segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Muricy evita cravar acordo, mas já fala como técnico do Flamengo

  • Rubens Cavallari/Folhapress
    Muricy Ramalho está sem clube desde que deixou o São Paulo no início do ano
    Muricy Ramalho está sem clube desde que deixou o São Paulo no início do ano
Muricy Ramalho não quis cravar que já acertou com o Flamengo por dois anos. Com a eleição marcada para esta segunda (7), o clube deve anunciar o treinador assim que confirmada a manutenção de Eduardo Bandeira como presidente - o atual mandatário lidera as pesquisas de boca de urna com mais de 50% dos votos.
Apesar da expectativa, o treinador já fala como flamenguista e explica os motivos de sua escolha.
"É um desafio, é um gigante do futebol, tem gestão séria, profissional. Acredito no Flamengo em um futuro próximo sendo um time forte, não só na história que tem, mas na estrutura. É um lugar que vou poder colaborar. Os outros lugares estão prontos, estou indo para um lugar que vou poder ajudar. Quem não quer dirigir o Flamengo?", disse o treinador na premiarão Bola de Prata.
"Não dá para confirmar porque ainda está tendo a eleição, tenho de respeitar outras pessoas", completou.
Por ter ficado um longo tempo sem trabalhar, Muricy aproveitou para conhecer a estrutura do Barcelona. Ele tem na cabeça o que quer copiar.
"Quero dar uma estrutura, achar um jeito de jogar e fazer os garotos da base jogarem igual", finalizou. 
Procurado pela reportagem para comentar a situação de Muricy Ramalho, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, disse que só falaria sobre o caso após o fim da eleição desta segunda. Seus pares políticos, no entanto, já não escondiam mais o acerto com o novo treinador, que deve ser apresentado nesta terça-feira.

Romário ajudou a Fifa contra Del Nero com detalhes até de compra de barco

  • Alan Marques/Folhapress
Romário forneceu as provas que levaram a Fifa abrir uma investigação sobre corrupção contra o presidente da associação de futebol do país, Marco Polo Del Nero. Os documentos enviados pelo senador à entidade máxima do futebol incluem até detalhes de um barco adquirido no nome do presidente da CBF e transferência de R$ 1,5 milhão para uma namorada. 
Del Nero foi indiciado entre 16 pessoas na mais recente acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que foi divulgada na quinta-feira e ampliou o caso de corrupção no futebol mundial. Horas depois de o indiciamento ter sido revelado, Del Nero anunciou que tiraria uma licença. Ele negou todas as acusações.
O comitê de ética independente da Fifa informou a Del Nero no dia 23 de novembro que tinha iniciado um processo contra ele, disse o porta-voz Andreas Bantel. Ele não quis explicar a base para o processo.
Romário enviou documentos para a Fifa que incluem detalhes de um barco adquirido em nome de Del Nero e a transferência de cerca de R$ 1,5 milhão (US$ 400.000) feitos a uma conta bancária em nome de uma namorada, disseram duas fontes que conhecem o caso, mas que pediram para não serem identificadas porque a informação não é pública.
Um porta-voz da Confederação Brasileira de Futebol disse que não faria outros comentários além do comunicado divulgado na quinta-feira à noite, quando foi anunciado que Del Nero tiraria licença. O gabinete de Romário afirmou em uma declaração que a informação foi enviada à Fifa no dia 11 de novembro e "mostra como Del Nero tinha violado regras éticas". O gabinete não ofereceu detalhes.
A investigação dos EUA agora inclui os três últimos dirigentes do futebol brasileiro. José Marin, que era o dirigente de futebol no país durante a Copa do Mundo do ano passado, estava entre os sete líderes detidos pela polícia em um hotel de luxo em Zurique, em maio. Seu antecessor, Ricardo Teixeira, e Del Nero foram acusados na quinta-feira por crimes que incluem extorsão e lavagem de dinheiro.
Del Nero não saiu do Brasil desde que voltou às pressas ao país um dia depois das prisões em Zurique que capturaram Marin. Não está claro quando o caso da Fifa contra Del Nero será fechado.

