quinta-feira, 19 de abril de 2012

Libertadores


19h45 Santos 2x0 The Strongest Grupo 1
19h45 Juan Aurich 1x0 Internacional Grupo 1
22h00 Universidad de Chile 2x Atlético Nacional Grupo 8 
22h00 Peñarol 4x2 Godoy Cruz Grupo 8

Copa do Brasil

19h30 Bahia 4x0 Remo

Liga Europa


16h05 Atlético de Madri 4x2 Valencia
16h05 Sporting 2x1 Athletic Bilbao

Tarallo anuncia 18 pré-convocadas para Londres e inclui nome de Iziane; veja lista

O técnico da seleção feminina de basquete, Luiz Cláudio Tarallo, anunciou nesta quinta-feira uma lista com 18 jogadoras pré-convocadas para a Olimpíada de Londres, incluindo entre elas a ala Iziane e Érica, que atuam na WNBA - a liga norte-americana de basquete feminino. As atletas terão que se apresentar no início de maio para os treinamentos e, com o cancelamento inicial do Camponato Sul-Americano, terão apenas amistosos preparatórios antes de embarcarem para a principal competição do ano, em Londres.

Iziane era a grande dúvida nesta convocação por causa da polêmica criada no ano passado, quando a jogadora não se apresentou para disputar o pré-olímpico, porque não quis deixar o seu clube na WNBA, o Atlanta Dream. No entanto, a atleta se reuniu algumas vezes com membros da Confederação Brasileira de Basquete, principalmente com a diretora de seleções Hortência, e se comprometeu com a seleção brasileira em 2012 para participa, não só dos Jogos Olímpicos, como também da preparação para a competição.

“A Iziane é muito importante para nós. Como técnico, sempre quis que ela estivesse o maior tempo possível com a Seleção, e ela vai estar desde o inicio da preparação”, disse o técnico da seleção.

Erika, outra jogadora que atua no Atlanta Dream, na WNBA, também está entre as convocadas e não atuará pela liga norte-americana antes da Olimpíada – a temporada nos Estados Unidos começa em 19 de maio.

Segundo Tarallo, a opção de convocar 18 jogadoras agora foi para mesclar atletas mais experientes com outras mais jovens e conseguir formar um grupo forte para disputar a Olimpíada. O treinador falou sobre o cronograma de amistosos – que terá adversários fortes como Estados Unidos, França e Austrália – e explicou que o objetivo da equipe brasileira será conseguir o melhor resultado possível, levando em consideração as limitações do time.

Veja a lista de pré-convocadas:
Armadoras: Adrianinha, Bárbara (Babi), Joyce e Tássia
Alas: Iziane, Jaqueline, Carla, Palmira, Patrícia (Chuca), Patrícia, Renata e Sílvia
Pivôs: Clarissa, Tamiris, Érika, Franciele, Jumara, Nádia

Ricardo Teixeira vendeu a seleção até 2018

A CBF vendeu --e até já recebeu por isso-- os direitos de transmissão das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 e da Copa do Brasil masculina e feminina de 2015 para a empresa de marketing esportivo de Kleber Leite, empresário e amigo de Ricardo Teixeira, ex-presidente da confederação.
Presidente da CBF minimiza disputa entre Zagallo e Del Nero
Confira o especial da Copa do Mundo-2014
A informação está na reportagem assinada por Sérgio Rangel e Martín Fernandez, publicada nesta quinta-feira, e cuja íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
A negociação aconteceu pouco antes de o cartola deixar o cargo, segundo cópia do balancete da entidade obtida pela reportagem.
A CBF recebeu R$ 4,025 milhões referentes a "antecipação pela cessão de direitos comerciais e outras avenças a Klefer Ltda dos jogos [do Brasil] pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018."
A mesmo empresa pagou R$ 1,335 milhão como adiantamento pelas duas versões da Copa do Brasil de 2015.
Leia mais na Folha desta quinta, que já está nas bancas.

