domingo, 14 de julho de 2013

Halep ganha mais um título e continua ascensão

Budapeste (Hungria) - A romena Simona Halep continua sua ascensão no circuito feminino. Neste domingo, ela conquistou seu terceiro troféu da temporada, ao derrotar a austríaca Yvonne Meusburger, por 6/3, 6/7 (7-9) e 6/1.

Halep venceu a 16ª de suas últimas 17 partidas desde Roland Garros, uma série que inclui os troféus dos WTA de Nuremberg e de 's-Hertogenbosch. Com tudo isso, a romena já garantiu um posto entre as 30 primeiras do ranking. Ela ainda vai completar 22 anos em setembro.

Em 2013, Halep perdeu apenas duas partidas para adversárias agora do top 25 e ainda assim foram para as experientes Francesca Schiavone e Lourdes Domínguez.

Meusburger mostrou qualidade ao longo da semana, tendo eliminado nada menos que três cabeças de chave ao longo de sua caminhada para a segunda final da carreira. Ex-top 100 há dois anos e meio, ela tem refeito sua carreira e disputou torneios de nível ITF no verão europeu, tendo vencido três deles seguidamente.

Teliana pega alemã em Bastad. Serena volta.

Bastad (Suécia) - Em busca do top 100 do ranking, Teliana Pereira disputará mais um torneio de nível WTA no saibro europeu. Desta vez, ela busca pontos em Bastad, torneio com premiação de US$ 235 mil e que terá como maior atração a presença da número 1 do mundo Serena Willliams.

A pernambucana radicada no Paraná encara a alemã Dinah Pfeizenmaier, tenista de 21 anos e 113ª colocada em sua estreia: "Será um jogo duro, Dinah é jovem e atua muito bem", avalia a brasileira, que deve aparecer nesta segunda-feira como 105ª do mundo, sua mais alta classificação.

Em caso de vitória, Teliana terá pela frente uma forte espanhola, que sai do duelo entre Anabel Medina e Lourdes Dominguez. É também o quadrante em que está Serena. Após a decepção em Wimbledon, a norte-americana enfrenta Sesil Karatantcheva na primeira partida.

Na outra ponta da chave ficou a romena Simona Halep, finalista neste domingo em Budapeste. A campeã dos dois últimos anos foi Polona Hercog.

São Paulo Autuori

Uma das primeiras frases ouvidas por Paulo Autuori ao chegar ao Centro de Treinamento do São Paulo, quinta-feira, foi: "Você vai apanhar pra cachorro!" A observação de um dirigente são-paulino dizia respeito ao clamor das arquibancadas por Muricy Ramalho e pela emergência de voltar a vencer.
São quatro derrotas seguidas no Morumbi, sequência inédita na história do estádio. Sete partidas sem vitória, a última em 29 de maio!
"No seu lugar, eu não teria assinado o contrato", brincou o dirigente. Autuori escutou com sabedoria, a ponto de dar a resposta em bom som durante a entrevista coletiva: "Não vim para ser amado. Vim para ser campeão!"
Autuori foi escolhido por seu curto período no clube, em 2005, e pelo que Muricy não fez em sua longa passagem entre 2006 e 2009.
Mais pelo que Muricy não fez: aproveitar a base.
Juvenal Juvêncio guarda na memória o volante Denílson triste, pedindo para ir embora, porque não entrava no ônibus do time principal. Guarda também ter dado o conselho de usar mais o meia Oscar e ter ouvido de Muricy que o garoto era franzino demais.
Denílson voltou, mas custou caro. Oscar rescindiu contrato, foi para o Inter e o Morumbi só recuperou parte do dinheiro depois de longa batalha judicial.
Autuori aparenta representar o trabalho a longo prazo e a integração com a base. A contradição é nunca ter feito um trabalho em clube grande do Brasil por mais de um ano. Num curto período, Autuori terá a missão de extrair o rendimento esperado de quatro jogadores fundamentais. O diagnóstico interno é que o São Paulo perde porque Lúcio falha, Luis Fabiano perde gols, Ganso desperdiça passes e Rogério não defende como antes.
Ou Autuori muda o desempenho deles ou muda a escalação. Porque o São Paulo dos últimos tempos muda o técnico --são sete desde a demissão de Muricy, em 2009.
No primeiro dia, Autuori disse confiar na recuperação dos quatro líderes, conversou com Ganso e elogiou Luis Fabiano. Entre os quatro, a maior distância está entre a grande área habitada por Rogério Ceni e a outra, onde mora Luis Fabiano.
Na quinta, Juvenal Juvêncio leu a lista dos 16 técnicos do Corinthians entre 2003 e 2013. Terminou com a constatação de Tite estar no comando corintiano pelo mesmo período de três anos que Muricy passou no São Paulo. Não por coincidência, o Corinthians ganha títulos hoje com a frequência são-paulina de antes. É inversamente proporcional a quantidade de treinadores.
Impossível dizer se o ovo nasceu antes da galinha.
O técnico é estável porque o time ganha ou o time ganha porque o técnico tem estabilidade?


