quarta-feira, 1 de maio de 2013

Libertadores

19h30 Grêmio 2x1 Ind. Santa Fe
21h50 Boca Juniors 1x0 Corinthians

Potiguar

17h00 Baraúnas-RN 3x1 Coríntians-RN
17h00 América-RN 2x1 Alecrim
17h00 Assu 0x2 ABC
17h00 Santa Cruz-RN 1x2 Potiguar de Mossoró

Paraense

17h00 Remo 1x0 Paragominas-PA

Pernambucano

16h00 Petrolina 1x6 Pesqueira
16h00 Serra Talhada 2x0 Porto-PE
16h00 Salgueiro 3x1 Central
16h00 Belo Jardim 1x2 Chã Grande

Baiano

16h00 Bahia 2x0 Juazeiro

Liga dos Campeões

15h45 Barcelona 0x3 Bayern de Munique

Copa do Brasil

15h00 Santo André 2x3 Goiás
16h00 Cianorte 1x3 Atlético-GO
16h00 CRAC-GO 3x2 Betim-MG
19h30 Sousa-PB 0x3 Coritiba
21h50 Campinense-PB 1x2 Flamengo
21h50 Santa Cruz-PE -0x0 Internacional
21h50 ASA 3x0 Ceará
21h50 Resende 1x2 Cruzeiro

Após anúncio de boicote ao São Paulo, diretor de base do Flamengo, Carlos Brazil, é demitido



Wallim Vasconcellos, novo vice-presidente de futebol do FLamengo
Wallim Vasconcellos confirmou a saída de Carlos Brazil
Diretor de base base do Flamengo desde 2010, Carlos Brazil foi dispensado pelo clube nesta semana. A diretoria rubro-negra não concedeu uma justificativa oficial, mas dois fatores pesaram para sua saída. Desde a chegada de Marcos Biasotto, atual coordenador geral das divisões de base e indicado pelo diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe, a função de Carlos Brazil parecia sem justificativa. 

Além disso, o fato de o agora ex-diretor da base ter concedido declarações ao ESPN.com.br confirmando o boicote ao São Paulo nas categorias de base devido a aliciamento desagradou a cúpula de futebol do clube. Dias depois, o vice-presidente de futebol do clube, Wallim Vasconcellos, descartou o boicote e garantiu que buscaria a conversa como maneira de resolver a situação.

"A informação procede", afirmou Wallim ao ser perguntado sobre a saída de Brazil. 

Além de Marcos Biasotto e Carlos Brazil, as divisões de base contam com o diretor-executivo do departamento, Carlos Doval. O inchaço de funcionários também contribuiu para a saída do diretor, que garante ter deixado o clube sem mágoas. Questionado sobre a possibilidade de sua declaração sobre o boicote ao São Paulo ter sido um dos motivos de sua demissão, o ex-diretor da base rubro-negra garantiu não crer nesta versão. 

"Apenas eu, como representante da ABEX (Associação Brasileira dos Diretores Executivos), recebi todas as mensagens dos clubes. A declaração que eu dei é que a maioria dos clubes não iria participar. Não falei em nome do Flamengo em momento algum. Isso foi explicado ao Wallim e acho que ele entendeu. Mas não cabe a mim julgar, só agradecer", disse Carlos Brazil. 

Desde 2010 no clube, Carlos Brazil se orgulha de ter levantado a base rubro-negra, à qual classificou como "terra arrasada" assim que chegou ao Ninho do Urubu. Sobre suas realizações, ele garante ficar satisfeito ao constatar que o clube voltou a formar jogadores para a categoria profissional e que são utilizados atualmente pelo técnico Jorginho. 

"O saldo é positivo. Quando cheguei lá não tinha campo, não tinha nada. Vencemos uma Copa São Paulo de Juniores em 2011, voltamos a formar garotos para o profissional e com valor de venda como Negueba, Galhardo. Desde o Renato Augusto o clube não fazia isso. Agradeço a oportunidade que me foi dada", afirmou Carlos Brazil. 

