quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Brasileirão Série C


19h30 Rio Branco-AC 0x2 Santa Cruz-PE

Brasileirão Série A

19h30 Atlético-MG 4x0 Ponte Preta
21h00 Vasco 3x1 Internacional

Liga Europa



13h00 Kuban 0x2 Valencia
13h00 Anzhi Makhachkala 0x2 Tottenham
13h00 Rubin Kazan 4x0 Zulte Waregem
13h00 Shakhter Karagandy 2x2 Maccabi Haifa
14h00 Lyon 1x1 Vitória de Guimarães
14h00 Trabzonspor 3x3 Lazio
14h00 Rapid Viena 2x2 Dynamo de Kiev
14h00 Sevilla 2x0 Freiburg
14h00 Legia 0x1 Apollon
14h00 Tromso 1x1 Sheriff
14h00 Slovan Liberec 1x1 Estoril
14h00 Rijeka 1x1 Betis
14h00 Genk 2x1 Thun
14h00 AZ 1x1 PAOK
16h05 Paços Ferreira 1x1 Pandurii
16h05 Esbjerg 0x2 Salzburg
16h05 Bordeaux 1x2 Maccabi Tel Aviv
16h05 Wigan 3x1 Maribor
16h05 APOEL 0x3 Eintracht Frankfurt
16h05 Ludogorets Razgrad 3x0 Dinamo Zagreb
16h05 Chornomorets 0x1 PSV
16h05 Elfsborg 1x1 Standard
16h05 Swansea City 1x0 St. Gallen
16h05 Dnipro 1x2 Fiorentina

O ano em que Muricy Ramalho foi rebaixado no Campeonato Brasileiro



Muricy Ramalho era heroi pernambucano, porque tirou o Náutico de uma fila de 12 anos. Foi quando assumiu o risco. Em outubro de 2001, aceitou o convite do Santa Cruz, 26o colocado do Campeonato Brasileiro, disputado por 28 clubes. Faltavam 13 partidas e o Santa estava apenas dois pontos abaixo do Gama. Dava para tirar.
Mas não deu. 
Em treze partidas, o Santa Cruz venceu cinco, empatou uma e perdeu sete. O ataque não era o problema do Santa. Túlio e Grafite jogavam na frente. Na defesa, o lateral-direito Ceará, cinco anos mais tarde campeão mundial pelo Internacional.
No banco, Muricy Ramalho.
Não era pouco.
Diferente do São Paulo de 2013, que reagiu com três vitórias seguidas, o Santa não esboçou reação nem saiu da zona de rebaixamento. Caiu com vitória sobre o Guarani no Brinco de Ouro na última rodada. Se o Flamengo perdesse do Palmeiras, o Santa escaparia. Mas os rubro-negros venceram por 2 x 0, gols de Juan e Roma.
PVC
Muricy Ramalho: parece um melão, mas pode virar abacaxi
Muricy Ramalho: parece um melão, mas pode virar abacaxi
Abaixo, os três jogos que levaram Muricy ao inferno
Santa Cruz 1 x 5 Atlético Paranaense
Bahia 2 x 1 Santa Cruz
Santa Cruz 3 x 2 Paraná
Gama 2 x 0 Santa Cruz
Grêmio 1 x 0 Santa Cruz
Sport 1 x 2 Santa Cruz
Santa Cruz 1 x 3 Ponte Preta
Santa Cruz 3 x 2 Goiás
Botafogo-SP 1 x 0 Santa Cruz
Santa Cruz 2 x 1 América Mineiro
Coritiba 1 x 0 Santa Cruz
Santa Cruz 1 x 1 Vitória
Guarani 1 x 2 Santa Cruz

