segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Argentino - Apertura


17h00 Unión 1x1 Banfield
19h10 Lanús 1x0 Colón
21h15 Newells Old Boys 1x1 Godoy Cruz

Português

16h15 Acadêmica 4x0 Feirense

Inglês

16h00 Norwich 2x1 Sunderland

Espanhol

16h00 Getafe 1x0 Betis

Brasileiro Série C

16h00 Brasiliense-DF 2x2 Chapecoense

Até quando vão brincar com o Palmeiras?

Perdi a conta das vezes em que escrevi a respeito de humilhações a que o Palmeiras é submetido em sua história recente. Parece filme repetido vir aqui, ou no jornal ou na tevê, e falar de tropeços vergonhosos de um time que tem biografia magnífica, rica e única no país. Mas que, aos longo das últimas décadas, tem sido destruída sem parar. É fiasco atrás de fiasco.
O empate por 1 a 1 com o Atlético-GO com dois a menos, na noite deste domingo, é apenas o sinal mais recente dessa queda, que qualquer palmeirense sensato e lúcido percebe, mas que passa batida por quem tem a obrigação de detê-la. Ou melhor, de evitá-la. Há muito bato na tecla de que a mentalidade no Palestra Itália parou no tempo, se calcificou, mumificou. E isso se reflete no time, que foi sem alma, sem eficiência, sem qualidade, sem coragem.  E não só neste episódio de Goiânia.
 Grupos perdem energia em brigas internas, buscam o poder, prestígio ou vendettas pessoais, e deixam a grandeza do Palmeiras em segundo plano. Administrações vêm e vão sem marcar por iniciativas atrevidas, inovadoras. Sem estarem à altura de uma das maiores torcidas do Brasil – e infelizmente hoje em dia alvo de piada.
 A cartolagem alviverde é frágil, imobilizada e espalha mediocridade. Manda embora técnicos que brilham nos rivais (aí está Muricy), dispensa jogadores que comandam adversários (Diego Souza no Vasco), finge que nada acontece quando atletas como Valdivia e Kleber vêm a público e desafiam dirigentes. Que se calam e, portanto, admitem como verdadeiras as críticas.
A memória do noninhos que fundaram o clube, quase cem anos atrás, tem sido seguidamente desrespeitada. De que adianta erguer uma arena ultramoderna, se há o risco de não ter time para exibir-se nela? Para que ter estádio de primeira, se o elenco é de quinta? Para que um complexo esportivo de última geração? Para ser utilizado para shows? Ou para servir de extensão do estacionamento do shopping ao lado? Que destino querem dar ao Palmeiras?
 O Palmeiras precisa recuperar seu lugar de sempre, que é o de liderança, destaque, vanguarda. A vocação do Palmeiras é brigar por títulos, levantar taças, revelar e consagrar craques, encantar torcedores. E não passar recibo de incompetência, ser coadjuvante ou motivo de gozação.
O Palmeiras de verdade não tem lugar para jogador meia-boca, para falsos brilhantes! Muitos até são esforçados, e daí? Não têm estofo para vestir camisa que um dia foi usada por Djalma Santos, Valdemar Carabina, Dudu, Ademir, Servílio, Luís Pereira, Rivaldo, Evair, Julinho Botelho. Como cartolas não deveriam ocupar cadeiras que uma vez foram de Ferrucio Sandoli, Delphino Facchina, Nelson Duque, Paschoal Giuliano, Arnaldo Tirone (pai).
 O Palmeiras real não é esse que se vê em campo. O uniforme e o escudo até parecem os de verdade, mas são apenas cópias malfeitas, que desonram sua tradição. É enganação, usurpação. Chega de fraudes! Basta com descaso! Ou o Palmeiras dá uma chacoalhada, renasce, se impõe, ou se prepara para a degola e o fim.
O estrago que estão a fazer no Palmeiras não tem perdão.

Palpites da Semana 3 da NFL

Cam Newton espera mais uma ótima performance contra os Jaguars
Cam Newton espera mais uma ótima performance contra os Jaguars



A Semana 2 foi bemmmmm melhor que a Semana 1. Finalmente o "Polvo Paulo" acertou alguns palpites. Depois de um desempenho de 8 acertos e 7 erros na primeira semana, acertamos 12 de 16 palpites.