Em fevereiro, o Flamengo anunciou a contratação de Marcos Biasotto, por indicação do diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe. O novo contrato assumiu a coordenação geral da base. Brazil, então diretor do clube, admite que durante este período de convivência foi difícil delimitar até onde ia a margem de atuação de um profissional diante do outro. 

"Houve uma certa confusão. A função de cada um não na base não ficou bem definida. E ainda tem o Carlos Noval, que é o diretor-executivo. Estava inchado e o clube talvez tenha tomado essa decisão pelo planejamento. Não há problema nenhum", finalizou o agora ex-diretor das categorias de base do Flamengo. 

Camp Nou, templo do futebol. Que não tenha o mesmo destino do falecido Maracanã

Camp Nou, Barcelona. Um dos mais tradicionais templos do futebol mundial. É estádio, não arena. Longe de ser o mais moderno e confortável palco do esporte-rei, ainda assim é visitado por milhares e milhares de turistas que vão à Catalunha e não abrem mão de um passeio pelo local onde hoje atuam Messi, Xavi, Iniesta. E no passado desfilaram tantos outros craques com a camisa "blau-grana".

A massacrante maioria dos quase 100 mil lugares do "Campo Novo" (em catalão) não conta com cobertura. A galera fica sob sol e chuva. Por isso o nítido desgaste das cadeiras, desbotadas, desgastadas. O estádio é antigo (de 1957) e gigantesco, erguido em outros tempos, quando tudo era diferente. Mas as pessoas que o freqüentam obviamente o adoram. É a casa do Barcelona e local onde muitas grandes histórias se passaram.

Há quem fale em colocar tudo abaixo para a construção de um novo. É possível. Tudo é possível nos dias de hoje. Até o Maracanã, que após a reforma feita para os Jogos Pan-americanos de 2007 estava melhor do que o atual Camp Nou, foi destruído internamente. O que está lá tem do velho "Maraca" apenas a "casca" e o nome. O templo foi descaracterizado, profanado. Seria muito mais lógico levantarem uma "arena" em qualquer outro ponto do Rio de Janeiro com tanto dinheiro.

O Maracanã se foi, o Camp Nou não. O estádio catalão "pede" reforma e modernização, sim. Mas não é preciso colocar a catedral do futebol de Barcelona, e do Barcelona, abaixo. Uma marquise que proteja a torcida do tempo, cadeiras novas, instalações mais adequadas para a imprensa, camarotes para os mais abastados... É por aí. Como fizeram em Old Traford e no Santiago Bernabeu, dois outros estádios antigos, históricos e gigantescos. Que se impõem pelas generosas dimensões, mas também pelas histórias que carregam. 

Quando você vai a um estádio como esse, mesmo vazio, a sensação lembra aquela que temos quando pisamos numa igreja secular. Você entra ali e respira fé, história. Basta parar por um instante, fechar os olhos e imaginar tudo o que já aconteceu naquele lugar sagrado. Sim, um estádio como esses é um local sagrado, um templo que carrega dentro dele o peso que arena nenhuma possuirá em menos de décadas e décadas. Se é que um dia elas terão.

Ao adentrar o atual Wembley, o impacto vem de sua modernidade e da grandiosidade da obra, pois do velho nada há além do local onde ergueram outro. Ok, seu antecessor, o original, era um projeto dos anos 1910, estava aquém das expectativas mínimas, talvez. E reformá-lo mais uma vez já não fazia mais sentido, embora a construção do novo, pelo muito dinheiro ali consumido, fosse discutível. Como discutiram amplamente os ingleses. 

Mas o Campo Nou ainda respira, como o Maracanã respirava. Não é preciso levar mais este local consagrado ao solo. Que os catalães não sejam céticos como os descrentes que liquidaram com o maior templo do futebol brasileiro. Amém!



