terça-feira, 27 de outubro de 2015

Copa Sul-Americana

21h45



Defensor SportingDSP
HuracánHUR

Série B

21h30





Santa Cruz-PESTA
CriciúmaCRI

Série B

21h00




OesteOES
LuverdenseLUV

Série B

21h00




Paraná ClubePAR
ABCABC

Série B


19h00


Boa Esporte ClubeBOA
América-MGAMG





18h00


BastiaBAS
RennesREN

Copa da Liga Inglesa

17h45



Sheffield WednesdaySHW
ArsenalARS


Italiano

17h45




BolognaBOL
InternazionaleINT

Copa da Alemanha

17h30



WolfsburgWOL
Bayern de MuniqueMUN

Copa da Alemanha

17h30




UnterhachingUNT
RB LeipzigRBL

Copa da Alemanha

17h30





Darmstadt
Hannover 96HAN

Copa da Liga Francesa

17h00




EvianEVI
LavalLAV

Copa da Alemanha

16h00




NurembergNUR
Fortuna DüsseldorfFOR

Copa da Alemanha

16h00



Mainz 05MAI
Munique 1860MNQ

Copa da Alemanha

16h00


Frankfurt 1899
HerthaHER

Copa da Alemanha

16h00


Frankfurt 1899
HerthaHE


Copa da Alemanha

16h00




Erzgebirge AueAUE
Eintracht FrankfurtEFR

Zico não consegue apoio e está fora da eleição para presidente da Fifa

Não será dessa vez que a Fifa terá um novo presidente brasileiro.
O ex-jogador e agora treinador Zico não conseguiu o apoio de cinco federações nacionais para se inscrever a tempo na eleição para a presidência da entidade, que está marcada para 26 de fevereiro de 2016.
O prazo se encerra às 21h de Brasília desta segunda (26), mas o brasileiro já jogou a toalha – o carioca João Havelange comandou a Fifa de 1974 a 1998.
Zico lançou o nome após o atual presidente Joseph Blatter anunciar que renunciaria e haveria novas eleições após casos de corrupção de cartolas da Fifa virem à tona – sete dirigentes estão presos na Suíça, entre eles o brasileira José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
Pela regra da eleição da Fifa é preciso ter o apoio de cinco federações nacionais para poder se candidatar. Primeiro ele focou em associações de países onde jogou ou treinou, como Japão, Turquia e Índia.
Sem acerto, passou a focar em federações menores, da África. Três haviam dado certeza, via email, que apoiariam, e outras oito negociavam, mas não se chegou as cinco.
A CBF, após encontro realizado em julho, avisou que daria sua assinatura, desde que Zico conseguisse outras quatro federações. A Folha apurou que o presidente Marco Polo Del Nero nunca foi fã da pré-candidatura, já que Zico sempre foi um crítico da CBF.
Rafael Ribeiro/CBF
Zico (esq.) cumprimenta Marco Polo Del Nero, presidente da CBF
Zico (esq.) cumprimenta Marco Polo Del Nero, presidente da CBF
Blatter está suspenso por 90 dias da presidência da Fifa, porque está sendo investigado pelo Ministério Público da Suíça por corrupção no fechamento de contratos para televisionamento de torneios.
O Comitê Executivo da Uefa (que administra o futebol europeu) anunciou nesta segunda-feira (26) que apoiará o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da entidade, à presidência da Fifa.
A decisão foi tomada depois de uma reunião de emergência com as associações filiadas ao órgão.
Presidente afastado da Uefa, o ex-jogador francês Michel Platini também lançou a sua candidatura, mas está suspenso por 90 dias pelo Comitê de Ética da Fifa.
O xeque Salman bin Ibrahim Al-Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC), apresentou a sua candidatura à presidência da Fifa nesta segunda-feira, anunciou a agência oficial do Bahrein BNA.
A inscrição para o pleito na entidade máxima do futebol termina exatamente à meia-noite desta segunda. Al-Khalifa enviou a documentação de candidatura à sede da Fifa, em Zurique, na Suíça, antes do fim do prazo.
Al-Khalifa é membro da Família Real do Bahrein e está na presidência da AFC desde 2013.
Além de Al-Khalifa,Infatino e Platini, apresentaram candidatura o sul-africano Tokyo Sexwale, ex-colega de cela de Nelson Mandela, o príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein, o francês Jérôme Champagne, ex-secretário-geral da Fifa, David Nakhid, de Trinidad e Tobago, e Musa Bility, presidente da federação da Liberia.
A Fifa só divulgará nesta terça a lista completa daqueles que conseguiram os apoios necessários. Segundo a entidade, é necessário que o Comitê Eleitoral valide as assinaturas que cada federação deu para apoiar seu escolhido. o que pode demorar algumas horas até todos os envelopes serem abertos. 