Desempenho na semana passada: 12-4
Campanha na temporada: 20-11


Agora vamos ao que interessa. Palpites para a Semana 3 da NFL!


Patriots ganham dos Bills
Dolphins ganham dos Browns
Panthers ganham dos Jaguars
49ers ganham dos Bengals
Lions ganham dos Vikings
Saints ganham dos Texans
Eagles ganham dos Giants
Titans ganham dos Broncos
Raiders ganham dos Jets
Chargers ganham dos Chiefs
Ravens ganham dos Rams
Packers ganham dos Bears
Seahawks ganham dos Cardinals
Bucs ganham dos Falcons
Steelers ganham dos Colts
Cowboys ganham dos Redskins

Um dono em cada tempo

O primeiro tempo foi do Botafogo, o São Paulo mandou no segundo. Os primeiros 45 minutos deixaram a impressão que seria um massacre, um passeio dos botafoguenses, melhores em tudo.

O time de Caio Jr. soube usar sua velocidade para desmontar o sistema defensivo de Adílson Batista e criar oportunidades de gol.

Sem a bola, os botafoguenses recuavam e marcavam com dez jogadores, numa demonstração de comprometimento coletivo. Apenas Loco Abreu permanecia mais adiantado, prendendo os zagueiros e tentando comprometer a saída de bola tricolor.

Quem viu apenas o primeiro tempo não vai acreditar que as características da partida tenham sido radicalmente alteradas na fase final. Com 2 a 0, Loco Abreu perdeu aquele que parecia ser o gol mais fácil e simples de marcar.

Na pequena área, o uruguaio finalizou de canela a bola que certamente destruiria a reação do São Paulo, iniciada por Henrique e definida por Rivaldo.

Com os dois na partida, o São Paulo ganhou presença na área e domínio no meio de campo. Inexplicável, porém, foi a mudança de comportamento do Botafogo, que simplesmente parou de correr e de marcar. Estacionou o time na vantagem e torceu por ela.

A quebra de ritmo foi radical, inexplicável.

Mas foi um bom jogo, com um dono em cada tempo.

e

BOTAFOGO 2 x 2 SÃO PAULO
Local: Estádio Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25 de setembro de 2011, domingo
Hora: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabio Pereira (TO)
Cartões Amarelos: Juan, Wellington, Piris (São Paulo)
Gols:
BOTAFOGO: Loco Abreu, aos 24 e aos 40 minutos do primeiro tempo.
SÃO PAULO: Henrique, aos 20, e Rivaldo, aos 46 minutos do segundo tempo.

BOTAFOGO: Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel (Felipe Menezes); Herrera (Cidinho) e Loco Abreu (Lucas Zen).
Técnico: Caio Junior

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Piris (Jean), Xandão, Rhodolfo e Juan (Rivaldo); Denílson, Carlinhos Paraíba, Wellington e Cícero; Lucas e Marlos (Henrique)
Técnico: Adilson Batista

Árbitro erra, gera revolta da torcida e desperta PM despreparada

O Atlético Paranaense vencia o Fluminense por 1 a 0 na Arena da Baixada, quando o árbitro Wagner Reway marcou pênalti de Manoel em Lanzini, aos 46 minutos da etapa final. Segundos antes, o argentino havia se atirado na área. Uma nova tentativa instantes depois bastou para que conseguisse seu claro objetivo, cavar uma penalidade máxima para salvar seu time da derrota.

Algo que se repete com apavorante frequência no futebol brasileiro. Reflexo evidente das péssimas arbgitragens, da moda do cai-cai apoiado por setores da mídia e do corporativismo daqueles que apitavam e agora "analisam" a atuação dos colegas. E entre os modismos há o do politicamente correto, que condena o torcedor que não se comporta no estádio como se fosse beata na missa.

A revolta dos atleticanos foi mais do que compreensível. O time luta contra o rebaixamento e os três pontos eram de enorme importância. Dois deles foram retirados da conta do Furacão após a terrível intervenção do apito no andamento da partida com a equivocadíssima marcação do pênalti. Foi daqueles resultados difíceis de engolir, ainda mais nas circunstâncias.

