segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Argentino - Apertura

17h05 Vélez Sarsfield 3x0 Banfield
19h10 Estudiantes 0x2 San Lorenzo
21h15 Boca Juniors 4x0 Unión
15:00Atlético Rafaela 1 x 3 Arsenal Sarandí

Inglês

16h00 Manchester City 4x0 Swansea City

Português

16h15 União Leiria 1x2 Acadêmica

Ronaldinho fala em vergonha, ataca árbitro e revela ameaça

O meia-atacante Ronaldinho, do Flamengo, disse que o árbitro Heber Roberto Lopes ameaçou seus companheiros durante o empate da equipe carioca contra o Figueirense por 2 a 2, neste domingo, no estádio Orlando Scarpelli, pela 16ª rodada do Brasileiro.
Fla faz 2 a 0, mas cede empate e continua em 2º
Veja como foi o jogo
Confira o especial do Brasileiro
"É uma vergonha. Falei para ele [juiz] que não podia ameaçar os meus companheiros. Quem está começando agora, pode não falar com medo. Mas eu não comecei agora e reclamo", falou o meia ao final do duelo ainda no gramado.

Cristiano Andujar/VIPCOMM
Ronaldinho Gaúcho, meia-atacante do Flamengo, disputa bola com o zagueiro João Paulo, doi Figueirense
Ronaldinho Gaúcho, meia-atacante do Flamengo, disputa bola com o zagueiro João Paulo, doi Figueirense

O jogador flamenguista se refere ao lance de uma falta do lateral esquerdo Júnior César sobre o meia Elias, do time catarinense. Após a jogada, Ronaldinho e Airton reclamaram com o árbitro e receberam o cartão amarelo.
"Eu nunca faltei com respeito com nenhum deles [árbitros]", finalizou.
O meia-atacante chegou ir ao banco de reservas e falar para o técnico Vanderlei Luxemburgo "ele está ameaçando", durante o confronto.
Com o empate, o Flamengo soma 34 pontos --mesma pontuação do líder Corinthians, que empatou com o Ceará por 2 a 2. O time paulista tem uma vitória a mais (10 a 9).

Reportagem na TV estremece relação entre Globo e CBF

A reportagem sobre os gastos públicos irregulares do governo do Distrito Federal no amistoso entre Brasil e Portugal, em 2008, divulgada pelo "Jornal Nacional" da TV Globo, no sábado, estremeceu a relação entre o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e a emissora.
A informação é da coluna Painel FC, assinada por Eduardo Ohata e Bernardo Itri, publicada nesta segunda-feira pela Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
De acordo com o texto, a CBF entende que a motivação para a reportagem foi a mudança nos horários dos jogos de sábado do Campeonato Brasileiro --tirou as partidas das 21h.
Recentemente Teixeira disse à revista "piauí" que só se incomodaria com denúncias veiculadas no "Jornal Nacional". Mesmo após o programa, as relações comerciais entre CBF e Globo permanecem vigentes.
Desde a entrevista, o presidente da CBF virou alvo de protestos. No dia 30 de julho, durante o sorteio preliminar da Copa-2014, no Rio, manifestantes pediram a saída de Teixeira e o fim dos e os gastos públicos no Mundial. No dia 13 de agosto, movimento semelhante foi organizado na capital paulista.

O dono do pedaço

Como pode um time ter Lucas, Dagoberto, Fernandinho, Rivaldo, Cícero, Wilsinho e Marlos, e mesmo assim apresentar deficiências no ataque? O empate do São Paulo com o Atlético-PR, no Morumbi, mais uma vez mostrou uma defesa desfalcada e mal posicionada, além de ajudar a medir o tamanho do vazio na área, onde a jogada precisa ser transformada em gol.

