terça-feira, 17 de junho de 2014

Copa do Mundo

19h00

1 RUS Rússia X Coreia do Sul CDS 1

Copa do Mundo

16h00

0 BRA Brasil X México MEX 0

Copa do Mundo

13h00

2 BEL Bélgica X Argélia ALG 1

Mourinho detona Pepe e Portugal: 'Não consegue grandes resultados contra os melhores times'

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E ainda foi pra cima do alemão
Atitude de Pepe, expulso contra a Alemanha, fez Mourinho criticá-lo duramente
Em sua análise para o site Yahoo Sports, o técnico do Chelsea, José Mourinho, não escondeu a decepção pela goleada sofrida por Portugal para a Alemanha por 4 a 0, na última segunda-feira. Para o treinador, a seleção lusitana já demonstrou nos últimos anos que não consegue vencer grandes rivais quando precisa.
"Se voltar um pouco e analisar os desempenhos nas últimas aparições nas Copas do Mundo e nas Eurocopas, Portugal não consegue grandes resultados contra os melhores times. Na última Euro, por exemplo, nós caímos para a Espanha nos pênaltis (na semifinal). Tudo bem, foi nos pênaltis, mas não conseguimos fazer um gol. Também perdemos para a Alemanha. Na última Copa, nós não marcamos contra Brasil (fase de grupos) e Espanha (oitavas)", disse Mourinho.
"Se eu disser que esperava uma vitória de Portugal sobre a Alemanha, com Cristiano Ronaldo marcando dois ou três gols como ele já fez várias vezes contra outras equipes, estaria mentindo. No entanto, eu esperava um jogo muito mais equilibrado, o resultado reflete o que esperar de cada time. É decepcionante", continuou.
Outro alvo de suas críticas foi o zagueiro e seu ex-comandado no Real Madrid Pepe, expulso após desentendimento e uma quase cabeçada em Thomas Müller.
Pisão, chutes e outras 'entradas' criminosas: Pepe já protagonizou cenas inacreditáveis
"Hoje foi uma situação difícil de aceitar. Obviamente o segundo gol foi culpa dele: ele estava na zona, mas não fez contato com seus oponentes, deixou o rival livre, sem confronto, e Hummels fez o segundo gol. Então, a frustração pelo erro apareceu. E depois disso perdeu a cabeça com Müller. Talvez não merecesse o cartão vermelho direto, mas talvez sim. Porque apesar de não ter sido uma agressão clara, existe uma linguagem corporal que força o árbitro a tomar tal decisão", afirmou José Mourinho.
"O fato de ele não ser nem mesmo português, eu acredito, deve ter colocado ainda mais pressão sobre ele para se comportar de certa forma, o que ele não fez", disparou.
Alemanha regular e Cristiano Ronaldo 'deprimente'; especialistas analisam
Após falta e cabeçada em Muller, Pepe é expulso ainda no primeiro tempo da estreia de Portugal

Dempsey faz história, zagueiro exorciza 'fantasma' e Estados Unidos se vinga de Gana

