africanas



10h00 Zimbábue 1x1 Moçambique
10h00 Quênia 1x0 Namíbia
11h30 Camarões 1x0 Líbia
12h00 Benin 2x0 Ruanda
12h30 Togo 2x1 Congo RD
14h00 Sudão 2x3 Lesoto

Brasileirão Série C

10h00 Brasiliense-DF 0x0 CRB
10h00 Macaé 0x0 Betim-MG
10h00 Duque de Caxias 0x0 Madureira
16h00 Baraúnas-RN 1x0 Sampaio Correa-MA
16h00 CRAC-GO 1x0 Vila Nova-GO
16h00 Águia de Marabá 0x0 Cuiabá-MT
16h00 Treze-PB 1x0 Luverdense
19h00 Fortaleza 2x0 Santa Cruiz PE

Palmeiras continua a dar as cartas na B

Costumo lembrar que equipes do calibre de Palmeiras, Corinthians, Grêmio, Vasco, Atlético-MG não devem fazer alarde ao conquistar título da Série B. Pela história que têm, pela força das respectivas torcidas, melhor esquecer a taça da Divisão de Acesso em algum canto da sala de troféus, porque é símbolo de um período ruim. Para times com currículo mais modesto, tudo é festa, mesmo uma quarta colocação que lhe garanta participação no grupo de elite.
Mantenho essa convicção – e, se o Palmeiras vier a tornar-se bicampeão da Segundona, seus fãs não precisam fechar a Paulista com buzinação, rojões, confete e serpentina. Devem ficar alegres pelo retorno, sobretudo no ano do centenário (2014), e cobrar dos dirigentes elenco com qualidade suficiente para fazer bonito num período tão especial.
Noves fora essa ressalva, não deixa de ser justo elogiar quando o Palmeiras vai bem, independentemente da Série em que se encontrar. Sobretudo em um momento em que houve quem tenha estampado a palavra “crise”, por causa da eliminação na Copa do Brasil.
Ok, foi o presidente Paulo Nobre quem acendeu o estopim, ao descer a lenha na equipe ainda nos vestiários, em Curitiba, após a derrota para o Atlético-PR. O dirigente deveria ter sido mais sereno naquele episódio. Deveria ter reconhecido que o time caiu diante de um rival mais forte e embalado. Além disso, era hora de fazer uma análise do elenco atual, para constatar que ainda não está pronto para campanhas memoráveis na próxima temporada.
Passada a ira de Nobre, ficou no ar a sensação de decadência, acentuada por oscilação também na Série B. Achei exagero, forçada de mão enxergar descarrilamento palestrino. A prova está nos resultados recentes – e incluo aqui os 3 a 1 deste sábado contra o Atlético Goianiense. O Palmeiras liquidou o jogo ao abrir vantagem de 2 a 0 com Alan Kardec, ainda no primeiro tempo, e ficou mais sossegado com o golaço de Leandro no segundo. Ricardo Jesus descontou perto do fim do jogo.
Resultado que recolocou o Palmeiras na liderança e faz baixar qualquer poeira. A batalha tem de ser o retorno, em primeiro ou não, mas com consistência. E não custa nada deixar o Kleina um pouco em paz. Estão malhando o moço acima do normal.

Semana da Pátria

Felipão lamenta não poder fazer o que o Brasil inteiro pretendia: jogar mais vezes em casa.
Por culpa do contrato de exploração da imagem mundo afora, a seleção despediu-se de sua torcida ontem e só volta depois da convocação final para a Copa, em maio.
O plano de Felipão também fracassou em outro aspecto. Jogar em Brasília no 7 de setembro parecia a senha para reviver a intimidade com a arquibancada da Copa das Confederações. Não foi igual. Apesar do canto do hino nacional, havia menos torcedores, menos gritos, até menos manifestações nas ruas do que três meses atrás.
A comparação com o 7 de setembro de 2012 é mais feliz. O Morumbi recebeu 51 mil torcedores há um ano para um insosso Brasil 1 x 0 África do Sul, gol sofrido de Hulk aos 29 do segundo tempo. A torcida vaiou desde os 5 do primeiro tempo e só comemorou 74 minutos depois.
Ontem, os 40 mil presentes só precisaram esperar sete minutos para gritar gol. O sistema 4-3-3, alternativa para os segundos tempos da Copa das Confederações, foi usado desde o primeiro minuto em Brasília, por causa da ausência de Oscar.
Quando escala três volantes, muitas vezes, Felipão faz dois deles serem meias. Paulinho e Ramires fizeram esse papel com sabedoria.
Paulinho iniciou o contra-ataque do segundo gol de Jô. Ramires fez o passe perfeito para o terceiro, de Neymar. No ataque, Bernard, impecável, participou de três gols.
Antes da Austrália, a seleção tinha marcado 29 vezes sob o comando de Felipão. Só três em contra-ataques. Fez mais dois assim no estádio Mané Garrincha.
O primeiro gol de ontem foi o quarto de Felipão com bola roubada no campo de ataque. Dos 35 gols da era Felipão, 21 (60%) nasceram com a posse de bola contra defesas fechadas.
A seleção tem repertório, mas o parâmetro não pode ser o frágil adversário de ontem.
Holger Osieck, técnico da Austrália, assinava a súmula para Franz Beckenbauer, na campanha vitoriosa da Alemanha na Copa de 90, porque o Kaiser não tinha licença para ser treinador. A Austrália está classificada. Mas Felipão tem muito mais certeza do que Osieck de que assinará as súmulas em 2014.
CRUZ OU ESPADA
O Cruzeiro gastou mais do que pode para montar o time campeão do primeiro turno. Júlio Baptista e Ceará ganham mais de R$ 500 mil, Tinga, Ceará e Dagoberto estão perto dos R$ 300 mil. O preço pode ser caro no futuro. Mas qual o preço de não investir num ano em que o Atlético foi campeão da Libertadores?