Os números do Campeonato Brasileiro revelam uma equipe letal como visitante, graças às características de contra-ataque, mas amarrada em casa quando se defronta com adversários recuados, quando precisa tocar a bola, trocar passes e buscar a infiltração para o gol.
Isso só vai acontecer no momento em houver um jogador na área para receber a bola, como Luís Fabiano, hoje apenas miragem no oásis tricolor.
Por uma questão de estilo da turma responsável pelo jogo ofensivo, falta um ponto de apoio nos últimos 20 metros do campo. Conduzir a bola até lá tem sido fácil, a dificuldade está em mandá-la para a rede.
Enquanto no Morumbi o aproveitamento de 58% dos pontos disputados é apenas regular para um postulante ao título, fora de casa o rendimento de 75% tem sua explicação.
O time trabalha no rastro da coragem e do espaço oferecido pelos oponentes, quando é vertical para o ataque, sem paradas desnecessárias, aproveitando-se da vulnerabilidade das defesas.
A exemplo de tantos times brasileiros, falta profundidade ao São Paulo, princípio básico do jogo ofensivo, seja ele construído por um jogador especialista na função ou não.
O problema pode ser minimizado com treinamentos, trabalho específico de posicionamento e melhor distribuição tática, mas só com Luís Fabiano será resolvido.
Até a década de 1980, o gramado foi subdividido de acordo com as especialidades de cada jogador. As funções eram mais claras, mais bem definidas. O ataque, ocupado por um trio, ponta-direita, centroavante e ponta-esquerda, tinha nome e sobrenome. Hoje todos são atacantes.
A diferença é que dificilmente a área ficava vazia. Hoje podemos nos lamentar: como faz falta um centroavante de verdade, raridade no futebol brasileiro. Até o Corinthians, ainda na liderança, também pode atribuir seu momento irregular à contusão de Liedson. Mano Menezes deve se preocupar com isso.

Birra com o 100

Peguei birra com o 100. Pode ser prevenção, superstição de minha parte ou sei lá o quê. Mas, em vários momentos em que se tentou destacar esse número imponente, não houve muitos motivos para festejar. Exemplos? Eu dou. O Flamengo no ano do centenário em 1995 acumulou aborrecimentos, assim como o poderoso Real Madrid em 2003. O Inter ganhou só o Gaúcho em 2009 e o Corinthians ficou a ver navios em 2010. Não gosto nem de nota de 100 - pode ser de reais, euros, dólar. (Prefiro o trocadinho.) Por isso, ontem a pulga atrás da orelha me atazanou, quando se resolveu ressaltar a 100.ª apresentação do Corinthians sob o comando de Tite. Imaginei: "Xiii, aí não vem coisa boa."