GETTY IMAGES
John Brooks exorcizou o fantasma ganês e garantiu a estreia positiva dos EUA
John Brooks exorcizou o fantasma ganês e garantiu a estreia positiva dos EUA
O ‘fantasma ganês' que tanta assombrava os Estados Unidos finalmente foi embora. E com todos os requintes de emoção possível. Depois de abrir o placar logo com 34 segundos de jogo, a seleção americana chegou a tomar o empate, mas garantiu o triunfo por 2 a 1 para cima de Gana aos 42 minutos da etapa final. Dempsey e Brook marcaram os gols da vitória, e André Ayew balançou a rede para os africanos.
Os EUA entraram em campo com a pressão de um passado péssimo contra Gana. A seleção africana foi a responsável por eliminar os norte-americanos nos dois últimos Mundiais, com duas vitórias por 2 a 1, a primeira na última partida da fase de grupos de 2006 e a segunda nas oitavas de final de 2010.
Toda a pressão, porém, foi por água abaixo logo no primeiro lance de jogo. Os Estados Unidos fizeram pressão na saída de jogo ganesa, recuperaram a bola e construíram ótima jogada pela esquerda. Dempsey tabelou com Beckerman, passou como quis por Boye, invadiu a área e bateu rasteiro, sem chances para o goleiro Kwasarey.
O gol foi o quinto mais rápido da história dos Mundiais e ainda transformou Dempsey no primeiro atleta dos Estados Unidos a marcar pelo menos uma vez em três Copas do Mundo diferentes. Ele é a grande esperança da equipe sem o astro Landon Donovan, que acabou preterido e ficou de fora da lista do técnico Jurgen Klismann.
Em vantagem, os EUA ainda chegaram mais duas vezes com perigo com Jozy Altidore. Na primeira, logo aos 6 minutos, ele desviou de cabeça para fora. Depois, aos 19, o atacante dominou bom cruzamento rasteiro e ficou de frente para o gol, mas acabou travado na hora certa por Boye.
O problema é que aquele seria o último lance de Altidore no jogo. O atacante tentou puxar um ataque pela esquerda, sentiu uma fisgada na coxa e teve de ser substituído. Coincidência ou não, Gana cresceu a partir da mudança e passou a controlar a posse de bola. O problema é que as poucas chances criadas eram por Asamoah Gyan e em chutes de fora da área.
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André Ayew comemora gol de Gana
André Ayew quase estragou a festa americana
Tudo mudou, porém, no começo do segundo tempo. Atrás no placar, Gana se lançou com tudo ao ataque e passou a assustar constantemente a torcida norte-americana. Aos 10, Muntari arriscou de fora da área e tirou tinta da trave. No lance seguinte, Gyan apareceu para dar um peixinho na grande área, mas mandou por cima do gol. Quando finalmente o time ganês acertou o gol, Howard apareceu. Primeiro em outra cabeçada de Gyan e depois em chute perigoso de fora da área Asamoah.
Os 37 minutos, porém, não teve como segurar. André Ayew recebeu de Asamoah Gyan pela lateral do campo, fez ótima jogada, invadiu a área e bateu cruzado, sem chances para Howard.
O empate parecia jogar uma ducha de água fria nos Estados Unidos. A história começava a se repetir. Desta vez, porém, a resposta começou nas arquibancadas aos gritos imediatos de ‘USA' e passou para dentro de campo. Aos 42, minutos, dois reservas resolveram todos os problemas americanos. Zusi cobrou escanteio com perfeição, John Brook subiu com estilo e mandou uma bomba de cabeça para as redes. O gol da explosão, o gol do alívio, o gol da vitória.


Um triunfo que coloca os Estados Unidos em segundo lugar no grupo G, atrás da Alemanha no saldo de gols - os germânicos golearam Portugal por 4 a 0 nesta segunda-feira. Os americanos voltam a campo agora apenas no domingo, para enfrentar justamente os portugueses, em Manaus. Gana e Alemanha medem forças um dia antes, em Fortaleza.

