quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Copa Sul-Americana



22h15 Libertad 1x2 Lanús

Bouchard é eleita a revelação do ano pela WTA

Miami (EUA) - A WTA anunciou nesta quarta-feira a primeira vencedora dos prêmios oficiais da associação. A canadense Eugenie Bouchard, de 19 anos, foi eleita a Revelação de 2013. Ela "derrotou" a norte-americana Madison Keys e a porto-riquenha Monica Puig na opinião dos especialistas.
Campeã juvenil de Wimbledon em 2012 e primeira vencedora de Slam da história do Canadá, Bouchard mostrou sua força como profissional em 2013. Ela atingiu sua primeira final de WTA da carreira, em Osaka, fez semifinais em outros dois torneios e quartas no fortíssimo Premier de Tóquio.
Bouchard também conquistou vitórias sobre jogadoras experientes como a australiana Samantha Stosur e as sérvias Jelena Jankovic e Ana Ivanovic. A canadense terminou o ano como número 32 do mundo.
"Eu coloco muita pressão em mim mesma e essa é a única na qual eu quero pensar. Não posso controlar os resultados das outras jogadores ou o ranking, então só quero melhorar e jogar bem em cada torneio. Se há pressão, é ótimo. Adoro jogar nos grandes momentos", comentou Bouchard.
Nesta quinta, a WTA revela quem são as vencedoras dos prêmios Retorno do Ano (Andrea Petkovic, Flavia Pennetta e Alisa Kleybanova são as indicadas) e Jogadora que Mais Evoluiu no Ano (entre Simona Halep, Sloane Stephens e Carla Suárez). Na sexta, serão conhecidas a Jogadora do Ano e a Dupla do Ano.
Os fãs também têm a chance de votar em suas favoritas através deste link. As categorias são: Jogadora de Simples Favorita, Dupla Favorita, Twitter Favorito, Facebook Favorito, Vídeo Favorito, WTA Live Show Favorito, Ponto do Ano e Jogo do Ano. Os vencedores serão conhecidos na próxima semana.

Stephens contrata Annacone para pré-temporada

Los Angeles (EUA) - Ex-treinador de Pete Sampras e Roger Federer, Paul Annacone passará a trabalhar com uma revelação do tênis norte-americano. Ele foi contratado por Sloane Stephens para um "período de testes" até o final de dezembro, segundo o repórter Matt Cronin, do portal Tennis.
Annacone encerrou após o US Open seu trabalho com Federer, que durou mais de dois anos. O suíço voltou a ganhar um Grand Slam - Wimbledon em 2012 - e chegou a liderar o ranking mundial por alguns meses. No entanto, após a temporada ruim de Federer, os dois decidiram pelo fim da parceria de forma amigável.
Apesar da grande experiência na ATP, onde também trabalhou com Tim Henman, Annacone nunca trabalhou com jogadoras profissionais. Porém, o norte-americano já ajudou tenistas jovens nos primeiros anos no circuito, já que esteve à frente de programas de desenvolvimento nos EUA e na Inglaterra.
Stephens jogará a Copa Hopman, o torneio de Sydney e o Australian Open no início de 2014 e terá a pressão de defender os pontos de semifinal. A jogadora de 20 anos ocupa atualmente a 12ª posição do ranking, mas ainda não conquistou títulos WTA.

Llagostera encerra a carreira após ser suspensa

Palma de Mallorca (Espanha) - A espanhola Nuria Llagostera Vives anunciou que não apelará da suspensão a que foi submetida e encerrará a carreira. A jogadora de 33 anos testou positivo para metanfetamina e recebeu "pena" de dois anos, terminando em setembro de 2014.
"Eles enterraram meus sonhos de estar nas Olimpíadas do Rio", comentou Llagostera. Ela alega que não usou metanfetamina, um estimulante proibido, mas não soube explicar em audiência como a substância entrou em seu organismo.
Llagostera fazia carreira recentemente como duplista e ocupa a 40ª colocação no ranking na categoria. Em simples, ela era apenas a 332ª do mundo. O teste positivo foi feito em Stanford, em julho, evento que a espanhola sequer disputou, já que desistiu antes da estreia.
Após Stanford, ela disputou outros torneios da US Open Series (resultados que continuam valendo em ranking e premiação), mas parou de atuar assim que foi notificada sobre o teste positivo para metanfetamina.