Mais fácil sacramentar que o São Paulo vencia quando era estável e não vence na instabilidade.

BrasileirãoSérie A

16h00 Corinthians 0x1 Atlético-MG
16h00 Vitória 3x2 São Paulo
16h00 Grêmio 2x1 Botafogo
16h00 Coritiba 1x0 Atlético-PR
18h30 Vasco 0x1 Flamengo
18h30 Criciúma 0x0 Goiás
18h30 Cruzeiro 3x0 Náutico

Brasileirão Série D



15h00 Nova Iguaçu 0x1 Aracruz
15h00 Resende 1x0 Araxá
16h00 Paragominas-PA 1x0 Náutico-RR
16h00 Parnahyba 2x1 Gurupi
16h00 Central 1x0 Ypiranga-PE
16h00 Vitória da Conquista 1x0 Juazeirense
16h00 Brasília 1x2 Mixto
16h00 Villa Nova-MG 0x3 Marcílio Dias-SC
16h00 Londrina-PR 1x0 Lajeadense
16h00 Ypiranga-AP 1x1 Salgueiro
17h00 Potiguar de Mossoró 0x3 Tiradentes-CE
19h00 Genus 0x0 Plácido de Castro

Brasileirão Série C

10h00 Guarani 0x0 Grêmio Barueri
16h00 Sampaio Correa-MA 4x1 Baraúnas-RN
16h00 Betim-MG 3x0 Macaé
16h00 Caxias 1x0 Mogi Mirim
17h00 Luverdense 4x0 Treze-PB
17h00 Cuiabá-MT 2x0 Águia de Marabá
19h00 CRB 0x1 Brasiliense-DF

Hingis se emociona ao entrar para o Hall da Fama

Newport (EUA) - Precoce em quase tudo em sua carreira profissional de tanto sucesso, a suíça Martina Hingis se tornou neste sábado também uma das mais jovens integrantes do Hall da Fama do tênis, ao ser nomeada aos 32 anos. Também foram incluídos o romeno Ion Tiriac e o portorriquenho Charles Pasarell, ambos tenistas, empresários e promotores de evento.

A cerimônia foi atrapalhada pelo mau tempo, mas não tirou a emoção de Hingis. Nascida na República Tcheca, ela se mudou muito nova para a Suíça e lembra que sua vida sempre teve muita ligação com o tênis. "Minha maior influência foi minhamãe, porque ela também era tenista. Assim, comecei a ter noções de tênis ainda com dois anos", contou ela. Outra influência veio com o próprio nome. "Obviamente, foi me dado por causa da Martina Navratilova. Então parece que meu destino estava todo programado".

Hingis compareceu à cerimônia, feita em quadra aberta de Newport, com um belo vestido. "Preciso agradecer ao tênis, ele me deu o mundo. Estou sem palavras neste momento, porque nada pode explicar o que estou sentindo. Vocês me colocaram agora na eternidade", discursou, entre lágrimas. Quando apareceram fotos antigas, ela brincou: "Nossa, nem quero olhar essas fotos", referindo-se ao fato de ser então muito magra.

A carreira profissional começou ainda aos 14 anos. Dois anos depois, ela venceu nada menos que três dos quatro Grand Slam: Australian Open, Wimbledon e US Open. Ela ainda venceria a Austrália mais duas vezes, somando 43 títulos no geral de simples e outros 37 de duplas. Problema crônica nos pés a tiraram do circuito por duas vezes, além do teste positivo de cocaína que surgiu em Wimbledon de 2007. Ela negou, mas não apelou e resolveu abandonar as quadras.
Stan Smith, atual presidente do Hall da Fama, definiu Hingis como "uma das tenistas mais completas".

Também foram incluídos no Hall a australiana Thelma Coyne Long, de 94 anos, na categoria Masters e o norte-americano Cliff Drysdale. O romeno Tiriac foi quem dirigiu as carreiras de Boris Becker, Guillermo Vilas e Goran Ivanisevic. Ele também elogiou Hingis. "Foi uma das jogadoras mais inteligentes, mesmo entre os homens, que já vi. Isso compensava o fato de não ser alta".

Amigas e parceiras, Errani e Vinci decidem título

Palermo (EUA) - Festa total no WTA de Palermo. As duas principais favoritas, ambos italianas, amigas e melhores duplistas do mundo, irão decidem o título neste domingo. Sara Errani aplicou duplo 6/4 em cima da tcheca Klara Zakopalova, enquanto Roberta Vinci virou em cima da espanhola Estrella Cabeza, por 5/7, 6/2 e 6/2.

Número 6 do mundo, Errani tenta o oitavo troféu da carreira e o terceiro em Palermo, repetindo o feito de 2008 e 2012. Vinci, por seu lado, vai atrás do segundo troféu da temporada e o nono da carreira. Ela ocupa o 11º lugar do ranking, que é o mais alto de sua carreira.

Nos confrontos direitos, Errani ganhou cinco dos sete jogos, todos consecutivos, incluino os dois únicos disputados sobre o saibro. A última vitória de Vinci aconteceu há três anos, em Linz.