Também seria caro o preço do futebol brasileiro, que há nove campeonatos assiste ao revezamento de títulos nacionais de cariocas e paulistas. É o maior período de hegemonia Rio-SP da história dos torneios de clubes no Brasil.
Nova York (EUA) - O US Open de 2013 não será esquecido pela tcheca Andrea Hlavackova. Campeã nas duplas mistas nesta sexta-feira, ao lado do bielorrusso Max Mirniy, ela voltou às quadras neste sábado para a final de duplas femininas junto com a compatriota Lucie Hradecka e voltou a triunfar, batendo as australianas Ashleigh Barty e Casey Dellacqua de virada, com parciais de 6/7 (4-7), 6/1 E 6/4, em quase duas horas de jogo.
Cabeças de chave número 5, as tchecas conquistaram o segundo troféu juntas, tendo também erguido a taça de Rolanda Garros em 2011. Algozes das irmãs Serena e Venus Williams nas semifinais, Hlavackova e Hradecka eram as atuais vice-campeãs em Flushing Meadows. No ano passado, elas também haviam sido derrotadas nas finais de Wimbledon e das Olimpíadas de Londres.
Na final deste sábado, Hlavackova e Hradecka tiveram um primeiro set muito duro contra a parceria australiana. Com uma quebra para cada lado, a definição da parcial foi para o tiebreak, no qual Barty e Dellacqua levaram a melhor e saíram na frente. Só que as tchecas não se abateram com o placar desfavorável e lutaram para virar. A segunda parcial foi relativamente tranquila para elas, que empataram depois de perder um só game.
A definição foi então para um equilibrado terceiro set. As duas parcerias mantiveram os serviços até o sétimo game, quando Hradecka e Hlavacova conseguiram superar o saque das australianas. Só que a vantagem não durou muito e logo em seguida Barty e Dellacqua devolveram a quebra. As tchecas ainda tiveram mais dois break-point no nono game, não concretizaram o primeiro, mas não desperdiçaram o segundo e sacaram em seguida para fechar.

Azarenka tenta sua maior vitória sobre Serena



creditoPor Felipe Priante
As duas melhores tenistas do mundo vão decidir às 17h30 deste domingo o US Open, o que por si só já seria um ótimo motivo para grandes emoções. Há outros excelentes ingredientes, principalmente o fato de a bielorrussa Victoria Azarenka ter sido a responsável por duas das únicas quatro derrotas que a norte-americana Serena Williams teve em toda a temporada, sem falar no fato de que cada uma ergueu um troféu de Grand Slam.

Tudo indica o favoritismo de Serena. Ela ganhou 12 dos 15 duelos contra Azarenka, tem quatro troféus e 71 vitórias no US Open diante de "apenas" um vice e 24 triunfos da adversária. Isso sem falar nos 281 jogos feitos que lhe deram 16 troféus de Grand Slam e mais quatro finais, um dos maiores currículos da historia. Vika tem dois triunfos, ambos na Austrália, e acaba de completar 120 jogos nesse nível de torneio.

Os números da temporada também são superiores para a número 1 do mundo, que ganhou 66 de seus 70 jogos e vai tentar o nono troféu. A bielorrussa jogou bem menos, com 42 vitórias e também quatro derrotas, somando três títulos. Nos Slam, no entanto, cada uma venceu um: Serena em Paris e Azarenka, na Austrália.

Apesar de tudo isso, é fundamental notar que a bielorrussa ganhou dois dos três mais recentes duelos e ambos na quadra dura (Doha e Cincinnati), tendo perdido neste ano no saibro de Roma. "Vejo as partidas dela e percebo que contra mim seu nível sempre sobe", analisa Serena, que perdeu apenas 16 games nas seis partidas feitas no torneio deste ano. "Tenho que aproveitar as pequenas chances que tiver e correr atrás de todas as bolas", avalia Azarenka.

Além do prêmio recorde de US$ 2,6 milhões, cada uma luta por um bônus chamativo. Mais bem pontuada nos torneios preparatórios, Serena irá faturar US$ 1 milhão a mais se for a campeã (e US$ 500 mil em caso de derrota), enquanto Vika pode adicionar US$ 500 mil ao título ou US$ 250 mil ao vice, que vale US$ 1,3 milhão.

Veja todo o histórico do duelo entre elas:

2008
Australian Open - sintético - R32 - Williams, 6/3 6/4
2009
Australian Open - sintético - R16 - Williams, 3/6 4/2 des.
Miami - sintético - F - Azarenka,  6/3 6/1
Wimbledon - grama - QF - Williams, 6/2 6/3
2010
Australian Open - sintético - QF - Williams, 4/6 7/6(4) 6/2
2011
Toronto - sintético - SF - Williams, 6/3 6/3
US Open - sintético - R32 - Williams, 6/1 7/6(5)
2012
Madri - saibro - F - Williams, 6/1 6/3
Wimbledon - grama - SF - Williams, 6/3 7/6(6)
Olimpíadas - grama - SF - Williams, 6/1 6/2
US Open - sintético - F - Williams, 6/2 2/6 7/5
WTA Final - sintético - R1 - Williams, 6/4 6/4
2013
Brisbane - sintético - SF - Williams, w.o.
Doha - sintético - F - Azarenka,  7/6(6) 2/6 6/3
Roma - saibro - F - Williams, 6/1 6/3
Cincinnati - sintético - F - Azarenka,  2/6 6/2 7/6(6)

Para Serena, Azarenka eleva o nível quando duelam

Nova York (EUA) - Pelo segundo ano seguido, a norte-americana Serena Williams vai decidir o título do US Open com a bielorrussa Victoria Azarenka. Só nesta temporada, as duas já se enfrentaram em três finais (Doha, Roma e Cincinnati), com duas derrotas e uma vitória da número 1 do mundo, que acredita que sua maior rival na atualidade eleva seu nível quando vão se enfrentar.
"Tenho que aproveitar minhas oportunidades, pois ela joga muito bem e quando me enfrenta faz o seu melhor. Vejo os jogos dela contra outras e noto que quando vamos jogar ela dá seu melhor", comentou a líder do ranking. Serena sentiu na pele esse aumento de produção de Azarenka quando se enfrentaram na final de Cincinnati.
Depois de confirmar apenas três games de serviço na semifinal, a bielorrussa melhorou para a decisão, bateu Serena e levou o título. Azarenka também derrotou a norte-americana na final de Doha e foi derrotada em Roma. Porém, a líder do ranking tem ampla vantagem no retrospecto, com 12 vitórias em 15 confrontos.
"Sempre temos grandes partidas e esperou muito para o nosso confronto. É muito legal disputar outra final com ela", complementou a norte-americana, que destacou as qualidades da próxima adversária. "Ela é uma grande jogadora que consegue elevar o seu nível quando precisa", comentou Serena.
Para se garantir uma vaga na última partida do US Open, a atleta da casa passou pela chinesa Na Li nas semifinais, em que teve um grande começo, com direito a "pneu" no primeiro set, mas sofreu um tanto para concretizar o triunfo. "Ficou mais difícil no final. Estava um pouco nervosa, mas consegui fechar no final", comentou a caçula das irmãs Williams.
Ela ainda voltou às quadras mais tarde para as semifinais de duplas, ao lado da irmã Venus, mas desta vez não teve a mesma sorte e acabou derrotada em sets diretos pelas tchecas Andrea Hlavackova e Lucie Hradecka.
Na decisão deste domingo, além de jogar pelo título, Serena também tenta conquistar uma premiação recorde, já que foi campeã do US Open Series e por isso levará um bônus de US$ 1 milhão se levantar a taça. "Na última vez que tive essa oportunidade acabei perdendo-a. Não quero pensar nisso, pois dinheiro nunca foi a minha motivação", rememorou a norte-americana.

