segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Argentino



22h15 Tigre 2x1 Newells Old B.

Amistosos

17h45 Itália 2x2 Nigéria
23h30 Argentina 2x0 Bósnia-Herzegóvina

Processo da Fifa pode suspender Paulinho, do Flamengo, por seis meses

Um dos destaques do Flamengo no Campeonato Brasileiro, o atacante Paulinho pode ficar seis meses suspenso por ter jogado com dois contratos em vigência. Em julho de 2012, o jogador, então no XV de Piracicaba, acertou empréstimo de cinco meses para o Ludogorets, da Bulgária. Não gostou do novo país, porém, e voltou ao Brasil sem jogar nenhuma partida pela equipe europeia. No retorno, disputou a Copa Paulista pelo XV, mas com vínculo com o Ludogorets ainda em vigência.
Getty
Paulinho, do Flamengo, é um dos destaques da mediana campanha rubro-negra no Brasileiro
Paulinho está desde maio emprestado ao Flamengo
Em contato com o ESPN.com.br, a Fifa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o clube da Bulgária pede uma indenização de 200 mil euros e também a suspensão de Paulinho por seis meses. Além disso, o clube do interior paulista, com quem o atacante tem contrato em vigência até 2015, não poderá contratar nenhum atleta por duas janelas de transferências.
Em sua defesa, o XV alega que não teve benefício financeiro com o retorno do jogador, além de ressaltar que a decisão de deixar o Ludogorets foi apenas do atleta, sem influência do time brasileiro.
"O Paulinho não ia querer ficar lá (Bulgária) de qualquer jeito, ele é 'bicho do mato'... Chegou lá, ficou dois dias e já quis voltar. Ele até chegou a receber 20 mil euros de um adiantamento, mas devolveu tudo quando quis voltar para o Brasil. Tanto é que o presidente (do Ludogorets) liberou o passaporte dele", explicou Rodrigo Boaventura, advogado do time paulista, ao ESPN.com.br.
"Estamos tranquilos, porque ele não saiu de um time e foi vendido para outro logo na mesma época. O XV não ganhou e não perdeu nada nessa história", completou. Pelo empréstimo fracassado, porém, a equipe alvinegra não viu os cerca de R$ 1,8 milhão que seriam pagos pelos europeus.
Boaventura também diz que, depois da transferência fracassada, o Ludogorets tentou contratar Paulinho novamente em 2012, mas o atleta não quis nem ouvir proposta, apesar do alto salário oferecido. Para o advogado, o processo pode ter sido motivado por outra razão.
Divulgação
Paulinho, do XV de Piracicaba
Paulinho tem contrato com o XV de Piracicaba até 2015
"O Ludogorets ia disputar a fase preliminar daUefa Champions League e o primeiro ministro da Bulgária foi ao estádio só para ver o Paulinho. Chegou lá e ele já tinha ido embora...", relata.
O contrato de empréstimo do atacante com o Flamengo vai até maio de 2015. Para ficar com o atleta em definitivo, a equipe rubro-negra terá que desembolsar R$ 1 milhão por 60% dos direitos, segundo apurou o ESPN.com.br. Valor que seria suficiente para o XV pagar a possível dívida de 200 mil euros cobrada na Fifa pelo Ludogorets, sobrando ainda cerca de R$ 350 mil de "troco".
No time paulista, calcula-se que a chance da transferência de Paulinho ser fechada é de 95%. Há, porém, várias outras equipes interessadas no futebol do atleta.
"Vários empresários estão querendo ficar com ele. Para o Paulinho, jogar contra o Vasco ou contra o Sãocarlense é tudo igual, ele não sente pressão. Treina forte, não fuma, não bebe, e, depois que casou, deu uma assentada. É um cara do bem", diz uma fonte do XV.
Os canais ESPN, a Rádio ESPN e o ESPN.com.br transmitem e acompanham em tempo real os dois jogos entre Flamengo x Atlético-PR pela final da Copa do Brasil. Ambos, dias 20 e 27 de novembro, começam às 21h50.
*colaborou Vladimir Bianchini, da Rádio ESPN

Musas do esporte







Confira alguns momentos do primeiro dia de competição da ginástica rítmica nos Jogos de Londres
Confira alguns momentos do primeiro dia de competição da ginástica rítmica nos Jogos de Londres