Luxemburgo faz acordo com cassino de Las Vegas e parcela em sete vezes dívida de R$ 500 mil

GAZETA PRESS
Luxemburgo resolveu imbróglio com o cassino de Las Vegas
Luxemburgo resolveu imbróglio com o cassino de Las Vegas
Após 633 dias desde que assumiu uma dívida de 300 mil dólares no cassino Wynn Las Vegas (EUA), especializado em noitadas de pôquer, o técnico Vanderlei Luxemburgo, enfim, entrou em acordo para quitar a quantia devida.
Conforme apuração da ESPN, o treinador enviou documento à Justiça de São Paulo comprovando o pagamento de 30% do valor devido - que estava em exatos R$ 514.636,16, com os honorários e juros legais de 1% ao mês.
Assim, Luxemburgo depositou R$ 154.390,84 em uma conta no tribunal de São Paulo, que o Wynn Las Vegas já mandou ser retirado por seu advogado, Antonio Celso Dominicis Neves. O acordo foi proposto no último dia 23 de novembro pelo técnico. O cassino concordou com a forma de pagamento.
Vanderlei Luxemburgo avisou que não tinha nenhuma objeção à ação proposta pelo Wynn Las Vegas no Poder Judiciário, reconhecendo o débito e quitando da forma devida. O restante da quantia foi parcelado em outras seis parcelas iguais de R$ 60.040,89, que terão acrescidas correção monetária e juros moratórios. 
Dessa forma, o treinador se livra de um problema que vinha lhe dando dor de cabeça, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O entrevero foi divulgado com exclusividade pela ESPN no último dia 13 de julho, quando a reportagem exibiu comprovantes de uma dívida que, à época, estava em R$ 428 mil.
No dia 28 de fevereiro de 2014, Luxemburgo esteve no Wynn Las Vegas e deixou um cheque promissório de 300 mil dólares. Mas só quitou US$ 161 mil e ficou devendo até hoje o restante.
Diante do ocorrido, o cassino buscou as autoridades para recuperar o prejuízo e contratou o advogado brasileiro Celso Dominicis Neves, especialista em recuperação de crédito e cobrança judicial, processo civil e direito comercial para empresas estrangeiras.
O Wynn é um dos mais caros e luxuosos cassinos da região e fornece noitadas de pôquer com premiações na casa dos US$ 25 mil. Luxemburgo, por sua vez, é jogador assíduo do carteado. Em 2010, a Revista ESPN publicou reportagem apontando que o rendimento do treinador caiu em virtude do seu vício no jogo.
Curiosamente, o treinador só conseguiu quitar a dívida com o cassino americano após se aventurar no futebol chinês. Atualmente no Tianjin Songjiang, Luxemburgo tem cifras salariais que rondam R$ 30 milhões anuais, segundo a coluna Painel FC, da Folha de São Paulo, publicou em agosto.
Confira, abaixo, que comprova o acordo entre Luxemburgo e o Wynn.
ESPN.COM.BR
Documentos comprovam acordo e pagamento de Luxa ao cassino Wynn
Documentos comprovam acordo e pagamento de Luxa ao cassino Wynn
 

Eurico assume responsabilidade pela queda do Vasco, mas ataca Dinamite: 'Uma lástima'

 
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Eurico Miranda: 'Encontrei o Vasco com cenário de terra arrasada'
Um dia após o rebaixamento do Vasco para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, Eurico Miranda convocou entrevista coletiva em que assumiu ‘100%' da responsabilidade pela atual situação do clube carioca. No entanto, o presidente cruzmaltino não perdeu a oportunidade de atacar Roberto Dinamite, ex-mandatário vascaíno.
"O Vasco foi vítima de um ex-jogador. Pode te sido ídolo, mas como administrador foi uma lástima. E tem outros ex-jogadores que viram críticos, hoje não recebem nem 10% do que quando eram jogadores, e agora passam a falar uma série de baboseiras. Esse cidadão Roberto Dinamite passou sete anos no Vasco e não recolheu um centavo de imposto, um centavo de Fundo de Garantia, e me deixou com três meses de atraso de salário. Jogadores e quadro funcional", declarou o Eurico Miranda.
O presidente ainda continuou atacando: "Dinamite não tem culpa direta ou indireta. Teve culpa no dia que pensou em assumir o Vasco porque só fez lambança. Ele levou a instituição a uma situação realmente complicada".
Eurico Miranda explicou, segundo ele, alguns dos mostivos que levaram o clube ao rebaixamento: "Eu encontrei o Vasco numa situação de terra arrasada. Hoje posso dizer que o Vasco tem a sua situação fiscal regularizada. Impostos recolhidos, FGTS também. E os salários estão em dia em todo o quadro funcional".
O cartola admitiu não estar ‘100%' bem de saúde, mas afirmou que ‘está bem' e continuará como presidente do Vasco no ano que vem, pois ‘não há nada que o impeça de honrar o compromisso que fez no ano passado'. O mandatário ainda descartou a possibilidade de sair do país para fazer qualquer tratamento de saúde.
Sobre o futebol, o cartola bancou a permanência de Jorginho como técnico do Vasco e Zinho como seu auxiliar. Eurico ainda declarou que cada jogador será analisado caso a caso: "Os que estão acabando o contrato vão ser analisados, os que têm contrato continuarão".

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