Palmeiras supera desfalques, volta a vencer no ano e retoma a ponta da Série B

Veja os gols da vitória do Palmeiras!
Mesmo repleto de desfalques, o Palmeiras voltou a sentir o gosto da vitória. Neste sábado, em duelo válido pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, a equipe paulista bateu o Atlético-GO por 3 a 1, fora de casa, em Itumbiara.
Alan Kardec foi o grande nome da noite alviverde. O atacante balançou a rede aos 11 minutos do primeiro tempo, de cabeça, e depois aos 15, em cobrança de pênalti. Aos 33 da etapa final, Leandro marcou uma pintura ao dar um chapéu no zagueiro e chutar para o fundo da rede, ampliando o placar.
Aos 38 do segundo tempo, Ricardo Jesus fez o gol de honra do Atlético-GO.
Com este resultado, o Palmeiras interrompe uma série de quatro partidas sem vitória em 2013 (três pela Série B e um na Copa do Brasil) e consegue seu primeiro triunfo desde o dia 17 de agosto, quando bateu o Paysandu em casa.
O time alviverde, que jogou com dez desfalques ao todo, recupera a liderança da Série B um dia depois de tê-la perdido. O Palmeiras vai aos 45 pontos, dois à frente da Chapecoense, segunda colocada da competição.
O Atlético-GO segue na zona de rebaixamento, em 17º lugar, com 20 pontos até aqui.
O jogo
Incomodados com a sequência de quatro jogos sem vitória (três pela Série B e um pela Copa do Brasil), os palmeirenses entraram no gramado do JK em ritmo acelerado. Sem dar espaço para os donos da casa, o time paulista rondava constantemente a área do goleiro Roberto, até que aos 11 minutos o placar foi inaugurado.
Wesley cobrou escanteio pela direita e mandou na entrada da pequena área. Enquanto Vilson, que retornava após negociação frustrada com o Stuttgart, segurava dois atleticanos, Alan Kardec, sem nenhuma marcaçã, acertou uma cabeçada fortíssima longe do alcance de Roberto para fazer a festa da maioria do estádio em Itumbiara.
Para acabar com as dúvidas sobre a reação na temporada, o Palmeiras chegou na área goiana novamente aos 15 minutos em chute forte do lateral direito Luis Felipe. Roberto espalmou para o meio da área e Alan Kardec ficou com a sobra. No momento em que chutaria para o gol vazio, o centroavante recebeu carrinho e sofreu pênalti. O próprio camisa 14 foi para a cobrança e, com categoria, anotou o oitavo gol na Série B.
Com a larga vantagem no placar, o Palmeiras abdicou de atacar e viu o Atlético-GO, aos poucos, tomar o controle da partida. Apesar da posse de bola maior, os mandantes tinham dificuldades para finalizar contra a meta de Fernando Prass e só chegaram com perigo em cabeçada do zagueiro Ednei aos 29 minutos.
A segunda etapa começou com mais espaços nas defesas, e o Atlético-GO foi o primeiro a chegar com perigo, parando em dois milagres de Fernando Prass. O atacante Adriano Michael Jackson, ex-Palmeiras, completou cruzamento de Jorginho e viu o goleiro defender com o pé esquerdo no puro reflexo. O atacante pegou o rebote, bateu com força e Prass novamente mostrou agilidade para salvar os visitantes aos três minutos.
A resposta do Palmeiras saiu no minuto seguinte, quando Felioe Menezes cobrou falta na grande área, Vilson subiu com liberdade, mas cabeceou por cima da meta de Roberto. Dos sete aos dez minutos, a partida ficou paralisada pelo apagão em uma das torres de iluminação, mas o árbitro Jean Pierre Goncalves Lima conversou com Prass e reiniciou o duelo.
Quando os refletores já começavam a acender, o goleiro alviverde teve de trabalhar mais uma vez. O volante Dodó soltou bomba de fora da área e o camisa 25 quase se complicou para fazer a defesa com os pés. Os rubro-negros só incomodaram novamente aos 30 minutos, em chance incrível desperdiçada por Thiago Rômulo.
Três minutos depois, porém, foi o Palestra que balançou as redes no JK. Alan Kardec saiu da área para buscar o jogo e acertou belo passe para Charles. O volante, que entrou na vaga de Felipe Menezes, apenas ajeitou para o meio da área e viu Leandro fazer uma pintura. O atacante dominou na coxa, aplicou chapéu no marcador e bateu de canhota para fazer o terceiro.
Quando o placar parecia definido em Itumbiara, um vacilo da defesa palmeirense deu ânimo para os atleticanos em campo. Jorginho chegou em velocidade pela esquerda, Luis Felipe não evitou o cruzamento e Tiago Alves foi antecipado por Ricardo Jesus. O centroavante mostrou faro de gol e balançou a rede. A reação, no entanto, parou por aí, e o Palmeiras reassumiu a liderança da Série B.
FICHA TÉCNICA:ATLÉTICO-GO 1 X 3 PALMEIRAS
Local: estádio Juscelino Kubitschek, em Itumbiara (GO)
Data: 7 de setembro de 2013, sábado
Horário: 18h15 (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Goncalves Lima (RS)
Assistentes: Marrubson Melo Freitas (DF) e Rener Santos de Carvalho (AC)
Cartões amarelos: Artur (Atlético-GO); Tiago Alves (Palmeiras)
Gols:
ATLÉTICO-GO: Ricardo Jesus, aos 38 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Alan Kardec, aos 11 e aos 15 minutos do primeiro tempo; Leandro, aos 33 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-GO: Roberto; Rafael Cruz, Artur, Ednei e Ernandes; Dodó, Marino (Jorginho), Régis (John Lennon) e Bida (Thiago Rômulo); Adriano Michael Jackson e Ricardo Jesus
Técnico: PC Gusmão
PALMEIRAS: Fernando Prass; Luis Felipe, Vilson, Tiago Alves e Wendel (Léo Gago); Márcio Araújo, Wesley e Felipe Menezes (Charles); Leandro, Vinicius (Serginho) e Alan Kardec
Técnico: Gilson Kleina

Com gol de Biro Biro, Fluminense bate o Bahia, encerra jejum e se afasta da zona do rebaixamento