Já no WTA de Budapeste, Hungria, a romena Simona Halep buscará seu terceiro título da temporada contra a austríaca Yvonne Meusburger. Cabeça 3, Halep superou a compatriota Alexandra Cadantu, por 6/2 e 7/6 (7-1), enquanto Meusburger - que faz sua segunda final de primeira linha e tenta o primeiro troféu - tirou a sul-africana Chanelle Scheepers, por duplo 6/2.

Campeã de Wimbledon, Bartoli treina e joga futebol com atletas do Olympique

A semana está sendo de festa para Marion Bartoli. Depois de conquistar seu primeiro título de Grand Slam da carreira, em Wilbledon, a melhor tenista da França comemorou o feito com traje de gala e, neste sábado, não só visitou como também participou ativamente dos treinos do seu time de coração, o Olympique de Marseille, que trabalha em Crans-Montana, na Suíça. A número 7 do mundo suou a camisa, trocou bolas na quadra de tênis com os jogadores Valbuena e Mandanda e arriscou alguns passes com os craques no gramado.
Por fim, Bartoli ganhou uma camisa do time francês com seu nome escrito nas costas, tirou uma foto com todos os jogadores e concedeu entrevista para a TV do Olympique, se declarando ao clube: "Marseille é meu clube de coração desde pequena".
bartoli Olympique de Marseille tênis futebol (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)Bartoli troca passes com jogadores do Olympique (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)
Marion Bartoli joga bola com jogadores do Olympique de Marseille (Foto: Divulgação/Site Oficial  Olympique de Marseille)Tenista sua a camisa no treino do Olympique (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)
bartoli Valbuena Mandanda Olympique de Marseille tênis futebol (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)Valbuena e Mandanda jogam tênis com Bartoli (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)
bartoli e Mandanda Olympique de Marseille tênis futebol (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)Mandanda entrega camisa do Olympique para Bartoli (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)
bartoli Olympique de Marseille tênis futebol (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)Campeã de Wimbledon posa para foto com jogadores (Foto: Divulgação/Site Oficial Olympique de Marseille)

Favoritas confirmam e vão decidir em Campinas

Campinas (São Paulo) - Desta vez, apesar de jogos duros e equilibrados, não houve surpresa. E assim as duas principais favoritas irão decidir às 11 horas deste domingo, na quadra principal da Sociedade Hípica de Campinas, o titulo da segunda etapa do Circuito Mundial de Tênis Feminino.

Nas semifinais deste sábado, a argentina e cabeça 1 Maria Irigoyen derrotou a compatriota Andrea Benitez, por 7/5 e 6/3, e a paraguaia Veronica Cepede confirmou a condição de cabeça 2 ao derrotar a também argentina Florencia Molinero, campeã da etapa de Rio Preto, por 6/1, 3/6 e 6/1.

Irigoyen não perdeu sets na semana. Aos 26 anos e número 208 do ranking, ela tenta pontospara retornar á sua mais alta posição, que foi o 167º de três anos atrás. A argentina ainda não ganhou títulos nesta temporada. O mais recente foi também no Brasil, mas no piso sintético de Campos do Jordão, no ano passado.

Revelação paraguaia de 21 anos, Cepede ocupa o 223º lugar do ranking, mas também já esteve melhor, com a 172ª posição de junho de 2012. Ela buscará seu terceiro troféu em torneios de US$ 25 mil, tendo faturado Assunção no ano passado e Campos do Jordão em 2011.

A segunda edição do Circuito Mundial de Tênis Feminino do Interior é apresentada pela Usina Colombo/Açúcar Caravelas por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Mahle, Romi, Tilibra, Poty, Supermercados Sonda e Correios. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis, da Sociedade Hípica de Campinas. A organização é da Associação Saque de Ouro.

Lomba pega dois pênaltis e garante 0 a 0 entre Bahia e Ponte Preta

Gazeta Press
Marcelo Lomba pegou dois pênaltis para o Bahia no empate com a Ponte Preta em Campinas
Marcelo Lomba pegou dois pênaltis para o Bahia no empate com a Ponte Preta em Campinas
No último jogo de sábado da 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, Ponte Preta e Bahia se enfrentaram no Moisés Lucarelli em partida marcada pelo excesso de faltas e cartões. O placar foi de 0 a 0 graças aos pênaltis defendidos pelo goleiro Marcelo Lomba em duas cobranças do artilheiro William, um dos mais abalados com o quinto jogo sem vitória da Ponte em Campinas.

O primeiro tempo teve um lance de perigo para cada equipe, mas o que chamou a atenção foi a dificuldade encontrada pelo árbitro Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro em comandar a partida. Na etapa complementar, o destaque foi Lomba ao segurar os penais cobrados por William. Agora a Ponte soma sete pontos, contra 12 do Esquadrão de Aço, que tem um jogo a mais.