Daniel Marenco - 03.fev.2012-/Folhapress
Andres Sanchez conversa com Ricardo Teixeira em evento no Jockey Club, no Rio, no início de fevereiro
Andres Sanchez, diretor de seleções, conversa com Ricardo Teixeira, ex-cartola da CBF

Campeonato Piauiense

Primeiro turno
Segunda rodada

Flamengo 1 x 0 Piauí
Picos 0 x 1 Parnahyba
4 de Julho 4 x 0 Caiçara

Campeonato Paulista - Série A3

Segunda fase
21ª rodada

Capivariano 2 x 1 Batatais
Grêmio Osasco 3 x 0 Marília
Guaçuano 1 x 1 Juventus
Rio Branco 3 x 0 Internacional de Limeira

Campeonato Sergipano

Segunda fase
Sexta rodada

Sergipe 2 x 0 Guarany
Itabaiana 1 x 0 São Domingos

Campeonato Paraibano

17ª rodadaAuto Esporte 1 x 1 Sousa
Esporte de Patos 1 x 2 Botafogo
Treze 1 x 0 Nacional de Patos
Paraíba 1 x 0 Flamengo

Campeonato Tocantinense

Primeira fase
Segundo turno

Segunda rodada
Paraíso 3 x 0 Palmas
Tocantinópolis 3 x 0 Colinas

Chelsea decide usando arma do Barça. No Camp Nou, será mais difícil repetir façanha defensiva

Sabem a história da eliminatória de 180 minutos? Às vezes, essa "máxima" se aplica. Às vezes, é apenas discurso vazio, frase feita de jornalista ou jogador.

No caso de Chelsea x Barcelona, a história será a mesma durante 180 minutos, mudando apenas data e local. O duelo do Camp Nou será idêntico ao de Stamford Bridge: um time atacando e buscando o jogo, o outro time usando armas diferentes. Menos nobres, talvez, na visão dos românticos da bola, mas igualmente honestas.

Em 2009, nas semifinais da Champions League, o Chelsea de Guus Hiddink saiu do Camp Nou no jogo de ida com um empate de 0 a 0. Mas não foi só às custas de marcação. Foi com muitas faltas, muita pancadaria e a total conivência do árbitro alemão Wolfgang Stark. Estão mais vivos na memória coletiva os pênaltis não marcados para o Chelsea naquela semifinal de Londres, mas o fato é que o juiz tinha sido decisivo para o empate sem gols da ida.

No jogo desta quarta-feira, o Chelsea marcou e não bateu, foi o leal o tempo todo (aqui, fica o recado para Mourinho: intensidade não significa, necessariamente, destempero). Uma linha de quatro atrás, com laterais que não avançavam e zagueiros firmes, e uma linha de cinco no meio. Mata e Ramires tinham a clara missão de marcar forte (um pela esquerda, o outro pela direita) e, eventualmente, puxar algum contra ataque. Foi um 4-5-1 clássico, que às vezes virava 4-6-0, já que até Drogba marcava.

Em nenhum momento, os jogadores do Barcelona se encontravam em situação de um contra um. As ajudas chegavam de forma imediata.

Tem mais. O Chelsea fez a lição de casa e percebeu que uma das grandes armas do Barcelona é a forte marcação no ataque exercida por seus jogadores. Um bom percentual do número de gols do Barcelona sai de bolas roubadas por Messi, Alexis e companhia no campo de defesa do rival. Pressiona, toma a bola, troca passes rapidamente e finaliza a jogada.

Os jogadores do Chelsea tinham hoje a claríssima ordem para não perder tempo com a bola no pé. Assim que a bola era recuperada, havia a imediata conexão direta com Drogba ou quem estivesse à frente. A ideia era não arriscar, não perder uma bola boba no meio. Isso só aconteceu uma vez durante todo o jogo: Mikel perde uma bola para Messi, que rouba, arranca em velocidade e dá o passe de gol para Cesc Fábregas. Cesc tira de Cech, mas Ashley Cole se recupera a tempo, na linha do gol. Um erro, um quase gol.

A ironia é que foi justamente com um erro, com uma bola recuperada no meio de campo, que o Chelsea chegou à vitória. E uma bola perdida por Messi. Coisa raríssima.