Veja o gol da vitória do Fluminense!
Sedentos pela vitória, Fluminense e Bahia se enfrentaram neste sábado, no Maracanã, pela 19a rodada do Campeonato Brasileiro. E o time da casa sorriu. Após três rodadas de jejum e com apoio de 20 mil torcedores, o Fluminense bateu o Bahia por 1 a 0, gol do garoto Biro Biro.
A útima vitória do Fluminense na competição fora contra o Náutico, em Pernambuco, no dia 17 de agosto, por 1 a 0. O Bahia, por sua vez, também teve o Náutico como adversário em sua última vitória, no dia 25 de agosto. Os baianos acumulam três rodadas sem vencer.
Neste sábado, Vanderlei Luxemburgo teve de lidar com o desfalque de Fred, com uma lesão na coxa direita. O técnico decidiu apostar nos jovens Marcos Júnior, Willian, Samuel e Rafinha. Cristóvão Borges apostou em três atacantes para sufocar o time da casa, com William Barbio, Fernandão e Wallyson.
Fluminense.com.br
Biro Biro comemora com a torcida do Fluminense o gol da vit�ria sobre o Bahia
Biro Biro comemora com a torcida do Fluminense
Com o resultado, o Fluminense chegou a 22 pontos e se afastou mais da zona de rebaixamento. O time está em 14o lugar. Já o Bahia, com 23 pontos, está uma posição acima. Na próxima rodada, o Tricolor Carioca enfrenta o Atlético-PR, em Curitiba, na próxima quarta-feira. Os baianos, também na quarta-feira, vão receber o Criciúma na Fonte Nova.
O jogo
Logo no apito de Ricardo Marques Ribeiro, o Bahia deu provas de que assustaria o Fluminense em pleno Maracanã. Em lance rápido aos dois minutos, Fernandão foi lançado por Wallyson, ficou cara a cara com Cavalieri e bateu para fora, à esquerda do gol.
O Bahia mostrou ter mais volume de jogo e continuou atacando o Fluminense, um tanto quanto perdido em campo. Aos 19 minutos, William Barbio avançou pela direita, entrou na área e chutou forte. Cavalieri espalmou e a zaga tricolor afastou o perigo. A arquibancada, mais cheia que de costume, continuava a tentar empurrar o Fluminense.
Aos 33 minutos, Samuel e Marcos Junior tabelaram em velocidade. O segundo entrou na área com velocidade e trombou com Lucas. A torcida pediu pênalti, mas o árbitro mandou seguir. Aos 41 minutos, a chance mais clara do Fluminense, em cobrança de falta de Wagner. A bola passou por cima do gol assustando Marcelo Lomba. Um minuto depois, foi a vez do lance perigoso do Bahia. Em cobrança de escanteio, William Barbio furou a bola, mas era parou dentro da grande área. Fernandão, então, isolou, perdendo grande chance.
No segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo deixou o Fluminense mais elétrico com as entradas de Biro Biro e Felipe nas vagas de Marcos Junior e Willian. Empurrado pela torcida, o Tricolor das Laranjeiras trocou a passividade do segundo tempo pelo embalo da arquibancada. Deu certo.
Logo aos oito minutos, Felipe lançou o veloz Biro Biro, mas Marcelo Lomba se antecipou e afastou o perigo. Aos 12 minutos, Biro Biro retribuiu o favor e tocou a bola para Felipe, pelo lado esquerdo, bater por cima do gol de Lomba.
O gol esquentava e a arquibancada sentia. Aos 20 minutos, a explosão. Felipe cobrou falta rapidamente para Rafael Sobis, que havia entrado no lugar de Samuel. O camisa 23 soltou a bomba e Marcelo Lomba deu o rebote nos pés de Biro Biro, que mandou para o gol e saiu para comemorar. Fluminense 1 a 0.
Com o resultado, o Bahia pareceu sem fôlego para reagir. Talvez cansado pelo ritmo forte do primeiro tempo, o time baiano deu mais espaço para o Fluminense, que chegou com algum perigo algumas vezes, mas não ampliou o placar. No apito de Ricardo Marques Ribeiro, a torcida vibrou a volta da vitória.
FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 1 X 0 BAHIA
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 7 de setembro de 2013
Horário: 18h30
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Marcus Vinicius Gomes (MG)
Cartões amarelos: Carlinhos, Biro Biro e Felipe (FLU) e Feijão e Titi (BAH)
Público e renda: 20.374 pagantes / 28.658 presentes / R$ 340.370,00
Gol: Biro Biro (FLU), aos 23 minutos do segundo tempo.
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Willian (Felipe), Rafinha e Wagner; Marcos Junior (Biro Biro) e Samuel (Rafael Sobis).
Técnico:Vanderlei Luxemburgo
BAHIA: Marcelo Lomba, Angulo, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Fahel (Fabricio Lusa), Feijão e Hélder; William Barbio (Obina), Fernandão e Wallyson (Jones)
Técnico: Cristóvão Borges