Fla vence Coritiba, encerra jejum de 15 anos e emplaca segunda vitória seguida

Gazeta Press
Wallace comemora o segundo gol do Flamengo no Couto Pereira
Wallace comemora o segundo gol do Flamengo no Couto Pereira
Na conta do torcedores do Coritiba, a vitória parecia certa. Afinal, há 15 anos ou nove vitórias consecutivas o time vencia o Flamengo no Couto Pereira. Mas a má fase perdura. Com boa atuação, o Flamengo de Jayme de Almeida venceu pela primeira duas partidas seguidas no Brasileiro, desta vez por 2 a 0, gols de André Santos e Wallace. Com o resultado, o time ultrapassou o próprio Coritiba, com 31 pontos, chegou a 33 na tabela, alcançou o 11o lugar e abriu oito pontos para zona de rebaixamento.
As duas equipes chegaram na partida em caminhadas distintas. O Coritiba se encontrava em situação mais delicada. Sem vencer nos últimos cinco jogos, em crise após a demissão do técnico Marquinhos Santos, o time da casa estreava o novo treinador, Péricles Chamusca, para sair da má fase.
Do outro lado, o técnico Jayme de Almeida, recém-efetivado no comando do Flamengo, buscava manter sua invencibilidade que projetou a ascensão do time na tabela. Ainda assim, ele contrariou a máxima e mexeu no time que estava ganhando: sacou Luiz Antonio e escalou Carlos Eduardo no meio de campo.
Na próxima rodada, as equipes terão clássicos pela frente. O Flamengo manda seu jogo contra o Vasco no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no domingo. Já o Coritiba vai até o Estádio Durival de Britto enfrentar o rival Atlético-PR.
O jogo
Sem vencer no Couto Pereira há 15 anos, era de se esperar que o Flamengo fosse mais contido no início, esperando os avanços do Coritiba. Mas que nada. Com Carlos Eduardo e André Santos na armação, os rubro-negros foram os primeiros a buscar o ataque. Ficou claro desde o início que os cariocas buscariam o lado direito como atalho logo aos nove minutos, quando Paulinho recebeu de Léo Moura e bateu cruzado.
Dois minutos depois, foi a vez de Léo Moura avançar pelo lado direito e bater forte. Vanderlei espalmou para escanteio. As queixas da arquibancada logo começaram a aparecer. Lento na saída para o ataque, o Coritiba tentou lançar bola na área. No primeiro lançamento, aos 20 minutos, Diogo Goiano bateu do lado esquerdo e achou Robinho na grande área, que cabeceou por cima e animou os torcedores no Couto Pereira.
Ainda assim, mais bem postado o Flamengo continuava melhor em campo e com chances de marcar. Aos 21 minutos, Hernane recebeu pelo lado direito da área, cruzou forte e André Santos, na pequena área, cabeceou por cima do gol. A pressão do Flamengo continuou quatro minutos depois, quando André Santos recebeu de Paulinho na grande área, deu corte seco no zagueiro e bateu forte de perna direita. Vanderlei espalmou e fez bela defesa.
O gol rubro-negro parecia questão de pouco tempo e novo ensaio aconteceu aos 34 minutos, quando Paulinho driblou Diogo Goiano duas vezes pelo lado direito e cruzou para a pequena área. Victor Ferraz se antecipou a Carlos Eduardo e alivou a pátria do Coritiba. Quando o primeiro tempo parecia caminhar para o empate sem gols, dois lances definiram a vantagem do intervalo.
Aos 45 minutos, Alex lançou Diogo Goiano na esquerda, que cruzou rente Pa linha de fundo. Na pequena área, Robinho girou rápido e bateu cruzado, superando Paulo Victor. Mas, em cima da linha, João Paulo tirou o que seria o primeiro gol do Coritiba. A recompensa veio no lance seguinte. Aos 46 minutos, o próprio João Paulo cruzou bola rasteira na área dos paranenses. André Santos dominou, ajeitou o corpo e bateu cruzado. A bola morreu no canto esquerdo de Vanderlei. Flamengo 1 a 0. E na saída de bola o árbitro apontou o fim da primeira etapa.
No segundo tempo, o Flamengo voltou disposto a encerrar o jejum no Couto Pereira de vez. Logo aos quatro minutos, Carlos Eduardo cobrou falta na área, Leonardo Moura quase marcou, mas, no rebote, a bola sobrou para Chicão. De zagueiro para zagueiro. Na medida, ele cruzou para Wallace, que teve calma e cabeceou para o gol, ainda que um desesperado Marcos Paulo tentasse ajudar Vanderlei com as mãos. 2 a 0 Flamengo.
A partir daí, o jogo ficou sob controle para os rubro-negros. Péricles Chamusca tentou modificar o panorama com duas substituições e colocou Emerson Santos e Maykon em campo. De nada adiantou. Pouco efetivo, o Coritiba não conseguia assustar o adversário. Aos 14 minutos, Hernane teve boa chance de ampliar para o Flamengo, mas tentou encobrir Vanderlei. Não conseguiu.
Com os xingamentos da arquibancada, o Coritiba demonstrou muito nervosismo em campo. Bill discutiu com torcedores ao ser substituído por Lincoln e Germano, estreante da noite, acabou expulso por entrada violenta em Hernane. A vitória, então, ficou cada vez mais nas mãos rubro-negras. Somente aos 30 minutos Alex assustou o Flamengo com cabeçada por cima da meta. Foi muito pouco. Depois de 15 anos e nove derrotas consecutivas, o Flamengo encerrou o jejum e bateu um angustiado Coritiba no Couto Pereira.

FICHA TÉCNICA
CORITIBA X FLAMENGO
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Data: 2 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)
Assistentes: Cristhian Sorence (GO) e José Silveira (RS)
Cartões amarelos: Bill (COR) e Chicão (FLA)
Gols: André Santos (FLA), aos 46 minutos do primeiro tempo e Wallace (FLA), aos quatro minutos
CORITIBA: Vanderlei; Victor Ferraz, Luccas Claro, Chico e Diogo Goiano; Marcos Paulo (Emerson Santos), Germano, Robinho e Alex; Vitor Júnior (Maykon) e Bill.
Técnico: Péricles Chamusca
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Chicão, Wallace e João Paulo; Amaral, Elias, André Santos (Cáceres) e Carlos Eduardo (Luiz Antonio); Paulinho e Hernane (Marcelo Moreno)
Técnico: Jayme de Almeida

Um mês depois, Corinthians faz gol e contra o Bahia, volta a vencer

Fernando Dantas/Gazeta Press
Guerrero grita (e desabafa) depois de abrir o placar para o Corinthians
Guerrero grita (e desabafa) depois de abrir o placar para o Corinthians
Para alívio da torcida, do técnico Tite e dos jogadores, ameaçados pelos maus resultados, nesta quarta-feira, em Mogi Mirim, o Corinthians voltou a fazer gol e a vencer depois de um mês de setembro sombrio. A vítima da primeira vitória alvinegra em 31 dias foi o Bahia, 2 a 0 - o jogo aconteceu em Mogi Mirim devido a punição à equipe paulista por brigas de torcedores em duelo com o Vasco, em 25 de agosto, em Brasília.

Emerson cobrou os escanteios para os dois gols corintianos, de Guerrero, aos 19 minutos do primeiro tempo e do estreante zagueiro Cléber, ex-Ponte Preta, aos 40, ambos de cabeça.

O segundo gol foi dedicado pelos jogadores a Tite, que recebeu abraços e teve o nome gritado pela arquibancada. Campeão paulista, brasileiro, da Libertadores, da Recopa e do Mundial pelo Corinthians, Tite teria considerado deixar o cargo depois da vexatória goleada de 4 a 0 para a Portuguesa, domingo passado.

