quinta-feira, 18 de maio de 2017

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Flamengo cai na fase de grupos pela 3ª vez seguida e aumenta lista de vexames na Libertadores


Flamengo foi eliminado na fase de grupos da Libertadores mais uma vez
O torcedor do Flamengo lamentou o desastre desta quarta-feira ao ser eliminado ainda na fase de grupos da Libertadores. Mas a dura verdade é que o clube rubro-negro já se acostumou com vexames internacionais nos últimos anos, em especial no século XXI.
Afinal de contas, é nada menos que a terceira vez consecutiva (e a quarta neste século) que o Fla cai na fase de grupos.
A primeira eliminação bastante precoce aconteceu em 2002. O time, que contava com o goleiro Júlio César, o zagueiro Juan, o lateral Athirson, os meio-campistas Felipe Melo, Juninho Paulista e Petkovic, acabou como lanterna de um grupo que contava com Olimpia (PAR), Universidad Católica (CHI) e Once Caldas (COL).
O clube só voltou ao torneio em 2007, mas acabou caindo para um rival com muito menos tradição. O Defensor Sporting (URU) abriu 3 a 0 no jogo de ida das oitavas de final e, mesmo ganhando por 2 a 0 na volta, o Flamengo acabou eliminado. Aquele time contava com nomes como o do goleiro Bruno, os laterais Léo Moura e Juan, os meio-campistas Renato Augusto e Juninho Paulista e os atacantes Obina e Souza.
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No ano seguinte, o vexame foi até maior. De novo nas oitavas de final, o Flamengo foi até o México e venceu o América por 4 a 2 na ida. Na volta, era só administrar o resultado. Em pleno Maracanã, porém, a equipe foi derrotada por 3 a 0, com um show do ‘gordinho' Cabañas. Entre outros nomes, o time tinha o goleiro Bruno, os laterais Léo Moura e Juan, os meio-campistas Ibson e Kleberson e o atacante Diego Tardelli.
A campanha mais longeva no século aconteceu em 2010. A equipe de Bruno, Léo Moura, Kleberson, Adriano Imperador e Vagner Love perdeu em pleno Maracanã para a Universidad de Chile e não conseguiu buscar o resultado fora de casa, caindo nas quartas de final.
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Em 2012, com o goleiro Felipe, Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love, a equipe voltou a cair ainda na fase de grupos, em uma chave que tinha Lanús (ARG), Emelec (EQU) - ambos classificados às oitavas - e Olimpia (PAR).
Em 2014, outra eliminação na primeira fase diante de times de pouquíssima tradição: terceiro lugar no grupo, atrás de Bolívar (BOL) e León (MEX), a frente apenas do Emelec (EQU). E pior: a doída eliminação foi sacramentada na última rodada, com derrota em pleno Maracanã para os mexicanos. Entre outros nomes, o time tinha o goleiro Felipe, o lateral André Santos, o meio-campista Elano e o atacante Alecsandro.
Soma-se a isso eliminação duras também na Copa Sul-Americana no período, como a do ano passado diante do Palestino.
Veja todas as participações do Flamengo na Libertadores no século:
2002 - Eliminado na fase de grupos - diante de Olimpia (PAR), Universidad Católica (CHI) e Once Caldas (COL). 
2007 - Eliminado nas oitavas de final - pelo Defensor Sporting (URU)
2008 - Eliminado nas oitavas de final - pelo América (MEX)
2010 - Eliminado nas quartas de final - pela Universidad de Chile (CHI)
2012 - Eliminado na fase de grupos - diante de Lanús (ARG), Emelec (EQU) e Olimpia (PAR)
2014 - Eliminado na fase de grupos - diante de Bolívar (BOL), León (MEX) e Emelec (EQU)
2017 - Eliminado na fase de grupos - diante de San Lorenzo (ARG), Atlético-PR (BRA) e Universidad Católica (CHI)

Bandeira, os 'falsos rubro-negros' e uma lembrança: o Flamengo não foi fundado em 2013