Flamengo busca empate com Atlético-PR e joga por 0 a 0 no Maracanã para ser campeão

Veja os lances da partida
Tudo igual na primeira parte da decisão da Copa do Brasil. Em Curitiba, o Atlético-PR até saiu na frente, mas acabou empatando com o Flamengo em 1 a 1. As duas equipes voltam a se enfrentar já na próxima semana, desta vez no Maracanã, para decidir o campeão da competição.
Gazeta Press
Amaral comemora o gol na decisão contra o Atlético-PR
Amaral comemora o gol na decisão contra o Atlético-PR
Além de ter o apoio da torcida, o time carioca passa a jogar por um 0 a 0 para levantar o troféu. Um novo empate por 1 a 1 leva o jogo para os pênaltis, e qualquer igualdade com dois ou mais gols marcados dão o título para o Atlético-PR.
A partida desta quarta acabou igual até mesmo na forma como saíram os gols. O Atlético-PR abriu o placar com um golaço em chute da entrada da área de Marcelo. Pouco depois, o Flamengo devolveu a ‘pintura' com Amaral, da intermediária, soltando uma bomba no ângulo do goleiro Weverton.
Nos desfalques, pior para o Flamengo. O time carioca viu André Santos e Chicão saírem de campo lesionados, e ambos passam a preocupar para a partida decisiva. O Atlético-PR, por sua vez, perdeu o meia Éverton, que estará suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
O jogo - Em clima de decisão, a partida começou bastante nervosa, com troca de passes errados dos dois lados. A primeira oportunidade apareceu aos 9 minutos, em uma cobrança de escanteio, mas longe de ter qualquer sucesso. Após a bola viajar do lado esquerdo, Chicão ficou livre para completar de primeira, mas furou e desperdiçou a chance de colocar o Flamengo em vantagem. Depois, Elias ainda tentou bater de longe, mas mandou longe do gol.
O Atlético só chegou com perigo aos 17 minutos, mas aproveitou muito bem a primeira chance que criou. Após cobrança de lateral, Paulo Baier ajeitou, e Marcelo recebeu ainda na intermediária. O atacante cortou para o meio sem ser acompanhado por ninguém e soltou uma bomba da entrada da área. A bola foi com muita força e morreu no ângulo, sem chance alguma para Felipe.
Gazeta Press
Marcelo comemora seu gol com Ederson na decisão contra o Flamengo
Marcelo abriu o placar na decisão da Copa do Brasil
Atrás no placar, o Flamengo ainda perdeu André Santos, que sentiu uma lesão e acabou substituído por João Paulo. O time carioca, porém, não se intimidou e foi buscar rapidamente o empate. E com a mesma moeda com que sofreu o primeiro gol. O volante Amaral recebeu na intermediária e resolveu arriscar de longe. A bola foi como uma bomba para o gol, também sem chance alguma para Weverton.
Com a igualdade, o Atlético-PR resolveu se soltar e criou mais duas boas chances na etapa inicial. Aos 35, Éderson fez jogada pela esquerda e cruzou. Marcelo dominou e bateu, mas pegou mal na bola e mandou para fora. Dois minutos depois, mais um cruzamento, desta vez de Paulo Baier, e Everton se jogou para cabecear, mas também mandou para fora. O Flamengo não conseguiu responder e ainda perdeu Chicão, que também saiu lesionado, substituído por Samir.
A etapa final começou de novo com o time da casa pressionando. Logo aos 3 minutos, Paulo Baier cobrou escanteio na área, e Luiz Alberto subiu bonito para cabecear. O goleiro Felipe precisou se esticar todo para espalmar. Aos 12, Marcelo recebeu pela esquerda e arriscou o chute cruzado. Felipe de novo espalmou, e a bola quase sobrou limpa para Éderson apenas empurrar para as redes.
A partir daí, porém, o Flamengo acordou. Aos 19, Luiz Antonio puxou um contra-ataque e fez fila do lado direita antes de arriscar o chute cruzado que passou raspando o travessão. Cinco minutos depois, um novo contra-ataque, e Paulinho achou Léo Moura sozinho dentro da área, mas o lateral pegou muito mal na bola e chutou por cima do gol.
Aos 30, a chance veio na bola parada. Luiz Antônio foi derrubado na entrada da área e teve uma grande chance. O próprio meia flamenguista bateu por fora da barreira, no canto do goleiro, e a bola saiu tirando tinta da trave.