Apesar dos dois empates e cinco derrotas acumulados no mês passado no Campeonato Brasileiro, com a vitória desta quarta, pela 25ª rodada, o Corinthians já pula para posição mais confortável e chega ao nono lugar, com 34 pontos. O Bahia tem 32, na 13ª colocação.
No próximo domingo, a equipe de Parque São Jorge vai a Belo Horizonte atrás da segunda vitória consecutiva, contra o Atlético-MG. O Bahia recebe a Ponte Preta no mesmo dia.

Emerson recebeu o terceiro cartão amarelo e não pega o Atlético. Pato, convocado pela seleção brasileira e Guerrero, chamado pelo Peru, também não devem jogar. Tite terá problemas para montar seu ataque.

O jogo
A mudança forçada do Pacaembu para o Estádio Romildo Ferreira, nome dado em homenagem ao pai do ex-jogador e ex-presidente do Mogi Mirim Rivaldo, sugeria um ambiente de menos pressão para o Corinthians. Ainda assim, um pequeno grupo de torcedores fez questão de xingar e cobrar os jogadores alvinegros assim que a equipe subiu para o gramado para o aquecimento pré-jogo. Só Tite teve seu nome gritado em tom de incentivo.

Para sorte do Corinthians, o primeiro gol saiu cedo. Depois de Pato ter carimbado a falta em cobrança de falta no primeiro minuto, aos 19, Emerson cobrou escanteio, Guilherme desviou para o meio da área, e Guerrero completou, também de cabeça, para a rede. Foi o primeiro gol marcado pelo Corinthians em 31 dias, desde a goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo. O time até balançou a rede na derrota para o Goiás, em 15 de setembro, mas em gol contra do adversário.

O jogo era nervoso e a todo instante o árbitro André Luis de Freitas, de Goiás, precisava separar uma briga. A partir do gol, o Bahia passou a ocupar o campo de defesa corintiano. Mas foram Pato e Danilo os responsáveis pelos lances mais perigosos, em chutes cruzados. Aos 40, novamente em escanteio cobrado por Emerson, saiu o segundo gol corintiano. O zagueiro Cléber cabeceou e fez o seu logo na estreia. O time foi comemorar no banco com o técnico Tite. Os torcedores gritaram o nome do treinador. 
O ritmo dos donos da casa caiu na etapa final. Pato teve boas chances de marcar. Em uma delas demorou para finalizar e na outra, chutou muito mal.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 2 X 0 BAHIA
Local: Estádio Romildão, em Mogi Mirim (SP)
Data: 2 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Público: 9.917 pagantes (total de 10.003)
Renda: R$ 223.758,00
Cartões amarelos: Emerson, Edenílson e Danilo (Corinthians); William Barbio, Lucas Fonseca, Feijão, Wallyson e Helder (Bahia)
Gols: Guerrero, aos 19, e Cleber, aos 40 minutos do primeiro tempo
CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Felipe, Cleber e Alessandro; Ralf, Guilherme (Maldonado) e Danilo; Emerson (Romarinho), Guerrero (Jocinei) e Alexandre Pato
Técnico: Tite
BAHIA: Marcelo Lomba; Mádson, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Feijão, Helder e Marquinhos (Wangler); Wallyson (Obina), Fernandão e William Barbio (Rafael Miranda)
Técnico: Cristóvão Borges

Raposa estraçalha a Lusa em meia hora e coloca secadores para correr: título no papo

Um simples mergulho no passado já seria suficiente para os secadores de plantão, que adoram contrariar os deuses da bola, mudarem o foco. A Raposa jamais havia perdido para a Lusa em Minas pelo Brasileirão.
Não deu outra: o freguês cumpriu fielmente seu papel. Em apenas meia hora de jogo, mais ou menos como havia feito contra o Corinthians, a Lusa foi humilhada pelo líder do campeonato.
O pão de queijo simplesmente colocou fogo na casa portuguesa, com Éverton Ribeiro, Borges (2) e Willian, e completou 16 jogos sem derrota para o adversário (12 vitórias e quatro empates), diante de 33.633 torcedores.
De quebra, atingiu 11 partidas de invencibilidade no Brasileirão (10 triunfos e um empate), chegou a 56 pontos em 25 jornadas e só está acertando um detalhe aqui, outro ali, para colocar no peito a faixa de campeão depois de 10 anos.
Até os mais ferrenhos atleticanos já se curvaram à soberania do coirmão. Sucesso garantido. Dispensaram inclusive a prova dos nove.
Em Porto Alegre (21.427 torcedores), o imortal Grêmio espantou o Furacão, com um gol de Riveros, e segue na cola do Cruzeiro. Soma 45 pontos na vice-liderança, 11 a menos que o time mineiro. A equipe paranaense colecionou a segunda derrota consecutiva. O jogo teve pouca qualidade técnica e muita pancada. Pedro Botelho, Luiz Alberto (Furacão) e Vargas foram expulsos.
                                                        ##########
Negócio da China. Vendido a preço de banana para a Roma, que levantou uma grana alta (R$ 100 milhões) ao repassá-lo para o Paris Saint-Germain, o ex-zagueiro corintiano Marquinhos voltou a marcar pelo clube francês. Depois de ter encaçapado o Toulouse, pelo Campeonato Nacional, e o Olympiacos, pela Liga dos Campeões, ele meteu um coco na vitória sobre o Benfica por 3 a 0, também pela Champions. No segundo semestre de 2012, o Corinthians emprestou Marquinhos por R$ 4,5 milhões. Ao final do acordo, o clube italiano desembolsou mais R$ 8,8 milhões. Ou seja, pagou R$ 13,5 milhões e obteve um pequeno lucro de R$ 86,5 milhões.
Sugismundo Freud. Viver é pra quem tem dinheiro e tempo, pobre só existe.
É a glória! Qualquer semelhança entre os 'professores' Tite e Renato Gaúcho não é mera coincidência. Eles bebem no filosófico chimarrão o melhor ataque é a defesa. O pirata Barcos que o diga! Mais importante que balançar a rede do coirmão é ajudar na marcação. Não pode dar mole ao adversário. O importante é conseguir os três pontos. Não importa como. Gosto não se discute.
Dona Fifi. Muitos moleques do Peixe não estão comprando pirulito na padaria próxima ao CT. É que o clube tem atrasado a distribuição da milionária ajuda de custo, algo em torno de R$ 300.
Gilete press. De Marcelo Damato, no ‘Lance': "O Conselho de Orientação e Fiscalização do Palmeiras (COF) aprovou um empréstimo de R$ 54 milhões com um fundo de investimentos, ligado ao Banco Votorantim. O valor será pago em quatro anos. Cerca de R$ 20 milhões serão usados para pagar empréstimos tomados pelo presidente Paulo Nobre, que, com o clube, deu garantias na nova operação." Chama a Val!
Tititi d'Aline. Boa parte dos cartolas corintianos já dá como certa a volta de Elias ao ‘bando de loucos'. A maioria considera quase impossível o Flamengo desembolsar 8 milhões de euros (R$ 24 milhões) para ficar em definitivo com o jogador. O empréstimo de Elias se encerra no fim do ano. O atleta tem contrato com o Porto até 2016. O time português detém 50% dos direitos do volante. A outra pertence a um grupo de investidores.
Você sabia que... desde 2006 nenhum time se classificou para a Libertadores com menos de 60 pontos no Brasileirão?
Bola de ouro. Oberdan Cattani. O paredão palmeirense nas décadas de 40 e 50 vai ganhar estátua no Parque Antártica. Aos 94 anos, é o único remanescente do período em que o clube se chamava Palestra Itália. Homenagem mais que merecida.
Bola de latão. Ary Graça. O ínclito presidente da Federação Internacional de Vôlei e dono do saque brasileiro mandou às favas as críticas de jogadores e treinadores à redução dos sets de 25 para 21 pontos. A plim-plim quer... e não se fala mais nisso.
Bola de lixo. Corinthians/Palmeiras/São Paulo/Santos. Os quatro 'grandes' paulistas se recusaram a assinar documento do Ministério Público em que se comprometeriam a não dar dinheiro às organizadas.
Bola sete. "Não importa quem faz o gol. Estamos focados apenas em ser campeão. Nosso time não tem vaidade" (do cruzeirense Borges, que desencantou contra a Lusa após jejum de cinco jogos - já é campeão).
Dúvida pertinente. Itaquerão ou entulhão?