Confira alguns momentos do primeiro dia de competição da ginástica rítmica nos Jogos de Londres
Ginástica daniele hypolito mundial antuérpia  (Foto: Agência AFP)
Ginasta Marta Pihankuleska Mundial de Ginastica (Foto: Ricardo Bufolin/ CBG )

Seleção brasileira feminina 3 x 0 EUA, Grand Prix vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)

Cé ganha o segundo título seguido em Rio Preto



São José do Rio Preto (SP) - A gaúcha Gabriela Cé teve 100% de aproveitamento nos dois torneios de US$ 10 mil disputados no Clube Monte Líbano, integrantes do Circuito Feminino de Tênis do Estado de São Paulo. A jogadora de 20 anos conquistou seu segundo troféu em oito dias neste sábado, ao superar a canhota paulista Nathália Rossi, por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7-3) e 6/3.

"Acho que nada vem por acaso. Trabalhei muito para conquistar os dois títulos, principalmente diante de adversárias que valorizaram demais as vitórias", disse Gabriela Cé que tem treinado em São José dos Campos, sob a supervisão do treinador gaúcho Fernando Roese. "No início do ano não tracei objetivo ou meta, mas como estou ganhando pontos importantes no ranking da WTA, espero fechar o ano entre as 300 melhores do mundo", acrescenta.

Para Rossi, que no segundo set acabou sendo atendida pelo fisioterapeuta Wallace Stefanini devido a dores na perna direita, a próxima semana será de recuperação. "Tenho um importante future em São Paulo e depois entrar com tudo na terceira etapa do Circuito Feminino de Tênis, em São José dos Campos", disse Nathalia. "Infelizmente acabei sentindo dores na perna direita no segundo set contra a Gabriela e não tive como reagir", acrescentou. A etapa na academia Daher Tennis oferecerá US$ 10 mil e será disputada de 29 de novembro a 8 de dezembro.

A segunda edição do Circuito Feminino de Tênis do Estado de São Paulo é apresentada pela Usina Colombo/Açúcar Caravelas por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Bebidas Poty, Inapel e Jaguar Utilidades. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e do Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto.  A organização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.

