terça-feira, 20 de março de 2012

Taça da Liga Portuguesa

SemifinaisBenfica 3 x 2 Porto

Copa da Alemanha

SemifinaisGreuther Furth 0 x 1 Borussia Dortmund

Campeonato Paulista - Série A3

1ª Fase
15ª rodada

Taboão da Serra 1 x 2 Itapirense

Libertadores


20h15 Emelec 0x2 Lanús Grupo 2
22h30 Bolívar 2x1 Junior de Barranquilla Grupo 3

Inglês

17h00 Blackburn Rovers 2x0 Sunderland

Espanhol


16h00 Osasuna 0x0 Getafe
17h00 Barcelona 5x3 Granada-ESP

Na Lei da Copa, cerveja ainda é questão de soberania nacional. Beberam?

 deputado federal Gilmar Tatto, do PT, afirmou à rádio Estadão ESPN que a Lei Geral da Copa será aprovada e sua expectativa é que isso ocorra ainda nesta semana. Na entrevista, relatou a dificuldade do acordo, o que relata parte do fiasco da articulação do governo, especialmente em aceitar a venda de bebidas alcoólicas nos estádios no período do Mundial.

Essa é só uma parte do fracasso. Há outra muito mais grave: ninguém se lembra como e por que a cerveja foi proibida nosm estádios.

Até a final da Supercopa São Paulo de Futebol Júnior de 1995, marcada pela morte do são-paulino Márcio Gasparim, a cerveja era permitida em todo o território nacional.
A morte causou a proibição da entrada nos estádios das bandeiras, torcidas uniformizadas e bebidas alcoólicas. Dezessete anos depois, as torcidas voltaram. Cerveja e bandeiras, não.

A violência, e principalmente a sensação de que ela existe, também não desapareceram. O meu prazer de ir ao estádio agora é risco de vida e não é porque se bebe cerveja na arquibancada. Não se bebe.

Você sabia que, apesar disso tudo, a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios do Brasil inteiro, fora São Paulo, só se deu em 25 de abril de 2008. Apesar de haver artigo no Estatuto de Torcedor desde 2003, só nesse dia Ricardo Teixeira determinou que não mais se vendesse cerveja dentro dos estádios.

Na discussão no Congresso sobre a liberação da venda de cerveja dentros dos estádios, excepcionalmente durantes a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014, provavelmente nenhum deputado sabe disso tudo.

Não se pode vender cerveja nos estádios, sabe por quê?
Ora, porque não pode.
No fundo, é só por causa disso mesmo.
Não pode cerveja, mas violência pode.

Bebeu?

Ronaldo "Fenômeno" na presidência da CBF? Não, muito obrigado

Ronaldo concedeu entrevista à Folha de S. Paulo. Nela, o maior artilheiro das Copas do Mundo avalia a gestão de Ricardo Teixeira na CBF entre 1989 e 2012 como "positiva". Mudanças imediatas no comando do futebol brasileiro? Ele não é favorável, sugere, inclusive, que só aconteçam depois de 2014.

O jornalista Fernando Rodrigues, que fez a entrevista, em determinado momento pergunta se existe conflito de interesses entre as atividades de Ronaldo como empresário e sua participação no Comitê Organizados Local (COL). A resposta é não.

O entrevistador insiste: "Mas e o fato de alguns eventuais clientes da 9ine serem patrocinadores da Copa? Não há conflito aí?" O ex-centroavante dá uma resposta no mínimo curiosa: "Não. E seria ótimo se algum cliente nosso entrasse realmente na cota Fifa porque isso quer dizer um faturamento maior para a gente também, dentro da legalidade".
Pode ser legal, mas não é moral. No cargo desde que foi empossado por Ricardo Teixeira, naturalmente Ronaldo tem acesso a informações privilegiadas sobre tudo o que envolve o COL. Digamos que o "Fenômeno" seja 100% honesto. Mesmo assim seria difícil explicar se o exemplo acima se tornar real. Quem será obrigado a acreditar na lisura de uma concorrência em tais circunstâncias?

Pega mal, mas o ex-jogador acha que tudo bem. Claro, afinal, para Ronaldo no futebol brasileiro está tudo bem após duas décadas, três anos e dois meses de Teixeira, seu ex-desafeto e nos últimos tempos bom amigo. Tanto que considera muito "cedo" para se colocar em prática a ideia da Liga. Cedo? Ela está no ar desde 1987, quando o Clube dos Treze foi criado.

Mais adiante, Ronaldo diz que aceitaria ser presidente da CBF. Com ideias como as que ele apresentou na entrevista à Folha, a minha resposta é não, obrigado. E a sua?




Trecho da entrevista de Ronaldo à Folha de S. Paulo
Trecho da entrevista de Ronaldo "Fenômeno" à Folha de S. Paulo


Overdose de Corinthians na TV já começa a irritar coirmãos

O excesso de bola corintiana na plim-plim, rodada sim e outra também, já incomoda os coirmãos de poltrona, pipoca e tubaína sem gelo.