Na próxima rodada, a 8ª da competição nacional, o Bahia tem pela frente o quinto clássico com o Vitória na temporada. Os tricolores buscaram o primeiro triunfo às 16 horas (de Brasília) do próximo domingo na Arena Fonte Nova. Já a Ponte visita o Atlético-MG às 18h30, também no domingo, na Arena Independência.
O jogo - Sem pulso firme para controlar os ânimos dos jogadores, o árbitro Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro foi o protagonista do primeiro tempo. O juiz e os bandeiras paralisaram lances em impedimentos inexistentes, demoraram a mostrar autoridade e, nos minutos finais, quase tiveram que expulsar Rildo e Marquinhos Gabriel por confusão.

Se sobraram faltas e cartões, as chances de gol foram escassas. A Ponte chegou primeiro em lançamento de Cachito Ramírez que Marcelo Lomba saiu do gol para tirar a bola dos pés de William na marca do pênalti. Depois, o goleiro do Tricolor efetuou bela defesa em cabeçada do próprio William, em novo lançamento de Ramírez.

Já na reta final do primeiro tempo, o Bahia conseguiu se soltar em campo e, após confusão na área, Anderson Talisca soltou pancada à queima roupa para Roberto espalmar. O garoto voltou a aparecer na partida no último minuto ao acertar cotovelada no volante Paulo Roberto e ficar no lucro por receber apenas o amarelo.
Em meio a diversos passes errados, o segundo tempo começou com lance polêmico logo aos cinco minutos. Ferron entrou de carrinho para desarmar Fernandão, que caiu pedindo pênalti, mas foi ignorado pelo árbitro. O centroavante sofreu falta fora da área, e não penalidade máxima.
Do lado campineiro, Ferron cabeceou no contrapé e quase venceu Marcelo Lomba após cruzamento de Uendel. No ataque seguinte, Baraka lançou Rildo na linha de fundo e Diones, sem querer, derrubou o atacante dentro da área. O artilheiro William foi para a cobrança, pegou mal da na bola e facilitou a vida de Marcelo Lomba, que voou no canto esquerdo e agarrou.
O jogo caiu novamente de ritmo e aos 26 minutos a Ponte teve mais um pênalti a favor quando Rildo foi atropelado por Marcelo Lomba. O goleiro pediu para William bater no meio, o atacante atendeu o pedido e carimbou o rival, que defendeu a segunda penalidade no jogo e saiu como herói do empate sem gols.

Erros irritam Abel: 'Não há esquema tático para três falhas'

Abel Braga destacou o desempenho do Fluminense e lamentou as chances perdidas no clássico
Abel Braga não escondeu irritação com as falhas do Flu
A sequência de erros que levou o Fluminense a ser derrotado em Macaé tiraram o técnico Abel Braga do sério. Ainda no intervalo da partida, quando a equipe já havia sofrido os três gols e perdia de 3 a 1, o técnico não escondeu a insatisfação com as falhas individuais cometidas pelos atletas durante o jogo de Macaé.
"Não deu para ver o Inter melhor, mas você não tem esquema tático para três falhas individuais", criticou o treinador em entrevista ao canal Premiere.
Na saída de campo, a insatisfação foi generalizada. No primeiro gol, Gum foi surpreendido por D´Alessandro e não impediu o primeiro gol colorado. No segundo gol sofrido, Digão recuou mal para Diego Cavalieri, Forlán roubou a bola e acertou a rede. No terceiro gol do Internacional, Forlán cobrou escanteio fechado, Cavalieri furou a bola e o gol olímpico foi consumado. 
"Mais uma vez mandamos o jogo inteiro e tomamos o gols que não podemos tomar. Paciência. É trabalhar para o próximo jogo", desabafou o volante Jean ao sair de campo. 
Autor de um gol na partida, o atacante Fred também demonstrou insatisfação, mas preferiu não tecer maiores comentários. 
"É difícil falar algo agora. Melhor deixar para depois", disse o atacante, em disparada ao vestiário. 

Com discípulo de Tite e 'super artilheiro', arrancada de Chapecoense supera a de clubes grandes na Série B

Gazeta Press
Com 10 gols, Bruno Rangel tem mais tentos que metade dos times da Série B
Com 10 gols, Bruno Rangel tem mais tentos que metade dos times da Série B
Desde que a queda do Palmeiras para a Série B foi confirmada no ano passado, todos esperavam que a liderança da competição, logo em suas rodadas iniciais, fosse de um time alviverde.