E não veio mesmo. O cenário no Pacaembu era favorável ao treinador e sua turma. Júlio César estava de volta ao gol e Liedson fora liberado para jogar pelo menos uma parte - entrou no segundo tempo. Tite contava com força máxima e, ao entrar em campo, ainda trocou abraço carinhoso com a filha, pelo Dia dos Pais. Palco festivo, e eu com um pé atrás.
A blitz prevista ocorreu assim que a bola começou a rolar. O líder do Brasileiro tratou de comportar-se como mandante disposto a não ser surpreendido. Por isso, foi pra cima e dominou. No entanto, faltou-lhe contundência. Os 30 mil fiéis que estiveram no estádio municipal não assistiram ao esperado duelo de ataque contra defesa. Não houve massacre sobre um rival assustado que amargava fileira de três derrotas em seguida.
O Corinthians deu as cartas com o belo gol de Paulinho, no complemento de lance que teve participação decisiva de Danilo. A comemoração não durou muito, porque Oswaldo empatou, numa falha alvinegra generalizada. Por sorte, no minuto seguinte Alex fez uma obra-prima e restabeleceu a ordem. Tudo bonito, tudo certo, só que o time recuou, acomodou-se nos louros e como castigo veio o segundo gol num momento - 40 da etapa final - em que estava cansado e em que a reação seria difícil. Deixou escapar mais uma vitória já na algibeira.
O Corinthians sofre com o choque de realidade que levou em sua 11ª apresentação, na derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, em casa, quase um mês atrás. Dali em diante não foi mais o tanque que atropelava adversários sem dó, que fazia os demais concorrentes comerem poeira. Houve ainda a derrota para o Avaí, compensada com a vitória suada sobre o América-MG. Em seguida, esparramou pontos importantes diante de Atlético-PR, Santos e agora Ceará.
Desperdiçou a sequência dócil com a qual a tabela o havia presenteado, aumentou a pressão e tornou a corrida pela taça embolada e imprevisível. O baque não foi tão sentido porque o Flamengo também patinou num 2 a 2 em Florianópolis, após abrir 2 a 0. E só não há desconforto total, no Parque São Jorge, pelo fato de o São Paulo ter vacilado no sábado, também com 2 a 2, no Morumbi, diante do Atlético-PR.
O trio finca pé na corrida pela hegemonia nacional, sem que haja um favorito ou supercandidato. É bloco mediano. Não se pode ignorar o Vasco, 30 pontos e reanimado com outro triunfo em cima do Palmeiras. O campeão da Copa do Brasil aparentemente é o menos pretensioso dos quatro e pode surpreender.
Calvário verde. Na coluna de ontem, falei da sina palmeirense de exercer papel secundário nas competições de que participa. A derrota em São Januário reforça o desconforto dessa tese. O time de Felipão repetiu roteiro que conhece de cor e salteado: tomou iniciativa, foi pra cima, criou chances. Mas não há um iluminado que empurre a bola para o gol. No primeiro tempo, Valdivia, Kleber e Dinei tiveram oportunidade de sair para o abraço e não aproveitaram. O Vasco jogou muito aquém do que no meio de semana, pela Sul-Americana, e se dava satisfeito com o empate. Ganhou outra vitória de presente.
Cadê o encanto? Ando cismado com o Santos. O time que embalou para a conquista do tri da Libertadores sumiu. Em seu lugar, apareceu um grupo comum, que faz a alegria dos oponentes. Por algum tempo, Muricy Ramalho teve como atenuantes a ressaca pelo título, o desgaste, as baixas por contusão e seleções. Agora, tem quase todos os atletas à disposição e não engrena. Já são 7 derrotas e 3 empates em 14 partidas. Retrospecto de candidato ao rebaixamento. Hora de acordar. Por falar nisso: que tal um despertador para Ganso?

Defeitos do líder



Eram 43 minutos do segundo tempo do jogo do Internacional contra o Boca Juniors, pela Copa Sul-Americana de 2008. Alex levantou a cabeça, olhou o goleiro Garcia adiantado e disparou. Golaço! O técnico daquele Inter era Tite, com quem Alex viveu seu melhor momento e chegou à seleção. Naquela época, Tite já gostava de ver seu meia executando sua melhor jogada: o chute.
Quem também sempre falou sobre a facilidade de Alex chutar de longe foi seu padrinho, o ídolo corintiano Neto, diretor do Guarani quando o atual camisa 12 do Corinthians chegou aos profissionais. No Dia dos Pais, Alex fez um gol com a marca de seu padrinho.
O gol de Alex foi o ponto alto de mais uma atuação ruim do Corinthians. O primeiro tempo, melhores 45 minutos desde que a vantagem na tabela começou a sumir, foi bom enquanto quem construía o jogo era o operário Paulinho. Anulava Rudinei e aparecia na frente para finalizar - foi dele o primeiro gol, em tabela com Danilo.
Se o Corinthians tem Alex e Danilo, dois meias como poucos rivais possuem, eles é que precisam dar o tom. Não dão. No segundo tempo, em vez de ditar o ritmo da partida, Alex e Danilo só tocavam na bola no campo de defesa. Sem poder de fogo, postado no setor defensivo, o Corinthians chamou o Ceará e pediu para sofrer o gol de empate.
O Brasileirão 2011 tem dado vantagem a quem tem jogadores que decidem. Desde que Ronaldinho subiu de produção, o Flamengo empatou na ponta e se tornou o dono do melhor ataque. Na sequência de jogos ruins, em que perdeu seus sete pontos de vantagem, o Corinthians viu desaparecerem seus solistas. Joga no ritmo das formiguinhas, como Paulinho, Ralf e Chicão. Precisa de mais jogadas de craques, daquelas que decidem jogos, como o chute de Alex.
JOGADA ENSAIADA
Jogada ensaiada, ataque de risoAs mudanças propostas por Felipão em São Januário visavam a corrigir os erros em bolas cruzadas. Mas o declínio do Palmeiras começou quando o ataque estancou. Três jogos seguidos sem marcar, contra Grêmio e duas vezes contra o Vasco tiraram o time da zona de classificação da Libertadores. O rival pela vaga será o Botafogo. No sábado, Caio Júnior ajudou a virar contra o América com a troca de Herrera por Alex. Elkesson também jogou bem.
Ainda na brigaO São Paulo não empatou com o Atlético-PR só por causa dos desfalques. Teve problemas no ataque, sem se infiltrar na defesa atleticana. É mais fácil ao time de Lucas e Dagoberto abrir espaços à custa da velocidade. O estilo dos times de Adílson Batista impõem posse de bola e inversão do lado da jogada. Para isso, é importante ter Cícero e Rivaldo bem. Mas no Brasileirão em que os líderes não deslancham, o São Paulo tem tempo para corrigir seus defeitos.

