sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Brasilerão Série B


20h30 Ponte Preta 4x3 Paraná Clube
20h30 Duque de Caxias 0x2 Guarani
20h30 ASA 0x1 Salgueiro
20h30 Vila Nova-GO 2x2 Grêmio Barueri
20h30 Boa 1x2 Bragantino

Português

17h15 Paços Ferreira 2x0 Acadêmica

Alemão

16h30 Augsburg x Werder Bremen

Pan (M)


13h00 Costa Rica 0x3 Argentina Grupo B 
16h00 Equador 0x1 Uruguai Grupo A
20h00 Brasil 0x0 Cuba Grupo B
23h00 México 1x1 T. e Tobago Grupo A

Copa: cada minuto de bola no Fielzão vai sair por R$ 1,6 milhão

O ‘Plano de Aceleração da Copa-2014’ informa ao eternamente esfolado contribuinte: a mamãe Fifa anunciou, em sua choupana na Suíça, o calendário do Mundial. E, surpreendentemente, confirmou o que todos já sabiam: a Pauliceia desvairada, esburacada e abandonada receberá a partida de abertura, enquanto a Cidade Maravilhosa dos bueiros voadores assistirá a volta olímpica.

De acordo com a folhinha da matriarca do planeta bola, os paulistas acompanharão seis jogos no futuro ‘Fielzão/Itaquerão/Incentivão’.

Cada um deles deverá custar a bagatela de R$ 150 milhões, já que a arena corintiana está orçada em R$ 900 milhões.

Trocando em miúdos: o minuto de bola rolando por partida representará uma pequena mixaria de R$ 1,65 milhão.

Já o templo da pelota, o Maracanã, acolherá sete jogos. Cada embate sairá por insignificantes R$ 124 milhões, algo em torno de R$ 1,37 milhão por minuto. A reforma está estimada em R$ 870 milhões.

Números de hoje, evidentemente, pois ninguém é de ferro na ‘Suíça sul-americana’. O próprio presidente da velha-nova diretoria do Corinthians, o rei do sorriso Andrés Sanchez, já admitiu que não ficará nada surpreso se a arena devorar mais de R$ 1 bilhão.

A Copa é deles, a conta é nossa.
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Pica-Pau. Os cariocas estão radiantes. Enquanto os paulistas terão que se conformar em ver a amarelinha desbotada logo de cara, eles somente poderão entoar o cântico ‘Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor’ se a equipe chegar à final. Ou seja: no grande banquete, o prato principal poderá ser chucrutes, paella, empanadas, porpetone...

Sugismundo Freud. Os fortes vencem, os fracos desistem e os covardes nem tentam.

Pingo no Z. Está redondamente quadrado quem aposta na Arena da Amazônia como uma das mais cotadas a ‘jacaré branco’. O investimento de R$ 550 milhões será facilmente recuperado. O torcedor amazonense é um colecionador de recordes de público. No último campeonato, nada mais que 37.971 pagantes prestigiaram 80 jogos, com a excelente média de 474 testemunhas por partida. A arrecadação total chegou a R$ 339 mil – o que não bancaria um mês de despesas da nova arena (47 mil lugares). O torneio é tão fantástico que boa parte dos atletas prefere jogar na várzea, já que o faturamento é melhor.

Twitface. A Série B caminha gloriosamente para a Série BH em 2012.

Rá Tim Bomba. E o Flamengo do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo, hein? Desde 14 de junho de 2009, quando foi massacrado pelo Coxa por 5 a 0, não levava uma chinelada por mais de três gols de diferença. O time do ‘mestre dos mestres’ também entrou para a história ao cair de quatro diante da Universidad de Chile: sofreu a maior goleada como mandante em competições sul-americana. Mais: igualou-se ao sensacional desempenho do urubu na Libertadores de 1984 – 5 a 1 para o Grêmio, no Olímpico.

Samba-enredo. O mestre-sala Caio Júnior, o ‘Harry Potter’ botafoguense, é um exemplo de fé. Dançou bonito no bico da chuteira de Neymar & Cia., mas não saiu da avenida. Acha que se chegar a 68 pontos, poderá colocar o bloco na rua e comemorar o caneco do Brasileirão. Com 52 pontos, a equipe precisaria faturar apenas 16 dos 24 em disputa nas últimas oito rodadas. O mestre de bateria, Loco Abreu, comunga da mesma opinião: se o Botafogo voltar à Libertadores, após 16 anos, já está para lá de bom.

Gilete press. De Gerson Camarotti, no ‘Globo’: “Sem conseguir conter a crise política que envolve o ministro do Esporte, Orlando Silva, e seu partido, o Palácio do Planalto já emitiu sinais de que seria melhor o PCdoB entregar logo o cargo e conduzir o processo de saída do ministro. Segundo interlocutores da presidente Dilma Rousseff, quanto mais demorar essa solução, mais o PCdoB e o governo ficarão fragilizados.” Tapioca à mesa.

Tititi d’Aline. As gêmeas Bia e Branca, ex-atletas do nado sincronizado, podem ser responsáveis por uma das maiores ‘vaquinhas’ do país. Por R$ 4 milhões, elas garantem que tiram a roupa para um ensaio fotográfico.

Você sabia que... as ações da sociedade Azul Azul, que administra o Universidad de Chile, subiram mais de 22% na Bolsa de Valores de Santiago após a goleada por 4 a 0 no Flamengo?

Bola de ouro. Neymar. Já é o sexto maior artilheiro do Santos depois da era Pelé: 73 gols em 152 jogos, ao lado de Giovanni. Serginho Chulapa e João Paulo lideram, com 104 gols.