Se não bastasse o ibope em queda do ‘campeão de audiência’, são-paulinos e santistas correm o risco de perder uma importante fonte de renda com a overdose do ‘bando de loucos’ na telinha.

É que, enquanto caçam um bom carimbo master para o enxoval (frente e costas), eles se viram nos 30 com acertos pontuais a cada jogo.

O clássico San-São, por exemplo, foi menosprezado pela Vênus Platinada, que optou por mostrar o misto frio do ‘professor’ Tite contra o lanterna do Paulistinha.

Cartolas tricolores e da Baixada ficaram frustrados com a nada sábia decisão, já que o soberano São Paulo entrou em campo com a marca Lenovo, e o Santos, com a Semp Toshiba.

Na TV, só os melhores momentos. E não se fala mais nisso, porque Comercial x Corinthians rendeu 15 pontos na grande Pauliceia desvairada, esburacada e inundada – quatro a menos do que Friburguense x Flamengo na Cidade Maravilhosa dos bueiros voadores.

O placar dos clássicos do Paulistinha até agora: Santos x Corinthians – 18 pontos; Palmeiras x São Paulo – 16; Corinthians x São Paulo – 20. Futebol assim você só vê aqui. Plim-plim.
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Pé de chumbo.
Depois da grande exibição do garoto Lucas ‘Marcelinho’ na vitória sobre o Santos, a primeira do soberano Tricolor em um clássico do Paulistinha neste ano, o rei Leão bateu no peito e rugiu: já poderia pilotar uma Ferrari, como havia sugerido o agente do moleque, pois tinha passado por uma autoescola. Nada mais justo, portanto, que agora Leão se candidate a substituir Massa na escuderia italiana. Vruuummmmmmm

Que dureza! O volante Paulinho é o novo ‘milionário’ do Corinthians. O jogador renovou contrato até junho de 2014 por cerca de R$ 250 mil mensais. A pizza do atleta: 45% dos direitos pertencem ao Audax, 45% ao BMG e 10% ao clube.

Chute na... Valeram os insistentes pedidos do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, para que o bocudo Jerôme Valcke fosse afastado da linha de tiro da organização da Copa de 2014. O presidente Joseph Blatter divulgou nota informando que... ninguém mexe com o secretário-geral da mamãe Fifa. Ele continuará na preparação do Mundial.

Sugismundo Freud. Sem flexibilidade não há liberdade nem democracia.

Pica-Pau. O Brasil ainda vai chorar a saída do ‘titio’ Teixeira, um ótimo negociante: comprou uma cobertura que valia R$ 2 milhões por R$ 720 mil na Barra da Tijuca, em 2009, segundo Rodrigo Mattos’, da ‘Folha’. Coisa de irmão para irmão entre o eterno rei da bola e o empresário Claudio Abrahão. Que, por uma daquelas coincidências que somente Peter Pan conseguiria explicar, é sócio da agência de turismo que obteve o direito de vender os pacotes VIPs da Copa do Mundo de 2014. Chama o sheik!

Twitface. O vice Fernando Sarney quer distância do trono do Circo Brasileiro de Futebol. Sabe que, se assumir, o baú da felicidade será revirado de ponta cabeça pela mídia e...Inês é morta.

Sois rei! ‘Titio’ Teixeira largou o osso, mas continua com o filé: sabe o destino de cada centavo que sai do cofre do Circo Brasileiro de Futebol. Comendo o pão que o diabo menosprezou no paupérrimo bairro de Boca Ratton, ele é informado nos mínimos detalhes pelos arapongas Júlio César Avelleda (secretário geral), Antonio Osório (diretor financeiro) e Ariberto Pereira dos Santos (tesoureiro).

Tiro curto. A vaquinha de Wesley comunica o som do mugido a seis dias do prazo final: R$ 605.800 arrecadados, ou 2,8% de R$ 21.337.300.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Temos o hábito de comparar qualidades e estilos de times e de jogadores, mesmo de épocas diferentes. Apenas os comuns se repetem. Grandes times e grandes craques nunca são idênticos. Cada um faz de seu jeito. Ainda bem.” Bingo!

Tititi d’Aline. O rechonchudo imperador Adriano está mesmo disposto a arrebentar no urubu, se for contratado. Aproveitou o fim de semana para treinar, e muito, em Búzios, de acordo com o ‘Extra’: bebeu, mergulhou na piscina, distribuiu bitocas numa ex, jogou sinuca, dançou, comprou sanduíches num posto e dormiu lá pelas tantas, já que ninguém é de ferro.

Você sabia que... o primeiro fim de semana do filme de Anderson Silva atraiu 33 mil pessoas em 162 sala, um ‘mata-leão’ no campeão, segundo entendidos?

Bola de ouro. Messi. A ‘Pulga’ argentina virou bambambã em puxadinho: só marca gol por cobertura.

Bola de latão. Carioquinha. Não se sabe se sobrevive de público pagante ou de testemunhas.

Bola de lixo. Paulo César Silva. O impoluto prefeito de Poços de Caldas invadiu o campo para protestar contra a arbitragem na derrota da Caldense por apenas 5 a 0 para a Raposa.

