segunda-feira, 28 de março de 2016

Estado de choque


Marcelo Oliveira perdeu o emprego no dia 9 de março sob uma lógica tão cruel quanto tradicional. Depois da derrota para o Nacional, em casa, pelaLibertadores, o Palmeiras precisava de um choque para mudar seu jeito de jogar e ainda conquistar a vaga nas oitavas de final da Libertadores.
Menos de 20 dias depois, o Palmeiras está em estado de choque.
Entra crise, sai crise, o clube não perdia três partidas seguidas no Campeonato Paulista desde 2005. Naquela época, as derrotas foram contra Portuguesa, Corinthians e incríveis 4 x 1 para o América de Rio Preto. A humilhação não foi suficiente para derrubar o técnico Candinho, como não pode ser decisiva para tirar Cuca.
Editoria de arte/Folhapress
Muda treinador de novo, não.
Não é o caso de tomar medidas extremas que não levam a solução nenhuma. Mais inteligente é entender o que está errado, corrigir e montar um time capaz de ser campeão nos próximos três anos.
Quando se discutia a demissão de Marcelo Oliveira, mês passado, a lógica era mexer num problema provisório. A cena que imediatamente volta à lembrança é a de Andres Sanchez numa sala, rodeado de conselheiros sedentos pela demissão de Tite, dois dias depois da eliminação da Libertadores contra o colombiano Tolima.
Todas as vozes levantavam-se pela demissão. Uma delas ergueu-se contra: "Se demitir o Tite e mantiver tudo como está, em dois meses troca-se o técnico de novo." Tite ficou. Dez dias depois, o Corinthians não tinha mais Roberto Carlos, Jucilei e o fenômeno Ronaldo, dispensados.
MUDOU
Daquela época para cá, o Corinthians não montou mais times para evitar vexames. Montou equipes para conquistar títulos.
É importante para o Palmeiras ter um time sólido para vencer o Rosario Central, semana que vem, e salvar a classificação na Libertadores. Mais importante é ter uma estratégia para ganhar títulos nos próximos cinco anos.
Esta estratégia não inclui demitir Alexandre Mattos, muito menos Cuca. Exige pensar no próximo estilo de jogo.
Cuca começou a mexer nisso, mas há contraste com o método anterior. Saber por onde a bola precisa sair da defesa para o ataque. Pelos laterais ou pelo volante? Saber qual será a alternativa quando o plano A for marcado... Entender como a equipe vai impor seu jeito de jogar.
A nova equipe, depois da substituição de Marcelo Oliveira por Cuca, troca mais passes, mas entende que todo o trabalho do passado não servia. Perdeu a referência. Não serviu para nada ganhar a Copa do Brasil?
Havia 40 anos, o Palmeiras só era campeão com Felipão e Luxemburgo.Ganhou a Copa do Brasil com Marcelo Oliveira. O método de Marcelo era mais intuitivo, Cuca é mais estrategista e isso pode funcionar a médio prazo, desde que exista um plano de trabalho para reorganizar uma equipe com a confiança abaixo de zero.
O Palmeiras não precisa de um choque. Precisa de um plano. Primeiro, entender que as tentativas de ganhar títulos no primeiro semestre são sonhos. Podem ser realizados, mas há um projeto mais longo e mais certo: ser campeão nos próximos cinco anos.
Cuca passou por traumas semelhantes no Goiás e no Atlético-MG. Virou as duas histórias a seu favor. No Palmeiras, a culpa não é do técnico. A descoberta dos erros está dentro do clube.
EVITAR A DERROTA
Dunga não vai escalar Felipe e Gil na zaga da seleção e nem deveria. Precisava ter convocado Thiago Silva, o melhor zagueiro brasileiro da atualidade. Não perder do Paraguai em Assunção na terça-feira (29) é fundamental. Não perder... é isso mesmo.
OBTER A VITÓRIA
O Corinthians chutou quatro bolas na trave contra o Ituano. Em qualquer caso, isso parece ser uma sina, sinal de que a derrota vem. Com um time acostumado a vencer, é diferente. O Corinthians venceu por 1 x 0 e tem a melhor campanha do Paulista