No fim, Grêmio vence reservas do Fla e retoma a vice-liderança do Brasileiro

Suado, à gaúcha. O Grêmio, aos 43 minutos do segundo tempo, conseguiu retomar a vice-liderança do Campeonato Brasileiro e vence um time reserva do Flamengo com dois gols de Maxi Rodríguez, pitadas de suspense no fim da partida e arrepios. Agora, o Grêmio é o segundo, com 60 pontos. Já o Flamengo, com 45 pontos, está a apenas quatro da zona de rebaixamento e passa a ter motivos para preocupações. 
Na próxima rodada, o Grêmio enfrenta a Ponte Preta em Campinas, enquanto o Flamengo recebe o Corinthians no Maracanã. No meio de semana, porém, os rubro-negros vão até Curitiba para a primeira partida na Copa do Brasil contra o Atlético-PR. 
O jogo
Diante dos reservas do Flamengo, em plena Arena Grêmio, não havia solução ao time de Renato Gaúcho a não ser atacar e buscar a vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Na luta e na garra, com pegada forte, característica do Sul. Mas o sol de fim de primavera que aquecia arquibancada azul pareceu ter deixado o time um pouco sonolento.
Assim, o Flamengo, em sua limitação acentuada pela presença dos suplentes, pôs-se a tentar agredir o rival. Mas as investidas de um ataque formado por Bruninho e Nixon se mostraram ineficazes. Na outra área, Hernane e Barcos formavam uma dupla de ataque muito mais atraente. A tabelinha preocupava a trinca de zagueiros rubro-negra e levou perigo logo no início, quando Kleber quase completou o arremate, mas foi travado por Welinton.
Aos dez minutos, Barcos cruzou na área para a investida do próprio Gladiador, que, num salto quase olímpico, não convenceu o árbitro Heber Roberto Lopes da penalidade. O Flamengo, recluso em sua casinha, tentava aproveitar qualquer brecha. Aos 13 minutos, em boa chance, Nixon driblou Dida, mas o ímpeto de um mergulho olímpico lhe pareceu mais sedutor. O árbitro, de novo, não aceitou.
A posse de bola do Grêmio passou a saltar aos olhos. Vá lá, nada ao estilo do Barcelona dos tempos de Pep Guardiola, mas com uma supremacia clara sobre o rival. Alex Telles e Pará eram acionados pelas pontas. Os três volantes davam segurança a um Renato Gaúcho à beira do gramado que pedia ao time para lançar bolas na área.
Ainda assim, apenas aos 37 minutos da primeira etapa quase saiu um gol. Justamente de bola parada. Em cobrança de escanteio, Barcos raspou de cabeça e a bola superou Paulo Victor. Mas na linha do gol estava João Paulo, que afastou com um chutão a chance de o Grêmio abrir o placar. Veio, então, o intervalo.
No segundo tempo, já sem o calor maroto da primavera gaúcha, a Arena do Grêmio, enfim, deu o ar da graça. Não se sabe ao certo se a torcida acendeu junto com os refletores, mas de fato os gremistas presentes no estádio ficaram mais participativos. E o fato pareceu seguir aquela linha direta entre a massa e o time.
Por mais que tenha jogadores técnicos, o torcedor gaúcho se orgulha de sua peculiaridade de exigir times bravos, guerreiros. Volantes são até bem apreciados. Mas o segundo tempo voltou com o mesmo panorama da primeira etapa, fora a maior disposição.
Posse de bola gremista, rubro-negros recuados, chances reduzidas de gol. O Tricolor Gaúcho parecia truncado, sem achar espaço. Renato, então, teve uma ideia na área técnica. Sacou Riveros e colocou o Maxi Rodríguez, um volante com pitadas de meia em campo. Bastaram cinco minutos para o garoto de cabelo loiro passear em cima da zaga rubro-negra, driblar dois jogadores e bater no capricho, no cantinho esquerdo de Paulo Victor. 1 a 0.
Preso em seu campo, o lamengo teve mais saída de bola com a troca de Val por Luiz Antonio. Mas foi muito pouco. A posse de bola continuava com o Grêmio, passava pelos pés de Maxi, Zé Roberto e tudo dava impressão que a noite seria do time da casa sem sobressaltos. Mas o futebol tem daqueles caprichos que o fazem ser encantador. Sem chances de ataque, o Flamengo tentou um chute com João Paulo aos 40 minutos do segundo tempo. A bola desviou em Nixon e encobriu Dida. 1 a 1.
A torcida, irritada, já cobrava Renato. O vento aumentava na Arena do Grêmio. Parecia ter virado. Parecia apenas. Aos 43 minutos, o futebol mostrou novamente um daqueles capricho de dar gosto. Maxi Rodríguez, de novo, arrancou pelo meio, teve espaço e bateu com categoria no ângulo direito de Paulo Victor. 2 a 1. Vitória suada, na raça, à gaúcha. Vitória do vice-líder Grêmio.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 2X1 FLAMENGO
Local: Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: 17 de novembro de 2013
Horário: 19h30
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Assistentes: Nadine Camara Bastos (SC) e José Larroyd (SC)
Cartões amarelos: Kleber  e Maxi Rodríguez (GRE)
Gols: Maxi Rodríguez (GRE), aos 14 minutos do primeiro tempo e aos 43 minutos do segundo tempo e João Paulo (FLA), aos 41 minutos do segundo tempo. 
GRÊMIO: Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles; Ramiro, Souza, Riveros (Maxi Rodríguez) e Zé Roberto; Kleber (Elano) e Barcos
Técnico: Renato Gaúcho
FLAMENGO: Paulo Victor, Welinton, Frauches e Samir; Digão, Diego Silva, Val (Luiz Antonio), Gabriel (Adryan) e João Paulo; Bruninho (Rafinha) e Nixon.
Técnico: Jayme de Almeida

Cavalieri entrega camisa e emociona torcedora após vitória sobre São Paulo



Assim que o árbitro apitou o fim do jogo no Maracanã, todos jogadores do Fluminense se reuniram no gramado para comemorar a vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo. Mas logo em seguida, Diego Cavalieri se dirigiu às cadeiras para encontrar uma jovem torcedora. Em um cartaz, ela deixou uma mensagem que chamou a atenção do goleiro. Cavalieri entregou sua camisa para a menina, que foi parar no colo do jogador e chorou de emoção. O público total no estádio foi de 37.310.