Muricy volta à Vila, mas Santos vence e impõe terceira derrota seguida ao São Paulo

Gazeta Press
Thiago Ribeiro, ex-S�o Paulo, marcou o segundo gol na vit�ria do Santos
Thiago Ribeiro, ex-São Paulo, marcou o segundo gol na vitória do Santos
A boa fase do São Paulo passou. Afinal, a última vitória do time tricolor foi no dia 18 de setembro, 1 a 0 contra o Atlético-MG. Já nesta quarta-feira, o clube visitou o Santos, e no clássico disputado na Vila Belmiro, melhor para os donos da casa: 3 a 0 no reencontro de Muricy Ramalho com seu antigo clube.

O resultado negativo é o terceiro seguido do São Paulo no Brasileiro. Depois de três vitórias consecutivas sob o comando do novo treinador, o clube paulista não somou nenhum ponto nos últimos nove disputados, e também não marcou gol nesses três jogos.

Gols, por outro lado, não faltaram para o Santos. Primeiro, aos 22 minutos, Leandrinho cobrou escanteio para o meio da área, a zaga são-paulina não acompanhou e Edu Dracena subiu sozinho para cabecear e abrir o marcador.

Já no fim do primeiro tempo, Alison deu um forte carrinho em Douglas e recebeu o cartão vermelho direto, deixando o Santos com um a menos. Na sequência, o próprio Douglas perdeu um gol incrível, quando chutou por cima, sem goleiro, após finalização de Rodrigo Caio e rebote de Aranha.

Na etapa final, parecia que quem estava com 10 em campo era o São Paulo. O time praiano não se abateu e marcou o segundo com Thiago Ribeiro. Aos 14 minutos, Cicinho levou até a linha de fundo e cruzou rasteiro para a área. Do outro lado do campo, o ex-são-paulino chapou de direita e acertou o canto esquerdo de Rogério Ceni.
Nos acréscimos, Cicinho fez nova jogada pela direita, cruzou, e desta vez encontrou Léo, livre de marcação, que chutou para sacramentar a vitória na Vila Belmiro.

O time tricolor agora volta a ficar muito próximo do Z-4. A equipe do Morumbi é a 16ª colocada, com 27 pontos, a dois da zona de rebaixamento. Porém, o São Paulo ainda pode terminar a 25ª rodada da competição entre os quatro piores se o Vasco vencer o Internacional na próxima quinta-feira.

Já o Santos, apesar de todas as críticas ao elenco, se mantém vivo por uma vaga no G-4. O clube é o sexto na tabela, com 36 pontos, a cinco do Atlético-PR, quarto colocado.

O São Paulo tenta se reencontrar com os bons resultados no próximo sábado, quando recebe, no Morumbi, o Vitória. Enquanto o time da Vila vai até o Canindé, onde encara a Portuguesa, no domingo.
O jogo

A primeira boa jogada da partida foi do Santos. Aos três minutos, o meia Cícero se livrou da marcação e arriscou de longa distancia, mas a bola saiu ao lado do gol de Rogério Ceni, sem oferecer maior perigo ao camisa 1 do São Paulo.

A resposta dos visitantes veio aos oito, quando o lateral-direito Douglas cruzou para a área, buscando Luis Fabiano. O centroavante bateu de primeira, exigindo grande defesa do goleiro Aranha, salvando o clube alvinegro de sair atrás no placar.