Mauro Cezar Pereira
A grandiosidade do estádio: construção de 1957 e ponto turístico
A grandiosidade do estádio: construção de 1957 e ponto turístico

Mauro Cezar Pereira
Fileira de cadeiras no setor inferior: sob sol e chuva, desgastadas
Fileira de cadeiras no setor inferior: sob sol e chuva, desgastadas

Mauro Cezar Pereira
As cadeiras são retrátreis, mas sofrem com a exposição ao tempo
As cadeiras são retrátreis, mas sofrem com a exposição ao tempo

Mauro Cezar Pereira
Detalhe de uma das cadeiras: não são limpas como as de Munique
Detalhe de uma das cadeiras: não são limpas como as de Munique

Mauro Cezar Pereira
Camp Nou fica próximo a estações de metrô: caminhada de 10 minutos
Camp Nou fica próximo a estações de metrô: caminhada de 10 minutos

Mauro Cezar Pereira
As cabines são ruins: imprensa longe do campo e dentro de uma
Cabines são ruins: imprensa longe do campo e dentro de uma caixa de vidro

Mauro Cezar Pereira
A escada de acesso ao setor inferior das cadeiras: estádio antigo
A escada de acesso ao setor inferior das cadeiras: estádio antigo

Mauro Cezar Pereira
Barcelona, mais que um clube. Camp Nou, mais que um estádio
Barcelona, mais que um clube. Camp Nou, mais que um estádio

Pega no doping de novo, russa é suspensa por dez anos e deve perder prata olímpica


A medalhista de prata olímpica no arremesso de disco Daria Pishchalnikova foi banida por dez anos por doping, depois de não ter passado em um exame de drogas pela segunda vez, informou a Federação de Atletismo da Rússia (VFLA) nesta terça-feira.
A amostra retirada de Pishchalnikova em maio do ano passado foi novamente testada e resultou positivo para o esteróide anabolizante oxandrolona, disse a VFLA em seu site.
A VFLA anulou todos os resultados de Pishchalnikova desde 20 de maio de 2012, o que significa que ela deve perder a medalha olímpica de Londres. Assim, a China (com Yanfeng Li) deve herdar uma prata e Cuba, um bronze (com Yarelys Barrios). Estas alterações, entretanto, não vão mudar o resultado final no quadro de medalhas da última Olimpíada.
Kimimasa Mayama-29.ago.2007/Efe
A russa Daria Pishchalnikova em ação durante prova de lançamento de disco
A russa Daria Pishchalnikova em ação durante prova de lançamento de disco
A russa de 1,88m já cumpriu uma proibição por doping de julho de 2008 a abril de 2011.
A atleta de 27 anos estava entre as sete principais atletas russas mulheres culpadas de manipular amostras de drogas antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
Ela ganhou a prata no Campeonato Mundial de 2007 em Osaka, no Japão, mas teve a medalha retirada depois que a Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf) anulou todos os seus resultados a partir de maio daquele ano.
Em um caso separado, a campeã europeia dos 800 metros Yelena Arzhakova foi banida por dois anos, a partir de 29 de janeiro de 2013, por mostrar um "perfil de hemoglobinas anormais no seu passaporte biológico", anunciou a VFLA.

Deco é flagrado em exame antidoping com mesma substância de Cielo e Daiane



O meia Deco foi flagrado no antidoping
O meia Deco foi flagrado no antidoping
O meia Deco foi flagrado no exame antidoping realizado após a partida que o Fluminense venceu o Boavista, por 2 a 0, no dia 30 de março, pela Taça Rio. O teste deu positivo pelo uso da substância furosemida, encontrada em vitaminas que o jogador faz o uso e compra em uma farmácia de manipulação.

A informação foi publicada pelo site do diário "Lance" e depois confirmada pelo ESPN.com.brcom a assessoria de imprensa do atleta. Deco já entrou em contato com os seus advogados e está estudando quais medidas legais vai tomar contra a empresa que manipula o medicamento. O meia e a diretoria do Tricolor aguardam o resultado da contraprova. Por enquanto, Deco ainda não vai se pronunciar sobre o caso.

Furosemida é a mesma substância encontrada nos casos de doping do nadador Cesar Cielo e da ginasta Daiane do Santos.

Econtrada em alguns medicamentos, a furosemida é um diurético, que, não aumenta o rendimento desportivo dos atletas, mas pode esconder o consumo de outras substâncias dopantes.