- A torcedora estava ali atrás, me chamou e mostrou um cartaz dizendo que queria um presente de Natal. Falei que no fim do jogo entregaria para ela a camisa. E fico feliz por entregar após a vitória. Isso mostra a responsabilidade de estar vestindo uma camisa, são milhões de pessoas que vêm e torcem. Por isso nos treinos e jogos a gente se entrega. O torcedor está de parabéns. No momento mais delicado eles abraçaram o time - disse o goleiro.

Com a vitória, o Fluminense chegou a 42 pontos e conseguiu ficar um pouco mais distante da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro a três rodadas do fim. Ainda ameaçado e com risco de cair, o goleiro pediu cautela após duas vitórias seguidas (Náutico e São Paulo). 

- Os torcedores queriam um Natal como o do ano passado (quando o Flu foi campeão brasileiro), mas não aconteceu. A situação é delicada ainda, foi uma vitória importante, mas não pode causar uma euforia na gente. Temos que comemorar porque foi um adversário difícil, mas é comemorar amanhã e depois focar no Santos. 

O Fluminense volta a campo no próximo domingo, contra o Santos, às 17h (horário de Brasília), no Prudentão. 

Tite inicia despedida com faixas, ‘obrigado’ e emoção no Pacaembu


Quando Tite desceu do ônibus do Corinthians para comandar o time na partida deste domingo contra o Vasco, no Pacaembu, 35ª rodada do Brasileirão, um torcedor já lhe esperava na entrada dos vestiários com a faixa: “Obrigado, Tite. Volta logo”. O recado solitário logo ganharia companhia das mensagens outros torcedores, antes mesmo do jogo, e de quase 20 mil vozes quando o técnico subiu ao gramado para sua penúltima partida no estádio pelo Timão - e a primeira depois do anúncio de sua saída, na sexta-feira.
O primeiro a recebê-lo nesta tarde especial também foi o único a lhe dar boas vindas no aeroporto, no já distante outubro de 2010, quando Tite chegou do Oriente Médio para tentar ajudar o time a conquistar o título brasileiro daquele ano. Clayton Assad, conhecido como Jamanta, deu um longo abraço no técnico. Recebeu de volta um muito obrigado.
 - Eu estava na chegada dele em 2010, fui o único que o recebeu. Falei para ele “Seja bem vindo, futuro campeão”. Mal sabia que ele seria campeão de tudo. Falei hoje que sou só mais um corintiano, ele falou que sou um cara especial na vida dele. É um reconhecimento que me deixa muito feliz e emocionado - afirmou Clayton.
A preleção foi a de um jogo normal, sem nenhum componente especial. Só que este Corinthians x Vasco não era normal. Não para a torcida, que acompanha, impotente, um casamento de três anos se desfazendo a cada jogo que passa. A faixa “Parabéns Tite”, sobreposta à tradicional “Time do povo”, no tobogã do Pacaembu, foi a primeira vista pelo técnico.
A caminhada firme até o banco de reservas foi acompanhada por acenos a todos os lados das arquibancadas, recheadas de faixas, recados e um grito:
- Olê, olê, olê, olê, Tite, Tite.

tite corinthians e vasco brasileirão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Com a bola rolando, Tite 'esquece' clima de despedida e foca o jogo (Foto: Marcos Ribolli)

Quase que ao mesmo tempo, protestos contra Emerson Sheik e Romarinho, dois dos eleitos culpados pela má fase do time. Tite, ao contrário, parece ter créditos eternos. 
- Quero dizer obrigado aos torcedores e aos atletas, mas nada terminou ainda. Vocês ficam perguntando de um negócio que não terminou? – brincou o técnico, já no banco de reservas.
Um abraço em Adilson Batista, atual técnico do Vasco e seu antecessor no Timão, foi o ato final das homenagens iniciais. Nos 90 minutos de partida, Tite foi o de sempre: mãos sobre o teto do banco de reservas quando o time mantinha a posse de bola, mãos nervosas e gestos bruscos quando os cariocas ameaçavam um ataque. Em campo, o Corinthians não correspondia às expectativas.
Na segunda etapa, Tite chamou Rodriguinho e Danilo, conversou com os dois ao pé do ouvido, como sempre faz. Tentou empurrar o time à frente, sempre com o apoio das arquibancadas. O 0 a 0, tão comum na fase final da era Tite, não ficou à altura de uma despedida. Contra o Internacional, dia 1º de dezembro, o comandante terá uma última chance de deixar o Pacaembu com uma vitória. Uma última impressão positiva após passagem tão vitoriosa pelo Corinthians.