Após oito rodadas, a expectativa se cumpriu de outra forma. Um time alviverde lidera a divisão de acesso à elite. Porém, não é a equipe do Palestra Itália quem surpreende neste início de competição: pouco conhecida fora de Santa Catarina, a Chapecoense é quem chama a atenção com uma arrancada que supera não apenas a equipe paulista, mas todos outros grandes clubes que já disputaram a segunda divisão nacional.
Com 20 pontos alcançados em oito jogos (a equipe catarinense ainda está invicta no torneio, com seis vitórias e dois empates), o time do oeste do estado, que buscou o empate no clássico estadual contra o Joinville em 2 a 2 neste sábado, supera campanhas obtidas por outros clubes muito mais tradicionais que já disputaram a Série B, como o próprio Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Atlético, Corinthians e Vasco (confira a lista de pontuações abaixo).
A Chapecoense supera todos com seis ou mais pontos, exceto dois clubes: o Palmeiras deste ano (que tem o segundo melhor retrospecto geral dos clubes grandes) e Corinthians, que também tinha os mesmos 20 pontos na oitava rodada da Série B de 2008 - o clube alvinegro, porém, perde no saldo de gols: a equipe catarinense tem 20 gols a favor e sete contra, saldo de 13 tentos, um a mais que o time do Parque São Jorge, que marcou um gol a menos naquela ocasião.
Sob o comando do técnico Gilmar Dal Pozzo, discípulo de Tite - com quem foi campeão gaúcho pelo Caxias em 2000 como goleiro e com quem aprendeu os primeiros passos na profissão -, desde setembro do ano passado, a Chapecoense tem no atacante Bruno Rangel a sua principal arma na Série B: com 10 gols, o jogador tem sozinho mais gols que 10 times - Paraná, Bragantino, Atlético-GO, São Caetano, Boa, Oeste, ASA, Ceará, Guaratinguetá e ABC marcaram menos que o atacante.
Apesar do excelente retrospecto, a Chapecoense pode ser superada já na próxima rodada pelo Palmeiras, que tem 18 pontos, dois a menos que a líder. Caso perca para o América-MG em casa e o time paulista bater o Figueirense no Orlando Scarpelli - ambas as partidas acontecem no próximo sábado -, a ponta passará a ser do time do Palestra Itália.
Retrospecto entre Chapecoenses e grandes clubes até a oitava rodada da Série B desde 2003:
Palmeiras (2003): 13 pontos
Botafogo (2004): 14 pontos
Grêmio (2005): 12 pontos
Atlético-MG (2006): 13 pontos
Corinthians (2008): 20 pontos (Chapecoense leva vantagem no saldo de gols)
Vasco da Gama (2009): 13 pontos
Palmeiras (2013): 18 pontos

Após acordo do Flamengo com o "New Maracanan", a "Nação" merece uma bela explicação

O Flamengo, enfim, fechou com o consórcio do "New Maracanan" e jogará no estádio de R$ 1,2 bilhão já a partir de 28 de julho, quando ocorrerá o clássico com o Botafogo. O acordo foi antecipado peloESPN.com.br em reportagem de Gabriela Moreira e Pedro Henrique Torre no início da manhã de sexta-feira — clique aqui e leia. Mas as coisas não foram apresentadas como deveriam.
Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças do clube, falou à reportagem dos canais ESPN depois da confirmação do que já sabíamos — confira no vídeo abaixo as palavras do dirigente. Para os homens do consórcio pode ser conveniente e estratégico tornar segredo os percentuais da renda em cada setor pertences às partes envolvidas. Para o (torcedor do) Flamengo não faz sentido.
Aliás, interessante essa "cláusula de confidencialidade" envolvendo um estádio reconstruído internamente com o dinheiro do imposto que VOCÊ paga, não? Há quem ache normal, quem prefira fechar os olhos para simplesmente acreditar que o acordo do Flamengo é melhor do que o do Fluminense mesmo sem conhecê-lo. Pode até ser, acredito que seja mesmo, mas como ter certeza disso em meio a tamanho mistério?
Flamengo faz 'contrato-piloto' e jogará no Maracanã nos próximos seis meses; assista à matéria!
O Flamengo é a torcida. Até aquele rubro-negro que não é sócio e não tem dinheiro para comprar um ingresso tem peso no faturamento do clube. É a existência de milhões com tal perfil que motiva empresas a anunciarem no uniforme vermelho e preto, por exemplo. E a audiência que eles geram justifica o que a TV paga para mostrar os jogos do time, mesmo em má fase.
Só isso seria o bastante para tornar sem nexo a tal cláusula de confidencialidade. E a situação se agrava quando lembramos que os atuais dirigentes pedem (em alguns casos convocam, cobram, exigem) maior participação da "Nação Rubro-Negra" se associando ao clube. Ora, se querem o povo ao lado deles, abram o jogo. Quem comprar o ingresso no "New Maracanan" tem o direito de saber quanto do seu dinheiro em cada setor vai para o Flamengo ou para o consórcio.
Como se não bastasse, segundo o diário Lance! a estratégia do Flamengo era "garantir exclusividade à Rede Globo sobre o anúncio do acerto com o consórcio Complexo Maracanã Entretenimento" — cliqueaqui e leia. A TV paga bem ao clube pelo direito de mostrar seus jogos. Informações de interesse geral devem ser veiculadas com igualdade para toda a imprensa.
Se um jornalista for competente para apurar a informação e divulgá-la antes, com o risco de estar errado e pagar por isso, a responsabilidade não é do clube, mas do veículo, que pode perder ou ganhar credibilidade. Mas acertar com apenas um o anúncio aguardado por milhões é estabelecer privilégios que vão contra os interesses dos "donos" do Flamengo, os seus torcedores.
O flamenguista que vê a Band, SBT, Record, ESPN, Fox, ficaria esperando para ter a mesma notícia? A idéia seria forçá-lo a ver só a Globo? Também ficariam de lado os sites, rádios e jornais, que como as emissoras acima, entre outras, dedicam enorme espaço ao Flamengo? Lembrando que esse espaço voltado ao clube é o que faz Caixa Econômica Federal, Adidas, Peugeot e TIM pagaram para terem suas logomarcas no uniforme rubro-negro. O que justificaria tal privilégio oficial?
É óbvio que os atuais dirigentes têm feito um bom trabalho, começando a reerguer um clube gigantesco que vários antecessores afundaram após décadas de incompetência. Mas isso não os isenta de crítica. E criticar a postura dos homens que hoje comandam o Flamengo é mera obrigação de quem espera deles que sejam (muito) diferentes (e melhores) dos que por lá passaram antes. Presidente Eduardo Bandeira de Melo, a "Nação" merece uma bela explicação.
Gosta de vídeos de torcidas, de estádios? Vá ao canal no Youtube clicando aqui
Mauro Cezar: 'Consórcio Maracanã deve cuidar da administração, e não de como pessoas vão torcer'