Na briga pelo primeiro turno, o Flamengo é o favorito

Não é só pela qualidade do futebol que o Flamengo já se tornou o maior favorito para terminar o primeiro turno na liderança do Brasileirão. A sequência de jogos também parece mais favorável aos rubro-negros. Na comparação com os outros candidatos ao título simbólico, a tabela do Flamengo parece a menos complicada. Veja abaixo os jogos que faltam e o palpite para a pontuação no final do turno:

CORINTHIANS (34 pontos)Atlético Mineiro (fora) - 1 ponto
Figueirense (casa) - 3 pontos
Palmeiras (fora) - 1 ponto
Palpite - 39 pontos

FLAMENGO (34 pontos)Atlético Goianiense (casa) - 3 pontos
Internacional (fora) - 1 ponto
Vasco (casa) - 3 pontos
Palpite - 41 pontos

SÃO PAULO (32 pontos)América (fora) - 3 pontos
Palmeiras (casa) - 3 pontos
Santos (fora) - 1 ponto
Palpite - 39 pontos

VASCO (30 pontos)Avaí (fora) - 3 pontos
Fluminense (casa) - 3 pontos
Flamengo (fora) - 0 ponto
Palpite - 36 pontos

BOTAFOGO (28 pontos)Internacional (fora) - 0 ponto
Atlético Mineiro (casa) - 3 pontos
Fluminense (fora) - 3 pontos
Palpite - 34 pontos

PALMEIRAS (27 pontos)Bahia (casa) - 3 pontos
São Paulo (fora) - 0 ponto
Corinthians (casa) - 1 ponto
Palpite - 31 pontos

Juventus chama time da terceirona inglesa para inaugurar estádio. Saiba o motivo

Por que o Notts County, time que disputa a League One, terceira divisão inglesa, foi escolhido para inaugurar o novo estádio da Juventus, dia 8 de setembro? Não seria o caso de buscar um rival de mais prestígio para a ocasião?

A resposta é simples: o Notts County, além de ser o clube mais antigo do mundo entre aqueles ainda ativos no profissionalismo, influenciou de maneira crucial a história juventina. Se hoje a Vecchia Signora ostenta seu uniforme preto e branco, um dos mais célebres do futebol, é por causa dos ingleses.

Nos primeiros anos após sua fundação, em 1897, por um grupo de estudantes em Turim, a Juve vestia uniformes cor-de-rosa (com gravatas negras, como ditava a moda da regra). Somente em 1903 se deu a mudança no uniforme, de maneira absolutamente casual.