Recém-recuperado de lesão na coxa, Deco treinou normalmente nesta terça-feira pela manhã, mas não viajou com o elenco do Fluminense para Guayaquil, no Equador, onde o time vai enfrentar o Emelec, na quinta-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

*Volte em instantes para mais informações

Matemático cria site de vaquinha para atletas em crise e ajuda musa do taekwondo


Carlos Luciano já ganhou etapas regionais e sub-23 do circuito brasileiro, treinou com os medalhistas olímpicos Alison e Emanuel e é considerado uma das boas revelações do vôlei de praia no país. Aos 23 anos, porém, o atleta fluminense já admite abandonar o esporte. O que pode fazê-lo seguir, ao menos neste momento, são R$ 800.
"Cheguei no limite. Passei um mês sem fazer nada, tive várias crises. Bate um desânimo ficar sem patrocínio, sem investidor. Você fica com o chinelo na mão", diz o jogador, 20º do ranking nacional, à Folha.
Divulgação/CBV
Carlos Luciano em ação no circuito de vôlei de praia
Carlos Luciano passa em jogo do circuito de vôlei de praia
Há quatro anos no circuito, mais do que títulos ele acumulou despesas. De Nova Iguaçu ia para a zona sul do Rio todo dia. Pagava treinador e local para treinar nas famosas areias cariocas. Mas o dinheiro acabou. Então ele foi pesquisar na internet um meio de conseguir apoio e descobriu o recém-criado Pódio Brasil.
O site com o projeto de financiamento coletivo ("crowdfunding", em inglês) de atletas encontrado pelo jogador de vôlei de praia foi criado pelo matemático santista Nélio Costa.
A "start-up" (empresa iniciante de base tecnológica) Pódio Brasil começou a funcionar no início de abril e vai ajudar Carlos Luciano a arrecadar, por meio de doações, os R$ 800 que precisa para disputar etapas do circuito nacional de vôlei de praia.
"Ele [Carlos Luciano] é exatamente o tipo de atleta que eu tinha em mente quando idealizei a Pódio", afirma Costa, que rejeita o rótulo de patrocinador.
"Não está nascendo um mecenas. Só estamos facilitando o trabalho de quem quer ajudar. O mérito é de quem contribui", completa o diretor-executivo que deixou seu emprego em um restaurante para se dedicar exclusivamente à empresa.

Isto é Talisca Reis

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Milton Takeda/Divulgação
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Talisca Reis, 24 anos, 1,74m e 53Kg, atleta da seleção brasileira de taekwondo, posou para ensaio fotográfico antes de conseguir financiamento do Pódio Brasil
COMO FUNCIONA
O site Pódio Brasil organiza uma espécie de vaquinha. Estabelece-se uma meta em dinheiro de acordo com a necessidade imediata do atleta. Qualquer pessoa pode doar uma determinada quantia, e cada cota dá direito a um prêmio --de brindes a aulas e equipamentos da modalidade. O arrecadado é repassado ao atleta, e 6% ficam com os donos do site. Se a meta não for atingida, o dinheiro é devolvido aos doadores.
Nélio Costa e Diogo Veiga --este especialista em marketing esportivo e sócio responsável pela divulgação -- investiram inicialmente mais de R$ 6 mil no projeto. O matemático, inclusive, está vendendo o carro para bancar as próximas etapas.
A primeira atleta financiada foi Talisca Reis, 24, da seleção brasileira de taekwondo. Para competir no Aberto do Canadá, entre 2 e 5 de maio, a 19ª colocada do ranking mundial (categoria até 53 kg) precisava de R$ 4 mil para passagens e hospedagem.
Agenciada por Veiga, que bancou a produção de um ensaio fotográfico para promovê-la como musa da modalidade, Talisca recebe salário da Marinha, do São Caetano e tem apoio de projeto da Petrobrás.
Mesmo assim, a lutadora nascida em Porto Velho (RO) e, hoje, moradora de Londrina (PR) diz que não teria condições de competir no Canadá, pois não há verba da Confederação Brasileira de Taekwondo destinada para esta competição.
"Preciso pontuar no ranking e este ano só disputei o Aberto dos Estados Unidos. A meta é estar entre as cinco no Mundial, em julho, no México. E, depois, o objetivo maior é ser medalhista no Rio em 2016", diz a atleta que também sonha ser modelo.
"Está mais difícil [ajudar os atletas] do que eu esperava. Mas gosto muito de esporte e sei que o Brasil não está trabalhando o seu total potencial. Se tem como ser feito, temos que fazer", conclui Nélio Costa, que já possui outros quatros atletas esperando para entrar no projeto.
Reprodução
Reprodução da página de Talisca Reis no Pódio Brasil
Reprodução da página de Talisca Reis no Pódio Brasil
AMIZADE
A esgrimista Élora Pattaro, 27, conseguiu R$ 8.924 no "crowdfunding" organizado por uma amiga, no site "Vakinha".
As doações foram encerradas na semana passada após um mês de arrecadação. O objetivo era arrecadar R$ 5 mil para a atleta brasileira treinar por um mês em uma academia de Nova York, antes da disputa do Pan-Americano, em junho, na Colômbia.
O financiamento coletivo deu certo, e Élora conseguiu quase o dobro do que precisava.
Com o valor extra, a esgrimista vice-campeã Mundial cadete em 2003, aos 17 anos, foi disputar a Copa do Mundo de sabre (de 2 a 5 de maio), em Chicago, bancando as próprias despesas.
"Fiquei muito feliz que vou conseguir pagar tudo", afirma.
+ CANAIS