Mara Gabrilli renova o sonho de voltar a andar após conseguir mexer braços É DE ESPORTE BLO MAS A MATERIA É EMPORTANTE

Mara Gabrilli, 48, move sutilmente o braço e faz a mão empurrar uma alavanca que põe sua cadeira de rodas para andar, na sala de seu apartamento. Um gesto pequeno para quem vê, mas gigantesco para ela.
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Tetraplégica há 21 anos, por causa de um acidente de carro, a deputada federal pelo PSDB-SP começou há alguns dias a ir ao Congresso na cadeira nova, que ela mesma pilota. Até então, dependia de alguém para empurrá-la. "Me sinto como uma criança que descobre o mundo."
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"Ué, como de repente ela tá se mexendo?" é uma pergunta que ela tem ouvido. Mas a verdade é que não foi tão rápido assim. As conquistas aconteceram aos poucos, de cinco anos para cá. A região dos ombros, por exemplo, antes era imóvel e começou a ficar mais solta. "Eu já via avanços. Os outros é que não estavam muito ligados", diz ao repórter Joelmir Tavares.
O tratamento que resgatou parte dos movimentos envolve dois pilares: aplicação de choques, a chamada eletroestimulação, e exercícios que ela faz com cordas, tiras de tecido e suportes para ficar em pé.
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Numa manhã ensolarada de segunda-feira, antes de viajar para Brasília, ela inicia mais uma sessão das atividades. Para os choques, que contraem os músculos, uma de suas três funcionárias gruda eletrodos na pele dela e aciona um aparelho.
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No caso das pernas, uma assistente a segura por trás, em pé. "Brinco que elas é que tinham que pagar pra trabalhar comigo. Eu sou uma academia!" Com a eletricidade, as coxas ficam "uma tora", enrijecidas. "Rola uma serotonina forte", diz, rindo.
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"Foram anos e anos dando choques sem ter nenhum resultado visível. Mas eu acreditava que lá dentro tava acontecendo alguma coisa." A primeira vez que teve força suficiente para deslocar a cadeira foi no fim do ano passado. "A sensação foi de 'conseguiii!' [risos], uma felicidade muito grande. E me senti desafiada a continuar praticando." Tem treinado mais o braço direito, que não responde tão bem quanto o esquerdo.
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Parte dos fisiatras e fisioterapeutas, afirma ela, não prescreve a eletroestimulação. "Dizem que não promove movimento, que não tem serventia. Só que eu sempre achei que tinha. Que era melhor contrair uma vez por semana do que nunca."
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Mara cria os próprios exercícios com base no que aprendeu com especialistas desde que parou de se mexer do pescoço para baixo. Diz conhecer seu corpo melhor que ninguém. Com "físico de atleta", controla a alimentação e toma 60 suplementos por dia.
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A malhação é ao som de música agitada. No teto da sala e da varanda estão pendurados os suportes: cordas nas quais ela se amarra para executar posições de ioga e de pilates; um suporte de ferro em formato de cabide que desliza em um trilho; molas com tiras na ponta onde fica com as mãos suspensas, balançando pela ação da gravidade.
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"Agora eu até tenho esse negócio [para segurar a mão], mas antes a costureira fazia com pano, tiara de cabelo. É prego e elástico. Não tem segredo. Basta criatividade." Ela, que exibe nas redes sociais a rotina de duas horas diárias de exercícios, tenta mostrar as alternativas. "Dá pra ficar em pé com um aparelho nacional de choque que custa R$ 700", exemplifica.
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De família abastada, ela viaja aos EUA para fazer tratamentos, mas também utiliza serviços do SUS e da AACD. "Tenho consciência de como seria se tivesse nascido numa família pobre. Tudo que não teria, que não conseguiria."
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Mara é do tipo de pessoa que encara a vida com bom humor, acredita na ciência e não descrê da espiritualidade. "O primeiro livro que me deram na UTI depois que eu quebrei o pescoço foi 'A Cura Quântica', de Deepak Chopra. Ele explica como transformar energia em matéria, fazer pensamento virar condução elétrica, neurônio. Li, fechei o livro e comecei a trabalhar."
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Hoje em dia, ao encher os pulmões para se exercitar, relembra o medo que sentiu naquela época, quando ficou alguns meses respirando com a ajuda de aparelhos. "Parecia uma eternidade. E eu não falava, porque tinha feito traqueostomia. Minha grande conquista foi não precisar ficar presa na tomada. Me sinto muito poderosa por respirar. É a única coisa que faço sozinha, além de falar."
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Apesar de precisar de ajuda o tempo todo, ela faz o possível para o corpo não esquecer os gestos. A assistente que leva comida e água à boca de Mara segura junto a mão dela, simulando o movimento. O mesmo acontece no banho e ao escovar os dentes. A deputada ainda não é capaz, por exemplo, de levantar o braço.
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Em Brasília, faz pressão por um atendimento melhor para pessoas com deficiência. Circula pelo plenário de pé, presa pelo cinto ao encosto da cadeira, que fica na vertical. "O povo fala que eu empino carroça!", diverte-se.
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Quase na hora de sair de casa, ela é colocada na cadeira e pilota pela sala cheia de imagens de Buda ("Comprei uma e aí todo mundo começou a me dar de presente").
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Mara já estava mexendo os braços quando, neste ano, seguiu a dica de um amigo e começou a frequentar o centro do médium João de Deus, em Abadiânia (GO). "Você pode acreditar no que for, mas aquilo ali é muito forte."
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Durante sua cirurgia espiritual, soube que era o médico Oswaldo Cruz (1872-1917) incorporado no médium. Depois foi pesquisar e se surpreendeu: o sanitarista nasceu em São Luiz do Paraitinga (SP), mesma cidade onde ela sofreu o acidente em 1994, numa rodovia batizada com o nome de Oswaldo Cruz. "Pode ser coincidência, mas..."
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Deitada na maca, sob as ordens de João de Deus, ela conseguiu levar o braço até a barriga. "Ele falava: 'Vai, mexe o braço. Vai! Olha o tamanho da fila esperando!'. Assim, brigando comigo", diz ela, aos risos. "Acho importante arriscar. Porque, se eu tivesse o medo de me frustrar, eu não teria nem começado."
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Perseverante, Mara ganhou motivos para fermentar a esperança de voltar a andar. "Tenho a teimosia de acreditar nas informações que vêm do meu corpo. Nunca achei que eu tivesse um problema irreversível. Se aconteceu no braço, por que não pode acontecer na perna?"
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E segue: "Uma pessoa que fica tetra ouve: você vai ter ferida, ficar deprimido, nunca mais vai sentir, nunca mais isso, nunca mais aquilo. Foram esses os avisos que eu recebi. A única diferença é que o fofo do cirurgião falou pra mim que eu tinha 1% de chance de voltar a me mexer. Eu disse: 'Ah, valeu. Então tô no lucro'". 

