sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Brasileirão Série B

19h30 América-MG 0x0 Boa Esporte Clube
19h30 Joinville 0x0 Icasa
21h50 Palmeiras 1x0 Guaratinguetá

Eliminatórias da Concacaf

18h00 Honduras 1x0 Costa Rica
19h36 Estados Unidos 2x0 Jamaica
22h30 México 2x1 Panamá

Eliminatórias Sul-Americanas

17h30 Venezuela 1x1 Paraguai
18h00 Equador 1x0 Uruguai
18h00 Colômbia 3x3 Chile
20h00 Argentina 3x1 Peru

Amistosos

16h00 França 6x0 Austrália

Eliminatórias Européias



12h00 Armênia 2x1 Bulgária
12h30 Lituânia 2x0 Letônia
13h00 Croácia 1x2 Bélgica
13h00 Moldova 3x0 San Marino
13h00 Azerbaijão 2x0 Irlanda do Norte
14h00 Ilhas Faroe 1x1 Cazaquistão
14h30 Malta 1x4 Rep. Tcheca
15h00 Ucrânia 1x0 Polônia
15h00 Bósnia-Herzegóvina 4x1 Liechtenstein
15h15 Dinamarca 2x2 Itália
15h30 Holanda 8x1 Hungria
15h30 Andorra 0x4 Romênia
15h30 Luxemburgo 0x4 Rússia
15h30 Albânia 1x2 Suíça
15h30 Estônia 0x2 Turquia
15h45 Grécia 1x0 Eslováquia
15h45 Suécia 2x1 Áustria
15h45 Alemanha 3x0 Irlanda
15h45 Eslovênia 3x0 Noruega
15h45 País de Gales 1x0 Macedônia
15h45 Islândia 2x0 Chipre
16h00 Inglaterra 4x1 Montenegro
16h45 Portugal 1x1 Israel
17h00 Espanha 2x' Belarus

Rossi busca final em Assunção contra a cabeça 2

* A canhota Nathalia Rossi vive excelete semana no ITF de US$ 25 mil disputado sobre quadras de saibro de Assunção, no Paraguai. Depois de primeiro set difícil, ela dominou a partida e superou a argentina Constanza Vega, por 7/6 (7-1) e 6/0. Sua adversária nas semifinais será outra argentina, a cabeça 2 Fernanda Molinero, que tirou a local Montserrat Gonzalez, por 6/4 e 6/1.

Já Eduarda Piai não passou pela argentina Vanesa Furlanetto. Cabeça 6 da semana, a paulista fez bom primeiro set antes de cair com parciais de 7/6 (7-3) e 6/2. Furlanetto enfrenta a paraguaia Veronica Cepede, principal inscrita, na penúltima rodada.

* O tênis brasileiro também está na semi de duplas de Assunção, com a paulista Laura Pigossi. Ela e Molinero formam a principal parceria do torneio e tiraram as locais Gabriela Sanabria e Sara Gimenez, por duplo 6/2. O título será decidido contra Furlanetto e Carolina Zeballos.

Karina Venditti está nas quartas de final do ITF de US$ 10 mil que é disputado em Sharm El Sheikh, no Egito, ao derrotar a bielorrussa Yulia Shupenia, por 6/2 e 6/3. Sua adversária será a italiana Valeria Prosperi. Já Marcela Valle parou nas oitavas, ao perder da cabeça 2, a russa Anna Morgina, por 6/1 e 6/2.

Teliana perde na Espanha e encerra a temporada

St. Cugat (Espanha) - Chegou ao fim da temporada de Teliana Pereira. A número 1 do Brasil e 88ª do mundo foi derrotada nesta quinta-feira nas quartas de final do torneio ITF Challenger de St. Cugat, competição sobre o piso de saibro com premiação de US$ 25 mil.
A pernambucana radicada no Paraná caiu diante da holandesa Arantxa Rus, 203ª colocada e campeã na semana passada em Vallduxo, na Espanha, com parciais de 6/2, 2/6 e 7/5. "Tive chances de fechar o jogo, não consegui, ela foi melhor no final. Saio chateada por não ter jogado bem e não ter concretizado esta chance", lamentou.
Mesmo com a derrota, Teliana comemorou sua temporada. "Foi um bom ano pra mim, tive ótimos momentos e conquistas. Agora é descansar para começar com tudo os treinos para a temporada 2014", avaliou a pernambucana, que neste ano entrou pela primeira vez na carreira no top 100 da WTA.
Em 2013 foram cinco títulos de Teliana nos challengers de Denain, Perigeaux, Mont-de-Marsan e St. Malo, todos estes na França, e Sevilha, na Espanha, além da semifinal no WTA de Bogotá, na Colômbia. Ao entrar no grupo das 100 melhores, ela quebrou um jejum de 23 anos sem brasileiras no grupo.