Do apoio às vaias, Irã e Nigéria protagonizam o primeiro 0 x 0 da Copa

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Enyeama fez grande defesa e evitou que o Irã abrisse o placar na Arena da Baixada
Enyeama fez grande defesa e evitou que o Irã abrisse o placar na Arena da Baixada
Demorou 13 jogos, mas finalmente saiu o primeiro empate da Copa do Mundo no Brasil, e logo sem gols. Nesta segunda-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba, Irã e Nigéria até criaram boas chances, mas o poder de finalização falhou na hora H.
A torcida estava bem empolgada, com o apoio quase maciço para os africanos na etapa inicial, mas que depois se transformou em vaias e maior simpatia aos asiáticos. Tanto Haghighi quanto Enyeama viram muitas bolas alçadas para suas áreas, e cada goleiro fez ao menos uma grande defesa.
Na parte final do segundo tempo, com os seguidos erros de passes e chutes, os presentes ao estádio do Atlético-PR vaiaram as duas equipes.
Desta forma, a Argentina termina a primeira rodada do grupo F na liderança isolada com três pontos após a vitória no domingo diante da Bósnia, no Rio de Janeiro; iranianos e nigerianos ficam empatados com um ponto cada.
As duas seleções voltarão a campo no próximo sábado: o Irã enfrenta a Argentina em Belo Horizonte às 13h, e a Nigéria pega a Bósnia, às 18h, em Cuiabá.
O jogo
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Mikel (esquerda) é o maestro do time da Nigéria
Mikel (esquerda) é o maestro do time da Nigéria e comandou as ações
Com Obi Mikel ditando o ritmo, a Nigéria começou o jogo criando bem mais do que o Irã. A torcida na Arena da Baixada estava mais pró-africanos, e o impulso resultou em boas chances. Um gol anulado após cobrança de escanteio, por exemplo, mostrava o que o time de Stephen Keshi queria: pressão no início.
Aos oito minutos, Emenike mandou rasteiro da esquerda à área iraniana, Pooladi cortou, mas o rebote acabou nos pés de Onazi, que chutou cruzado, mas para fora.
O Irã tentava levar perigo no lançamento direto, aproveitando o pivô do centroavante Reza Goochannejad, mas sem sucesso. Quando tinham a posse, os iranianos mal conseguiam trocar dois passes até perderem a bola. A Nigéria, porém, desperdiçava.
Aos 30, Musa tentou surpreender em cobrança de falta pela lateral esquerda, mas o goleiro Haghighi se recuperou a tempo e mandou a bola para escanteio.
A grande oportunidade do Irã aconteceu aos 34 minutos: em escanteio pela direita, Dejagah cruzou no primeiro pau, Reza se antecipou à defesa e cabeceou, porém Enyeama teve ótimo tempo de reação e espalmou. Na sequência, ficou com o rebote.
Na volta do intervalo, o Irã continou mais disposto a atacar e assutou logo aos cinco minutos, em chute de Reza que passou à direita do gol nigeriano.
REUTERS
Musa tenta finalização para a seleção da Nigéria
Musa tenta finalização para a seleção da Nigéria
Mas a pressão dos comandados de Queiróz parou aí, e os africanos voltaram a tomar conta das ações. Moses saiu para a entrada de Ameobi, e o lado direito era a melhor opção de ataque para as Super Águias. O Team Melli, porém, se defendia bem.
A partir dos 15 minutos, a torcida presente à Arena da Baixada começou a vaiar os nigerianos e mudaram a simpatia para os iranianos. Por coincidência, o time asiático se soltou mais ao ataque e produziu boas tramas, mas a finalização não acontecia.
Os erros começaram a irritar os torcedores, principalmente os cometidos pela Nigéria. As finalizações não acertavam o gol, os cruzamentos iam direto para as mãos dos goleiros, e o clima esfriou. No final, o empate sem gols acabou justo.
Até um grito contra a presidenta Dilma Rousseff foi esboçado.
Pior para a Copa, que teve seu primeiro jogo sem gols.
FICHA TÉCNICA:
IRÃ 0 X 0 NIGÉRIA
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: segunda-feira, 16 de junho de 2014
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Carlos Vera (EQU)
Assistentes: Christian Lescano e Byron Romero (ambos EQU)
Cartão amarelo: Timotian (Irã)
IRÃ: Alireza Haghighi; Hosseini, Montazeri, Sadeghi e Pooladi; Heydari (Shojaei), Timotian e Nekounam; Haji Safi e Dejagah (Jahan Bakhsh); Reza. Técnico: Carlos Queiróz.


NIGÉRIA: Enyeama; Ambrose, Oshaniwa, Oboabona (Yobo) e Omeruo; Azeez (Odemwingie), Onazi e Mikel; Moses (Ameobi), Musa e Emenike. Técnico: Stephen Keshi.