Exigir que aquelas pessoas apaixonadas pelo seu time enfiem o rabo entre as pernas e voltem para casa sem qualquer manifestação é pedir demais. Torcedor não tem o direito de bater em ninguém, de invadir treinos, de depredar o clube, o estádio, mas ainda pode protestar, seja contra dirigentes, jogadores, técnicos, adversários e arbitragem, ora. Cabe a quem faz a segurança impedir excessos.

Mas não é assim que costuma agir a polícia. Já disse e escrevi antes que acho a presença de policiais fazendo a segurança dentro dos estádios muito questionável. Se o espetáculo e privado, lá dentro a segurança também deveria ser particular, como nos shows que acontecem nos mesmos locais das pelejas. Mas a partir do momento que a PM se dispõe a fazer tal trabalho, que o faça direito.

Torcedor com raiva do juiz, na maioria dos casos, não vai além dos palavrões, do desabafo revoltado e, no caso de sábado, a meu ver com inteira razão. Os que fazem a segurança estão ali para não permitir que passem dos limites e prender quem for além atirando algo, tentando agredir ou mesmo atacando alguém. E o cidadão que paga ingresso não é bandido, até que se prove o contrário.

A polícia se posicionou no campo de jogo, voltada para a arquibancada. Do outro lado da grade os atleticanos xingavam a arbitragem. Impossível entender a postura de policiais que exibiram armas pesadas para a torcida, provocando correria em meio às cadeiras. Qual a necessidade daquilo? Por que mandar as pessoas embora aos empurrões? Com quem eles acham que estão lidando?

A televisão exibiu tudo. Um show de excessos, demonstrações de força desproporcional, desnecessária, como se torcedores fossem bandidos num motim, presos numa rebelião, elementos de alta periculosidade. Isso quando na verdade eram apenas rubro-negros querendo mostrar sua revolta ao responsável por começar tudo aquilo. Cenas muito piores do que os palavrões dirigidos ao árbitro.

E em meio às imagens da TV, uma cena que praticamente encerrou o pífio espetáculo militar. Dois policiais olham em tom desafiador para torcedores. A câmera está fechada neles, E daí? Isso não os inibe, nem impede um deles de disparar palavrões. Olham para quem está na arquibancada em postura que vai além da arrogância. Me senti vendo um daqueles filmes da Segunda Guerra.

O futebol não precisa disso, não precisa dessa gente que apita mal e muito menos dos que são valentes diante de torcedores que só querem desabafar após um erro que estragou o fim de semana deles. Por favor, guardem toda essa valentia para os marginais. Torcedor de futebol é apenas o cara mais importante desse negócio todo. Os bandidos são outros.

PS: se você acha que foi pênalti, que o árbitro acertou, ok. Mas entenda que isso é o menos importante e não é a discussão que o post acima propõe. O debate aqui é outro, interessa a todas a torcidas, a todos que vão aos estádios. Basta ler e entender, não é tão difícil. 

Policial com a arma e a distância entre torcedores e campo: o que eles poderiam fazer
Policial com a arma e a distância entre torcedores e campo: tensão

Policial exibe a arma para a torcida e provoca perigosa correria em meio às cadeiras
Detalhe do policial que exibe a arma e provoca correria em meio às cadeiras

A correria dos torcedores ao serem colocados para fora pelos policiais: perigo
Correria dos torcedores ao serem colocados para fora pelos policiais: perigo

Policiais empurram um torcedor: não basta dizer ao cidadão algo como
Policiais empurram um torcedor: não basta dizer ao cidadão "Vambora"?


Policial grita em tom agressivo com torcedores: olhares ameaçadores e intimidação
PM grita em tom agressivo com torcida: olhares ameaçadores e intimidação

Vasco e Diego Souza iluminados; Urubu cancela 'viagem ao ES'

Depois de uma leve puxadinha no freio contra o Dragão, o ‘Trem Bala da Colina’ voltou com força total, atropelou a Raposa e abriu vantagem na liderança do Brasileirão. De quebra, acabou com um tabu de cinco anos sem abater o inimigo.

Com uma atuação de gala de Diego Souza, autor de três gols, um deles de placa, a nau vascaína navegou tranquila em Sete Lagoas e chegou aos 49 pontos, dois a mais que o Timão, novo vice-líder.

Aos trancos e barrancos, com apenas três chutes a gol e muito tico-tico sem fubá no Pacaembu, a equipe de ‘Titenic’ derrubou o Bahia.