Depois de uma sequência de três escanteios consecutivos a seu favor, a equipe praiana abriu o placar. Aos 22, o meia Leandrinho cobrou o tiro de canto com precisão, para a cabeçada firme do zagueiro Edu Dracena: 1 a 0 para os santistas.

No minuto seguinte, os alvinegros quase marcaram o segundo gol, mas Rogério Ceni defendeu um forte arremate do atacante Thiago Ribeiro, salvando os são-paulinos.
O time tricolor tentou responder aos 27, mas o volante Wellington bateu à direita do gol de Aranha, após receber a bola do meia Jadson.

O Santos também esteve perto do segundo gol quando, aos 34, Thiago Ribeiro driblou a marcação e chutou rasteiro, de fora da área. Sem precisão, a bola saiu à direita da meta de Ceni.

No final do primeiro tempo, o clube praiano ficou com um jogador a menos em campo. O volante Alison fez falta dura em Douglas, recebendo o cartão vermelho, aos 42.

Antes do intervalo, o São Paulo quase empatou. Aos 47, o volante Rodrigo Caio exigiu boa defesa de Aranha e Douglas não aproveitou o rebote, chutando por cima do gol santista.

Na volta para a etapa complementar, os visitantes tentaram exercer uma pressão, mas o time praiano soube aproveitar os contra-ataques e chegou ao seu segundo gol. Aos 14, Thiago Ribeiro bateu no canto esquerdo de Rogério Ceni, após receber bom passe de Cicinho, estufando as redes são-paulinas.

Em desvantagem, o técnico Muricy Ramalho colocou os tricolores no ataque. O zagueiro Edson Silva saiu para a entrada de Aloísio, aos 16. O atacante Osvaldo também deixou o gramado, com Lucas Evangelista sendo o seu substituto.

Com as mudanças no São Paulo, o treinador santista, Claudinei Oliveira, também resolveu mexer na sua equipe. O atacante Everton Costa entrou no lugar de Leandrinho, aos 22. Três minutos mais tarde, Thiago Ribeiro saiu para a entrada do veterano Léo, fortalecendo o setor de meio-campo. Pouco depois, do lado visitante, Maicon substituiu Jadson.

Nos últimos minutos, os alvinegros ainda alcançaram o terceiro gol. Aos 44, Léo aproveitou cruzamento preciso de Cicinho, escorando a bola para o fundo das redes e decretando o placar final do clássico: 3 a 0 para o Santos.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 0 SÃO PAULO


Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 2 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Marcio Eustáquio (MG) e Marcelo Van Gasse (SP)
Público: 7.788 pagantes
Renda: R$ 210.816,00

Cartões amarelos: Cícero, Thiago Ribeiro e Aranha (Santos); Luis Fabiano (São Paulo)
Cartão vermelho: Alison (Santos)
Gols: SANTOS: Edu Dracena, aos 22 minutos do primeiro tempo e Thiago Ribeiro, aos 12 e Léo, aos 44 minutos do segundo tempo

SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison, Arouca, Leandrinho (Everton Costa) e Cícero; Thiago Ribeiro (Léo) e Willian José (Renê Júnior)
Técnico: Claudinei Oliveira

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Douglas, Paulo Miranda, Edson Silva (Aloísio) e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Jadson (Maicon) e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo (Lucas Evangelista) e Luis Fabiano
Técnico: Muricy Ramalho

Vitória marca no fim, bate o Goiás e volta a sonhar com vaga no G-4

Edson Ruiz/Gazeta Press
Vit�ria balan�ou a rede no final do jogo e bateu o Goi�s na Fonte Nova
Vitória balançou a rede no final do jogo e bateu o Goiás na Fonte Nova
O Vitória está mais próximo do G-4 do Campeonato Brasileiro. Depois da derrota do quarto colocado Atlético-PR para o Grêmio, o time baiano aproveitou para vencer, com dificuldades, o Goiás por 2 a 1, em casa, na Fonte Nova.

O clube rubro-negro agora está a quatro pontos da zona da Libertadores: soma 37 pontos, na quinta colocação, contra 41 do Atlético-PR, primeiro time no G-4. Já o Goiás é o 12º na tabela de classificação, com 33 pontos conquistados.

Os donos da casa abriram o placar, aos 15 minutos de jogo. Escudero arriscou de muito longe e acertou belo chute no canto esquerdo do goleiro Renan. Mais tarde, porém, aos 34, Rodrigo bateu falta, Wilson deu rebote, e Pedro Henrique aproveitou para colocar a bola na rede.

Já aos 42 minutos do segundo tempo, quando o torcedor se preparava para ir embora, após cruzamento da esquerda, a bola sobrou para William Henrique, que tocou na saída de Renan para garantir o triunfo do Vitória.

Na próxima rodada do Brasileiro, o Vitória visita o São Paulo, no próximo sábado, enquanto o Goiás volta para o Serra Dourada, onde encara o Criciúma, um dia depois, no domingo.
FICHA TÉCNICA
VITÓRIA 2 X 1 GOIÁS


Local: Arena Fonte Nova, em Salvador
Data: 1 de outubro de 2013, terça-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios e Neuza Ines Back

Cartões amarelos:
 Wilson, Ayrton, William Henrique (Vitória), Vitor, Roni e Renan (Goiás)
Gols: VITÓRIA: Escudero, aos 15 minutos do primeiro tempo, e William Henrique, aos 42 minutos do segundo tempo
GOIÁS: Pedro Henrique, aos 37 minutos do primeiro tempo

VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Victor Ramos, Kadu e Juan; Cáceres, Elizeu (William Henrique), Escudero e Renato Cajá (Alemão); Marquinhos (Renato Santos) e Dinei
Técnico: Ney Franco

GOIÁS: Renan; Vítor, Rodrigo, Pedro Henrique (Felipe) e William Matheus; Amaral, David, Hugo, Renan Oliveira (Ramon) e Roni; Júnior Viçosa (Araújo)
Técnico: Enderson Moreira