Novo 11 brilha, Santos vence 2° clássico seguido e entra no G-4 do Brasileiro

Gazeta Press
Neílton comemora um dos seus dois gols contra a Portuguesa
Neílton comemora um dos seus dois gols contra a Portuguesa
Depois de vencer o São Paulo no final de semana passado, o Santos bateu um novo rival neste sábado, a Portuguesa: 4 a 1, dentro da Vila Belmiro.
O novo camisa 11 santista foi o principal nome da partida. Neymar já não veste a camisa alvinegra, mas Neílton deu conta do recado. Ele fez o primeiro gol dos donos da casa logo a um minuto de partida ao completar cruzamento na área com o pé.
Aos dez da etapa inicial, William José marcou de cabeça e selou o destino da partida. Neílton fez o seu segundo em belíssima jogada aos 31 da etapa final. Lembrou seu antecessor, hoje no Barcelona. Bruno Moraes descontou aos 42, e Giva deu números finais ao jogo nos acréscimos.
O resultado da sétima rodada do Campeonato Brasileiro coloca o Santos, mesmo que temporariamente, dentro do grupo dos quatro primeiros que se classificam à Copa Libertadores. O time do Litoral Paulista tem 11 pontos. Já a Lusa está na 15ª colocação, com sete pontos.
Além disso, a vitória na Vila dá tranquilidade ao técnico interino Claudinei Oliveira. No meio da semana, o Santos conseguiu um péssimo empate por 1 a 1 com o Crac-GO, da Série C do Brasileiro, no duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, dentro de casa.
O confronto de volta da Copa do Brasil só acontece no dia 24 de julho. Pela Série A, o time da Vila joga novamente em casa, no outro domingo, dia 21 de julho, contra o Coritiba. No mesmo dia a Portuguesa viaja para enfrentar o Goiás.
O jogo
O Santos começou a partida em ritmo forte e, logo no primeiro minuto, se aproveitando de cruzamento de Montillo, que passou por Willian José, Neílton completou para o fundo das redes, marcando o seu segundo gol no Campeonato Brasileiro, abrindo o placar para o Peixe na Vila.
Com a vantagem, os santistas passaram a encontrar mais espaços e, aos 11, ampliaram a vantagem no marcador. Willian José concluiu, de cabeça, cruzamento preciso de Leandrinho, estufando as redes de Lauro: 2 a 0 para a equipe praiana.
Os alvinegros quase chegaram ao terceiro gol, aos 18, quando após escanteio cobrado pelo lado direito, Durval assustou Lauro, quase marcando em cabeçada, que passou muito perto do gol. A Lusa respondeu e chegou com perigo, aos 23, quando Corrêa bateu falta, Valdomiro subiu e, de cabeça, quase descontou para os visitantes.
Dois minutos depois, a Portuguesa esteve perto de diminuir, quando Cañete tocou de calcanhar, dentro da área, para Matheus, que bateu prensando e a bola passou muito perto do gol de Aranha. No minuto seguinte, mais uma vez a Lusa assustou, desta vez em um chute de longa distância de Corrêa, que explodiu na trave esquerda do goleiro do Santos.
Em seu melhor momento no jogo, a Portuguesa criou mais uma boa chance, aos 29. Após sair do gol em uma cobrança de escanteio, afastando a bola da área, Aranha voltou a tempo de fazer uma grande defesa, espalmando a cabeçada de Rogério no seu contrapé, salvando o Peixe de sofrer o primeiro gol.
Após essas oportunidades criadas pelos visitantes, os santistas conseguiram equilibrar a partida, amenizando a pressão da Lusa até o intervalo. Na volta para o segundo tempo, o técnico Edson Pimenta trocou Matheus por Bruno Moraes, no ataque da Portuguesa.
A primeira boa chance de gol da etapa complementar surgiu aos quatro, quando Neílton fez uma finta de corpo no seu marcador, após passe preciso de Montillo, porém, o goleiro Lauro saiu bem do gol e evitou que o jovem atacante alvinegro balançasse as redes novamente.
A Lusa esteve mais uma vez perto do gol, quando Cañete pegou o rebote de um escanteio, aos 20, e mandou a bola na trave esquerda de Aranha. Para evitar que os visitantes voltassem a pressionar, o técnico interino do Santos, Claudinei Oliveira, sacou o meia Leandrinho para a entrada do volante Alison, aos 26.
Mas o Peixe definiu a partida quando, aos 30, após boa troca de passes dos santistas no campo de ataque, a bola foi para Neílton, que limpou a marcação de Luis Ricardo, e arrematou de perna esquerda, marcando o terceiro dos alvinegros. No minuto seguinte, o atacante deu lugar a Giva.
O Santos quase chegou ao quarto gol, aos 32, quando Willian José dominou dentro da área, puxou para a perna direita e tentou acertar o canto esquerdo de Lauro, que se esticou e espalmou a bola para escanteio. Este foi o último lance do centroavante, que pouco depois saiu para a entrada de Henrique.
Com a grande desvantagem no placar, a Portuguesa ainda queimou as suas duas últimas alterações, com Jean Mota na vaga de Rogério e Moisés no lugar de Diogo. No fim, aos 42, Bruno Moraes descontou de voleio, após cruzamento de Luis Ricardo, pela direita.
Apesar disso, o Peixe conseguiu se segurar nos últimos minutos, e ainda teve Giva marcando mais um gol, aos 46, confirmando a terceira vitória do seu time no Campeonato Brasileiro. O atacante aproveitou o rebote de Lauro, após chute de Henrique, para dar números finais ao confronto.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 4 X 1 PORTUGUESA
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 13 de julho de 2013, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Guarizo do Amaral (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (ambos de SP)
Cartões amarelos: Rafael Galhardo (Santos); Ferdinando (Portuguesa)
Público: 5.860 pagantes
Renda: R$ 169.191, 00
Gols:
SANTOS: Neílton, a 1 minuto e Willian José, aos 11 minutos do primeiro tempo; Neílton, aos 30 minutos e Giva, aos 46 minutos do segundo tempo
PORTUGUESA: Bruno Moraes, aos 42 minutos do segundo tempo
SANTOS: Aranha; Rafael Galhardo, Edu Dracena, Durval e Léo; Alan Santos, Cícero, Leandrinho (Alison) e Montillo; Nilton (Giva) e Willian José (Henrique)
Técnico: Claudinei Oliveira (interino)
PORTUGUESA: Lauro; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Corrêa, Souza e Cañete; Matheus (Bruno Moraes) e Diogo (Bruno Henrique)
Técnico: Edson Pimenta