Pela bolinha mostrada à Fiel, terá de melhorar muito, já que no próximo fim de semana vai encarar o... ‘Trem Bala’ em São Januário. Haja coração!

Às outras botinadas e caneladas da jornada:

1) Com inesquecível triunfo na bacia das almas diante de um moribundo Coelho, Flamengo quebra jejum de 10 jogos sem vencer e ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo cancela ‘pojeto’ traçado com a presidenta Patrícia Amorim – intertemporada no Espírito Santo para conhecer Vitória;

2) Asa-delta da Raposa cada vez mais perto do precipício: sete jogos sem ganhar – que beleza;

3) Sem nheco-nheco: Botafogo, derrota no empate; Tricolor, vitória no golpe final de Rogério Ceni;

4) Grêmio apela ao tradicional arroz com feijão, fica mais sossegado na zona do ‘chove não molha’ e detona ainda mais a juba do pobre Leão da Ilha;

5) Sem Neymar, Peixe volta a ser fisgado após seis vitórias e dois empates, deixa de sonhar e faz a festa do Figueira – havia cinco jogos que não vencia;

6) Cartões, arbitragem mandrake, revolta da torcida: de tudo um pouco na Arena da Baixada, menos bola entre Furacão e Fluminense;

7) Inter depena mais um pouco o Galo de bico quebrado e volta a se assanhar na luta por Libertadores;

8) Carroça Desenfreada cearense passa por cima de Coxa e se afasta da zona do agrião queimado;

9) Palmeiras de Felipão, pior que mulher feia: nem com 11 contra 9 consegue superar um heroico Atlético/GO.
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Jingle bells. O atacante Deivid anda mais feliz que aposentado no final do mês. Além de perder a posição no ataque do urubu, ele está cansado de gastar saliva para tentar receber 10 meses de direito de imagem – uma merreca de R$ 4 milhões. Preocupado com a mortadela e a tubaína na próxima ceia de Natal, Deivid pensa em recorrer à Justiça. Merry Christmas.

Sugismundo Freud. Sai e-mail, entra e-mala.

Pica-Pau. Em agradecimento aos ótimos serviços prestados à plim-plim, cartolas de vários clubes aterrissaram na Cidade Maravilhosa dos bueiros voadores. As mordomias incluíram relax na pensão Copacabana Palace, com direito a comes e bebes, e ingresso para o Rock in Rio. Papo vai, papo vem, souberam que cada cota de patrocínio do futebol representará um reforço de R$ 180 milhões aos cofres da poderosa, um aumento de quase 35% em relação ao último acordo. Fala que eu te escuto.

Twitface. Abre o olho, Mano dos manos: o Brasil não perde em casa desde agosto de 2002. Acumula 15 vitórias e sete empates.

Gilete press. De Marcelo Damato, no ‘Lance’: “O técnico Luiz Felipe Scolari está cada vez mais obcecado com a chance de voltar a comandar a seleção brasileira. Felipão tem comentado de forma quase aberta no Palmeiras que gostaria de dirigir o Brasil em 2014. Sua maior preocupação é que se a chance surgir Ricardo Teixeira não lhe faça o convite.” Ão, ão, ão, Felipão é seleção.

Farofa turbinada. Qualquer semelhança entre a Fórmula Vettel e a seleção masculina de vôlei no Sul-americano não é mera coincidência: adoram disputas sem nenhuma emoção, tiram de letra os adversários. Uma chatice só.

Tititi d’Aline. Musa da Copa de 2010, a paraguaia Larissa Riquelme atiçou a imaginação de boleiros e torcedores num papo com a revista argentina ‘Bailando’. Tímida, a moça confessou que gostaria de um bate e rebate num estádio – campo ou vestiário. Disse também que passou dois anos sem marcar um gol e que é ótima em sexo oral. Tamanho? Sabendo usar... nhec nhec.

Você sabia que... por amor ao Vasco o pantera Donizete reduziu o valor de uma dívida em 50% e colocou R$ 250 mil na poupança?

Bola de ouro. Diego Souza. Uma atuação histórica contra Cruzeiro, com direito a bicicleta na trave, três gols, um deles de ‘chapéu mexicano’.