Adilson não aprova empate no Pacaembu: 'Não saímos satisfeitos'

O Vasco visitou neste domingo o Corinthians, no Pacaembu, e não passou de empate por 0 a 0. Com o resultado, o time chegou a 38 pontos e se manteve na 18ª colocação do Campeonato Brasileiro, dentro da zona de rebaixamento, a três rodadas do fim. Após a partida, o técnico Adilson Batista disse que o Cruz-Maltino não ficou contente com o ponto conquistado e explicou os motivos para o time não ter conseguido a vitória.

- Não saímos satisfeitos. Neutralizamos bem, marcamos bem, tivemos chances para botar companheiro melhor colocado. O Corinthians teve poucas oportunidades no primeiro tempo. No segundo tempo, abrimos com Thalles, tivemos o Francismar aberto, mas não caprichamos na última bola. Não conseguimos o objetivo que era vencer. Mas a luta continua, vamos buscar os três potnos contra o Cruzeiro em casa para continuar a sonhar com a permanência.

Com gol no fim, Ponte empata com o Cruzeiro, mas continua em desespero



  • rebaixamento
    drama
    O empate deixa a Ponte em situação ainda mais delicada. Com 35 pontos, o time precisa vencer todos os jogos para ter chances de escapar.
  • nome do jogo
    Éverton Ribeiro
    Candidato a craque do Brasileirão, o meia-atacante deu as assistências para os dois gols cruzeirenses e infernizou os adversários com seus dribles.
  • finalizador
    R. Goulart
    Um dos destaques do potente ataque cruzeirense no ano, o jogador finalizou seis vezes a gol. A Raposa mirou o gol rival 24 vezes, contra 13 da Ponte.
Com muita raça, retranca e dois gols de Leonardo, a Ponte Preta foi até Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e quase carimbou a faixa do Cruzeiro neste domingo. Quase. Sem seis titulares, o campeão brasileiro foi surpreendido com um gol logo no início, pressionou o restante do jogo, jogando quase dentro da área dos paulistas. Pressionou tanto que virou no segundo tempo, com Souza e Vinícius Araújo, mas a Macaca ainda conseguiu buscar o empate por 2 a 2, já nos acréscimos.

Sem preocupação com a tabela, o Cruzeiro só está interessado em bater recordes. Chegou a 75 pontos, três a menos que o São Paulo de 2007, maior aproveitamento dos pontos corridos com 20 times. Já a situação da Ponte Preta continua desesperadora. Com 35 pontos, a equipe precisa vencer todos os jogos para ter chances de escapar da degola.
 
Autor do segundo gol cruzeirense, o atacante Vinícius Araújo comemorou a chance que recebeu ao entrar na segunda etapa e balançar a rede da Ponte Preta. Ele destacou a qualidade do elenco cruzeirense.
- Fui feliz no gol. O Marcelo falou que está observando nestes jogos finais. Eu, nos treinos, tenho me dedicado bastante. Sou novo, tenho que correr dobrado. Voltamos melhor no segundo tempo, mas não conseguimos a vitória. No nosso time, quem entra sempre dá conta do recado - afirmou.
Julio Baptista cruzeiro e ponte preta (Foto: Marco Antônio Astoni)Júlio Baptista encara a marcação de Baraka em Uberlândia (Foto: Marco Antônio Astoni)
Já o goleiro Roberto, da Ponte Preta, lamentou a situação crítica da equipe, porém avisou que o grupo não vai desistir enquanto houver chance de evitar o rebaixamento.
- A vitória seria muito mais interessante, mas as circunstâncias levaram a gente a sair contente com o empate. É uma esperança de chegar vivo na próxima rodada. Fica cada vez mais difícil (escapar do rebaixamento), mas temos que fazer valer esse pontinho aqui.
O Cruzeiro voltará a campo no sábado, contra o Vasco, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Já a Ponte Preta receberá o Grêmio, no domingo, às 17h, no Moisés Lucarelli, em Campinas.
Gol no início
O modificado Cruzeiro demorou para entrar no jogo e acabou surpreendido no início. Aos quatro minutos, no primeiro ataque, a Ponte Preta chegou ao gol. Após boa troca de passes, Fellipe Bastos recebeu na área e bateu cruzado. Fábio espalmou para frente, e Leonardo apareceu sozinho para colocar na rede.