Inter vira, vence a segunda seguida e afunda Ponte Preta no Brasileiro

Gazeta Press
Em grande fase, veterano zagueiro Juan comemora gol marcado pelo Inter contra a Ponte Preta
Em grande fase, veterano zagueiro Juan comemora gol marcado pelo Inter contra a Ponte Preta
O Internacional venceu fora de casa a Ponte Preta por 3 a 1 neste sábado, no Moisés Lucarelli, em confronto válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time gaúcho chegou aos 30 pontos, subiu uma posição e agora é o quinto colocado. Já o clube paulista permaneceu com 15 pontos e manteve-se no 19º lugar, na vice-lanterna da competição.
Jogando em casa, a Ponte Preta parecia que iria surpreender o Inter. Aos 25 minutos do primeiro tempo, o atacante William abriu o placar para a equipe da casa de pênalti. Apenas quatro minutos depois, o time colorado se refez do susto e Juan empatou. A virada chegou no segundo tempo, com D'Alessandro, de pênalti, aos 15 minutos, e Scocco, aos 25.
O Internacional chegou à segunda vitória seguida na competição depois de interromper uma sequência de seis empates seguidos com o triunfo por 1 a 0 sobre o Corinthians na última quarta-feira. Já a Ponte Preta vive momento complicado: foi a sexta derrota seguida do time campineiro, que agora está a sete pontos dos últimos times fora da zona de rebaixamento.
O Inter - que agora está apenas um ponto atrás do arquirrival Grêmio, último time dentro da zona de classificação à Libertadores - volta a campo pelo Brasileiro contra o Santos nesta terça-feira, em jogo atrasado válido pela 10ª rodada. A Ponte Preta visita o São Paulo já pela primeira rodada do returno.
O jogo
Depois de um começo estudado, foi a Ponte Preta que tomou a iniciativa das ações. A primeira grande chance veio aos 20 minutos: Betão recebeu de frente para o gol dentro da área e soltou uma bomba para grande defesa de Alisson. Escanteio, cobrado por Fellipe Bastos na cabeça de Diego Sacoman, que tocou por cima do gol. Aos 23, Adrianinho chutou de fora da área, a bola desviou em Juan e quase entrou.
Aos 24, a pressão pontepretana surtiu efeito: em cruzamento para a área do Inter, Juan errou no domínio e Leonardo entrou livre, sendo derrubado por Alisson. Pênalti, convertido por William: 1 a 0. A resposta colorada, como já tem sido praxe neste Brasileirão, foi rápida: aos 30, o próprio Juan, que falhara no gol do time da casa, se antecipou ao goleiro Roberto após cobrança de falta e empatou o jogo de cabeça.
Um minuto depois, Leonardo quase fez o segundo da Ponte, aproveitando falha de Índio, mas o chute saiu pela linha de fundo, com muito perigo. Aos 34, novamente Leonardo aproveitou erro da defesa para concluir, mas Alisson defendeu com tranquilidade. A Ponte seguiu melhor nos minutos finais do primeiro tempo, mas sem chances claras de gol.
Na etapa final, foi o Inter que começou assustando. Após grande jogada de Otávio pela esquerda, Roberto espalmou para a frente e Leandro Damião acertou o travessão. Na sobra, D'Alessandro chutou para fora. D'Ale perderia nova grande chance aos sete, chutando de primeira após erro de Betão, mas o chute saiu alto demais.
Aos 16, a virada colorada: Leandro Damião foi derrubado por Betão dentro da área e sofreu pênalti. D'Alessandro cobrou com perfeição e fez 2 a 1. Ao sofrer o segundo gol, a Ponte se perdeu e o Inter dominou de vez o jogo. Aos 26, o terceiro: D'Alessandro bateu falta para a área, Damião escorou e Scocco estufou a rede, fazendo o terceiro. Scocco quase fez outro em novo passe de Damião aos 34, mas Roberto salvou.
Muito vaiada pela má partida, a Ponte quase descontou aos 41: William fez boa jogada pelo lado direito e cruzou rasteiro, mas ninguém chegou para concluir e Alisson saiu para fazer a defesa.
FICHA TÉCNICA:
PONTE PRETA 1 x 3 INTERNACIONAL
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 7 de setembro de 2013, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Luiz Antônio Muniz de Oliveira (RJ) e Carlos Jorge Titara da Rocha (AL)
Público: 4.181
Renda: R$ 45.624,00
Cartão amarelo: Diego Sacoman (Ponte Preta); Gabriel, Alisson e Willians (Internacional)
Gols: PONTE PRETA: William, de pênalti, aos 25 minutos do primeiro tempo
INTERNACIONAL: Juan, aos 30 minutos do primeiro tempo; D'Alessandro, de pênalti, aos 16, e Scocco, aos 26 minutos do segundo tempo
PONTE PRETA: Roberto; Régis, Betão, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Magal (Everton Soares), Fellipe Bastos (Fernando Bob) e Adrianinho; Leonardo (Giovanni) e William
Técnico: Jorginho
INTERNACIONAL: Alisson; Gabriel, Índio, Juan e Fabrício; Ygor, Willians (Alex), Otávio (Josimar) e D'Alessandro; Scocco e Damião

Com confusão e pênalti duvidoso, Grêmio derrota a Portuguesa na Arena

Gazeta Press
Árbitro Jailson Macedo de Freitas polemizou na partida entre Grêmio e Portuguesa
Árbitro Jailson Macedo de Freitas polemizou na partida entre Grêmio e Portuguesa
O Grêmio abriu uma vantagem de dois gols sobre a Portuguesa neste sábado, na Arena, já no segundo tempo, em duelo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, a equipe do técnico Renato Gaúcho vacilou e cedeu o empate. Pouco depois, o árbitro Jaílson Macedo Freitas deu um pênalti bastante duvidoso em Kleber Gladiador. O próprio atacante foi para a cobrança e garantiu o sofrido triunfo gremista por 3 a 2.
O lance gerou revolta nos jogadores da Portuguesa, que não se conformaram com a marcação da penalidade. Após Valdomiro reclamar que a bola não estava no local certo no momento da cobrança, ele acabou expulso. Na confusão, Bruninho também recebeu o cartão vermelho.
Com a vitória em casa, o Grêmio pula para 34 pontos, na segunda posição, apenas três atrás do líder Cruzeiro, que entra em campo neste domingo, contra o Flamengo. Já a Portuguesa não consegue dar sequência a sua reação e permanece com 19 pontos, na zona de rebaixamento.
O Grêmio dominou o primeiro tempo, sendo pouquíssimo acossado pela Portuguesa, mas acabou pecando por errar passes e se afobar nas conclusões a gol. Na etapa final, menos ansioso, o time abriu 2 a 0 com facilidade, mas diminuiu o ritmo, cedeu o empate, e só chegou à vitória graças a um gol de pênalti convertido por Kleber. A Lusa tentou uma pressão nos minutos finais, mesmo tendo dois jogadores a menos, mas não obteve o empate.
O Grêmio volta a jogar na próxima quarta-feira, contra o lanterna Náutico, na Arena Pernambuco. Já a Portuguesa encara o Vasco, no Canindé, no mesmo dia.
O jogo
No começo do jogo, o Grêmio perdeu o zagueiro Werley, que recebeu pancada de Diogo. Gabriel entrou em seu lugar. O time gaúcho dominou os primeiros minutos, mas chutava pouco a gol. A primeira conclusão foi um bom chute de fora de Alex Telles, aos 16, por cima. O lateral gremista teve nova boa chance aos 21, apanhando rebote da zaga da Lusa para chutar cruzado, com muito perigo. Aos 22, foi Kleber quem teve boa chance, mas a defesa desviou a conclusão.
A Portuguesa aos poucos foi aproveitando os erros de passe do time gaúcho para se soltar, mas o Grêmio seguia mais perigoso. Aos 30, após nova boa jogada de Alex Telles, Souza arriscou por cima do gol de fora da área. Quatro minutos depois, Rhodolfo soltou uma bomba da intermediária e obrigou Lauro a uma grande defesa. Aos 42, Pará subiu à linha de fundo e cruzou para o cabeceio de Barcos por cima do gol. Aos 45, Alex Telles arriscou de fora e Lauro fez boa defesa.
O Grêmio seguiu melhor na volta do segundo tempo: logo aos dois minutos, Kleber marcou em cruzamento de Pará, mas o árbitro anulou assinalando impedimento. Aos 6, não houve jeito: após cobrança de escanteio de Alex Telles, Souza desviou de cabeça no primeiro pau e Barcos empurrou de cabeça para a rede: 1 a 0. A Lusa sentiu o gol, e o Grêmio passou a ter grande facilidade de penetrar na área do time paulista.
Aos 12, Kleber recebeu lançamento do lado esquerdo, esperou Zé Roberto chegar à área e cruzou para a conclusão de primeira do meia: 2 a 0. Na saída de bola, a Lusa perdeu a posse de bola e o Grêmio quase fez o terceiro, com Barcos, que chutou com grande perigo. O time gaúcho diminuiu o ritmo a partir da vantagem e sofreu um susto aos 25: Bruninho recebeu passe de Moisés e chutou. Dida defendeu, mas a bola bateu em Rhodolfo e entrou: 2 a 1.
Animada com o gol, a Portuguesa levou perigo de novo aos 29, em cabeçada de Gilberto defendida pelo goleiro Dida. Aos 31, o empate: Luís Ricardo aparou de cabeça cobrança de escanteio de Corrêa e fez o segundo gol, surpreendendo a todos na Arena e jogando um balde de água fria no Grêmio, que tinha a vitória nas mãos.
Aos 35, porém, a reação da Lusa foi brecada, quando Rogério cometeu pênalti em dividida com Kleber. A Lusa protestou muito contra a penalidade, e Bruninho e Valdomiro foram expulsos, e até a Brigada Militar entrou em campo para proteger a arbitragem. Kleber cobrou só aos 41, no meio do gol, e fez o terceiro do Grêmio.
Mesmo com nove homens, a Portuguesa veio para cima do Grêmio tentando o empate. Em um escanteio, o goleiro Lauro chegou a subir para a área tentar o gol de cabeça, mas a zaga gaúcha cortou.
FICHA TÉCNICA:
GRÊMIO 3 x 2 PORTUGUESA
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: 7 de setembro de 2013, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Fábio Pereira (TO) e Edílson Frasão Pereira (TO)
Público: 21.219 (19.565 pagantes)
Renda: R$ 783.260,00
Cartões amarelos: Barcos (Grêmio); Diogo, Bruno Henrique e Rogério (Portuguesa)
Cartão Vermelho: Bruninho e Valdomiro (Portuguesa)
Gols: GRÊMIO: Barcos, aos 6, Zé Roberto, aos 12, e Kleber, de pênalti, aos 41 minutos do segundo tempo
PORTUGUESA: Rhodolfo, contra, aos 25, e Luís Ricardo, aos 31 minutos do segundo tempo
GRÊMIO: Dida; Werley (Gabriel), Rhodolfo (Matheus Biteco) e Bressan; Pará, Souza, Ramiro (Maxi Rodríguez), Zé Roberto e Alex Telles; Kleber e Barcos
Técnico: Renato Gaúcho
PORTUGUESA: Lauro; Luís Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Bruno Henrique (Bruninho), Moisés e Souza (Corrêa); Gilberto e Diogo
Técnico: Guto Ferreira