Bola de latão. Brasil olímpico. A equipe de ginástica rítmica ficou em 22º lugar no Mundial e está fora dos Jogos de Londres, em 2012. Participaram 24 países.

Bola de lixo. Vândalos cruzeirenses. Mais de 200 anjinhos bandidos tentaram invadir a Toca da Raposa para protestar contra o time. Além de bater nos carros dos jogadores, chegaram a arremessar pedras no portão. A violência continuou após a derrota para o Vasco. Como sempre, ninguém foi preso...

Bola sete. “O treinador tem que me colocar desde o início e ver até onde vou. Não estou tendo essa oportunidade” (do ‘vovô’ Rivaldo, 39 anos, após salvar o Tricolor da derrota, mandando um torpedo a Adilson ‘Pardal’ Batista).

Dúvida pertinente. Palmeiras, a vergonha do ano?

VÍDEO: Flamengo sofre, mas derrota América-MG e volta a vencer após 10 jogos

Foi sofrido, chorado, e com um gol no fim. Mas o Flamengo, enfim, voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo virou contra o lanterna América-MG, venceu por 2 a 1 e conseguiu triunfar após 10 partidas de jejum na competição.

Os rubro-negros começaram mal a partida e viram o América-MG ir para o intervalo à frente no placar com um gol de Kempes, de pênalti. No entanto, Deivid e Thiago Neves marcaram na etapa final para dar os três pontos para os cariocas.

Na próxima rodada, o Flamengo vai até a capital paulista para encarar o São Paulo, no domingo. Já o América-MG vai jogar no sábado, contra o Palmeiras, no Canindé.



Clique no player para assistir aos gols da partida!
O jogo
O Flamengo começou a partida disposto a acabar com a má fase nos primeiros minutos. Os rubro-negros pressionavam a marcação e buscavam as finalizações. A primeira chance aconteceu aos sete minutos, quando Renato Abreu cobrou falta de longe e a bola passou raspando o travessão de Neneca. Acuados, os visitantes não chegaram perto do gol carioca e erravam muitos passes no meio.

Vendo que o Flamengo não levava muito perigo, o América-MG passou a tentar mais o ataque e em sua primeira chance quase abriu o placar, aos 16 minutos. Kempes arriscou de fora da área e obrigou Felipe a fazer grande defesa. Quatro minutos depois, os mineiros perderam oportunidade incrível. Kempes foi lançado, passou pelo goleiro Felipe e conseguiu tocar para fora.

O Flamengo seguia com muita dificuldade de atacar e viu o América-MG abrir o placar aos 29 minutos. Luciano foi derrubado na área por Bottinelli e o árbitro marcou o pênalti, que foi cobrado com categoria pelo atacante Kempes.

O revés foi sentido pelos rubro-negros, que quase sofreram o segundo quando o goleiro Felipe saiu errado e por pouco não deu a bola para André Dias. O lance fez com que todos no banco de reservas do Flamengo pedissem calma aos jogadores em campo. Os donos da casa só voltaram a assustar aos 35 minutos, quando Bottinelli tocou para Jael, mas o atcante finalizou fraco, nas mãos do goleiro Neneca.

Nos minutos finais, o panorama seguiu o mesmo e o América-MG ainda teve chance de ampliar aos 44 minutos. O volante Amaral cobrou falta no ângulo esquerdo de Felipe, que se esticou todo e espalmou para escanteio. Com isso, os rubro-negros foram para o intervalo sob vaias da torcida no Engenhão.

Após a péssima etapa inicial, o técnico Vanderlei Luxemburgo voltou para o segundo tempo com três alterações: Diego Maurício, Thomás e Deivid entraram nos lugares de Maldinado, Bottinelli e Jael, respectivamente. No entanto, nos minutos iniciais, mesmo tendo mais posse de bola, o Flamengo viu o América-MG ter a primeira boa chance com Sheslon, mas o lateral finalizou por cima do gol de Felipe.

Os donos da casa responderam aos oito minutos quando Leonardo Moura chegou até a linha de fundo e cruzou rasteiro. No entanto, a bola passou no meio da pequena área, na frente de Deivid e Thiago Neves, que não conseguiram chegar a tempo de colocar para a rede. O lance animou os flamenguistas, que chegaram ao empate aos 16, quando leonardo Moura novamente chegou pela direita e cruzou para Deivid cabecear para o gol, sem chance para Neneca.