VASCO VENCE

VASCO JOGOU BEM SE DEFEDEU BEM E BOTAFOGO JOGOU MAL NA DEFESA  MAIS EU ACHO ERA TERMINADO EMPATADO MAIS O VASCO MERECEU VENCER O BOTAFOGO SIM MAS COLEIRO DO BOTAFOGO FALHOU GOL QUE LEVOL  DO VASCO VASCO JOGOU BEM ARMADINHO NÃO LEVA GOL DE EMPATE.

CLASSICO MINEIRO FRACCO

CLASSICO MINEIRO FOI FRACOMAS FOI BOM EM PRARTE MAIS O JOGO TEVE MUIGA CONFUSÃO TEVE JOGADO QUE DEVIA  TER SIDO ESPUSO  CRUZEIRO FEZ UM GOL NO CONTRATAQUE  E COLEIRO REBATEU PRA FRENTE DA ARIA MAS CURUZEIRO VENCE FORA DE CASA O ATELETICO MINEIRO ABRE SEIS PONTOS DE DIFERENSAS PARA  O RIVAL MAS O JOGO NOGERAL FOI MUITO FRACO O CLASSICO.

MUSAS DO ESPORTE



Gêmeas do nado, Bia e Branca Feres fazem sucesso em rede social
Mulher do atacante argentino Mauro Zárate (ex-Lazio e Inter de Milão, atualmente no Vélez Sarsfield), a modelo Natalie Weber lidera a pesquisa do jornal espanhol Sport, que procura a mulher mais sexy do mundo do futebol