sexta-feira, 21 de junho de 2013

Copa do Mundo sub-20,

12h - França 3x1 Gana
12h - Cuba 1x2 Coreia do Sul
15h - EUA 1x4 Espanha,
15h - Nigéria  2x3  Portugal

Argentino



20h30 Racing Club 3x0 Unión

Nascido a 5 de julho

Alberto Gilardino é o centroavante reserva de Balotelli na seleção italiana. Campeão mundial em 2006, perdeu importância depois de passagens medianas por clubes como Milan e Fiorentina. Ressurgiu na última temporada com 13 gols pelo Bologna na Série A --um a mais do que Balotelli, só que com número de jogos três vezes maior.
Sua data de nascimento diz muito sobre o jogo de amanhã entre Brasil e Itália. Gilardino nasceu em 5 de julho de 1982. "Meu pai sempre me contava histórias sobre a vitória no Sarriá."
Gilardino repetiu essa frase à exaustão durante a carreira, desde o início associada ao Itália 3 x 2 Brasil da Copa da Espanha. Falava-se da semelhança de seu estilo com o de Paolo Rossi e chamavam- -no de predestinado.
Não é. Gilardino enfrentou o Brasil duas vezes. Em ambas, a Itália perdeu e não fez gol. Derrotas por 2 x 0 e 3 x 0.
A não ser que marque amanhã, sua predestinação será sempre uma das lendas a respeito daquela partida. O mais grave dos mitos, o de que o Brasil preferiu o pragmatismo à beleza, porque perdeu no Sarriá.
Balela! Em 1974, a seleção de Zagallo jogou futebol horroroso e venceu só três de sete partidas. Em 1978, o time de Cláudio Coutinho ganhou quatro de sete confrontos sendo pragmático até a medula.
Se o estilo Telê tivesse sido desprezado depois de 1982, por que razão a CBF teria contratado Telê de novo para ser o técnico em 1986?
Ele só pôde retornar porque sua campanha na Espanha foi muito valorizada.
É até hoje.
Pergunta-se ainda em 2013 se é preferível perder como em 1982 ou vencer como em 1994. A resposta pode ter sempre estado oculta apesar de ter sempre sido óbvia: melhor ganhar como em 2002. No penta, o Brasil venceu todas as sete vezes e registrou o ataque mais positivo.
A derrota do Sarriá cria tantos mitos e perguntas por ter para os maiores de 40 anos o mesmo significado do Maracanazo para os maiores de 70. Os que hoje têm 25 anos sofreram o mesmo com os 3 x 0 da França, em 1998.
Os mais velhos dirão que não há nível de comparação. Sempre há.
O Gilardino brasileiro nunca jogou na seleção principal. Fabrício, volante ex-Corinthians, ex-São Paulo e ex-Cruzeiro, nasceu em 5 de julho de 1982, como o centroavante reserva de Balotelli.
Os gols de Paolo Rossi provocaram dores de parto em sua mãe. O pai, perplexo diante da TV, disse que só a levaria à maternidade quando o jogo acabasse e sua dor passasse. A mãe poderia estar esperando até hoje.

Wozniacki vence e chega à semi em Eastbourne; Li perde

Getty
Wozniacki avançou e segue como uma das favoritas
Wozniacki avançou e segue como uma das favoritas
Mesmo tomando um susto, a dinamarquesa Caroline Wozniacki confirmou o favoritismo e garantiu vaga na semifinal do WTA de Eastbourne, na Inglaterra, com a vitória sobre a russa Ekaterina Makarova, nesta quinta-feira, com parciais de 4/6, 6/0 e 6/3, após 2h02. A grande surpresa do dia foi a derrota da chinesa Na Li, cabeça de chave 6.
Com a eliminação da chinesa, Wozniacki, cabeça de chave 5, passou a ser a principal candidata ao título da competição. Para chegar à final, ela terá pela frente a norte-americana Jamie Hampton, que venceu a tcheca Lucie Safarova, de virada, por 3/6, 7/6 (7/1) e 6/4. Embora a dinamarquesa seja favorita, Hampton já surpreendeu na competição com a vitória sobre a polonesa Agnieszka Radwanska, cabeça de chave 1.
Sexta melhor tenista da atualidade, Li foi derrotada pela a russa Elena Vesnina, 36ª do ranking mundial, em dois sets, sem apresentar muita reação, com placar final de 7/6 (7-4) e 6/3. Apesar da diferença no ranking, Vesnina chegou à sua terceira vitória em quatro partidas disputadas contra Li.
Classificada, a russa enfrentará na próxima fase a belga Yanina Wickmayer (51ª), que também surpreendeu e eliminou a russa Maria Kirilenko (10ª), em três sets, com parciais de 6/2, 1/6 e 7/5.