Depois do empate, o Flamengo passou a dominar amplamente o confronto, mas deixava espaço para os contra-ataques do América-MG. Só que os cariocas buscavam os cruzamentos para área, enquanto que os mineiros não encaixavam os avanços.

Nos minutos finais, o Flamengo seguiu melhor e quase conseguiu o virada aos 41, quando Thiago Neves cobrou falta e obrigou Neneca a se esticar para salvar os mineiros. No entanto, dois minutos depois não teve jeito: após uma série de chutes ao gol, Thiago Neves precisou de duas oportunidades para cabecear e colocar a bola para o fundo da rede para acabar com e jejum de vitórias no Campeonato Brasileiro e dar números finais à partida.

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO-RJ 2 X 1 AMÉRICA-MG

Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 24 de setembro de 2011 (Sábado)
Horário: 18 horas (de Brasília)
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Assistentes: Fabrício da Silva (GO) e Carlos Nogueira Junior (SP)
Renda: R$ 189.130,00
Público: 9.945 presentes
Cartões amarelos: Leonardo Moura (Flamengo); Otávio (América-MG)
GOLS:FLAMENGO: Deivid, aos 16min do segundo tempo; Thiago neves, aos 43min do segundo tempo
AMÉRICA-MG: Kempes, aos 29min do primeiro tempo

FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Welinton, David Bráz e Junior Cesar; Aírton, Maldonado (Diego Maurício), Renato Abreu, Bottinelli (Thomás) e Thiago Neves; Jael (Deivid)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

AMÉRICA: Neneca; Micão, Otávio e Anderson; Sheslon (Gláuber), Leandro Ferreira, Amaral, Luciano (Rodriguinho) e Gilson; Kempes (Irênio) e André Dias
Técnico: Givanildo Oliveira

Após deixar partida no intervalo, Gum será reavaliado e pode desfalcar o time

O zagueiro Gum pode ser um problema para o técnico Abel Braga. O defensor deixou a partida com o Atlético-PR no intervalo com um problema na coxa esquerda, e será reavaliado no início desta semana para que se saiba a gravidade da lesão, e quanto tempo o defensor desfalcará o atual campeão brasileiro.

Embora ainda não tenha confirmação, o clube já demonstra certa preocupação em não poder contar com o jogador no próximo sábado, quando o time enfrentará o Santos, às 18 horas (de Brasília), no Engenhão.

Caso realmente não tenha condições de atuar, Gum deverá dar lugar no time para Márcio Rosário, que o substituiu no intervalo da partida com o AtLético-PR, e é o substituto imediato no setor defensivo de Abel Braga.

Após o empate conquistado na Arena da Baixada, o time carioca chegou aos 41 pontos, e ainda está com a última vaga para a próxima Copa Libertadores. Mas, após vencer o América-MG, o Flamengo chegou aos mesmos 41 pontos - porém perde nos critérios de desempate -, assim como o Palmeiras pode também chegar à mesma pontuação, caso vença o Atlético-GO neste domingo.

VÍDEO: Com gol de Rivaldo nos acréscimos, São Paulo arranca empate heroico do Botafogo no Engenhão

Em uma partida dramática no Engenhão, Botafogo e São Paulo empataram por 2 a 2, neste domingo, em duelo direto pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro. O herói do jogo foi Rivaldo, que entrou no intervalo e marcou o gol de empate, de cabeça, nos acréscimos do segundo tempo, após uma cobrança de falta de Rogério Ceni.

Com o resultado, o Botafogo chega aos 45 pontos, e o São Paulo vai aos 46. Mas o time carioca tem um jogo a menos (25, diante de 26 do São Paulo).

O Botafogo dominou as ações nos primeiros minutos de partida. Logo aos dois minutos, Elkeson recebeu pela direita e cruzou para a área, mas pegou muito embaixo na bola e ela saiu pela linha de fundo. No minuto seguinte, Elkeson apareceu de novo, abriu espaço na defesa do São Paulo e chutou por cima.