Em jogo de golaçoes, as duas últimas chances seriam em pancadas de fora da área. Aos 31, Everton arriscou o chute de fora da área e obrigou Felipe a se esticar para espalmar mais uma vez. Pelo Flamengo, João Paulo respondeu em um chute cruzado que quase morreu no ângulo do goleiro Weverton, mas acabou indo para fora.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR 1 X 1 FLAMENGO
Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 20 de novembro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50(de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Alessandro Rocha (Fifa-BA)
Cartões amarelos: Pedro Botelho (Atlético-PR); Leonardo Moura, Elias (Flamengo)
Gols: ATLÉTICO-PR: Marcelo, aos 17 minutos do primeiro tempo
FLAMENGO: Amaral, aos 29 minutos do primeiro tempo
ATLÉTICO-PR: Weverton, Juninho, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho (Dellatorre); Deivid, Zezinho, Everton e Paulo Baier (Maranhão); Marcelo e Ederson (Ciro). Técnico: Vagner Mancini
FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Wallace, Chicão (Samir) e André Santos (João Paulo); Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida

Cuca renova e fica no Atlético-MG até o final de 2014

Cuca será o técnico do Atlético-MG na próxima temporada. Campeão da Libertadores, o treinador tinha contrato apenas até o final do ano, mas renovou o vínculo com o clube até o fim de 2014, quando acaba o mandato do atual presidente, Alexandre Kalil. O anúncio foi feito pelo Twitter do próprio Kalil na noite desta quarta-feira.

A renovação do contrato de Cuca já havia sido antecipada por Paulo Vinicius Coelho, comentarista dos canais ESPN, na última semana. Alguns rumores chegaram a surgir dizendo que o treinador deixaria o clube em janeiro, após a disputa do Mundial de Clubes, mas uma reunião acabou selando a permanência que já era dada como certa nos bastidores da Cidade do Galo.
Cuca entrou para a história do Atlético-MG como o primeiro treinador a se sagrar campeão da Libertadores pelo clube.

'Pitbull', volante Amaral oferece golaço para a torcida rubro-negra

Gazeta Press
Amaral comemora o gol na decisão contra o Atlético-PR
Amaral marcou o gol do Flamengo no empate contra o Atlético-pr
Discreto na maioria dos jogos, apesar de ser essencial no sistema de marcação do Flamengo, o volante Amaral resolveu inovar nesta quarta-feira, na decisão diante do Atlético-PR, e entrou em campo com trancinhas rubro-negras, lembrando o atacante Vágner Love. A novidade parece ter trazido sorte: ainda no primeiro tempo, quando os cariocas perdiam por 1 a 0, o jogador acertou um belo chute de fora da área e deu números finais ao primeiro confronto.

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Na saída de campo, ainda sem entender a importância do gol - a Copa do Brasil mantém o gol fora de casa como critério de desempate na decisão -, o volante explicou sua comemoração, na qual saiu engatinhando, e reconheceu o apoio dado pela torcida ao longo desta temporada.

"Eu passei por um momento difícil na minha vida e hoje fui abençoado com o gol. Este é o apelido que a torcida me deu, eles me chamam de ‘pitbull', então esse gol foi para a nação rubro-negra", esclareceu o volante Amaral, que ganhou espaço no Flamengo apenas com a chegada de Jayme de Almeida.

Depois de figurar entre os clubes do interior do Rio de Janeiro, o volante de 25 anos foi emprestado no ano passado, mas passou a ser titular absoluto apenas a partir do final de setembro, justamente quando o atual treinador assumiu o cargo deixado por Mano Menezes. Desde então, Amaral vem correspondendo dentro de campo e foi coroado com um importante gol nesta quarta-feira.