Do guerreiro com amor

Vagner Love, outra vez, tropeçou, escorregou, errou passes, deu trombadas, levou trombadas, perdeu gol, mas, outra vez outra vez, fez gol.
Desta vez, o único gol.
O gol da vitória sobre o Flamengo, já nos acréscimos do primeiro tempo, numa das poucas vezes em que o Corinthians conseguiu trocar passes contra a forte marcação do Flamengo, ao receber de Malcom e ser frio o suficiente para vencer o goleiro Paulo Victor.
Prêmio para quem vem sendo muito criticado, aqui, inclusive, mas não por falta de esforço, porque sempre com espírito guerreiro, agora com 11 gols, um dos cinco principais artilheiros do campeonato, o que não é pouco, distante oito gols de Ricardo Oliveira, mas perto de Lucas Pratto e de Jadson, com 12, empatado com André.
Antes de fazer o tento solitário do clássico dos times mais populares do país, ele mesmo havia desperdiçado boa chance e Jadson outra, exatamente por tentar dar o gol a Love.
E bem antes de o jogo começar, quem monopolizava as atenções era o outro centroavante, o peruano e ex-corintiano Guerrero, que não foi hostilizado como não deveria mesmo ser, recebeu vaias compreensíveis, mas equivocadas, e não jogou nada, isolado num Flamengo sem a menor criatividade.
Pois foi Love, ex-rubro-negro, o personagem do clássico, numa tarde em que o meio-campo alvinegro não brilhou e Gil foi de novo um gigante.
O jogo perdeu a graça logo no começo do segundo tempo quando o time carioca ameaçava reagir e perdeu Jonas por expulsão.
Reduzido a dez jogadores, o Flamengo se limitou a ficar mais com a bola, a sofrer pelo menos três claras ameaças de levar o segundo gol e não conseguiu levar perigo ao arco de Cássio.
Todos os ventos conduzem o Corinthians ao título e a única nota destoante de ontem foi o terceiro cartão de Elias, que o tira do jogão de domingo que vem, no Independência, contra o Galo.
Veja o que um erro de arbitragem é capaz: Elias sofreu um pênalti claro, reclamou porque não é de ferro, e foi punido.
Mas nada que mexa com o astral corintiano.
OBRIGAÇÃO
Time algum tem obrigação de vencer outro time de seu tamanho, mesmo em casa.
Que o torcedor palmeirense exija a classificação à final da Copa do Brasil com a eliminação do Fluminense depois de amanhã é normal.
Só que a obrigação ficará por conta de quem tomou a decisão de não encarar o Sport, e perder por 2 a 0 para o time pernambucano, com força máxima, principalmente após o Santos ficar no 0 a 0 com o Figueirense.
Ora, a vitória devolveria o Palmeiras ao G4 e o que seria defensável em caso de vitória santista, deixou de ser diante da nova circunstância.
Se falta padrão de jogo ao time titular alviverde, que dirá do misto?
O Marcelo Oliveira do Cruzeiro bicampeão parece ter ficado em Belo Horizonte e o diretor Alexandre Mattos de "Mitos" nada tem, talvez porque o mecenato de Paulo Nobre seja das atitudes mais antigas do mundo do futebol.
Pipocam aqui e ali críticas aos métodos do treinador –coletivos, coletivos e mais coletivos– e a desconfiança de que as pressões num Palmeiras sejam demais para ele.
O Fluminense será osso duro de roer.