Clique no player para ver os melhores momentos da partida!
Aos 16 minutos, o Botafogo teve uma grande oportunidade de abrir o placar. Elkeson, de novo ele, arrancou com a bola dominada pela direita, mandou para a área, e Lucas, de cabeça, acertou a trave direita do gol de Rogério Ceni. O Engenhão quase veio abaixo, com a torcida botafoguense sentindo o bom momento da equipe na partida.

Não demoraria muito para a equipe alvinegra abrir o placar. Aos 26 minutos, Maicossuel fez boa jogada pela esquerda, passou por toda a zaga são-paulina, cruzou, e a bola sobrou para o uruguaio Loco Abreu, de perna esquerda, só empurrar para a rede e fazer 1 a 0.

A estrela do grande ídolo da torcida do Botafogo voltou a brilhar. Aos 40 minutos, o são-paulino Welington fez pênalti infantil em Renato e, na cobrança, Loco Abreu chutou rasteiro, forte, no canto inferior direito de Rogério Ceni, que pulou para o outro lado: 2 a 0.

Na etapa complementar, o técnico Adilson Batista tirou Juan, que vinha sendo apupado pela torcida do Botafogo (é ex-jogador do Flamengo) e colocou Rivaldo em seu lugar.

O Botafogo teve uma chance incrível de liquidar a partida, mas Loco Abreu perdeu a chance de fazer um hat-trick e, sem ninguém à sua frente, mandou por cima do gol.

Foi o São Paulo que balançou a rede aos 20 minutos, depois que o próprio Rivaldo acionou Cícero pela direita, e a bola sobrou para Henrique diminuir para 2 a 1.

Aos 24 minutos, o São Paulo teve uma chance de ouro para deixar tudo igual no placar. Welington invadiu a área pela direita, se livrou da marcação botafoguense e tocou na saída do goleiro, mas a bola caprichosamente tocou na trave. Alívio no Engenhão.

Até o final da partida, o São Paulo continuou em cima do Botafogo e chegou ao empate heróico aos 46 minutos, após cobrança de falta de Rogério Ceni. Rivaldo, de cabeça, deixou tudo igual: 2 a 2. A equipe do Morumbi comemorou como se fosse uma vitória, e os alvinegros vaiaram muito a equipe.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Botafogo visita o Atlético-GO no próximo domingo, em Goiânia. O São Paulo, por sua vez, pega o Flamengo, no Morumbi, em jogo que pode marcar a estreia de Luis Fabiano.

FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 2 x 2 SÃO PAULO


Local: estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25 de setembro de 2011, domingo
Hora: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabio Pereira (TO)
Cartões Amarelos: Juan, Wellington, Piris (São Paulo)
Gols:
BOTAFOGO: Loco Abreu, aos 24 e aos 40 minutos do primeiro tempo.
SÃO PAULO: Henrique, aos 20, e Rivaldo, aos 46 minutos do segundo tempo.

BOTAFOGO: Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel (Felipe Menezes); Herrera (Cidinho) e Loco Abreu (Lucas Zen)
Técnico: Caio Junior

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Piris (Jean), Xandão, Rhodolfo e Juan (Rivaldo); Denílson, Carlinhos Paraíba, Wellington e Cícero; Lucas e Marlos (Henrique)
Técnico: Adilson Batista

Decisivo, Diego Souza divide méritos: 'A equipe do Vasco brilhou'

Principal personagem da vitória do Vasco sobre o Cruzeiro, o meia Diego Souza exaltou o time cruz-maltino. Embora tenha marcado três vezes - em uma das oportunidades com direito a chapéu no goleiro Fábio -, o camisa 10 deixou claro que os méritos pelo 14º triunfo vascaíno são de todo o elenco carioca.

"O grupo tem buscado sua melhor forma de jogar, então está de parabéns. Aqui não é fácil ganhar, se tornou fácil porque nossa equipe guerreou o tempo inteiro, lutamos de igual para igual. Foi um dia bom para mim, consegui fazer os gols necessários, mas brilhar, a equipe do Vasco que brilhou", afirmou Diego Souza.

Com o resultado conquistado fora de casa, o time carioca se mantém por mais uma rodada na liderança do Brasileiro. Com 49 pontos ganhos, o Cruz-maltino tem dois pontos de vantagem para o Corinthians, vice-líder da competição, e, coincidentemente rival da próxima rodada.

O encontro dos dois ponteiros do Nacional está marcado para o próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), em São Januário.

Musa do esporte