"É um gol muito importante para mim. É fruto do esforço, do trabalho e da confiança. Eu me lembro de ter feito um gol só na carreira, pelo Quissamã", ressaltou Amaral, que já começa a projetar o segundo jogo, no Maracanã, que definirá o campeão da Copa do Brasil 2013.
Depois de empatar em 1 a 1 fora de casa e controlar a pressão da torcida paranaense no estádio Durival de Britto, o Flamengo começa o jogo com a mão na taça no Maracanã, já que o empate sem gols garante o título ao clube carioca. A repetição do resultado desta quarta-feira leva a decisão aos pênaltis.

Assista aos melhores momentos da partida:
Veja os lances da partida
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Ponte estraga festa de Rogério, surpreende São Paulo e se aproxima de final na Sul-Americana

Gazeta Press
Luis Fabiano lamenta durante derrota do São Paulo para a Ponte Preta na semifinal da Sul-Americana
Luis Fabiano lamenta durante derrota do São Paulo para a Ponte Preta na semifinal da Sul-Americana
Nos bastidores, deu São Paulo, que conseguiu fazer com que a Conmebol proibisse a realização da segunda partida no Moisés Lucarelli, em Campinas.
O troco da Ponte Preta acabou vindo em campo.
No dia em que Rogério Ceni chegava ao 1116º jogo com o time tricolor e se igualava a Pelé como recordista de atuações por um mesmo clube no Brasil, o São Paulo largou melhor, saiu na frente e teve a chance de ampliar, mas permitiu a reação da equipe do interior e perdeu de 3 a 1 nesta quarta-feira, no Morumbi, no confronto de ida das semifinais da Copa Sul-Americana. Os visitantes podem ser derrotados por até 2 a 0 na semana que vem, no estádio Romildo Vitor Ferreira, em Mogi Mirim.
São Paulo 1x0 Ponte Preta - Narração de Cledi Oliveira
São Paulo 1x0 Ponte Preta - Narração de Cledi Oliveira
Em falha do zagueiro Dieco Sacoman aos 20 minutos, os donos da casa abriram o placar em bola recuperada por Aloisio e passe que encontrou Paulo Henrique Ganso livre para ajeitar, cortar a marcação e chutar de direita para balançar as redes.
São Paulo 1x1 Ponte Preta - Narração de Cledi Oliveira
São Paulo 1x1 Ponte Preta - Narração de Cledi Oliveira
O empate pontepretano veio ainda nos acréscimos do primeiro tempo, em combinação de Uendel e Rildo pela esquerda e cruzamento do lateral desviado por Antônio Carlos contra o próprio gol. Na volta dos vestiários, o time alvinegro seguiu pressionando e virou após milagre de Rogério em arremate de Fernando Bob e rebote aproveitado por Leonardo. Uendel fechou a conta aos 26 minutos.
São Paulo 1x2 Ponte Preta - Narração de Cledi Oliveira
São Paulo 1x2 Ponte Preta - Narração de Cledi Oliveira
Ao todo, 53.302 torcedores enfrentaram a chuva para acompanhar a zebra passear no Morumbi.
São Paulo 1x3 Ponte Preta - Narração de Cledi Oliveira
São Paulo 1x3 Ponte Preta - Narração de Cledi Oliveira
Gazeta Press
Ganso disputa a bola no primeiro tempo da partida
Ganso disputa a bola no primeiro tempo da partida