O dia de ser pragmático

Fazia três meses que o Corinthians não vencia um jogo pelo mais magro dos placares, 1 a 0. Desde 18 de julho, quando a vantagem mínima contra o Atlético-MG serviu para empatar com os mineiros em número de pontos no topo da tabela de classificação –pelo saldo de gols, o time paulista era o vice-líder.
A comparação do virtual campeão brasileiro de 2015 com a campanha do título de 2011 é ilustrativa. Quatro anos atrás, de cada três vitórias corintianas, uma era por 1 a 0 e, dos 21 triunfos, 17 foram por um gol de diferença.
A seis rodadas do fim do torneio, o Corinthians já tem as mesmas 21 vitórias do Brasileirão de quatro anos atrás, mas só cinco por 1 a 0.
Há uma razão objetiva para isso: este time é melhor.
Editoria de arte/Folhapress
PVC
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Não se trata de falar apenas da qualidade dos jogadores, mas do desempenho coletivo.
O gol da vitória sobre o Flamengo começou de novo com Renato Augusto, como se fosse o volante, responsável pela saída de bola. Foi ele quem mais acertou passes no clássico das torcidas.
A jogada passou de novo por Jadson, líder de assistências do Campeonato Brasileiro.
Até a Libertadores, Guerrero era o responsável pelos gols que valiam pontos. O gol de jogador firme, que faz 1 a 0 ou 2 a 1, o gol da vitória.
Jadson é seu herdeiro, autor de 12 gols, dos quais cinco colocaram o Corinthians em vantagem no marcador. Quando jogava pelo Corinthians, 75% dos gols do centroavante peruano colocavam o time em condição de fazer pontos. Ou empatava a partida, ou fazia o gol do 1 a 0 ou do 2 a 1.
Esse índice, do gol que vale ponto, é importante também para entender o momento atual de Vagner Love. De seus onze gols na campanha, um assegurou um empate, outros quatro colocaram o time à frente do rival. Quer dizer que os gols de Vagner Love garantiram 13 pontos, quatro vitórias e um empate.
Longe de ser o destaque do jogo, porque Renato Augusto, Jadson e Elias mereceram mais o prêmio, Love cumpre a profecia dos companheiros. Sobe de produção a cada rodada, resultado da recuperação física de quem não tinha, até dois meses atrás, a mesma condição de quem está no grupo desde janeiro.
Love precisou trabalhar mais para chegar a outubro em forma física semelhante à de seus colegas.
A vitória sobre o Flamengo não representou nem de longe a melhor atuação da campanha. O Corinthians errou 55 passes e finalizou o mesmo número de vezes do rival. Mas venceu.
Às vezes é preciso ter o estilo pragmático do velho Tite. Aquele do Corinthians 2011, que vencia por 1 a 0 e não tinha vergonha de dar chutão se fosse necessário.
Mas é sempre bom ver o Corinthians sair da defesa para o ataque de pé em pé.
A história do futebol registra casos de times que deram volta olímpica e perderam o título, como o Flamengo na Taça Guanabara de 1968, e que vestiram a faixa e perderam o campeonato, como o Botafogo no Estadual de 1971. O Corinthians tem a seriedade de quem sabe que só ganhará o troféu quando for matemático. Por isso não o perderá.
Semana que vem será o dia do confronto direto contra o Atlético, em Belo Horizonte. Vencer no Independência será a senha para começar a contagem regressiva e entender a data exata em que o Corinthians levantará a taça do seu sexto título brasileiro.
RISCO PALMEIRAS
Dos últimos vinte jogos que disputou, o Palmeiras sofreu gol em 19. Isso mostra o risco de priorizar a Copa do Brasil e cair de quinto para oitavo lugar no Campeonato Brasileiro. Já são quatro derrotas em casa. Se perder a vaga para o Fluminense, Marcelo Oliveira terá pressão sobre si.
NA LIBERTADORES
São Paulo reage, mas o Internacional tem o caminho mais limpo. Há duas semanas, Argel Fucks fala sobre a tabela contra Joinville, Goiás, Ponte Preta e Chapecoense, antes do Grenal. O Santos tem mais conforto, mas precisa vencer o clássico contra o Palmeiras, na semana que vem.