Um dos sócios da Juventus, o inglês John Savage, que trabalhava no comércio têxtil, escreveu a um amigo em seu país pedindo novos uniformes. As camisas que o time vestia desbotavam e perdiam a cor com as lavagens.

Este amigo, residente em Nottingham e torcedor do Notts County, enviou à Itália camisas listradas em preto e branco, como a do time de coração. A remessa foi recebida com desconfiança, mas como o campeonato já estava para começar e ficou por isso mesmo. Sem nenhum plano, nem ideal por trás.

Dois anos depois, a Juventus conquistaria, já em "bianconero", seu primeiro scudetto de um total de 27.

O Notts County aceitou o convite para a inauguração, mesmo tendo um jogo de campeonato contra o Walsall, dois dias depois. "Considerando a relação histórica entre os dois clubes e o prestígio da ocasião, estávamos preparados para mover céu e terra para fazer acontecer", comentou o presidente Ray Trew.

No primeiro tempo, o time inglês jogará com seu uniforme tradicional, e a Juve de rosa - cor de seu segundo uniforme para a temporada 2011/12. Para a segunda etapa, a Juventus vestirá preto e branco, e o Notts County um uniforme branco feito especialmente para a ocasião.

A inauguração do novo estádio, construído no lugar do antigo Delle Alpi e que terá capacidade para 41 mil torcedores, representa não apenas um marco para a Juventus, mas para o futebol italiano como um todo.

A falta de arenas com padrões internacionais, preparadas para gerar receita nos dias de jogos e fora deles, é uma das mais sérias lacunas do futebol italiano em relação a países como Inglaterra e Alemanha. A mudança da Juventus é um passo inicial, mas precisa ser seguida por outros clubes.

Clique aqui e veja mais detalhes sobre o novo estádio.

Real ficou a menos de 2 minutos de quebrar sequência histórica de posse de bola do Barcelona

Foi no longínquo dia 7 de maio de 2008 que o Barcelona disputou uma partida pela última vez, seja amistosa ou oficial, e ficou mais tempo correndo atrás da bola do que com ela nos pés. Acreditem se quiser, mas o time está há mais de três anos em uma impressionante sequência de 186 jogos oficiais (208, contando amistosos) com mais posse de bola do que o adversário, qualquer que seja ele. Ontem, esse tabu quase caiu.

No empate por 2 a 2 na Supercopa da Espanha, no Santiago Bernabéu, o Barcelona teve 51,79% de posse de bola contra 48,21% do Real Madrid. O jogo teve 50min53s de bola rolando e, destes, 26min21s com posse do Barcelona e 24min32s do Real.

No total, o Barcelona teve a bola por 1 minuto e 49 segundos a mais do que o Real Madrid. Este é o tempo que segura o tabu: 1 minuto e 49 segundos.

Muitos devem se perguntar: contra quem foi a última vez que o Barça teve menos posse que o rival? Adivinhem.....

Sim, lógico, o Real Madrid.

Eu já disse várias vezes. Considero que estamos vendo uma dinastia do Barcelona que começou em 2003, com as chegadas de Ronaldinho e Rijkaard. No meio de 2005, veio o primeiro título espanhol. Desde então, são cinco títulos de liga em sete possíveis e três Champions League. Só que essa dinastia teve um momento horroroso, de confusão, falta de comando e debandada de jogadores. Foi no meio de 2008.

O Real ganhou sua segunda liga seguida por antecipação e o Barcelona, em 7 de maio de 2008, fez o famoso "pasillo", o corredor em campo aplaudindo os campeões para delírio do Bernabéu. O Real ganhou o jogo por 4 a 1 e teve mais posse de bola do que o Barcelona. Foi a última vez.

Poucas semanas depois, Josep Guardiola foi apontado novo treinador do clube catalão, o círculo passou a ser virtuoso novamente e, o resto, todos sabem.