O gol acordou a Raposa. Logo depois, Ricardo Goulart quase deu o troco, com finalização de primeira após cruzamento de Éverton Ribeiro. O Cruzeiro cresceu no jogo, ajudado pelo recuo da Macaca. Ribeiro começou a dar seu show particular, com dribles desconcertantes, e Goulart só não empatou o jogo porque novamente chutou para fora, após rebote de falta cobrada por Souza.

O domínio celeste continuou. Mas a Ponte, que só se preocupava em defender, o fazia bem. Os donos da casa tinham mais posse de bola, mas não conseguiam passar do ferrolho alvinegro. Ao Cruzeiro, faltava a inspiração que o levou ao título. À Ponte, sobrava a dedicação de quem quer fugir do rebaixamento. Tanto que foi a Macaca que teve a melhor chance: em contra-ataque, Rildo entrou na área e bateu, Fábio mais uma vez soltou para dentro da área, mas Fellipe Bastos foi prensado no rebote.
Pressão, virada e empate no fim
A Ponte voltou para o segundo tempo ainda mais recuada. O Cruzeiro tocava a bola de um lado para o outro, em busca de uma brecha. Logo no início, chegou duas vezes. Primeiro com Éverton, que bateu por cima; depois com Paulão, que pegou rebote de escanteio e mandou na trave. A melhor oportunidade, no entanto, foi com Júlio Baptista, em cobrança de falta. Roberto fez grande defesa.

Só dava Cruzeiro. Mas a Ponte segurava a vantagem. Willian e Vinícius Araújo tiveram chances, mas o gol parecia difícil para a Raposa. Até que aos 30 minutos, a jogada de escanteio pela direita, que durante todo o Brasileirão foi uma das principais armas da Raposa, funcionou de novo. Nilton, Dedé e Bruno Rodrigo não estavam em campo, mas Éverton Ribeiro cobrou com efeito e colocou na cabeça de Souza, que empatou o jogo.

A partir daí, a pressão ficou ainda maior. Desta vez, com a habitual troca rápida de passes, a melhor ilustração do Cruzeiro de Marcelo Oliveira. Éverton Ribeiro, o melhor em campo, tocou para Vinícius Araújo, que virou e soltou a bomba, colocando o Cruzeiro na frente. Caía a retranca da Ponte, que, ainda assim, não desistiu. Aos 45 minutos, Elias deu bom passe para Leonardo, que tocou por cima de Fábio e decretou o empate.