Os atuais campeões da competição cederam 3.200 ingressos para a Ponte e já avisaram que não aceitam receber uma carga menor na próxima quarta-feira, em Mogi Mirim. Os dirigentes campineiros irão se reunir amanhã com representantes da segurança pública para definir o assunto. Eles acenam com no máximo 1 mil bilhetes para o confronto de volta.
Na chegada ao Morumbi, a equipe reclamou de pedradas e latas de cerveja arremessadas no ônibus no trajeto até o estádio e criticou a postura do presidente Juvêncio Juvenal, sugerindo que ele incitou a violência de seus torcedores. "O nome dele não deveria ser Juvenal Juvêncio e, sim, Juvenil Juvêncio. Jogaram pedra no nosso ônibus e vem falar m... que a torcida da Ponte é violenta? A gente fica revoltado", desabafou o gerente de futebol Marcus Vinícius.
Para receber a Macaca, o técnico Muricy Ramalho contou com a volta de Aloisio, recuperado de problema muscular, e deixou o centroavante Luis Fabiano no banco de reservas. Foi a primeira vez que o centroavante foi deixado de fora dos titulares desde 2001, ainda no início de sua trajetória no clube. Ele entrou na etapa complementar substituindo Maicon, mas não conseguiu mudar a história da partida.
Nos outros três encontros anteriores com o São Paulo na temporada, a Ponte havia passado em branco em todos eles. A princípio, o time dava sinal de que seria assim mais uma vez nesta quarta-feira, sendo sufocado em seu lado até os 30 minutos do primeiro tempo.
A equipe comandada pelo tetracampeão mundial Jorginho, então, adiantou a marcação e abriu os laterais. Os tricolores aceitaram passivamente o avanço e foram pouco a pouco acuados em seu campo. No retorno do intervalo, mesmo com a entrada de Wellington no lugar de Lucas Evangelista para corrigir, seguiram sendo pressionados e, debaixo de forte chuva, acabaram sucumbindo ao contra-ataque dos campineiros. Luis Fabiano ainda teve duas boas oportunidades para reduzir a desvantagem e falhou.
A Ponte atravessa situação curiosa na temporada e corre o risco de ser matematicamente rebaixada na próxima rodada do Brasileiro, contra o Grêmio, no domingo, dentro de casa. O descenso para a Série B representaria uma queda no faturamento do clube de cerca de R$ 30 milhões para R$ 3,2 milhões somente com cotas de TV.
A Sul-Americana pode ser a última chance de título de Rogério Ceni em sua carreira. Ele ainda não decidiu se irá se aposentar ao fim da temporada.
São Paulo e Ponte Preta se reencontram na próxima quarta-feira, no estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim. O classificado irá enfrentar o vencedor de Lanús e Libertad na final do torneio. Os times começam a decidir a vaga nesta quinta-feira, no Paraguai.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X PONTE PRETA
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 20 de novembro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Diego Abal (Argentina)
Assistentes: Hernan Maidana e Juan Belatti (ambos da Argentina)
Cartões Amarelos: Paulo Miranda e Denilson (São Paulo); Cesar, Fellipe Bastos e Uendel (Ponte Preta)
GOLS:
São Paulo: Ganso, aos 23 minutos do primeiro tempo
Ponte Preta: Antonio Carlos (contra), aos 44 minutos do primeiro tempo; Leonardo aos 9 e Uendel aos 26 do segundo tempo
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Antonio Carlos, Rodrigo Caio e Reinaldo; Denilson, Maicon (Luis Fabiano), Lucas Evangelista (Wellington) e Paulo Henrique Ganso; Ademilson (Welliton) e Aloísio
Técnico: Muricy Ramalho
PONTE PRETA: Roberto (Edson Bastos); Artur, César, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Fernando Bob, Felipe Bastos (Chiquinho) e Elias (Magal); Rildo e Leonardo
Técnico: Jorginho

Uruguai relembra 'Maracanazo', fica no 0 a 0 com a Jordânia e confirma última vaga na Copa