É isso mesmo. Nunca, desde que Guardiola assumiu o clube, o Barcelona teve menos posse de bola do que o rival. Quem chegou mais perto foi o Getafe, no segundo semestre de 2009. Naquela ocasião, o Barça teve 51,2% de posse (ontem, contra o Real, foram 51,8%). Aproveito para agradecer o MisterChip, especialista em estatística, por alguns destes números.

Não assisti ao jogo todo, então não serei leviano para opinar sobre o andamento da partida. Logicamente Mourinho apostou pela base do ano passado, sem usar os reforços, e o Real Madrid, por tudo que vi e li, foi melhor em campo. Era normal que fosse assim, vista a pré-temporada mais completa realizada pelo Real do que pelo Barcelona, que acaba de receber jogadores que estavam na Copa América e ainda nem conta com sua maior contratação, Cesc Fábregas.

O que deve assustar o torcedor do Real Madrid é o fato de o time estar mais inteiro, mais completo, quase conseguir o feito de ter mais a bola do que o Barcelona e... empatar. Deve ser frustrante.

Sobre os lances polêmicos. Para mim, ambos foram pênaltis. O de Valdés sobre Cristiano Ronaldo, bem mais difícil para o árbitro marcar. O de Marcelo em Pedro foi claríssimo. Enfim, segue a vida dos gigantes. Com polêmica incluída, senão fica sem graça.

Ainda não me segue no Twitter?? Entre lá: www.twitter.com/juliogomesfilho

Atenção, há engraçadinhos fazendo comentários nos meus posts fingindo se passar por mim. Não acreditem, eu não uso a ferramenta para dialogar com vocês, leitores. E repito a regra de sempre: palavrões são automaticamente bloqueados. Agressões gratuitas, xingamentos ou comentários racistas, xenófobos, etc, sumariamente deletados.


Foi no longínquo dia 7 de maio de 2008 que o Barcelona disputou uma partida pela última vez, seja amistosa ou oficial, e ficou mais tempo correndo atrás da bola do que com ela nos pés. Acreditem se quiser, mas o time está há mais de três anos em uma impressionante sequência de 186 jogos oficiais (208, contando amistosos) com mais posse de bola do que o adversário, qualquer que seja ele. Ontem, esse tabu quase caiu.

No empate por 2 a 2 na Supercopa da Espanha, no Santiago Bernabéu, o Barcelona teve 51,79% de posse de bola contra 48,21% do Real Madrid. O jogo teve 50min53s de bola rolando e, destes, 26min21s com posse do Barcelona e 24min32s do Real.

No total, o Barcelona teve a bola por 1 minuto e 49 segundos a mais do que o Real Madrid. Este é o tempo que segura o tabu: 1 minuto e 49 segundos.

Muitos devem se perguntar: contra quem foi a última vez que o Barça teve menos posse que o rival? Adivinhem.....

Sim, lógico, o Real Madrid.

Eu já disse várias vezes. Considero que estamos vendo uma dinastia do Barcelona que começou em 2003, com as chegadas de Ronaldinho e Rijkaard. No meio de 2005, veio o primeiro título espanhol. Desde então, são cinco títulos de liga em sete possíveis e três Champions League. Só que essa dinastia teve um momento horroroso, de confusão, falta de comando e debandada de jogadores. Foi no meio de 2008.

O Real ganhou sua segunda liga seguida por antecipação e o Barcelona, em 7 de maio de 2008, fez o famoso "pasillo", o corredor em campo aplaudindo os campeões para delírio do Bernabéu. O Real ganhou o jogo por 4 a 1 e teve mais posse de bola do que o Barcelona. Foi a última vez.

Poucas semanas depois, Josep Guardiola foi apontado novo treinador do clube catalão, o círculo passou a ser virtuoso novamente e, o resto, todos sabem.

É isso mesmo. Nunca, desde que Guardiola assumiu o clube, o Barcelona teve menos posse de bola do que o rival. Quem chegou mais perto foi o Getafe, no segundo semestre de 2009. Naquela ocasião, o Barça teve 51,2% de posse (ontem, contra o Real, foram 51,8%). Aproveito para agradecer o MisterChip, especialista em estatística, por alguns destes números.