Dortmund sofre no final, perde, mas elimina Real Madrid e vai à final da Champions


Veja os gols da partida
Forte na defesa, o Borussia Dortmund segurou o Real Madrid quase todo o jogo, mas perdeu por 2 a 0, nesta terça-feira, no Santiago Bernabéu, pelo duelo de volta da semifinal da Champions League. Apesar da derrota, o clube visitante fez o que precisava para avançar à final, pois tinha goleado por 4 a 1, no confronto de ida. Benzema e Sergio Ramos fizeram os gols do jogo.

Apesar da alegria, os alemães estiveram perto de viver um clima de tragédia. Afinal, segurando o empate até o fim, o time levou dois gols, um aos 38 e outro aos 43 minutos, e ficou a uma bola na rede da eliminação. Assim, até o apito final, que ocorreu aos 51, o Dortmund passou por um verdadeiro sufoco.

O time alemão chega à decisão pela segunda vez na história, sendo que foi campeão em 1997. Já os espanhóis seguem com um jejum. Esta é a 11ª temporada que o maior vencedor do torneio não consegue avançar até a final. A última vez foi em 2002. Na ocasião, bateu o Bayer Leverkusen e ficou com o seu nono título.

De quebra, os madrilenhos vivem uma ‘maldição’ das semifinais. É a terceira edição consecutiva que a equipe fica entre os quatro melhores, mas é eliminado antes da decisão. Nos últimos anos, caiu para Barcelona, Bayern de Munique e, agora, Borussia Dortmund. Já o treinador José Mourinho sofre sua quarta queda seguida nas semis.

O ponto negativo para o clube alemão foi o fim de sua invencibilidade nesta Champions. Eram sete vitórias e quatro empates nas 11 partidas que havia feito. Assim, o último clube a ser campeão da competição sem derrotas continua sendo o Manchester United, em 2008. Ao todo, nove times conseguiram a marca.

Agora, os comandados de Jurgen Klopp esperam pela definição de seu adversário entre Bayern de Munique e Barcelona. O clube alemão venceu o duelo de ida por 4 a 0, em seu estádio. As duas equipes voltarão a se enfrentar nesta quarta-feira, no Camp Nou, com transmissão in loco da ESPN, a partir das 14h30 (de Brasília).

1º tempo: Real Madrid parte para a pressão, mas Dortmund neutraliza

Como era o imaginado, o Real Madrid partiu a pressão em busca de um gol no começo. O Dortmund se fechou em seu campo de defesa e adotou uma postura bastante passiva, quase sem oferecer perigo aos mandantes.
Getty
Herói do primeiro jogo, Lewandowski tentou abrir o placar, mas Diego López fez firme defesa
Lewandowski tentou, mas Diego López defendeu
Neste cenário, a equipe espanhola logo criou boas chances de marcar, mas as desperdiçou. Aos quatro minutos, Higuaín foi lançado por Ozil e parou em boa defesa de Weindefeller. Nove minutos mais tarde, Cristiano Ronaldo recebeu livre na área e concluiu para nova intervenção do goleiro. Aos 15, Ozil foi acionado na direita, invadiu a área e, na saída do arqueiro, concluiu à esquerda do alvo.