No Arruda, Santa volta a vencer o Luverdense e está na final da Série C



O direito à derrota não tirou a vontade de vencer. Na tarde deste domingo, o Santa Cruz voltou a se impor diante do Luverdense  e carimbou a vaga para a final da Série C. Por ter vencido o primeiro jogo da semifinal, em Lucas do Rio Verde, por 2 a 0, o Tricolor podia até perder por um gol de diferença. Mas os 29 mil tricolores que foram ao Arruda - um número bem inferior aos mais de 60 mil presentes no jogo do acesso, contra o Betim - queriam a vitória. E ela veio, por 2 a 1, com gols de Renatinho e André Dias. Samuel descontou para o Luverdense.
Na decisão, o Santa encara o Sampaio Corrêa. Dois grandes públicos são esperados na final nordestina. O primeiro jogo é no próximo domingo, no Castelão. A volta acontece uma semana depois, no Arruda. O Tricolor vai em busca de um inédito título nacional. Desde a conquista do acesso, o técnico Vica tem batido na tecla da manutenção do foco. Um discurso repetido exaustivamente.
Santa Cruz x Luverdense (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)Renatinho comemora o primeiro gol do Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
Os jogadores entenderam o recado. Mesmo sem ter feito uma grande partida, o Santa Cruz soube controlar o ritmo diante de um adversário perigoso. Com apenas nove anos de vida, o Luverdense mostrou por que estará na Série B já em 2014. Apesar de ter dado trabalho no primeiro tempo, o adversário não conseguiu segurar o Tricolor - amparado na larga vantagem estabelecida fora de casa.
Dois gols e muita correria
Se já era vista como confortável, a missão do Santa Cruz ganhou ares de certeza antes dos 10 minutos. Porque aos 9, Renatinho se aproveitou de um contra-ataque muito bem organizado para abrir o placar com um toque sutil na saída do goleiro. Golaço. Restava ao Luverdense buscar três gols. A sensação de “impossível” se desfez apenas dois minutos depois. Após boa descida do lateral Edinho pela esquerda, Samuel entrou como uma flecha pelo meio da área tricolor. De cabeça, deixou tudo igual: 1 a 1.
O decorrer da primeira etapa seguiu bem movimentado. Se falaram mais gols, sobraram chances criadas por ambos os times. O volante Júlio Terceiro deu trabalho à defesa coral com constantes subidas ao ataque. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio, ele quase marca o segundo do Luverdense. Tiago Cardoso fez grande defesa.
Do lado do Santa, André Dias foi quem mais incomodou. O artilheiro tricolor na Série C teve três boas oportunidades. Numa delas mandou a bola no travessão. Escalado como único atacante, ele teve a companhia dos meias Renatinho, Natan e Raul no setor ofensivo. Renatinho, por sinal, desperdiçou uma excelente chance de balançar as redes pela segunda vez. Aos 43 minutos, entrou cara a cara com o goleiro, mas chutou longe. Detalhe: ao contrário do lance do gol, a bola caiu no pé direito do baixinho, que é canhoto.
André Dias carimba a classificação tricolor
Um pênalti aos seis minutos da segunda etapa abriu de vez o caminho da classifcação tricolor. Lançado em profundidade, André Dias  conseguiu chegar na bola antes do goleiro Gabriel Leite e acabou derrubado dentro da área. Na cobrança, o atacante esbanjou categoria com uma cavadinha. O segundo gol do Santa Cruz foi o oitavo de André Dias na Série C.
Diferentemente do primeiro tempo, o Luverdense acusou o golpe. Outra vez diante de uma desvantagem de três gols no confronto, o time mato-grossense visivelmente aceitou a eliminação. O ritmo do segundo tempo caiu consideravelmente. Antes de tomar o segundo gol, o Luverdense até conseguiu esboçar algum ímpeto. Depois, assumiu uma postura vurocrática e apenas esperou o tempo passar.
Xodó da torcida, Flávio Caça-Rato substituiu o meia Natan, que pediu para sair durante o intervalo com dores musculares. Caça-Rato, no entanto, o herói do acesso, desta vez foi apenas mais um a administrar o resultado. Aos 26 minutos, o Santa Cruz perdeu Tiago Costa, expulso. Àquela altura, porém, a desvantagem númerica era incapaz de ameaçar a classificação.