Não assisti ao jogo todo, então não serei leviano para opinar sobre o andamento da partida. Logicamente Mourinho apostou pela base do ano passado, sem usar os reforços, e o Real Madrid, por tudo que vi e li, foi melhor em campo. Era normal que fosse assim, vista a pré-temporada mais completa realizada pelo Real do que pelo Barcelona, que acaba de receber jogadores que estavam na Copa América e ainda nem conta com sua maior contratação, Cesc Fábregas.

O que deve assustar o torcedor do Real Madrid é o fato de o time estar mais inteiro, mais completo, quase conseguir o feito de ter mais a bola do que o Barcelona e... empatar. Deve ser frustrante.

Sobre os lances polêmicos. Para mim, ambos foram pênaltis. O de Valdés sobre Cristiano Ronaldo, bem mais difícil para o árbitro marcar. O de Marcelo em Pedro foi claríssimo. Enfim, segue a vida dos gigantes. Com polêmica incluída, senão fica sem graça.

Ainda não me segue no Twitter?? Entre lá: www.twitter.com/juliogomesfilho

Atenção, há engraçadinhos fazendo comentários nos meus posts fingindo se passar por mim. Não acreditem, eu não uso a ferramenta para dialogar com vocês, leitores. E repito a regra de sempre: palavrões são automaticamente bloqueados. Agressões gratuitas, xingamentos ou comentários racistas, xenófobos, etc, sumariamente deletados.

Timão faz de tudo para entregar o filé, mas urubu não aproveita

E tudo continua como dantes no quartel de Abrantes, apesar da hercúlea força de Tite e seus comandados para entregar de mão beijada a liderança do Brasileirão ao coirmão rubro-negro.

Mais uma vez, o Corinthians voltou a decepcionar a Fiel (26.763 pagantes no Pacaembu). Depois de um primeiro tempo aceitável, a equipe caiu mais do que o prestígio de Barack Obama nos EUA, graças a uma farta distribuição de chutões, falta de competência e de fôlego.

Com preparo físico de fazer inveja a bicho preguiça, o time foi acuado pela Carroça Desenfreada e tomou um empate mais que merecido – nos últimos seis jogos, obteve apenas uma vitória.

Só não está lamentando a perda do filé porque o Flamengo, depois de abrir dois gols contra o Figueira, achou que o banquete já estava resolvido, permitiu ao adversário tomar conta da cozinha e deixou Floripa com um belo gosto de carne queimada nas chuteiras.

Corinthians e Flamengo acumulam 34 pontos, mas a Fiel lidera pelo número de vitórias – 10 a 9. Às outras cacetadas da 16ª rodada:

1) Soberano São Paulo sonhava pelo menos dormir contando os carneirinhos da liderança, mas só não curtiu uma noite assustado com o bicho-papão porque o ‘vovô’ Rivaldo entrou em ação e evitou o pesadelo ao apagar das luzes;

2) Periquitos em revista melhoraram em relação à derrota por 2 a 0 na Sul-americana: desta vez, só perderam de um para o Vasco – ataque palmeirense completou 270 minutos sem gritar gol e deu dor de barriga em Felipão;

3) O Galo do mestre Cuca melhorou tanto, mas tanto, que o Coxa nem precisou jogar muito para lhe dar três cacetadas;

4) Dragão transformou baleia em sardinha na chapa quente do Serra Dourada – o tempo passa, o tempo voa, e nada de o Santos se afastar da zona do agrião queimado;

5) Raposa, um treino de luxo no Sabiá contra um leão catarinense sem juba e desdentado, absolutamente inofensivo – Avaí 0.5;

6) Coelho disparou na frente, mas ficou sem pernas e levou uma coça do Botafogo;

7) Na Boa Terra, mau empate entre baianos e colorados: ninguém saiu do lugar;