Bola de latão. Ricardo Mello. Eliminado pelo dominicano Victor Estrella, número 234 do ranking, o tenista brasileiro culpou a organização do Pan pelo fracasso. Chororô.

Bola de lixo. Airton. O brucutu rubro-negro merecia uma noite na delegacia após a criminosa entrada em Osvaldo Gonzalez, de ‘La U’.

Bola sete. “Será que aquele pré-contrato assinado com Felipão vai valer agora, já que Adilson Batista caiu no São Paulo?” (de Sonia Raci, no ‘Estadão’ – é a prova dos nove).

Dúvida pertinente. Fifa, a supermãe das empreiteiras?

10 VÍDEOS: Os antigos, mas ótimos estádios de Aston Villa e Birmingham

Um tem 105 anos, o Saint Andrews, do Birmingham City, outro 114, o Villa Park, do Aston Villa. Dois estádios centenários, antigos, mas exemplares, muito bem cuidados e modernizados. Conheça nos vídeos abaixo e veja que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, tinha razão quando disse à revista Playboy, em 1999, que é melhor reformar do que construir...



Uma das entradas de acesso ao estádio do Birmingham City, o St Andrews


Estacionamento e entrada principal do clube campeão da Copa da Liga 2011


Copa da Liga: na entrada, logo na recepção, está a taça conquistada


Visão do gramado do Saint Andrews: sistema para compensar o pouco sol


Corredores entre as fileiras de cadeiras no estádio do Birmingham City


Visão externa do estádio do Aston Villa, 4 estrelas na avaliação da Uefa


Acesso dos torcedores acima da escadaria: campeão europeu de 1982


Do outro lado do Villa Park, estacionamento e acesso à loja do clube


Parte interna do estádio, corredores com fotos contando a história


Visão geral do Villa Park, excelente estádio do Aston Villa: 114 anos

Copa 2014: maior percurso aéreo é oito vezes o menor

De acordo com os organizadores da Copa do Mundo de 2014, mais de 50 esboços de tabela foram feitos até que se chegasse à definitiva, anunciada nesta quinta-feira. E mesmo assim, a discrepância entre as distâncias percorridas pelas seleções é gritante.

Enquanto a cabeça de chave do grupo H ficará no triângulo BH-RJ-SP, duas seleções, incluindo a adversária do Brasil no jogo de abertura, viajarão mais de 5 mil quilômetros durante a primeira fase.

O maior percurso para um cabeça de chave ficará para o grupo D: Fortaleza, São Paulo e Natal.

Veja o caminho de cada seleção e as distâncias aéreas entre as cidades.

G4: Natal, Manaus, Recife 5.598 km
A2: São Paulo, Manaus, Recife 5.522
A4: Natal, Manaus, Brasília 4.697
D1: Fortaleza, São Paulo, Natal 4.688
G2: Salvador, Manaus, Brasília 4.537
A1 (Brasil): São Paulo, Fortaleza, Brasília 4.055
E1: Brasília, Salvador, Manaus 3.665
E3: Porto Alegre, Salvador, Rio de Janeiro 3.512
F2: Rio de Janeiro, Cuiabá, Salvador 3.490
C3: Recife, Brasília, Fortaleza 3.344
E4: Porto Alegre, Curitiba, Manaus 3.289
D3: Manaus, São Paulo, Belo Horizonte 3.178
B2: Salvador, Porto Alegre, São Paulo 3.155
D4: Manaus, Recife, Natal 3.086
F4: Curitiba, Cuiabá, Porto Alegre 2.981
C4: Recife, Natal, Cuiabá 2.777
H4: Cuiabá, Porto Alegre, São Paulo 2.531
D2: Fortaleza, Recife, Belo Horizonte 2.268
C2: Belo Horizonte, Natal, Fortaleza 2.266
H3: Cuiabá, Rio de Janeiro, Curitiba 2.250
B4: Cuiabá, Porto Alegre, Curitiba 2.225
G3: Natal, Fortaleza, Brasília 2.122
B3: Cuiabá, Rio de Janeiro, São Paulo 1.932
H2: Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba 1.887
B1: Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba 1.884
F3: Curitiba, Belo Horizonte, Salvador 1.784
E2: Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro 1.756
F1: Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre 1.680
G1: Salvador, Fortaleza, Recife 1.657
C1: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá 1.497
A3: Natal, Fortaleza, Recife 1.064
H1: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo 696

O maior pecado da tabela da Copa: o Maracanã sem o Brasil

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O Maracanã é a casa do Brasil.
Bem, já não é mais.
Mas o que justifica o Rio ser o palco da final é o fato de o Rio ser o cartão postal do Brasil.
Pois na Copa do Mundo de 2014, não será.

Não será, porque a seleção só jogará no Rio se chegar à final. O mundo terá seus olhos para o país e para a seleção.

A ideia inicial da Copa era ter viagens curtas, dividindo Norte e Sul, o que acabou não acontecendo, como explicou o repórter Mendel Bydlowsky, de Zurique, porque nas 57 versões da tabela não se julgou possível privilegiar... o bom senso.
Pelo menos oito viagens longas vão acontecer, problema grave da logística divulgada na quinta-feira, em Zurique. Há, no entanto, um problema mais grave: a ausência da seleção no Maracanã.

A Copa do Mundo no Brasil terá a seleção em Minas e Fortaleza, terá São Paulo, se espalhará pelo país muito mais do que em 1950.

Mas para que serve a reforma do Maracanã se não para receber a seleção brasileira?

A seleção é do país e vai se espalhar por ele. Mas o país do futebol não será visto com sua expressão mais precisa: a seleção não jogará no Maracanã