Fluminense e Botafogo empatam clássico e freiam objetivos na tabela

Divulgação/Fluminense
Fluminense e Botafogo empataram o clássico, nesta quarta à noite, no Maracanã
Fluminense e Botafogo empataram o clássico, nesta quarta à noite, no Maracanã
Em um duelo de dois rivais em momentos bem diferentes no Brasileirão, Fluminense e Botafogo mediram forças e ficaram no empate, por 1 a 1, nesta quarta-feira à noite, no Maracanã, com gols de Biro Biro e Bolívar. O resultado do clássico carioca fez as duas equipes colocarem um "pé no freio" em seus objetivos na tabela do campeonato. Enquanto o Tricolor não conseguiu se aproximar do G-4, o Alvinegro ficou ainda mais longe do título.
Por um lado, o Flu aumentou a sua invencibilidade para oito jogos, enquanto os botafoguenses chegaram a quatro partidas sem vencer na competição. Em um confronto bastante equilibrado, o Tricolor marcou logo aos 2 minutos, com o atacante Biro Biro. Aos 13, o zagueiro alvinegro Bolívar igualou o placar, e os dois time tiveram chances para ampliar ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, muita correria, pouco perigo ofensivo e um empate justo no final.
Após 25 rodadas disputadas, o Botafogo segue na terceira colocação, agora 43 pontos, 13 a menos do que o líder Cruzeiro. Já o Fluminense está na sétima posição, com 34 pontos, sete pontos atrás na zona de classificação para a Libertadores.
No próximo sábado, o Botafogo recebe o vice-líider Grêmio, no Maracanã. No domingo, o Fluminense visita o Internacional, em Caxias do Sul.
O jogo
Em momentos opostos no Brasileirão, os dois rivais entraram em campos com mudanças nas formações. No Fluminense, o técnico Vanderlei Luxemburgo colocou os meias Felipe e Wagner na armação das jogadas e improivou o volante Rafinha na lateral direita, já que não pôde contar com Bruno e nem Igor Julião. No Botafogo, Oswaldo de Oliveira contou com a volta do lateral esquerdo Júlio César e escalou o atacante Henrique no lugar do suspenso Hyuri.
Antes mesmo de as equipe mostrarem a postura que apresentariam no clássico, o Tricolor abriu o placar. Logo aos 2 minutos, o jovem atacante Biro Biro tabelou com Jean e chutou para as redes. O gol empolgou a torcida do Flu, que compareceu em número maior do que a do adversário, e também deu ânimo ao time em campo, que usava a velocidade dos atacantes pelos cantos. Rafael Sóbis quase fez o segundo na sequência, mas errou o alvo.
No entanto, em uma jogada de bola parada o Botafogo igualou o marcador. Aos 13 minutos, Seedorf cobrou falta na área, Rafael Marques desviou de cabeça, e a bola sobrou para o zagueiro Bolívar, que empurrou para o gol.
A partir daí, o jogo ficou bem equlibrado, mas o Alvinegro ficou mais tempo no campo de ataque, contando com boa troca de passes dos meias Seedorf e Lodeiro. Mesmo assim, foi o Fluminense que quase marcou, mas Biro Biro chutou torto e desperdiçou a chance. Na sequência, o Tricolor perdeu o lateral Carlinhos, machucado, que deu lugar a Ronan. O Botafogo ainda assutou com Lodeiro e em uma finalização de Júlio César que Leandro Euzébio salvou. Porém, o duelo caiu bastante de ritmo até o final do primeiro tempo.
Após o intervalo, as chances de gol diminuíram para os dois lados, apesar da grande movimentação dos dois times. Luxemburgo ainda tempo dar mais velocidade ao Tricolor, colcoando Rhayner na vaga de Felipe, e depois teve que tirar Wagner, machucado, para a entrada do volante Duguinho. Oswaldo respondeu trocando Henrique pelo lateral Gilberto e, mais tarde, Lodeiro por Octávio. O equilíbrio persistiu, com uma leve superioridade do Fluminense, mas o gol não saiu.
O botafoguense Rafael Marques até chegou a balançar as redes, mas a arbitragem corretamente marcou impedimento do atacante, e o placar ficou no 1 a 1 até o apito final no Maracanã.

FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 1 X 1 BOTAFOGO

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 2 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Público: 15.067 pagantes (19.562 presentes)
Renda: R$ 357.455,00
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Assistentes: Alessandro Rocha Mattos (Fifa-BA) e Emerson de Carvalho (Fifa-SP)
Cartões amarelos: Edinho, Gum e Felipe (Fluminense); Marcelo Mattos, Gabriel, Rafael Marques, Bolívar e Edílson (Botafogo)
Gols:
FLUMINENSE:Biro Biro aos dois minutos do primeiro tempo
BOTAFOGO: Bolívar aos 13 minutos do primeiro tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Rafinha, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Ronan); Edinho, Jean, Wágner (Diguinho) e Felipe (Rhayner); Biro Biro e Rafael Sóbis
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

BOTAFOGO: Jefferson, Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel (Lucas Zen), Lodeiro (Octávio) e Seedorf; Rafael Marques e Henrique (Gilberto)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Cruzeiro resolve jogo em 30min, atropela embalada Portuguesa e segue confortável

