quarta-feira, 13 de junho de 2012

Copa do Brasil

21h50 Grêmio 0x2 Palmeiras

Libertadores

21h50 Santos 0x1 Corinthians

Eurocopa


13h00 Dinamarca 2x3 Portugal Grupo B
15h45 Holanda 1x2 Alemanha Grupo B 

VIDEOBLOG LONDRES 2012: Não gostei do empate entre Inglaterra e França, mas da loira que estava no pub...

Assisti ao empate de Inglaterra e França e não gostei do que vi. Times que só defendem, estou ficando velho, gosto de time que vai para frente, ataca. Porém, o povo inglês gostou, não esperava muita coisa do novo time.

Vi o jogo em um pub tradicional daqui de Londres, todos aplaudiram os jogadores, eis que surge a tal loira. Mas não vá pensando que é tipo ‘Mulher Samambaia’, essa é uma loira daquelas antigas.

Ela ficou atrás de mim e, como o jogo não acontecia nada, eu ficava com um olho no jogo e outro nela. Não sei se ela virá sexta-feira ao pub, mas torço para que ela vá!



Assista ao videoblog desta terça-feira!

O rei do pedaço

Capitão do Los Angeles Kings, Dustin Brown, levantando a desejada taça criada por Lord Stanley
Dustin Brown levantando a desejada taça criada por Lord Stanley



Vencer uma Stanley Cup não é nada fácil. Terminar em último na conferência e passar como um rolo compressor sobre os três primeiros colocados do Oeste mostrou um pouco do que o hóquei no gelo pode proporcionar para nós. Foram necessários 45 anos para que o Los Angeles Kings se tornasse campeão pela primeira vez em sua história. Foi preciso que grandes craques passassem pela Califórnia para que o sonho pudesse ser construído. Wayne Gretzky, Luc Robitaille, Dave Taylor, Mike Murphy, Marcel Dionne e Rogie Vachon foram alguns deles. Agora, esta lista será completada pelos 28 jogadores que participaram da equipe nesta temporada, desde Jonathan Quick, eleito o MVP das finais, até Scott Parse e Dabis Drewiske, que jogaram apenas 9 partidas.

No Dia dos Namorados (mesmo que por lá seja comemorado em outro dia), a Califórnia ganhou uma nova paixão.

"Grupo da vida" reserva drama; Uefa fecha os olhos para violência

No dia em que a incompetência da polícia polonesa permitiu a anunciada batalha entre russos e poloneses nas ruas de Varsóvia, os jogos do grupo A deixaram tudo aberto para a rodada final, no próximo sábado. As quatro equipes entrarão em campo com possibilidades de classificação - e dependendo apenas do próprio resultado.

A Uefa, que parece mais preocupada em questões menores, como ameaçar sites como o 101greatgoals, que reproduzem gols dos jogos, segue fazendo vistas grossas para os problemas extracampo da Eurocopa. Perguntas sobre a pancadaria pré-jogo foram vetadas nas coletivas após a partida, e as denúncias de casos de racismo são abafadas ou tratadas com evasivas.

Dentro de campo, a República Tcheca se reabilitou da goleada sofrida na estreia ao vencer a Grécia por 2 a 1, graças aos dois gols marcados nos seis primeiros minutos. O lado esquerdo grego, problemático na estreia contra a Polônia, voltou a ser o calcanhar de Aquiles da equipe: ambos os gols saíram por ali. Destaque para a boa atuação do lateral tcheco Gebre Selassie, de origem etíope.

A saída de Rosicky no intervalo afetou a seleção tcheca, que no segundo tempo teve problemas para controlar o jogo e viu o crescimento da Grécia. Caso o meia não se recupere para a partida decisiva contra a Polônia, em função das dores no tendão de Aquiles, o técnico Michal Bilek terá sérios problemas.

O gol de empate grego saiu em uma falha absurda e rara de Petr Cech, permitindo a Gekas marcar com tranquilidade, mas faltou força ofensiva para buscar o empate. Para uma seleção que se propõe a ser forte na defesa e perigosa nos contra-ataques, jogar em desvantagem no placar nunca é o ideal.

Rússia e Polônia fizeram uma grande partida, com as duas equipes voltadas ao ataque e o placar de 1 a 1 fazendo justiça ao volume de jogo. A combinação entre Arshavin, que deu sua terceira assistência, e Dzagoev, que assumiu a artilharia isolada por seu terceiro gol, funcionou novamente.

Malafeev, que ganhou a vaga de Akinfeev no gol após uma grande temporada com o Zenit, esteve bem nas vezes em que foi exigido. Só não pôde fazer nada para evitar o golaço de Kuba, o mais bonito da competição até aqui. O cansaço tirou força da Rússia no segundo tempo, e o empate acabou satisfatório no final.

A classificação do grupo tem a Rússia com 4 pontos, República Tcheca com 3, Polônia com 2 e Grécia com 1. É importante lembrar que, no caso de empate em pontos, o primeiro critério é a pontuação (e, se necessário, saldo e gols marcados) nos jogos entre eles. Ou seja, caso haja um vencedor entre poloneses e tchecos, bastaria uma vitória simples da Grécia para eliminar os russos.

Ganso, o craque da ficção. Quando joga? Como joga? Afinal, ele joga?

O talento de Paulo Henrique Ganso com a bola nos pés é reconhecido. Mas futebol não se joga apenas com ela sob controle. O camisa 10 do Santos é pouco participativo, briga pela recuperação da pelota menos do que devem por ela lutar os jogadores de hoje. Ainda mais os meio-campistas.

Acompanhei no "Linha de Passe" da ESPN Brasil a discussão sobre ele e Oscar, se podem jogar juntos, ou não. Hoje, Ganso não pode sequer ser apontado titular absoluto da seleção. Não apenas pela recente cirurgia, mas pelo futebol de raros lampejos. É muito, mas muito pouco.

Oscar explorou bem as chances que teve, armando pelo centro da cancha ou mais pela direita. Roubou a bola no ataque, deu passes, lançamentos, fez gol. Ganso não tem feito nada disso, salvo eventuais brilharecos no Santos, onde Neymar o ofuscou amplamente de 2010 para cá.

Ganso é o craque de ficção, o jogador genial na mente de parte da imprensa e da torcida. Sem mercado nos grandes clubes internacionais com sua postura pouco participativa (o Barcelona escancarou isso), segue entrando e saindo do time enquanto esperam pelo seu "grande" futebol.

Ele ainda é tema de debate muito mais pelo que imaginam que possa fazer do que pelo que realmente faz. Talvez entre em campo nesta quarta-feira contra o Corinthians. Seria mais uma chance de mostrar que é um craque de verdade. Ainda há tempo.


Ganso em ação contra o Barcelona na decisão do Mundial de Clubes
Ganso em ação contra o Barcelona no Mundial