Neymar, Bernard e Jô, a 'Olívia Palito', colocam os cangurus para dançar

Sob a paz de cenas de guerra nas imediações e um bando de moscas nas arquibancadas (40 mil torcedores em um estádio para 70 mil), a amarelinha desbotada voltou ao Mané Garrincha e colocou os cangurus da Austrália para sambar.
Três vira e seis acaba contra o 46º no ranking da mamãe Fifa, uma seleção já classificada para o Mundial de 2014.
Mesmo encarando um adversário de recursos técnicos mais limitados que acento de avião na classe econômica, o amistoso serviu para mostrar que o incrível Hulk e Fred ‘Slater' têm de colocar as chuteiras de molho.
O garoto Bernard, xodó do ‘sargento' Felipão, aproveitou muito bem a chance que teve, enquanto Jô, a ‘Olívia Palito', provou mais uma vez seu faro de gol - marcou dois (Neymar, Ramires, Pato e Luís Gustavo completaram o massacre).
Outro que precisa dormir com um galho de arruda na orelha é o meia Oscar. De volta ao time, após uma picuinha ridícula da comissão técnica, Ramires também deu conta do recado, num ataque em que Neymar, para variar, deitou e rolou, com um belo repertório de dribles e passes precisos.
Próxima parada, depois do treino ataque contra defesa, no campinho de R$ 1,5 bilhão de Brasília: terça, em Boston, contra Portugal, sem Cristiano Ronaldo.
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Pitacos da rodada 1. Peixe aproveita saída do rechonchudo Walter (lesionado) no intervalo e fisga Goiás no aquário da Vila Belmiro, com um gol de Thiago Ribeiro, no primeiro duelo de uma saudável maratona - terça encara o Saci colorado, dois dias depois enfrenta o Flamengo e fecha o ciclo diante do Botafogo; Fluminense passa maus bocados no primeiro tempo, reage no segundo e derruba Bahêa com o baixinho Biro Biro - batata do 'professor' Cristóvão Borges começa a assar na Boa Terra.
Pitacos da rodada 2. De virada, Saci colorado derruba a Ponte, com Juan, D'Alessandro (pênalti) e Scocco, e encosta no G4 - a Macaca, que saiu na frente com William, comemora a sexta derrota consecutiva; no Barradão, debaixo de muita chuva, Vitória e Galo ficam no 1 a 1, gols de Marquinhos e Neto Berola - time mineiro completa oito jogos sem derrota, com direito a seis empates.
Pitacos da rodada 3. Palmeiras supera um batalhão de desfalques (nove), reencontra o caminho da vitória (3 a 1), após quatro jogos, e recupera a liderança na segundona - Alan Kardec (2) e Leandro matam o Dragão.
Sugismundo Freud. Coração e carteira vazios: tudo a ver.
Mão aberta. Os periquitos em revista voam na segunda divisão, mas gastam como time da primeira. As despesas com as chuteiras de bico verde foram responsáveis pelo consumo de quase R$ 15 milhões em julho. Uma situação tão confortável que já obrigou o nobre presidente Paulo Nobre a pedir uma forcinha de R$ 30 milhões aos bancos para pagar salários e dívidas.
Cocoricó. O Galo dança miudinho. Até agora, não recebeu um centavo dos R$ 40 milhões da venda do atacante Bernard para os ucranianos do Shakhtar. A Justiça bloqueou o dinheiro por causa das dívidas do clube com o Leão. O campeão da Libertadores tenta um acordo para poder rechear o pão de queijo.
Pé-de-obra. Santo de casa faz milagre, sim senhor! Que o diga o Barcelona! O moleque Neymar é praticamente um estranho no ninho do Camp Nou. Dos 25 jogadores sob o comando de Tata Martino, 17 foram revelados pelo clube catalão. Mais precisamente 68% do atual elenco. Desde a temporada 2008/09, o Barça passou a recorrer com mais frequência à garotada. Há cinco anos, 11 revelações faziam parte de um plantel com 24 atletas. Uma política muito semelhante à de Corinthians, Flamengo e outros clubes brasileiros.
Dona Fifi. Mídia caolha: hat-trick é... deixa para lá.
Poupança. O espanhol Fernando Alonso anda macambúzio na Ferrari por dois motivos: a máquina italiana tem feito fumaça e, nos últimos 12 meses, engordou a conta bancária em módicos US$ 30 milhões. De acordo com a revista 'Forbes', nenhum piloto colocou tanta graxa na parafuseta. Em segundo ficou Lewis Hamilton, da Mercedes, com US$ 27,5 milhões, à frente de Dale Earnhardt Jr., da Nascar, com US$ 26 milhões, e Jimmie Johnson, também da categoria americana, com US$ 24 milhões. O alemão Sebastian Vettel, tricampeão da F-1, ficou apenas em oitavo (US$ 18 milhões).
Gilete press. De Renato Maurício Prado, no ‘Globo': "O estrondoso fracasso da seleção masculina na Copa América de basquete é apenas mais um na extensa fila de fiascos do esporte olímpico brasileiro que, a menos de três anos dos Jogos do Rio, patina como sempre, apesar das bem fornidas verbas públicas recebidas pelo COB (R$ 200 milhões em 2012). Exceção feita ao vôlei, o Brasil não é favorito em nada. E lembrar que Carlos Arthur Nuzman, quando assumiu o COB, em 1995, prometia transformar o Brasil em potência! Não chegou nem perto disso e, ainda assim, completará 21 anos (!!!) no poder, em 2016... Ele e a maioria de seus eleitores são as provas vivas de que a continuidade é desastrosa e precisa acabar." Vinagre neles!
Tititi d'Aline. As marias-garrafão estão choramingando pelos quatro cantos da quadra. O galã Varejão trocou alianças com Marcelle Bueri após três anos de namoro. O rega-bofe aconteceu num hotel de Copacabana. A lua de mel será um vapt-vupt, três ou quatro dias em Nova York.
Você sabia que... o Furacão nunca afundou a nau vascaína em 14 jogos pelo Brasileirão no porto de São Januário, colecionando 11 derrotas e três empates?
Bola de ouro. Cristiano Ronaldo. Marcou três gols contra a Irlanda, superou o lendário Eusébio e já é o segundo maior artilheiro da seleção portuguesa, com 43 gols. Pauleta lidera a lista com 47. Eusébio assinalou 41.
Bola de latão. França. Degusta um jejum de 479 minutos sem balançar a rede do inimigo. É a maior seca da história dos Bleus.
Bola de lixo. Felipão. O 'sargento' da amarelinha desbotada atacou de 'não me comprometas' ao ser questionado sobre as manifestações no Dia da Independência. Disse que seu negócio é futebol.
Bola sete. "Estamos ao lado do povo, a favor do que eles querem, desde que sem violência" (do capitão Thiago Silva, antes do jogo com a Austrália - sem mureta).
Dúvida pertinente. Bernard, Jô e Neymar ou Hulk, Fred ‘Slater e Neymar?