Assista aos gols da vitória do Cruzeiro sobre a Portuguesa
Incontestável. Avassalador. Faltam adjetivos para descrever a atuação do Cruzeiro na noite desta quarta-feira, no Estádio do Mineirão. Em apenas 30 minutos, o líder do Campeonato Brasileiro se tornou mais líder. Em meia-volta no relógio, o virtual campeão nacional passou mais uma ‘fase' rumo ao título. Diante da embalada Portuguesa, inapeláveis 4 a 0, confirmados ainda no primeiro tempo.
Apenas três dias depois de massacrar o Corinthians, a Portuguesa sofreu do próprio veneno diante do líder do campeonato. O show cruzeirense começou logo aos 6min, com Everton Ribeiro. Menos de dez minutos depois, Borges aumentou. Willian, aos 27min, ampliou ainda mais. Borges, novamente aos 29min, transformou o massacre em uma imponente goleada.
O resultado convincente no Estádio do Mineirão deixa o Cruzeiro com 56 pontos e expressivos 74% de aproveitamento na Série A, número superior ao da impressionante campanha de 2003, que resultou no segundo título brasileiro do clube - contabilizando, de acordo com recomendação da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a Taça Brasil de 1966.
Embalada pela arrancada nos últimos jogos e, especialmente após a goleada por 4 a 0 sobre o Corinthians no último final de semana, a Portuguesa estaciona nos 31 pontos e se vê novamente ameaçada pela zona do rebaixamento. Primeiro time dentro da degola, o Criciúma, que empatou com o Atlético Mineiro na abertura da rodada, há uma semana, soma 25.
Líder incontestável da Série A, o Cruzeiro terá uma ótima oportunidade para se aproximar ainda mais do título do campeonato. No domingo, a partir das 16h (de Brasília), a equipe do técnico Marcelo Oliveira encara o Náutico, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. A Portuguesa, por outro lado, recebe no mesmo dia, mas às 18h30, o Santos, no Canindé.
O jogo
A torcida ainda se acomodava nas cadeiras do Mineirão, mas o Cruzeiro rapidamente aproveitou para abrir o placar. Aos 5min de partida, a Portuguesa errou na saída de bola, Borges arrancou e acertou a trave de Lauro. No rebote, Everton Ribeiro completou para a rede e promoveu o primeiro momento de alegria da noite no Estádio do Mineirão. Para a Portuguesa, o pior ainda estaria por vir.
Tranquilo após a abertura do placar e dono de um ritmo acelerado, o time de Marcelo Oliveira manteve a pressão sobre a saída de bola da Portuguesa e acabou presenteado por conta da ousadia. Aos 15min, Ricardo Goulart carimbou o travessão de Lauro e viu Borges, bem colocado, ampliar ainda mais o marcador.
Três dias depois de abrir 3 a 0 sobre o Corinthians, a Portuguesa provou do próprio veneno em Belo Horizonte. A melhor qualidade, a confiança e a marcação devidamente encaixada resultaram em um show dos mineiros. Aos 27min, Borges recebeu na ponta direita e cruzou na medida para Willian, um dos destaques na campanha, completar para o gol de Lauro.
A diferença no marcador, teoricamente, resultaria em um relaxamento cruzeirense. Ledo engano. Ainda mais ligada do que no começo do jogo, a equipe de casa concretizou a goleada aos 29min. Borges aproveitou nova oportunidade e decretou o 4 a 0 com menos de meia-hora de partida.
O marcador avassalador permitiu, enfim, ao Cruzeiro relaxar. Enquanto o Cruzeiro trocou passes e poupou peças, a Portuguesa se retrancou a fim de evitar uma goleada ainda maior. Consequentemente, o espetáculo ficou por conta das arquibancadas. Os gritos de ‘olé' e até o de ‘é campeão' surgiram, presenteando os jogadores depois de mais uma grande atuação no Mineirão.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 4 X 0 PORTUGUESA
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 02 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima
Assistentes: Kleber Lúcio Gil e Luís Carlos Camara Bezerra
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Borges, Egídio (Portuguesa) Souza
Gols: Cruzeiro: Everton Ribeiro, aos cinco, Borges, aos 15 e aos 28 e Willian, aos 27 minutos do primeiro tempo
CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro (Lucca) e Ricardo Goulart; Willian (Vinícius Araújo) e Borges (Dagoberto)
Técnico: Marcelo Oliveira
PORTUGUESA: Lauro; Corrêa, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Ferdinando (Wanderson), Bruno Henrique, Moisés, Luis Ricardo e Souza (Cañete); Gilberto (Bergson)
Técnico: Alexandre Faganello

A melhor atuação do Bayern desde a chegada de Pep Guardiola acabou com a invencibilidade do City em casa



Era inacreditável a estatística do Manchester City antes de entrar em campo contra o Bayern. O time nunca passou da primeira fase da Copa dos Campeões da Europa. Mas em sete partidas em casa, tinha cinco empates e duas vitórias. Nunca perdeu.
Isso antes de enfrentar o Bayern em estado de graça. Em Manchester, o Bayern fez sua melhor atuação desde a chegada de Guardiola. 
Teve repertório do novo e do velho chefe. Guardiola gosta de marcação por pressão. O Bayern teve. O terceiro gol nasceu de uma bola roubada no pé de Fernandinho na saída de bola do adversário. Robben foi parar dentro do gol.
Gosta de centroavante com mobilidade. Thomas Muller jogou com falso 9, começou perdido na nova função, encontrou-se e fez o segundo gol quando pôde fazer a jogada que gosta, sair da direita para a grande área e finalizar.
Mas o velho Bayern gosta de velocidade e o gol de Robben teve um longo contra-ataque desde o meio-de-campo até a rede.
E gosta da inversão do lado da jogada. Nenhum time europeu inverte o lado da jogada para surpreender a defesa rival tanto e tão bem quanto o Bayern. No primerio gol, Rafinha encontrou Ribéry do lado oposto. Golaço no chute de longa distância do francês.
Na história, o Bayern só venceu pela quarta vez um adversário inglês dentro da Inglaterra. Nas três vezes anteriores, foi campeão europeu, na Copa da Uefa de 1996 (5x1 no Nottingham Forest), na Champions League 2001 (1 x 0 no Manchester United) e 2013 (3x1 no Arsenal).
O futebol apresentado quarta-feira credencia. 