Em belo jogo, Inter bate o Flu com direito a gol olímpico

Veja os gols da partida
Na luta pela chegada ao G4, Fluminense e Internacional prometiam um belo duelo em Macaé, recheados de jogadores decisivos. Prometeram e cumpriram. Em uma partida disputada, com belos gols, o Inter bateu o Tricolor por 3 a 2, chegou aos 12 pontos e alcançou a vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Os tricolores, por sua vez, permaneceram em sétimo lugar, com nove pontos conquistados.
Desde início, a partida deu sinais que iria, sim, agradar aos torcedores que compareceram ao Estádio Cláudio Moacyr. Escalado com três atacantes - Rhayner, Rafael Sobis e Fred - e com o mando de campo, o Fluminense partiu para cima dos gaúchos. Aos cinco minutos, Rafael Sóbis fez bela tabela com Jean e bateu cruzado, rente à trave esquerda de Muriel.
Do lado colorado, no entanto, também havia espaço para qualidade. E quanta técnica, principalmente dos gringos D´Alessandro e Forlán. Aos 13 minutos, o uruguaio cobrou escanteio muito fechado e a bola quase entrou. Era, na verdade, uma prévia do que viria pela frente. Antes disso, no entanto, o Forlán fez as honras a D´Alessandro.
Aos 19 minutos, o atacante uruguaio recebeu bola pelo lado esquerdo e com precisão lançou D´Alessandro dentro da área. De primeira, com perna direita, apesar de ser canhoto, o argentino bateu cruzado, sem chances para Diego Cavalieri. Interncional 1 a 0. E o jogo passou a ser colorado.
No ritmo incessante da partida, o Fluminense até assustou aos trinta minutos, em bola cruzada por Bruno na área e rebatida, sem jeito, pelo goleiro Muriel. Mas a zaga afastou. Três minutos depois, um golpe na defesa tricolor. Em bola mal recuada por Digão para Cavalieri, Forlán se aproeitou, avançou até a área e baetu sem chances para o goleiro tricolor. Internacional 2 a 0.
Faltava ao torcedor, no entanto, fôlego para acompanhar o vaivém da partida. Isto porque dois minutos depois, Rafael Sóbis cruzou bola para a grande área e Carlinhos, esperto, cabeceou de forma certeira para o gol de Muriel. 2 a 1.
O gol empolgou o Fluminense, que foi em busca do ataque e quase marcou em bela jogada de Sóbis para Wagner, aos 36 minutos. O meia, no entanto, bateu por cima do gol. Pouco tempo depois, mais um erro tricolor, para alegria da torcida dos gaúchos. Forlán cobrou escanteio muito fechado, Cavalieri se atrapalhou e saiu em falso na bola, que foi para o fundo da rede. Gol olímpico. 3 a 1 Internacional. E os times desceram para o vestiário.
Na volta do intervalo, o Fluminense conseguiu o que desejava: um gol de início. Em bola cruzada na área por Sóbis, houve bate-rebate e ela sobrou nos pés do artilheiro Fred. Sem perdão, no canto esquerdo de Muriel. 3 a 2 em Macaé. A partir daí, começou a se destacar o goleiro do Internacional.
Diante de um bombardeio tricolor, ele apareceu bem. Primeiro, aos 12 minutos, em chute de Rhayner pela direita. Depois, aos 14 minutos, em chute de Rafael Sóbis ainda da intermediária. Dunga, então, sentiu a pressão e resolveu amansar a partida. Sacou um atacante, Rafael Moura, para a entrada de um meia, Dátolo. Abel Braga, por sua vez, foi para cima dando novo fôlego: saíam Wagner e Rhayner para as entradas de Deco e Marcos Junior.
Aos 24 minutos, em bola cruzada na área, Fred acabou travado pela defesa na hora do arremate. Dunga, de novo, mexeu. Tirou Forlán e colocou Ednei. Um Inter ainda mais fechado tentava segurar a vitória importante em Macaé. E conseguiu, mesmo que Fred, nos acréscimos, quase tenha vencido Muriel de cabeça. Mas ficou por aí. Tudo vermelho em Macaé. 
FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 2X3 INTERNACIONAL
Local: Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ)
Data: 13 de julho de 2013
Horário: 18h30(de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Ivan Bohn (PR)
Renda e público: R$ 69.340,00 / 5.375 pagantes
Cartões amarelos: Deco (FLU), Muriel e Jorge Henrique (INT)
Gols: D´Alessandro (INT), aos 19 minutos, Forlán (INT), aos 30 minutos, Carlinhos (FLU), aos 33 minutos e Forlán (INT), aos quarenta minutos do primeiro tempo e Fred (FLU), aos sete minutos do segundo tempo. 
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Gum (Samuel), Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Deco); Rhayner (Marcos Junior), Rafael Sóbis e Fred
Técnico: Abel Braga
INTERNACIONAL: Muriel; Gabriel, Índio, Juan e Kléber; Josimar, Fabrício, Jorge Henrique (Vitor Júnior) e D'Alessandro; Forlán (Ednei) e Rafael Moura (Dátolo)
Técnico: Dunga

Lili e Bárbara se classificam para a primeira final do Circuito Mundial

Embalada pela conquista de duas medalhas de bronze nas últimas competições internacionais, a dupla Bárbara Seixas e Lili - vice-líder do ranking mundial de vôlei de praia - se classificou neste sábado para a final do Grand Slam de Gstaad, na Suíça, a quinta etapa do Circuito Mundial. Elas venceram na semifinal as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst por 2 sets a 0, parciais de 21/18 e 21/15. Com isso, as brasileiras vão enfrentar neste domingo as medalhistas olímpicas e campeãs mundiais Chen Xue e Zhang Xi, da China, às 8h15 (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV 2. A narração é de Sergio Maurício e os comentários de Sandra Pires.
Bárbara Seixas e Lili volei de praia (Foto: FIVB)Bárbara Seixas e Lili comemoram a classificação para a final no vôlei de praia (Foto: FIVB)
É a primeira vez que a dupla brasileira se classifica para uma decisão no Circuito Mundial. Campeãs mundiais Sub-21 em 2007, Bárbara e Lili vivem ótimo momento na temporada internacional. Depois de um começo irregular nos torneios internacionais, oscilando entre o quinto e o nono lugares, a dupla foi ao pódio em terceiro lugar nas duas últimas competições, o Grand Slam da Itália do Circuito Mundial e o Campeonato Mundial da modalidade, antes de avançar à sua primeira final.

- A sensação de chegar à primeira final é maravilhosa e indescritível. Nossa vontade e nossa superação foram fundamentais para chegarmos até aqui. Estamos jogando praticamente sem descanso a cinco semanas e estar nessa decisão é muito gratificante. Estamos muito felizes e muito motivadas para lutar pelo título - garante Bárbara, atual campeã brasileira de vôlei de praia e atleta revelação do Circuito Mundial em 2012.
 
Na segunda semifinal, as chinesas Chen Xue e Zhang Xi derrotaram as brasileiras Talita e Taiana, líderes do ranking mundial, também por 2 sets a 0: 21/16 e 21/17. Sempre à frente do placar, Chen Xue e Zhang Xi conseguiram neutralizar as ações de ataque das brasileiras, principalmente de Taiana, em quem as chinesas forçavam o saque. Com Chen Xue, do alto de seu 1,89m, muito bem no bloqueio e Zhang Xi fazendo bom papel na defesa, estava difícil de a bola cair. Resta a Taiana e Talita a luta pelo bronze contra as alemãs Ludwig e Walkenhorst, às 4h (de Brasília) deste domingo.