segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Real ficou a menos de 2 minutos de quebrar sequência histórica de posse de bola do Barcelona

Foi no longínquo dia 7 de maio de 2008 que o Barcelona disputou uma partida pela última vez, seja amistosa ou oficial, e ficou mais tempo correndo atrás da bola do que com ela nos pés. Acreditem se quiser, mas o time está há mais de três anos em uma impressionante sequência de 186 jogos oficiais (208, contando amistosos) com mais posse de bola do que o adversário, qualquer que seja ele. Ontem, esse tabu quase caiu.

No empate por 2 a 2 na Supercopa da Espanha, no Santiago Bernabéu, o Barcelona teve 51,79% de posse de bola contra 48,21% do Real Madrid. O jogo teve 50min53s de bola rolando e, destes, 26min21s com posse do Barcelona e 24min32s do Real.

No total, o Barcelona teve a bola por 1 minuto e 49 segundos a mais do que o Real Madrid. Este é o tempo que segura o tabu: 1 minuto e 49 segundos.

Muitos devem se perguntar: contra quem foi a última vez que o Barça teve menos posse que o rival? Adivinhem.....

Sim, lógico, o Real Madrid.

Eu já disse várias vezes. Considero que estamos vendo uma dinastia do Barcelona que começou em 2003, com as chegadas de Ronaldinho e Rijkaard. No meio de 2005, veio o primeiro título espanhol. Desde então, são cinco títulos de liga em sete possíveis e três Champions League. Só que essa dinastia teve um momento horroroso, de confusão, falta de comando e debandada de jogadores. Foi no meio de 2008.

O Real ganhou sua segunda liga seguida por antecipação e o Barcelona, em 7 de maio de 2008, fez o famoso "pasillo", o corredor em campo aplaudindo os campeões para delírio do Bernabéu. O Real ganhou o jogo por 4 a 1 e teve mais posse de bola do que o Barcelona. Foi a última vez.

Poucas semanas depois, Josep Guardiola foi apontado novo treinador do clube catalão, o círculo passou a ser virtuoso novamente e, o resto, todos sabem.

É isso mesmo. Nunca, desde que Guardiola assumiu o clube, o Barcelona teve menos posse de bola do que o rival. Quem chegou mais perto foi o Getafe, no segundo semestre de 2009. Naquela ocasião, o Barça teve 51,2% de posse (ontem, contra o Real, foram 51,8%). Aproveito para agradecer o MisterChip, especialista em estatística, por alguns destes números.

Não assisti ao jogo todo, então não serei leviano para opinar sobre o andamento da partida. Logicamente Mourinho apostou pela base do ano passado, sem usar os reforços, e o Real Madrid, por tudo que vi e li, foi melhor em campo. Era normal que fosse assim, vista a pré-temporada mais completa realizada pelo Real do que pelo Barcelona, que acaba de receber jogadores que estavam na Copa América e ainda nem conta com sua maior contratação, Cesc Fábregas.

O que deve assustar o torcedor do Real Madrid é o fato de o time estar mais inteiro, mais completo, quase conseguir o feito de ter mais a bola do que o Barcelona e... empatar. Deve ser frustrante.

Sobre os lances polêmicos. Para mim, ambos foram pênaltis. O de Valdés sobre Cristiano Ronaldo, bem mais difícil para o árbitro marcar. O de Marcelo em Pedro foi claríssimo. Enfim, segue a vida dos gigantes. Com polêmica incluída, senão fica sem graça.

Ainda não me segue no Twitter?? Entre lá: www.twitter.com/juliogomesfilho

Atenção, há engraçadinhos fazendo comentários nos meus posts fingindo se passar por mim. Não acreditem, eu não uso a ferramenta para dialogar com vocês, leitores. E repito a regra de sempre: palavrões são automaticamente bloqueados. Agressões gratuitas, xingamentos ou comentários racistas, xenófobos, etc, sumariamente deletados.


Foi no longínquo dia 7 de maio de 2008 que o Barcelona disputou uma partida pela última vez, seja amistosa ou oficial, e ficou mais tempo correndo atrás da bola do que com ela nos pés. Acreditem se quiser, mas o time está há mais de três anos em uma impressionante sequência de 186 jogos oficiais (208, contando amistosos) com mais posse de bola do que o adversário, qualquer que seja ele. Ontem, esse tabu quase caiu.

No empate por 2 a 2 na Supercopa da Espanha, no Santiago Bernabéu, o Barcelona teve 51,79% de posse de bola contra 48,21% do Real Madrid. O jogo teve 50min53s de bola rolando e, destes, 26min21s com posse do Barcelona e 24min32s do Real.

No total, o Barcelona teve a bola por 1 minuto e 49 segundos a mais do que o Real Madrid. Este é o tempo que segura o tabu: 1 minuto e 49 segundos.

Muitos devem se perguntar: contra quem foi a última vez que o Barça teve menos posse que o rival? Adivinhem.....

Sim, lógico, o Real Madrid.

Eu já disse várias vezes. Considero que estamos vendo uma dinastia do Barcelona que começou em 2003, com as chegadas de Ronaldinho e Rijkaard. No meio de 2005, veio o primeiro título espanhol. Desde então, são cinco títulos de liga em sete possíveis e três Champions League. Só que essa dinastia teve um momento horroroso, de confusão, falta de comando e debandada de jogadores. Foi no meio de 2008.

O Real ganhou sua segunda liga seguida por antecipação e o Barcelona, em 7 de maio de 2008, fez o famoso "pasillo", o corredor em campo aplaudindo os campeões para delírio do Bernabéu. O Real ganhou o jogo por 4 a 1 e teve mais posse de bola do que o Barcelona. Foi a última vez.

Poucas semanas depois, Josep Guardiola foi apontado novo treinador do clube catalão, o círculo passou a ser virtuoso novamente e, o resto, todos sabem.

É isso mesmo. Nunca, desde que Guardiola assumiu o clube, o Barcelona teve menos posse de bola do que o rival. Quem chegou mais perto foi o Getafe, no segundo semestre de 2009. Naquela ocasião, o Barça teve 51,2% de posse (ontem, contra o Real, foram 51,8%). Aproveito para agradecer o MisterChip, especialista em estatística, por alguns destes números.

Não assisti ao jogo todo, então não serei leviano para opinar sobre o andamento da partida. Logicamente Mourinho apostou pela base do ano passado, sem usar os reforços, e o Real Madrid, por tudo que vi e li, foi melhor em campo. Era normal que fosse assim, vista a pré-temporada mais completa realizada pelo Real do que pelo Barcelona, que acaba de receber jogadores que estavam na Copa América e ainda nem conta com sua maior contratação, Cesc Fábregas.

O que deve assustar o torcedor do Real Madrid é o fato de o time estar mais inteiro, mais completo, quase conseguir o feito de ter mais a bola do que o Barcelona e... empatar. Deve ser frustrante.

Sobre os lances polêmicos. Para mim, ambos foram pênaltis. O de Valdés sobre Cristiano Ronaldo, bem mais difícil para o árbitro marcar. O de Marcelo em Pedro foi claríssimo. Enfim, segue a vida dos gigantes. Com polêmica incluída, senão fica sem graça.

Ainda não me segue no Twitter?? Entre lá: www.twitter.com/juliogomesfilho

Atenção, há engraçadinhos fazendo comentários nos meus posts fingindo se passar por mim. Não acreditem, eu não uso a ferramenta para dialogar com vocês, leitores. E repito a regra de sempre: palavrões são automaticamente bloqueados. Agressões gratuitas, xingamentos ou comentários racistas, xenófobos, etc, sumariamente deletados.