Grêmio reencontra boa fase e vence duelo pelo segundo lugar contra o Atlético-PR

Gazeta Press
Riveros fez o gol da vitória do Grêmio sobre o Atlético Paranaense
Riveros fez o gol da vitória do Grêmio sobre o Atlético Paranaense
O Grêmio chegou a cinco vitórias consecutivas no Brasileiro. Depois, porém, o time gaúcho teve alguns tropeços, mas agora a boa fase está de volta. Na Arena, o clube tricolor recebeu o Atlético-PR, concorrente direto pela vice-liderança na competição, e venceu por 1 a 0, nesta quarta-feira.
LEIA MAIS:Cruzeiro resolve jogo em 30min, atropela embalada Portuguesa e segue confortável

O resultado traz mais tranquilidade para a equipe de Renato Gaúcho. O Grêmio soma a segunda vitória consecutiva, depois de bater o São Paulo por 1 a 0 no fim de semana, e está com 45 pontos, na vice-liderança do Brasileiro, a 11 do Cruzeiro.

Já o Atlético-PR, que poderia até assumir o segundo lugar caso vencesse no Rio Grande do Sul, mantém a quarta colocação, com 41 pontos conquistados.

Apesar de três atacantes em campo no time do Grêmio, o autor do único gol na partida foi um volante. Aos 43 minutos do primeiro tempo, Riveros ganhou na velocidade da zaga paranaense e tocou na saída do goleiro Weverton.

A partida ainda ficou marcada pelo alto número de cartões vermelhos. Pelo lado do Atlético-PR, Luiz Alberto e Pedro Botelho (com dois amarelos) foram para o vestiário mais cedo. No Grêmio, Vargas, também com dois cartões amarelos, recebeu o vermelho.
O time tricolor tem novo confronto direto contra integrantes do G-4: sábado, visita o Botafogo, no Maracanã. O Atlético-PR terá o clássico contra o Coritiba, domingo, na Vila Capanema.
O jogo
O Grêmio dominou o primeiro tempo. O Atlético-PR teve apenas duas chegadas com perigo antes dos cinco minutos, e de resto acabou sendo controlado. Logo a um minuto, Deivid arriscou chute de fora da área e mandou à direita de Dida. Aos quatro, Everton recebeu lançamento de Paulo Baier e cruzou rasteiro. Bressan tentou cortar e quase fez contra, mas Dida defendeu.
A partir dos dez minutos, o Grêmio começou a se soltar e ocupar o campo adversário. Ramiro teve as duas primeiras chances: aos 12, recebeu de Pará e soltou uma bomba no travessão de fora da área. Dez minutos depois, Kleber deu ao volante, que chutou com perigo para fora. O Gladiador teria sua própria boa chance aos 29, quando fintou a marcação e arriscou de fora da área para Weverton espalmar.
O goleiro do Atlético-PR, aos poucos, passou a ser cada vez mais exigido. Aos 33, teve de defender nova pancada de fora da área, desta vez de Barcos, após jogada de Vargas pelo lado direito. Aos 42, o chileno arriscou de longe e levou perigo. No minuto seguinte, a superioridade enfim se transformou em gol: Barcos desviou e deixou Riveros na cara do gol. Ele se infiltrou pela marcação na área e tocou com categoria, encobrindo Weverton: 1 a 0.
Vagner Mancini voltou do intervalo com um jogador de referência na frente: Roger entrou no lugar do apagado Dellatorre e passou a atuar ao lado do artilheiro Ederson. E o Atlético-PR partiu com tudo para cima: aos cinco minutos, Paulo Baier lançou Ederson na cara do gol. Ele driblou Dida e mandou para o gol, mas Rhodolfo tirou em cima da linha. Aos 11, Everton recebeu bom passe e arriscou para boa defesa de Dida.
Aos poucos, porém, o Grêmio foi contendo a pressão e reequilibrando o jogo. Aos 23, a tarefa de segurar a vantagem ficou facilitada pela expulsão de Luiz Alberto, que fez falta em Kleber e pisou no atacante gremista após o lance. Porém, quatro minutos depois, Vargas cometeu falta por trás em Deivid e recebeu o segundo amarelo, e também deixou o campo por expulsão.
Depois de muito tempo, o Atlético-PR voltou a chegar com perigo. Aos 33, Pedro Botelho escapou pela esquerda e cruzou para a cabeçada de Douglas Coutinho, que tocou com perigo para fora. Cinco minutos depois, mais uma expulsão: Pedro Botelho chegou de sola na panturrilha de Kleber e levou vermelho direto, sendo mais um desfalque para o AtleTiba de domingo. O Grêmio passou a ter superioridade numérica: dez homens contra nove.
Nos minutos finais, o Grêmio teve a melhor chance de marcar: aos 43, Paulinho e Alex Telles fizeram grande tabela. A bola ficou com Pará, mas ele não concluiu e perdeu ótima oportunidade. Nos descontos, o goleiro Weverton foi à área gremista tentar cabecear em escanteio. A zaga gremista cortou e Pará mandou do meio de campo. A bola raspou o travessão.
FICHA TÉCNICA:
GRÊMIO 1 x 0 ATLÉTICO-PR


Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: 2 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Público: 21.427 (19.800 pagantes)
Renda: R$ 611.860,00
Cartões amarelos: Ramiro e Rhodolfo (Grêmio); Léo e Everton (Atlético-PR)
Cartões vermelhos: Vargas (Grêmio); Luiz Alberto e Pedro Botelho (Atlético-PR)
Gol: GRÊMIO: Riveros, aos 43 minutos do primeiro tempo

GRÊMIO: Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles; Souza, Ramiro (Saimon) e Riveros; Kleber (Wendell), Barcos (Paulinho) e Vargas
Técnico: Renato Gaúcho

ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo, Everton e Paulo Baier (Dráusio); Dellatorre (Roger) e Ederson (Douglas Coutinho)
Técnico: Vagner Mancini