No embalo de Schumacher, Alemanha 'passa o carro' em Portugal no 100º jogo em Copas

REUTERS
Thomas Muller comemora após abrir o placar na Arena Fonte Nova
Thomas Muller comemora após abrir o placar na Arena Fonte Nova
notícia de que o ex-piloto Michael Schumacher finalmente saiu do coma após seis meses embalou a Alemanha em sua estreia na Copa do Mundo 2014. Jogando em velocidade de Fórmula 1, a equipe germânica "passou o carro" em Portugal nesta segunda-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador: 4 a 0, pela 1ª rodada do grupo G.
A vitória, aliás, vem em data especial, já que a Alemanha completou seu 100º jogo em Mundiais - é a seleção que mais disputou partidas em torneios da Fifa. Ao todo, são 61 vitórias, 19 empates e 20 derrotas, com três títulos ao longo dos anos.
Apesar do massacre, Portugal ainda começou o jogo melhor, ameaçando a meta de Neuer com o craque Cristiano Ronaldo. O embalo durou apenas até os 10 minutos, porém: João Pereira derrubou Gotze na área e o árbitro Milorad Mazic marcou pênalti.
Sempre preciso, Thomas Muller converteu e marcou o mais rápido tento de penalidade dos alemães em Copas. O segundo veio aos 32, quando Kroos bateu escanteio perfeito na cabeça do zagueiro Hummels, que estufou as redes.
Se a vida dos alemães já estava fácil, ficou ainda mais aos 37, quando o brasileiro naturalizado português Pepe agrediu Thomas Müller e levou cartão vermelho direto, deixando o campo sob enorme vaia da torcida. Pouco depois, o próprio Müller aproveitou falha da zaga para fazer seu segundo na partida.
Na segunda etapa, o calor da capital baiana não permitiu que a partida seguisse no mesmo ritmo, e o "carro" alemão deu uma desacelerada. O placar, porém, quase foi ampliado aos 22, quando Schurrle puxou contra-ataque e tocou para Gotze na esquerda. O meia cortou a zaga e bateu, mas a bola desviou e foi para escanteio.
Mas a tarde era mesmo de Thomas Muller, sempre no lugar certo na hora certa. Aos 33, Schurrle cruzou rasteiro, o goleiro Rui Patrício tentou cortar e deixou a bola de presente para o artilheiro da tarde, que só teve o trabalho de empurrar para as redes, marcando pela terceira vez na partida e fechando a conta em Salvador.
Ainda houve tempo para Neuer barrar novamente Cristiano Ronaldo. Desta vez, o camisa 7 acertou um petardo em cobrança de falta, mas o arqueiro espalmou bonito.
Com o placar, a Alemanha já assume a liderança do grupo G, com três pontos e saldo +4. Portugal, por sua vez, é lanterna, com zero ponto e saldo -4.
Na próxima rodada, os comandados de Joachim Low enfrentam Gana, no sábado, na Arena Castelão, em Fortaleza. Os lusos, por sua vez, tentam se recuperar contra os Estados Unidos, no domingo, na Arena da Amazônia, em Manaus. As duas partidas terão transmissão ao vivo dos canais ESPN e do WatchESPN.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 4 X 0 PORTUGAL

Copa do Mundo 2014 - Grupo G - 1ª rodada
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador-BA 
Data: 16 de junho de 2014, segunda-feira
Horário: 13h (horário de Brasília) 
Público: 51.081 torcedores
Árbitro: Milorad Mazic (SER) 
Assistentes: Milovan Ristic e Dalibor Djurdjevic (ambos SER)
Cartões amarelos: João Pereira (POR)
Cartões vermelhos: Pepe (POR)
GOLS
ALEMANHA: Thomas Muller, aos 11 e aos 46, e Hummels, aos 32 minutos do primeiro tempo; Thomas Muller, aos 33 minutos do segundo tempo
ALEMANHA: Neuer; Boateng, Mertesacker, Hummels (Mustafi) e Howedes; Khedira, Lahm, Kroos, Ozil (Schurrle) e Gotze; Thomas Muller (Podolski) Técnico: Joachim Low


PORTUGAL: Rui Patrício; João Pereira, Pepe, Bruno Alves e Coentrão (André Almeida); Miguel Veloso (Ricardo Costa), Raúl Meireles e João Moutinho; Nani, Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Éder) Técnico: Paulo Bento