Após eliminação na Libertadores, presidente do Fla nega demissões
Eduardo Bandeira de Mello é o presidente de uma gestão indiscutível no plano econômico/financeiro do Flamengo. Leva méritos em alguns casos além da conta, pois nada faria sem os muitos que participam, ou participaram, desta revolução rubro-negra. Como ocupa o cargo maior, é quem ganha a maioria dos confetes.
Consequentemente está mais vulnerável às críticas, embora nem sempre reaja bem diante delas, seja de torcedores, com os quais já bateu boca, ou jornalistas que lhe façam perguntas pertinentes, mas desconfortáveis. Jornalistas
que agem como jornalistas, não como assessores.
Mas é um homem sério, normalmente educado, ponderado, e honesto, disso ninguém duvida. Tem perfil político, dizem até que pensa em se candidatar a algo fora do clube no futuro (sua assessoria afirma que não). Bandeira desenvolveu prestígio com a torcida, merece elogios por motivos vários, mas não está acima do bem e do mal.
Semana passada, sua aparição ao lado da ex-presidente Patrícia Amorim na coletiva com o prefeito Marcelo Crivella foi mais chocante para muitos do que o surpreendente. Na gestão de sua antecessora a dívida do Flamengo disparou.
E ela deixou heranças, como o caro duelo na justiça do trabalho com Ronaldinho Gaúcho. Se a ex-presidente, subsecretária de esportes do Rio de Janeiro, eventualmente ajudou nos bastidores pelo apoio do prefeito ao projeto de estádio na Gávea, um muito obrigado seria o bastante.
Não para o político Bandeira, que a aceitou à mesa. O mesmo que topou convite para chefiar delegação da CBF, recuou, mas ainda assim viajou aos Estados Unidos atrás dela em 2015. Isso após seu surpreendente surgimento na cadeira de Marco Polo Del Nero, entre Dunga e Gilmar Rinaldi. Melhor para Amorim, destacada ao lado do atual presidente até no site do Flamengo.
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Presidente do Flamengo com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e em convocação da seleção
Presidente do Flamengo com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e em convocação da seleção
Habituado a aparições de viés político, Bandeira costuma ser evasivo quando as coisas não vão bem no futebol. Em geral diz que confia no trabalho das pessoas etc. Faz bem em confiar, mas presidente do Flamengo também precisa comandar, decidir e em alguns casos interferir. Com firmeza, conhecimento e convicção.
A eliminação da Copa Libertadores engrossa a lista de vexames internacionais do clube neste século - clique aqui e leia post de 2016. Na atual gestão, a queda para o San Lorenzo é o segundo papelão além fronteiras, depois de ser desclassificado da Sul-americana pelo pequenino Palestino, do Chile, ano passado.
A reação presidencial após a eliminação, consequência da terceira derrota em três jogos fora do Rio de Janeiro, foi de uma naturalidade inacreditável. E tratar tal resultado como se fosse repara-lo com o mesmo "remédio" indicado após um tropeço nas primeiras rodadas da Taça Rio, algo desproporcional ao desastre.
Justo que não quisesse tomar decisões precipitadas, ser contra demissões no estilo bode expiatório, procurar ganhar tempo para não errar, como fez o time. Ah, e degolar Zé Ricardo é ideia absurda. Mas ao menos uma satisfação ao torcedor seria necessária.
Poderia ser até um pedido de desculpas à "Nação". Com a promessa de revirar pelo avesso o futebol do Flamengo o quanto antes, para detectar onde foram cometidos os erros que levaram a mais uma desclassificação. Será que Bandeira imaginava o torcedor indo dormir satisfeito só por saber que ele confia em quem contratou?
O presidente do Flamengo parece sentir-se mais à vontade em meio aos deputados e senadores em Brasília, como na aprovação do Profut, ou ao lado do prefeito e integrantes de seu secretariado. No futebol, como um peixe fora d'água, não conseguiu dimensionar a vergonha internacional pela qual o clube passa mais uma vez.
Ao falar com jornalistas no Nuevo Gasometro, aparentemente não sabia o que fazer, em consequência não parecia ter ideia de como proceder diante do fato. O jeito foi tratar a eliminação na Libertadores como se fosse apenas um 0 a 0 com o Bangu numa quarta-feira à noite em Volta Redonda.
Diante de respostas evasivas, que não atendem às expectativas de quem busca informação e daqueles que a consomem (leitores, ouvintes, internautas, telespectadores), a função do jornalista é perguntar outra vez. E quantas forem possíveis/necessárias. Se nem assim o entrevistado responde adequadamente, o julgamento é de quem, do outro lado, espera ouvir algo que faça sentido. No caso os torcedores do Flamengo, que tiveram de se contentar com uma espécie de reprise de tantas outras entrevistas ocas de seu presidente.
Só ingênuos caem na velha estratégia do "quem está contra mim, está contra o clube". Outros dirigentes, e de estilo "Raposa", já apelaram para isso antes, como Bandeira fez ao se referir a sabe-se-lá quem como "falsos rubro-negros" que estariam no Twitter, rede social da qual ele já recebeu troféu (veja vídeo abaixo). Da Conmebol segue sem levantar taça.
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O Flamengo melhorou demais administrativamente nos últimos anos. Mas ao contrário do que alguns parecem crer, não foi fundado em 2013, quando a atual gestão começou. E o cargo de presidente não concede poderes a cartola algum para chancelar quem é, ou não, torcedor daquele clube.
Mas o coloca na linha de frente quando as coisas vão mal. Então precisa encarar a imprensa, não as carícias da TV oficial. Ali, o repórter é mero intermediário entre o dirigente e a torcida, cujo sofrimento após novo vexame não tem nada de falso. Ele é bem verdadeiro.