Luxa elogia postura do time e participação da torcida

Fluminense.com.br
Vanderlei Luxemburgo durante o jogo contra o Bahia, no Maracanã
Vanderlei Luxemburgo durante o jogo contra o Bahia
Vanderlei Luxemburgo não escondeu o alívio momentâneo com a vitória sobre o Bahia no Maracanã. O Fluminense deu um salto para 22 pontos e se afastou mais da zona do rebaixamento. Mas na comemoração o técnico preferiu olhar para a arquibancada. Com promoção no preço de ingressos, foram 20 mil torcedores pagantes e 28 mil presentes no Maracanã. Luxa entendeu o apoio da torcida e pediu continuidade. 
"A torcida deu uma demonstração do que quer da equipe. Ela não é contra nenhum jogador. Ela é contra falta de resultados e de empenho. Quando a gente se empenha como hoje e contra o Atlético-MG ela não vai vaiar. Isso deu sustentação para o resultado. Se você tem ela contra, tem uma instabilidade. Hoje não teve. É importante elogiar o torcedor, pedir que ele venha e caminhe junto com a equipe", disse Vanderlei Luxemburgo.
O lateral-direito Bruno reconheceu que o espírito guerreiro parece estar de volta ao Fluminense. Após uma apatia nas primeiras partidas sob o comando de Luxemburgo, o time voltou a mostrar garra durante os jogos.
"Está de parabéns para a luta. Fluminense é isso. Todo mundo se esforçando. Agora é sair dessa fase ruim e lutar por algo melhor", disse Bruno.
Neste domingo, a equipe ganha folga e retorna aos trabalhos na segunda-feira, para se preparar para o confronto com o Atlético-PR, dois dias depois, em Curitiba.

Renato Abreu aprova a própria estreia e busca ritmo no Santos

Divulgação/Santos
Renato Abreu estreou pelo Santos contra o Goiás neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro
Renato Abreu estreou pelo Santos contra o Goiás neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro
Renato Abreu estreou no sábado com a camisa do Santos. Ele entrou no intervalo da vitória por 1 a 0 sobre o Goiás e se dedicou bastante à parte defensiva, ficando satisfeito com o próprio desempenho na primeira vez em seu time do coração.
"Fico feliz pela estreia com o pé direito. O Santos está bem aqui na Vila, e eu não queria ser o pé-frio. Tivemos até a chance de fazer mais gols e sofremos uma pressãozinha normal, mas o resultado foi merecido", afirmou o meio-campista.
O jogador de 35 anos ainda busca uma melhor forma física, motivo pelo qual se limitou a 45 minutos. "Ainda não estou 100%, mas vou buscando melhorar a cada treino e a cada jogo. É difícil entrar rapidamente no ritmo do pessoal que está jogando o campeonato inteiro."
Como o Santos tem uma maratona pela frente, Renato será certamente acionado por Claudinei Oliveira. A equipe praiana tem quatro partidas em nove dias, o que tornará necessário um rodízio no elenco.
"É difícil essa sequência de quatro jogos. Ninguém pensou no atleta, mas vamos fazer a nossa parte. O Santos tem um plantel bom. O jeito é jogar, descansar e ter uma boa alimentação para dar tudo certo", receitou o meia.