O jogo seguiu com o mesmo ritmo até os 20 minutos, quando o Dortmund conseguiu ficar mais com a bola e trocar passes, esfriando a iniciativa do adversário. Os alemães mal faziam o goleiro Diego López tocar na bola, mas deixavam o jogo pouco movimentado.

Com uma marcação firme e bem postada e sem dar os mesmos espaços que havia deixado no começo do confronto, o time aurinegro neutralizava as ações ofensivas dos mandantes. Assim, conseguiu manter o 0 a 0 no placar até o fim da primeira etapa.

A notícia ruim para os visitantes ficou por conta da lesão de Gotze, que precisou ser substituído por Grosskreutz logo aos 14 minutos.

2º tempo: Real Madrid marca no fim, Dortmuns passa sufoco, mas se classifica
Efe
Capa pra galeria - Sergio Ramos olhando para o céu
Sergio Ramos olha para o céu: Real está eliminado
Na volta do intervalo, o Real Madrid seguiu com a postura ofensiva, e o Dortmund continuou firme na defesa. Porém, os alemães passaram a levar algum perigo nos contra-ataques. Aos cinco minutos, Lewandowski recebeu passe de Reus, invadiu área e chutou com força no travessão.

Apesar da tentativa de pressão, os merengues não conseguiam criar chances claras de marcar. Assim, José Mourinho tratou de fazer duas alterações para deixar sua equipe mais ofensiva. Saíram Fábio Coentrão e Higuaín para as entradas de Kaká e Benzema. Depois das mudanças, o time da casa aumentou seu domínio territorial e sufocava o adversário, que, por sua vez, se defendia com eficiência, em partida inspirada de Hummels e Subotic.

O tempo passava, e o time madrilenho seguia atacando. Porém, quem criou a melhor chance foi o Dortmund. Aos 17, Reus foi acionado na área e tocou para Gündogan, que, livre, concluiu para defesa espetacular de Diego López.

Passados os sustos, os mandantes mantiveram o controle territorial e conseguiram encontrar mais espaços para finalizar. Porém, a falta de pontaria impedia que a equipe espanhola abrisse o placar.
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Benzema fez o primeiro gol do Real Madrid na partida, que deu ânimo aos espanhóis
Benzema fez o primeiro gol do Real Madrid na partida
No entanto, o gol sairia aos 38 minutos. Kaká fez bom passe na área para Di María, que cruzou rasteiro para Benzema completar para o fundo da rede. Embalado, os mandantes foram para cima e conseguiram ampliar aos 43, quando, após bate-rebate na área, Sergio Ramos chutou forte para estufar a rede.

A um gol da classificação, os madrilenhos pressionaram até o fim. Porém, a reação veio tarde demais, e a passagem para a decisão em Wembley ficou com o Borussia Dortmund.

Mesmo em período 'seco', Governo do DF gastará mais de R$ 5 milhões com capas de chuva na Copa


Divulgação
Mais de R$ 5 milhões gastos com capas de chuva no DF
Mais de R$ 5 milhões gastos com capas de chuva no DF
Mesmo com a Copa do Mundo de 2014 sendo realizada entre os meses de junho e julho, alto período de seca em Brasília, o Governo do Distrito Federal está investindo pesadamente na proteção contra os dilúvios.

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, o governo gastará R$ 5.350.000,00 com capas de chuva para a Copa de 2014. O gasto total com a Copa do Mundo na segurança do Distrito Federal é de R$ 6 milhões aproximadamente.
O valor investido em capas de chuva é 5 vezes maior do que o que está sendo aplicado em armamentos para a Polícia Civil, que é de aproximadamente R$ 1 milhão.
De acordo com números do Instituto Brasileiro de Meteorologia, o índice pluviométrico do Distrito Federal no mês de junho é de cerca de 8.7mm, o mais baixo do ano. Em julho, o número sobe para 11mm, o segundo mais baixo do calendário.