Veja os lances da partida
Esqueça o matematicamente e a lógica do respeito futebolístico. O Uruguai entrou em campo na noite desta quarta-feira, no Estádio Centenário, classificado para a Copa do Mundo de 2014. Tanto que a preocupação maior da torcida decaiu sobre a homenagem ao ídolo Ghiggia, autor do gol responsável pelo ‘Maracanazo' em 1950, do que pelo jogo contra a Jordânia. Aliás, a partida que confirmou a passagem do bicampeão mundial para o Brasil em 2014 ficou em um morno 0 a 0.
Autor do gol que calou o Maracanã na Copa de 1950 e impediu o Brasil de ser campeão em casa, Ghiggia entrou no lendário gramado do Estádio Centenário e ouviu os pouco mais de 55 mil pagantes comemorarem o seu gol contra os brasileiros, exibido com direito a narração da época no palco do jogo desta quarta.
A emoção do dia parou no exato momento em que o ex-atleta deixou o gramado. O gol, que nunca 'foi gritado' por conta da decepção dos brasileiros com o lance, enfim foi comemorado pelos 'celestes' diante do herói nacional
A atual geração uruguaia, já tranquila pelos 5 a 0 obtidos em Amã, pecou nas finalizações e apenas segurou o empate em casa para comemorar a 32ª e última vaga disponível para o Mundial do Brasil, lugar no qual Ghiggia, há 63 anos, silenciou mais de 200 mil pessoas que lotaram o Maracanã no decisivo jogo contra a seleção local. A ‘Celeste' está viva na busca por um novo ‘Maracanazo'.
A classificação dos campeões mundiais de 1930 e 1950 torna definitiva a lista dos oito cabeças de chave da Copa. Além de Uruguai, Brasil, Argentina, Colômbia, Alemanha, Bélgica, Espanha e Suíça, serão integrantes do "pote 1" do sorteio dos grupos, que acontecerá no dia 6 de dezembro, na Costa do Sauípe, na Bahia.
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Ghiggia foi homenageado antes da morna partida entre Uruguai x Jordânia
Ghiggia foi homenageado antes da morna partida entre Uruguai x Jordânia
O jogo
O jogo foi lento desde o apito inicial, devido a imensa vantagem dos donos da casa. O retrato disso foi que a primeira clara oportunidade de gol aconteceu apenas aos 29 minutos, quando Edinson Cavani recebeu lançamento na área, se livrou da marcação, mas acabou finalizando por cima do gol defendido por Mohamad Shatnawi.
Aos 43, mais uma vez o grito de gol ficou entalado na garganta do torcedor celeste. Após escanteio cobrado da direita de ataque, Cavani escorou, houve desvio e a bola sobrou para Godín, que cabeceou no travessão jordaniano.
Na segunda etapa, o panorama mudou pouco, com os uruguaios pressionando em busca do gol. Aos 11 minutos, Suárez cobrou falta do lado esquerdo da área e quase marcou. O goleiro Shatnawi, meio sem jeito, conseguiu defender.
Depois disso, o jogo virou a espera pelo apito final. Os visitantes até tentaram ameaçar, para sair do Centenário com vitória, mas esbarraram na falta de qualidade técnica. o Uruguai, nem mesmo as entradas dos atacantes reservas Forlán e Hernández adiantou e a comemoração da vaga na Copa veio com placar em branco.

Santos perde de Criciúma, mas conquista Copa do Brasil sub-20 e coroa ano 'perfeito' nas categorias de base

Veja os lances da partida
O Santos é o campeão da Copa do Brasil sub-20. Na noite desta quarta-feira, em confronto emocionante, a equipe da Vila Belmiro perdeu para o Criciúma, por 3 a 1, no estádio Heriberto Hulse, mas conquistou o título da competição, já que venceu a primeira partida por 2 a 0, na semana passada. Bruno Lopes, Ruan e Luzinho marcaram para os catarinenses. Misael fez para o clube paulista.

Com mais este título, o Santos coroa uma temporada praticamente perfeita nas categorias de base. A equipe alvinegra foi campeã da Copa São Paulo de Futebol Júnior - um dos mais tradicionais torneios juvenis -, conquistou o Paulista sub-11, foi vice-campeão Paulista sub-13 e também está na decisão do Paulista sub-17.
Já o Criciúma foi a grande surpresa da competição ao eliminar o Corinthians e o Remo. A equipe de Santa Catarina buscava o segundo grande título nas categorias de base. O time tricolor venceu o Campeonato Brasileiro sub-17 de 2008 e, em 1996, venceu a Copa do Brasil de futebol infantil, de menor expressão.
Gazeta Press
Jogadores do Santos comemoram o título da Copa do Brasil Sub-20
Jogadores do Santos comemoram o título da Copa do Brasil Sub-20

O primeiro tempo não poderia ter se encerrado melhor para o time catarinense. Assim que o árbitro autorizou o início da partida, o Criciúma foi com tudo para cima do Santos, principalmente com jogadas aéreas, e quase não deixou o clube paulista passar do meio de campo.