Da previsão de semifinal à bilheteria: queda custa R$ 20 milhões aos planos do Flamengo em 2017


Após eliminação do Flamengo, presidente prefere falar de política, não de futebol 
Não é só dentro de campo que a eliminação da Copa Libertadores tem impacto considerável para o Flamengo. Nas finanças, a competição sul-americana também era central no planejamento de 2017, e o prejuízo com a derrota por 2 a 1 para o San Lorenzo na Argentina pode ser estimado em R$ 20 milhões.
Segundo o orçamento rubro-negro para o ano, o clube esperava chegar, ao menos, até as semifinais da Libertadores. Isso significaria R$ 15,3 milhões em premiações e, no mínimo, mais três partidas como mandante - condição que rendeu ao Flamengo R$ 10,3 milhões de arrecadação bruta na fase de grupos.
Com a queda precoce, além de não ter mais o torneio que era o maior desejo de sua torcida na temporada, a premiação rubro-negra será de 1,8 milhão de dólares, ou R$ 5,6 milhões na cotação atual, uma diferença de R$ 9,7 milhões em relação ao que tinha como objetivo financeiro na competição.
Já em termos de bilheteria, a eliminação significa que o Flamengo dificilmente atingirá a meta que estabeleceu para o ano. Depois de receber R$ 39,3 milhões no quesito em 2016, a equipe projetou um crescimento de 55% para esta temporada, contando com R$ 61,2 milhões, segundo o orçamento.
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Mauro analisa 'papelão' do Fla: 'O clube continua com o rótulo de amarelão das competições sul-americanas'
Nos três primeiros meses de 2017, que já teve resultado fechado pelo clube, foram R$ 9 milhões brutos arrecadados em bilheteria, sendo que mais de um terço, R$ 3,68 milhões, veio do duelo contra o San Lorenzo no Maracanã pela Libertadores. Contra Atlético-PR e Universidad Católica-CHI, as rendas foram, respectivamente de R$ 3,33 milhões e R$ 3,31 milhões, em uma média de R$ 3,44 milhões por jogo.
Ainda que a expectativa fosse por arrecadações ainda maiores nos mata-matas, se o Flamengo mantivesse as rendas da fase de grupos, somaria mais R$ 10,3 milhões, ficando perto do crescimento de pouco mais de R$ 20 milhões previsto na comparação com o total bruto recebido na última temporada.
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Hofman vê eliminação do Fla como vexame, mas diz: não deixa de ser candidato ao título do Brasileiro
É verdade que, com a terceira colocação no grupo 4 da Libertadores, a equipe rubro-negra ganhou o direito de entrar na Copa Sul-Americana, com a garantia de ao menos um jogo que não estava previsto no início do ano como mandante. Ainda assim, é difícil imaginar arrecadações semelhantes.
Já em relação a premiações, o Flamengo tem mais chances de recuperar o prejuízo, mas vai precisar de boas campanhas na Copa do Brasil ou na Sul-Americana, torneio que tinham as premiações desprezadas pelo orçamento - assim como o Campeonato Carioca, o qual o time já foi campeão e premiado.
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Após eliminação na Libertadores, presidente do Fla nega demissões
Pelo título estadual, as contas rubro-negras receberam aporte de R$ 3,8 milhões, o que ameniza os quase R$ 10 milhões que ficaram faltando no planejamento para a Libertadores. Já os pouco mais de R$ 6 milhões que ainda restariam para a meta teriam que ser buscados nos outros dois mata-matas.
Na Sul-Americana, o Flamengo entrará na segunda fase, etapa que rende 300 mil dólares (R$ 942 mil). As oitavas rendem mais US$ 375 mil (R$ 1,1 mi); as quartas, US$ 450 mil (R$ 1,4 mi); a semi, US$ 550 mil (R$ 1,7 mi); e o título mais US$ 2 milhões (R$ 6,2 mi) - US$ 1 milhão (R$ 3,1 mi) para o vice-campeão.
Já na Copa do Brasil, que os rubro-negros entraram nas oitavas, a premiação máxima para o time em caso de título é de R$ 9,7 milhões. As cotas estão divididas assim: R$ 1 milhão nas oitavas; R$ 1,1 milhão nas quartas; R$ 1,5 milhão na semifinal; e mais R$ 6 milhões pelo título - ou R$ 2 milhões pelo vice.
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Bertozzi: 'Um time com o tamanho do Flamengo não pode entrar em competições para ser coadjuvante'
No Brasileiro, que pagará R$ 20 milhões ao campeão, a previsão do Flamengo para 2017 já é farta, por incluir cotas recebidas também de maneira direta da televisão. Segundo o orçamento, a meta de arrecadação é de R$ 160,5 milhões.