Técnico prevê futuro glorioso para Sasha no vôlei: 'Tem todos os traços'



Madura, talentosa, líder do grupo e extremamente avessa aos holofotes. Assim é, na opinião do técnico Josimar Reis, a levantadora Sasha Meneghel, capitã da equipe infantil de vôlei feminino do Flamengo e filha única da apresentadora Xuxa com o ator e empresário Luciano Szafir. A um mês de completar 15 anos, a menina é tratada como uma promessa do voleibol carioca. Com 1,74m de altura, a ilustre atleta tem ótimas chances de se tornar uma jogadora de ponta, segundo a avaliação do seu treinador.
Sasha Meneghel jogadora de vôlei Flamengo (Foto: Flávio Dilascio)Com 1,74m, Sasha Meneghel vem sendo tratada como uma promessa do Flamengo (Foto: Flávio Dilascio)
- Esse é o quarto ano que a Sasha está comigo. Ela pode vir a ser uma grande jogadora no futuro, porque tem todos os traços de uma atleta: é longilínea, tem braços e pernas longas e ainda não fechou a estatura óssea. Ela detesta os holofotes. Ela quer é jogar voleibol e não aproveitar o fato de ser filha da Xuxa para para ganhar fama - afirmou Josimar, técnico do infantil feminino do Flamengo.
Apesar da indisfarcável timidez, Sasha é tida como uma das líderes do grupo rubro-negro. Sensível, ela chega a atuar como conselheira sentimental das amigas e até do próprio treinador.
- A Sasha tem uma cabeça muito boa. Às vezes,chego para trabalhar com algum problema, ela percebe e vem falar comigo. Ela é capitã do time não por ser a Sasha, mas por ser madura o suficiente para passar um controle emocional às companheiras mesmo estando fora de quadra - destacou Josimar.
Flamengo vôlei infantil (Foto: Flávio Dilascio)Josimar conversa com atletas: prioridade é formar
grandes jogadoras (Foto: Flávio Dilascio)
Mesmo com todos os elogios e a confiança demonstrada pelo seu técnico, Sasha tem ficado na reserva nas últimas rodadas. A explicação do treinador tem a ver com a formação de uma nova jogadora. Substituta da famosa levantadora, a jovem Carol vem sendo testada perto da rede para atuar futuramente em uma outra posição.
- A Sasha era a primeira levantadora, mas fiz a opção por outra jogadora para formar uma futura líbero. A menina que hoje está no lugar da Sasha tem menos altura, mas tem mais técnica. Tenho que pensar em formar jogadoras, não posso pensar só em ser campeão. A Sasha compreendeu bem a mudança e tem dado força para a Carol - revelou Josimar.
Incentivada por Xuxa e Szafir, que costumam acompanhar a filha nas partidas do Flamengo, Sasha tem tido problemas apenas para conciliar os seus horários na Escola Americana com os treinos na Gávea. Estudando em regime integral, ela tem se atrasado constantemente nas atividades no clube.
- Isso prejudica na questão do ritmo de jogo, mas a Sasha se empenha bastante quando chega, o que faz com que seja respeitada dentro do grupo - comentou.
Sasha Meneghel jogadora de vôlei Flamengo (Foto: Flávio Dilascio)Sasha (camisa 7) tem tido problemas para chegar na hora nos treinos (Foto: Flávio Dilascio)
Atuando com a camisa 7 do Flamengo, Sasha tem no voleibol o seu estilo de vida. Quando não está jogando ou treinando, está na orla carioca aprendendo os fundamentos do vôlei de praia, o que tem a ajudado a aperfeiçoar o seu estilo de jogo. No início do ano, a levantadora rubro-negra chegou a ser convocada para a seleção sub-19 de vôlei de praia, realizando um período de treinamentos no centro de desenvolvimento da CBV, em Saquarema (RJ).
- Jogar na praia é importante para desenvolver a habilidade. A Sasha está sempre querendo se aperfeiçoar e evoluir. Quando olho para ela, vejo uma jovem que quer muito crescer no esporte por méritos próprios - elogiou Josimar.
O Flamengo, de Sasha, perdeu para o Fluminense por 3 sets a 0 (25-21, 25-15 e 25-21) nesta quarta-feira, no ginásio da Gávea. Sem chances no primeiro turno, a dupla Fla-Flu apenas cumpriu tabela, uma vez que Tijuca e Botafogo farão a final desta etapa da competição - Sasha foi reserva durante toda a partda. No sábado, o Rubro-Negro fecha a sua participação no turno contra o Barra Mansa, em casa, às 15h. O returno começa no dia 3 de agosto.
Flamengo Fluminense vôlei feminino infantil (Foto: Flávio Dilascio)Flamengo e Fluminense apenas cumpriram tabela nesta quarta-feira, na Gávea (Foto: Flávio Dilascio)
- Esse primeiro turno foi de muita observação. Temos um grupo de meninas ainda imaturas, que acabaram de vir do mirim e que se juntaram com as que já jogavam no infantil no ano passado. Como temos um elenco bem distinto, até engrenarmos uma equipe homogênea levaremos algum tempo. Como no segundo turno já vamos ter o time mais entrosado, creio que teremos boas chances de chegarmos à final - finalizou o treinador.