Bárbara/Ágatha supera chuva, frio e torcida contra para vencer no Guarujá

  O sol escaldante que atraiu milhares de turistas ao Guarujá durante o feriadão da Proclamação da República não apareceu neste domingo. Mas a chuva e o frio que tomaram conta do litoral paulista não desanimaram as atuais campeãs do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. “Acordamos, vimos que chovia e dissemos uma para a outra que esse era um cenário perfeito para a final”, brincou a carioca Bárbara Seixas.
Eleita a melhor jogadora da final, a bela jogadora de 26 anos conseguiu contornar a torcida de Juliana, atleta nascida em Santos, cidade vizinha à “Pérola do Atlântico”, e, ao lado da paranaense Ágatha, assegurou o primeiro título da dupla na temporada 2013/14. Com o triunfo por 21/18 e 21/17, o time conseguiu faturar a etapa do Guarujá sem perder nenhum set, cravando o placar de 2 a 0 em todos os confrontos disputados.
- Nada mais justo que a torcida da casa torcer para a Juliana, mas a gente soube administrar todos esses fatores para lutar por essa vitória. Eu e a Ágatha treinamos muito nas duas últimas semanas. Às vezes eu achava até que estavam pegando pesado demais com a gente. Mas aí depois você vê que todo esse sacrifício vale a pena. Conseguimos esse título aqui no Guarujá sem perder um set sequer, todos os jogos vencidos por 2 a 0. Então, é um grande motivo para comemorar - festejou a carioca.
vôlei de praia Ágatha e Bárbara Seixas (Foto: Tulio Moreira)Ágatha e Bárbara Seixas conquistam primeiro título da temporada no Circuito Brasileiro (Foto: Tulio Moreira)
O título de Ágatha e Bárbara Seixas não foi tarefa fácil. A dupla tinha pela frente a torcida vibrante da dona da casa, Juliana, que também brigava pelo primeiro título na temporada, ao lado de Maria Elisa. Cobrando vibração da plateia, Juliana conseguiu desarmar por diversas vezes o poderoso ataque das campeãs, mas um festival de aces de Bárbara e o bloqueio sempre presente de Ágatha determinaram o rumo do duelo. Confira os pontos finais no vídeo.
- Eu e a Juliana ainda estamos construindo o nosso entrosamento. Então, a gente recebe com naturalidade esse resultado. Não era o que a gente queria, mas bater na trave também faz parte. Nós sabemos que o nosso time ainda está em formação, e estamos convictas de que nossa parceria tem muito potencial. Somos as duas únicas jogadoras que estiveram presentes em Londres 2012, e temos muito gás para ir além - avaliou Maria Elisa.
vôlei de praia Ágatha e Bárbara Seixas x Juliana e Maria Elisa (Foto: Tulio Moreira)Jogadoras enfrentaram o mau tempo no litoral paulista durante a partida (Foto: Tulio Moreira)
Na briga pelo terceiro lugar, Lili e Rebecca superaram Elize Maia e Fernanda Berti por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 17/21 e 15/13. Com a medalha de bronze, a capixaba Lili e a cearense Rebecca assumiram a liderança isolada do ranking da competição, graças ao segundo lugar na etapa do Recife (PE) e ao título conquistado em Vitória (ES). A dupla é seguida pelas campeãs do Circuito Mundial, Talita e Taiana, em segundo, e por Maria Elisa/Juliana e Ágatha/Bárbara empatadas em terceiro.
Resultados finais da etapa do Guarujá:
Masculino
Final: Alison/Emanuel 2 x 0 Bruno/Hevaldo (21/19, 23/21)
Terceiro lugar: Ricardo/Márcio 2 x 0 Bruno Schmidt/Edson Filipe (21/18, 21/13)
Feminino
Final: Ágatha/Bárbara Seixas 2 x 0 Juliana/Maria Elisa (21/18, 21/17)
Terceiro lugar: Lili/Rebecca 2 x 1 Elize Maia/Fernanda Berti (21/14, 17/21, 15/13)
*O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)

Ágatha/Bárbara Seixas confirmam favoritismo e são campeãs no Guarujá

Divulgação
Ágatha e Bárbara Seixas levaram o ouro no Guarujá, em São Paulo
Ágatha e Bárbara Seixas levaram o ouro no Guarujá, em São Paulo
Atuais campeãs brasileiras, Ágatha e Bárbara Seixas voltaram a conquistar um título do Circuito Banco do Brasil 2013/2014, neste domingo. Depois de falharem nos três primeiros torneios da temporada, elas faturam o ouro na quarta, disputada no Guarujá, ao vencerem Juliana e Maria Elisa por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/17.
Mesmo iniciando a temporada como maiores favoritas, Ágatha e Bárbara Seixas terminaram na quarta coloção na primeira competição, em Recife, e depois ficaram com o bronze em Vitória e no Rio de Janeiro.

Enquanto uma dupla voltou a vencer, a outra ainda continua sentindo falta da medalha de ouro. A última vez que Juliana e Maria Elisa subiram ao lugar mais alto do pódio foi em janeiro, em Fortaleza, ainda pela temporada 2012/2013.

Na disputa de terceiro lugar, Lili e Rebecca, que perderam para as campeãs, levaram a melhor e ficaram com a medalha de bronze ao vencerem Elize Maia e Fernanda Berti, por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 17/21 e 15/13.