Ainda assim, a equipe alvinegra levou perigo em cobrança de falta de Pedro Castro, aos 10 minutos, mas David fez boa defesa.

Com mais intensidade na partida, o Criciúma passou a pressionar o Santos. Bruno Lopes fez boa jogada individual, mas o zagueiro Wallace afastou o perigo. Quatro minutos depois, aos 19, Bruno Lopes invadiu a área e, quando foi chutar, Wallace apareceu de novo para desarmá-lo.

O gol dos donos da casa não demorou para sair. E foi um golaço. Aos 24, Ruan recuperou a bola no campo de ataque, e, na ponta direita da grande área, chutou cruzado, de pé direito, sem chances para Gabriel Gasparotto.

A equipe catarinense cresceu ainda mais no jogo e conseguiu o segundo gol aos 32 minutos. Depois de cobrança de escanteio feita por Mazzuchello, a bola ficou vida dentro da área e Luzinho encheu o pé para balançar as redes e empatar no placar agregado.
Gazeta Press
Santos Criciúma
Santos e Criciúma jogaram no estádio Heriberto Hulse
O resultado levaria a decisão para as penalidades. O Santos tentou se soltar e atacar o adversário. Neílton fez boa jogada e tocou para Misael. O lateral, de frente para David, chutou forte, mas em cima do goleiro, que espalmou.

O clube da Vila Belmiro conseguiu equilibrar a partida e os minutos finais do primeiro tempo foram truncados, até o apito final.

Parecia que o início da etapa complementar seria da mesma maneira que a anterior. Logo no primeiro minuto, Bruno Lopes invadiu a área e chutou cruzado, assustando o goleiro santista.

Contudo, no minuto seguinte, quem marcou foi o clube paulista. O lateral-direito Misael cobrou falta com efeito, a bola entrou no canto de David, que já estava indo para o lado esquerdo. O gol garantia a troféu ao time alvinegro.

O gol animou o Santos e passou ser mais perigoso do que o adversário. A equipe visitante desperdiçou grande oportunidade de empatar aos seis minutos. A zaga do Criciúma falhou e Stéfano ficou de frente com David. O atacante rolou para Pedro Castro, que chutou para fora, praticamente sem goleiro.

O clube da Vila Belmiro ameaçava mais. David fez grande defesa em chute de Léo Cittadini e evitou o segundo dos paulistas. Três minutos depois, aos 15, Neilton arriscou de fora da área e levou muito perigo ao catarinense.

O Criciúma acusou o golpe sofrido e só foi se reanimar na partida quase 20 minutos depois do tento sofrido. O time do técnico Luizinho Vieira voltou a assustar os visitantes aos 18. Diego Hoffmann chegou à linha de fundo e tentou o cruzamento. A bola raspou o travessão e caiu na rede pelo lado de fora.

Após um minuto, o volante Ruan arriscou de longe com muita força, a bola explodiu na trave e no rebote foi na cabeça de Bruno Lopes. Mas o atacante cabeceou nas mãos do goleiro Gabriel Gasparotto.

O Santos respondeu já no lance seguinte. Pedro Castro fez boa jogada, chutou rasteiro, mas a bola saiu pela linha de fundo.

O jogo ficou nervoso na reta final. Neilton fez graça com a bola e sofreu a falta. Irritado, o zagueiro Fernando chutou a bola no atacante santista e foi expulso, complicando ainda mais a situação do clube catarinense.

O Criciúma ainda tentou o terceiro gol, mas foi o Santos que quase ampliou o marcador duas vezes. Na primeira, o zagueiro Diego Hoffman quase fez contra, porém tirou em cima da linha. Na segunda, Stéfano chutou, a bola bateu na trave e saiu pela linha de fundo

O clube de Santa Catarina fez o terceiro gol aos 49 minutos. Bruno Lopes bateu no canto direito de Gabriel Gasparotto, mas não foi o suficiente para dar o título para o Criciúma.