Testes de Felipão 'acham' caminho para Copa pelo lado direito da seleção brasileira

ESPN.com.br
Testes de Felipão, Bernard, Maicon, Ramires e Jô funcionaram pela direita contra a Austrália
Testes de Felipão, Bernard, Maicon, Ramires e Jô funcionaram pela direita contra a Austrália
Graças a lesões, Luiz Felipe Scolari não conseguiu contar com alguns de seus titulares na goleada sobre a Austrália. Campeões da Copa das Confederações há dois meses, Fred, Oscar, Daniel Alves e Hulk foram substituídos por Jô, Ramires, Maicon e Bernard, e sequer tiveram suas ausências sentidas no Mané Garrincha.
Os quatro testes de Felipão funcionaram bem e, além de colocar uma interrogação - que pode virar certeza - na cabeça do técnico, tiveram outra característica em comum contra os australianos: Jô, Ramires, Maicon e Bernard encontraram, principalmente, pela direita o caminho para ir à Copa do Mundo de 2014.
Os mapas de calor da partida, fornecidos pelo TruMedia, mostram que, além de Bernard e Maicon, já habituados a atacar pelo lado esquerdo da defesa adversária, Jô e Ramires também apareceram mais pela direita, com o primeiro no comando de ataque, e o segundo mais recuado, responsável pela criação de jogadas.
Reprodução
Felipão aprovou seus 'testes' contra a Austrália
Felipão aprovou seus 'testes' contra a Austrália
Após a partida, Felipão evitou colocar os quatro mais perto do grupo que disputará a Copa, mas não poupou palavras positivas para falar da atuação de seus ‘pupilos'. "Estamos dando oportunidades e acrescentando nomes. Esse problema depois vai ser meu. Tomara que eu tenha 30, 35, 40 jogadores em forma para decidir. Gostei dos que entraram e dos que saíram jogando".
Bernard, com sua ‘alegria nas pernas', foi um dos mais elogiados. "Foi bem demais. Ele já tinha entrado no decorrer de jogos. É um jogador que pode jogar pela direita ou esquerda, com velocidade e consciência tática. Vai ganhando pontos e cristalizando uma possibilidade de fazer parte desse grupo", analisou.
Sobre Ramires, que teve que desempenhar pouco diferente da habitual, Felipão ressaltou a versatilidade. "Posso usá-lo na direita, como segundo atacante, como homem de meio e posso recompor a defesa. É um jogador moderno. Hoje me deu uma ideia como pode ser útil. É bom ter essa versatilidade para que possamos mudar o esquema durante o jogo sem trocar jogadores".
Veja os caminhos percorridos pelos quatro testes de Felipão contra a Austrália:
Bernard
TruMedia
Mapa de calor de Bernard; 'alegria nas pernas' foi vista principalmente na ponta direita
Mapa de calor de Bernard; 'alegria nas pernas' foi vista principalmente na ponta direita
Substituto oficial, Bernard não teve dificuldade para ocupar a faixa de campo em que Hulk costuma atuar. Assim como se habituou a jogar no Atlético-MG, o atacante foi quase um ponta pela direita, trabalhando bem com Maicon. Nos 62 minutos que ficou em campo, deu apenas cinco toques pela esquerda.

Maicon
TruMedia
Mapa de calor de Maicon, absoluto na lateral-direita da seleção brasileira
Mapa de calor de Maicon, absoluto na lateral-direita da seleção brasileira
Lateral, Maicon foi absoluto pela direita, como era de se esperar. Diante da fragilidade do adversário, o jogador da Roma ainda pôde passar grande parte da partida ocupando o campo de ataque do Brasil, sem se preocupar tanto em defender. Em 78 minutos em campo, por exemplo, deu toques na área da Austrália e nenhum na brasileira.

Ramires
TruMedia
Mapa de calor de Ramires, 'cérebro' da seleção brasileira na ausência de Oscar
Mapa de calor de Ramires, 'cérebro' da seleção brasileira na ausência de Oscar
Sem Oscar, Ramires foi o escolhido para ser o ‘cérebro' do meio-campo brasileiro. Ao contrário de Bernard e Maicon, o jogador do Chelsea caiu mais por outras partes do campo, mas seu jogo também acabou ficando concentrado pela direita, principalmente, na faixa central do campo. Em suas tradicionais chegadas a frente, marcou o quarto gol brasileiro em cabeçada também pela direita. Na esquerda, deu assistência para Neymar fazer 3 a 0.

TruMedia
Mapa de calor de Jô, responsável pelos dois primeiros gols do Brasil contra a Austrália
Mapa de calor de Jô, responsável pelos dois primeiros gols do Brasil contra a Austrália
O atacante do Atlético-MG foi escalado para ser o homem de referência do ataque da seleção e mostrou que sabe cumprir a função dentro da área ao marcar os dois gols que abriram o caminho da goleada. Mas, tirando os toques para o fundo das redes, Jô caiu muito mais pela direita, com direito a três aparições como ponta e outras duas entrando na área em diagonal.

Revoltado, William reclama de segundo tempo da Ponte Preta: 'Não digno de Série A'

Na luta para fugir do rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta tinha a chance de se recuperar neste sábado, contra o Inter, em Campinas, mas voltou a jogar mal e amargou mais um resultado negativo na competição - foi derrotada por 3 a 1. Sendo assim, o time abre a 19ª rodada na penúltima colocação e vê a permanência na elite cada vez mais ameaçada. Na saída de campo, o atacante William falou sobre o desempenho da Macaca diante de seu torcedor.
"Você falar de cabeça quente é complicado, o torcedor está com raiva, nós também estamos, mas você não pode fazer um primeiro tempo digno de Série A e um segundo tempo não digno. O torcedor tem todo o direito de vaiar e criticar", explicou William.
De pênalti, o atacante marcou o gol de honra do time campineiro, mas voltou a criticar a postura defensiva da equipe, que voltou a falhar nos momentos cruciais do jogo. Para William, a Ponte Preta está nesta situação complicada justamente por causa de seus próprios erros.
"Temos que reverter essa situação, nosso time foi muito apático no segundo tempo, e o Inter conseguiu um gol na falha nossa. Todos os gols que a gente vem tomando na Série A é por causa de falhas do nosso time. E, na Série A, se você dar de presente, o adversário vai matar", avaliou o jogador.
Durante a semana, a Macaca viveu dias tensos. Os jogadores da equipe campineira chegaram a discutir após mais uma derrota, a diretoria conversou com grupo e a torcida invadiu os treinamentos para cobrar uma nova postura na Série A. Para William, no entanto, ainda falta muito. "Não adianta nada você falar se o time não fizer aqui dentro".