Bola sete. “Messi nunca vai se satisfazer. Penso que é um verdadeiro assassino. Tão doce e amável fora de campo, mas tem um olhar assassino, de goleador, dentro dele” (de Michel Platini, presidente da Uefa, ‘matando’ a pau).

Dúvida pertinente. Quem nasceu para Lucas 'Marcelinho' jamais chegará a Neymar?

No estádio ou no sambódromo, viva a cervejinha

Se o ministro disse, está dito: “Proibir cerveja em campo de futebol é o mesmo que proibir cerveja no carnaval”. Vá lá que, no íntimo, o ministro não pense assim. E que a frase seja apenas um modo de justificar o recuo do Governo da posição de não aceitar que as regras da Fifa valham mais que as leis do país. Vá lá, também, que o presidente que antecedeu a presidenta, na pressa de trazer a Copa para o Brasil, tenha assumido compromissos que deram à FIFA o direito de sobrepor suas regras às leis brasileiras. Entende-se tudo isso. Mas custava alguma coisa justificar o recuo de outra maneira? Por exemplo, dizendo que palavra de presidente não volta atrás, que compromisso é compromisso, que acima de tudo está a importância de realizarmos uma grande Copa.

Fato é que a história da cerveja, como o ministro a colocou, lembra a época Febeapá (Festival de Besteira que Assola o País), série de achados que ajudou a imortalizar o grande Stanislaw Ponte Preta. Quando deputado, o ministro já havia se candidatado a um lugarzinho na ilustre galeria, propondo o “Dia do Saci Pererê” para substituir as comemorações de Halloween no Brasil; fazendo campanha para limitar os estrangeirismos que castigam o nosso idioma; ou criando o “Pró-Mandioca”, movimento para que se acrescentasse à farinha de trigo, a mesma do pão nosso de cada dia, grãos do velho e bom aipim. Bem que o deputado fez por onde.

Indo mais longe, é inevitável pensar em como se dão os processos sucessórios no esporte brasileiro. Competência e adequação raramente contam. Na CBF, o novo mandatário foi escolhido por uma preciosidade estatutária: que entrasse o mais velho e não o mais adequado e capaz. No Ministério, a indicação partiu do princípio de que a pasta “pertence” ao partido que a recebeu em troca do apoio político ao presidente e à presidenta. Mais uma vez, não se pensou no melhor.

É verdade que o atual ministro é homem de bem, correto, trabalhador, etc., etc. Demos vivas quando o anterior se foi, deixando atrás de si um rastro de irregularidades que incluía desvio de recursos públicos e gastos indevidos com cartão corporativo. Pode? Mas não seria melhor o cargo ter sido entregue a um homem (ou mulher, como talvez preferisse a presidenta) com fôlego, decisão, firmeza e presença para representar o Governo nesta complicadíssima parceria com a CBF? Um ministro que até dissesse amem à cerveja da Fifa, mas que o justificasse com um mínimo de seriedade.

Corinthians nega que fundo seja dono de estádio, mas oposição vê propaganda enganosa

A oposição corintiana planeja um movimento junto a torcedores para protestar contra a diretoria, além de analisar se pode ir à Justiça e ao Conselho Deliberativo do clube para pedir punição a dirigentes.
O motivo de revolta é a revelação feita pelo UOL Esporte de que documento assinado pelo vice-presidente do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg, e entregue ao Ministério Público, mostra que um fundo imobiliário será o verdadeiro dono do Itaquerão. Isso até os alvinegros pagarem a dívida de R$ 740 milhões gerada pela construção da arena. Até lá, a Odebrecht seria dona da arena junto com o fundo.
“De quem é o estádio não se trata de opinião, é factual. O Timão é o dono. E eu não mandei carta alguma ao Ministério Público, estive lá explicando a complexa montagem financeira”, disse Rosenberg ao blog.
“A Odebrecht não é dona, ela só entra no fundo para cobrir eventuais inadimplências do Timão, que é o dono. As receitas do estádio é que são dadas como garantias”, completou o dirigente.
 Já a oposição afirma que irá ao Ministério Público para obter detalhes da situação. E lembra que o projeto do Itaquerão foi aprovado com Rosenberg e o então presidente Andrés Sanchez afirmando que o Corinthians seria o único dono.
Os opositores, que pedem para não terem seus nomes divulgados, alegam que a novidade é a prova de que houve propaganda enganosa para a aprovação do projeto. Os mais exaltados falam em “estelionato eleitoral”, já que o fato de o Corinthians ter a casa própria foi um dos principais pontos da campanha do novo presidente, Mário Gobbi.
Dentro do grupo opositor, porém, há quem acredite ser difícil alguma medida contra a diretoria. Isso porque tudo que possa parecer contrário ao estádio é impopular e pode despertar a ira da torcida.
Pensando nisso, líderes oposicionistas falam num abaixo assinado de torcedores pedindo explicações à cúpula corintiana, já que a torcida teria sido a maior enganada com a suposta propaganda traiçoeira.