8) Fluminense, o ‘paizão’ da jornada: após quatro empates e uma derrota, finalmente o Grêmio voltou a vencer.
                                                         ######
Pica-Pau. O ‘professor’ Tite comemorou em grande estilo os 100 jogos à frente do Corinthians. Levou a torcida ao delírio com um ataque sem pé nem cabeça, deixando Liedson e o sheik Emerson no banco de reservas. Ao final da partida contra os cearenses, os cumprimentos da galera do alambrado ao 'professor Pardal': ‘Burro, burro, burro... ‘

Sugismundo Freud. Ser simples é ser grande

Picadinho do urubu. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser um ótimo prato de feijão queimado. A presidenta Patrícia Amorim bateu o pé, rodou a baiana e tocou trombetas garantindo que o manto sagrado rubro-negro não seria manchado por menos de R$ 30 milhões. Depois, diminuiu a voltagem para R$ 20 milhões. E nada. Sem alternativa, o clube foi obrigado a recorrer ao ‘macacão da F-1’, como o coirmão Corinthians. Primeiro dois patrocínios menores – TIM no número (R$ 2 milhões até dezembro) e Banco BMG nas mangas (R$ 8 milhões). Depois, R$ 5,6 milhões da Procter & Gamble na camisa (Gillete à frente e Duracell às costas). Passando a régua: R$ 15,5 milhões, pouco mais da metade do sonhado eldorado.

‘Twitface’. Dunga saiu da toca e tranquilizou o Mano dos manos: se realmente o rei da bola, o gentleman Ricardo Teixeira, lhe prometeu apoio, chegará como treinador da amarelinha desbotada em 2014. Há controvérsias – e muitas.

Veneno. Cobra Coral dá bote certeiro no início do duelo contra Santa Cruz/RN, mantém invencibilidade e volta à liderança do grupo A-3 na Série D, com oito pontos. Pena que a torcida não está ao lado do time: somente 35.020 torcedores pintaram no Arruda.

Gilete press. De Jorge Nicola, no ‘Diário de S.Paulo’: “O goleiro Marcos mandou um recado à diretoria palmeirense: só aceita permanecer jogando até dezembro de 2012 se passar a ter o maior salário do elenco (...). Valdívia e Kleber ocupam as primeiras posições. Valdívia embolsa R$ 150 mil a mais. Já o Gladiador, que hoje fatura R$ 35 mil a mais, receberá aumento de R$ 50 mil em janeiro.” Marcão tem que ser o Rogério Ceni dos periquitos em revista.

Tititi d’Aline. A derrota para o Atlético/GO abalou os santistas. Neymar, Ganso e o goleiro Rafael perderam até o rumo de casa: viajaram de Goiânia para o Rio a fim de participar das gravações da novela ‘Malhação’.

Você sabia que... o Flamengo está muito perto da maior sequência invicta desde 2003, que pertence a São Paulo (2008) e Furacão (2004), com 18 partidas sem derrota no campeonato – o urubu soma 16?

Bola de ouro. Corinthians. O ‘bando de loucos’ lidera o ranking de seguidores no Facebook, com 1 milhão, à frente de Flamengo (860 mil), São Paulo (705 mil), Palmeiras (370 mil) e Vasco (302 mil).

Bola de latão. Santos. É o visitante mais educado do Brasileirão: um ponto em 21 disputados.

Bola de lixo. Ricardo Teixeira. O carismático dono do Circo Brasileiro de Futebol vive fase esplendorosa: a presidenta Dilma Rousseff não quer vê-lo nem pintado, a campanha ‘fora Teixeirinha’ cresce e a plim-plim também o coloca na alça de mira. Caguei montão em dose tripla.

Bola sete. “É uma vergonha o árbitro ficar ameaçando os jogadores. Alguns jovens não falam, mas não sou moleque” (do capitão rubro-negro, Ronaldinho Gaúcho, sobre o careca do apito, Heber Roberto Lopes – e aí, STJD?

Dúvida pertinente. CBF é cosa nostra?