Lampard rouba a bola de Messi, levanta a cabeça e logo aciona Ramires. A velocidade de Ramires no lance é impressionante. E aí Drogba teve a competência que marcou toda a sua carreira. Competência, esta, que faltou ao time do Barcelona.

No primeiro tempo, o Barça parecia satisfeito com a repetição do script de Milão (0 a 0). No segundo tempo, abaixo no placar, a coisa mudou. Foi um time mais enérgico, mais a fim, só que o nervosismo foi substituindo a paciência e facilitou a vida da defesa do Chelsea. Fábregas e Alexis tiveram duas chances claras na partida, e o gol perdido por Busquets nos acréscimos beirou o inacreditável.

Resultado justo?

Tenho enormes dificuldades para julgar partidas assim. O Barcelona foi o time que buscou o jogo, que quis construir futebol, que chegou perto do gol adversário. Teve a bola (74% de posse), finalizou mais (19 a 4), dominou, criou...

Mas como tirar os méritos do Chelsea? Tinha uma proposta, foi fiel a ela, defendeu com perfeição. No fim, creio que o placar foi justo na medida em que refletiu a competência dos dois times na busca de seus objetivos. O Chelsea atingiu o que queria, o Barça errou demais nas finalizações.

No Camp Nou, no entanto, o Barcelona é amplo favorito. E o campo, mais largo do que Stamford Bridge, dificulta demais a vida dos times que querem só se defender. Só uma vez na temporada, em outubro, contra o Sevilla, o Barça passou em branco em um jogo em casa.

O Barcelona jogará da mesma maneira. Precisa ser mais eficiente e "esticar" mais o campo para abrir a retranca rival. O Chelsea sonha com um gol fora de casa, que lhe permitiria até mesmo levar dois para avançar.

Sigo acreditando em Real e Barça favoritos para reverter as derrotas. Em busca do milagre de eliminar os gigantes espanhóis, o Chelsea leva ligeira vantagem em relação ao Bayern por não ter levado gol em casa.

Como o Chelsea acertou a marcação para bloquear o Barcelona em Londres

Na imagem que você vê, no início da jogada do gol de Drogba, está o acerto da marcação do Chelsea na partida contra o Barcellna. A bola roubada por Lampard se dá exatamente no pedaço do campo em que Messi mais gosta de jogar. Atrás dos volantes.

O Chelsea começou num 4-5-1. A linha do meio-de-campo tinha Mata, Lampard, Mikel, Raul Meireles e Ramires, praticamente lado a lado, como se vê na imagem do gol pausada, antes da bola roubada por Lampard.

Até os 20 minutos, Messi tinha liberade. Atrás dos volantes, sem Mikel, Lampard ou Raul Meireles voltarem para marcá-lo, Terry e Cahill tinham de sair para buscá-lo na intermediária. Numa dessas jogadas, Messi atraiu a marcação e Alexis Sanchez entrou no espaço dos zagueiros para chutar a primeira das três bolas na trave.

A partir dos 20, ficou diferente. Um dos três meio-campistas, ou Mikel, ou Meireles, ou Lampard, sempre recuava a cada vez que Messi recuava. Faltava alguma coisa, é verdade: o contra-ataque. Ele só saiu aos 47 do primeiro tempo, quando Lampard recuou, tomou o espaço de Messi, fez o passe preciso e Ramires concluiu o contra-ataque para deixar Drogba na cara de Victor Valdés.

O Chelsea defendeu-se como pôde, não chutou nem uma vez ao gol do Barça na segunda etapa, mas conseguiu o mais expressivo resultado da primeira perna das semifinais: 1 x 0. Sem sofrer gol, vai ao Camp Nou semana que vem em busca de um gol para complicar ainda mais o rival.

O Chelsea não joga como o Barcelona, mas o time catalão não tem a primazia de dizer qual a única maneira de se jogar futebol. Cabe a ele agora, furar o bloqueio inglês.

Você concorda que o Chelsea usou as armas (limpas) disponíveis?
Ou acha que foi anti-jogo o que o time inglês realizou?