No dia em que a incompetência da polícia polonesa permitiu a anunciada batalha entre russos e poloneses nas ruas de Varsóvia, os jogos do grupo A deixaram tudo aberto para a rodada final, no próximo sábado. As quatro equipes entrarão em campo com possibilidades de classificação - e dependendo apenas do próprio resultado.
A Uefa, que parece mais preocupada em questões menores, como ameaçar sites como o 101greatgoals, que reproduzem gols dos jogos, segue fazendo vistas grossas para os problemas extracampo da Eurocopa. Perguntas sobre a pancadaria pré-jogo foram vetadas nas coletivas após a partida, e as denúncias de casos de racismo são abafadas ou tratadas com evasivas.
Dentro de campo, a República Tcheca se reabilitou da goleada sofrida na estreia ao vencer a Grécia por 2 a 1, graças aos dois gols marcados nos seis primeiros minutos. O lado esquerdo grego, problemático na estreia contra a Polônia, voltou a ser o calcanhar de Aquiles da equipe: ambos os gols saíram por ali. Destaque para a boa atuação do lateral tcheco Gebre Selassie, de origem etíope.
A saída de Rosicky no intervalo afetou a seleção tcheca, que no segundo tempo teve problemas para controlar o jogo e viu o crescimento da Grécia. Caso o meia não se recupere para a partida decisiva contra a Polônia, em função das dores no tendão de Aquiles, o técnico Michal Bilek terá sérios problemas.
O gol de empate grego saiu em uma falha absurda e rara de Petr Cech, permitindo a Gekas marcar com tranquilidade, mas faltou força ofensiva para buscar o empate. Para uma seleção que se propõe a ser forte na defesa e perigosa nos contra-ataques, jogar em desvantagem no placar nunca é o ideal.
Rússia e Polônia fizeram uma grande partida, com as duas equipes voltadas ao ataque e o placar de 1 a 1 fazendo justiça ao volume de jogo. A combinação entre Arshavin, que deu sua terceira assistência, e Dzagoev, que assumiu a artilharia isolada por seu terceiro gol, funcionou novamente.
Malafeev, que ganhou a vaga de Akinfeev no gol após uma grande temporada com o Zenit, esteve bem nas vezes em que foi exigido. Só não pôde fazer nada para evitar o golaço de Kuba, o mais bonito da competição até aqui. O cansaço tirou força da Rússia no segundo tempo, e o empate acabou satisfatório no final.
A classificação do grupo tem a Rússia com 4 pontos, República Tcheca com 3, Polônia com 2 e Grécia com 1. É importante lembrar que, no caso de empate em pontos, o primeiro critério é a pontuação (e, se necessário, saldo e gols marcados) nos jogos entre eles. Ou seja, caso haja um vencedor entre poloneses e tchecos, bastaria uma vitória simples da Grécia para eliminar os russos.
A Uefa, que parece mais preocupada em questões menores, como ameaçar sites como o 101greatgoals, que reproduzem gols dos jogos, segue fazendo vistas grossas para os problemas extracampo da Eurocopa. Perguntas sobre a pancadaria pré-jogo foram vetadas nas coletivas após a partida, e as denúncias de casos de racismo são abafadas ou tratadas com evasivas.
Dentro de campo, a República Tcheca se reabilitou da goleada sofrida na estreia ao vencer a Grécia por 2 a 1, graças aos dois gols marcados nos seis primeiros minutos. O lado esquerdo grego, problemático na estreia contra a Polônia, voltou a ser o calcanhar de Aquiles da equipe: ambos os gols saíram por ali. Destaque para a boa atuação do lateral tcheco Gebre Selassie, de origem etíope.
A saída de Rosicky no intervalo afetou a seleção tcheca, que no segundo tempo teve problemas para controlar o jogo e viu o crescimento da Grécia. Caso o meia não se recupere para a partida decisiva contra a Polônia, em função das dores no tendão de Aquiles, o técnico Michal Bilek terá sérios problemas.
O gol de empate grego saiu em uma falha absurda e rara de Petr Cech, permitindo a Gekas marcar com tranquilidade, mas faltou força ofensiva para buscar o empate. Para uma seleção que se propõe a ser forte na defesa e perigosa nos contra-ataques, jogar em desvantagem no placar nunca é o ideal.
Rússia e Polônia fizeram uma grande partida, com as duas equipes voltadas ao ataque e o placar de 1 a 1 fazendo justiça ao volume de jogo. A combinação entre Arshavin, que deu sua terceira assistência, e Dzagoev, que assumiu a artilharia isolada por seu terceiro gol, funcionou novamente.
Malafeev, que ganhou a vaga de Akinfeev no gol após uma grande temporada com o Zenit, esteve bem nas vezes em que foi exigido. Só não pôde fazer nada para evitar o golaço de Kuba, o mais bonito da competição até aqui. O cansaço tirou força da Rússia no segundo tempo, e o empate acabou satisfatório no final.
A classificação do grupo tem a Rússia com 4 pontos, República Tcheca com 3, Polônia com 2 e Grécia com 1. É importante lembrar que, no caso de empate em pontos, o primeiro critério é a pontuação (e, se necessário, saldo e gols marcados) nos jogos entre eles. Ou seja, caso haja um vencedor entre poloneses e tchecos, bastaria uma vitória simples da Grécia para eliminar os russos.