Era inacreditável a estatística do Manchester City antes de entrar em campo contra o Bayern. O time nunca passou da primeira fase da Copa dos Campeões da Europa. Mas em sete partidas em casa, tinha cinco empates e duas vitórias. Nunca perdeu.
Isso antes de enfrentar o Bayern em estado de graça. Em Manchester, o Bayern fez sua melhor atuação desde a chegada de Guardiola. 
Teve repertório do novo e do velho chefe. Guardiola gosta de marcação por pressão. O Bayern teve. O terceiro gol nasceu de uma bola roubada no pé de Fernandinho na saída de bola do adversário. Robben foi parar dentro do gol.
Gosta de centroavante com mobilidade. Thomas Muller jogou com falso 9, começou perdido na nova função, encontrou-se e fez o segundo gol quando pôde fazer a jogada que gosta, sair da direita para a grande área e finalizar.
Mas o velho Bayern gosta de velocidade e o gol de Robben teve um longo contra-ataque desde o meio-de-campo até a rede.
E gosta da inversão do lado da jogada. Nenhum time europeu inverte o lado da jogada para surpreender a defesa rival tanto e tão bem quanto o Bayern. No primerio gol, Rafinha encontrou Ribéry do lado oposto. Golaço no chute de longa distância do francês.
Na história, o Bayern só venceu pela quarta vez um adversário inglês dentro da Inglaterra. Nas três vezes anteriores, foi campeão europeu, na Copa da Uefa de 1996 (5x1 no Nottingham Forest), na Champions League 2001 (1 x 0 no Manchester United) e 2013 (3x1 no Arsenal).
O futebol apresentado quarta-feira credencia.