Kerber e Stephens se garantam nas quartas em Linz

Linz (Áustria) - Principais favoritas ao título do WTA de Linz, Angelique Kerber e Sloane Stephens garantiram vaga nas quartas de final nesta quinta-feira. As duas jogadoras estão em busca da última vaga que resta para o Masters de Istambul, daqui a duas semanas.
Kerber atropelou a romena Alexandra Cadantu, por 6/1 e 6/0, e enfrenta a austríaca Patricia Mayr, responsável pela eliminação lucky-loser ucraniana Maryna Zanevska, 6/1, 6/7 (1-7) e 6/4. Após altos e baixos na temporada, Kerber voltou a jogar bem na Ásia (final em Tóquio e quartas em Pequim). Se vencer o jogo desta sexta, Kerber está classificada para o Masters.
Stephens, por sua vez, teve mais trabalho. A norte-americana derrotou a alemã Andrea Petkovic por 7/6 (7-1), 4/6 e 6/3, salvando três set-points no primeiro set. A jogadora de 19 anos encara nas quartas a suíça Stefanie Voegele, algoz da italiana Karin Knapp, por 4/6, 6/2 e 7/5.
Cabeça 6, Dominika Cibulkova não teve problemas contra a polonesa Kataryna Piter, 6/0 e 6/1. A eslovaca agora duela com a sérvia Ana Ivanovic. Cibulkova tem vantagem de 2 a 1 no confronto direto, mas a ex-número 1 do mundo levou a melhor na última partida.
Lisicki desiste em Osaka - a alemã Sabine Lisicki não disputou a partida de quartas de final do WTA de Osaka, por conta de uma lesão no quadril. Desta forma, a eslovena Polona Hercog avançou e pega Kurumi Nara. A norte-americana Madison Keys bateu a chinesa Shuai Zhang por 6/4 e 6/0 e tem pela frente Jie Zheng, responsável pela eliminação da francesa Kristina Mladenovic, 6/7 (5-7), 6/2 e 6/0. Em duelo japonês Misaki Doi superou a veterana Kimiko Date-Krumm por 7/6 (7-3) e 6/4 e encontra a terceira favorita Samantha Stosur.

Sete ótimas razões para o 'bando de loucos' sorrir, ajoelhar e rezar para São Jorge

Os jogadores do Corinthians estão certíssimos: nada de olhar no retrovisor, de ficar preocupado com o fantasma do rebaixamento.
Pelo ótimo tico-tico sem fubá que vem jogando no Brasileirão, com uma coleção fantástica de números, o atual campeão do mundo tem mais é que botar banca, apostar na classificação para a Libertadores.
Contra 2+2= 5, não há matemático de plantão que possa resistir. As boas razões para o ‘bando de loucos' esbanjar otimismo, ajoelhar e rezar para São Jorge:
1) O astro Romarinho e companhia bela estão somente a nove pontos do seleto grupo que luta por vaga na Libertadores e anos-luz da zona do agrião queimado, mais precisamente a quatro pontos;
2) O vitorioso esquema 'empatite' chegou a 12 jogos em 27 jornadas, ou seja, a equipe faturou magníficos 12 pontos em 36 disputados;
3) ‘Matadores' Emerson 'Bitoca' e Romarinho estão com a mira afiadíssima num ataque de riso arrasador: somados, marcaram três dos 22 gols do time, o segundo pior poder de fogo do campeonato, quatro à frente do lanterna Náutico;
4) Na partida contra o Furacão, a equipe bombardeou o coirmão com cinco chutes a gol, o pior índice no torneio deste ano - arremata em média 10 vezes a cada 90 minutos;
5) Sempre que jogou sem um centroavante, o time decepcionou, perdendo duas vezes e empatando duas - Guerrero e Pato estão fora contra o São Paulo;
6) Nos últimos 10 jogos, o 'bando de loucos' colecionou uma ótima gordura de sete pontos - um triunfo, quatro 'oxo' e cinco derrotas, e assinalou três gols, um a cada 300 minutos;
7) Desde a goleada sobre o Flamengo, pela 17ª rodada, o time não conseguiu vencer uma partida no domingo - empatou três por ‘oxo' e levou bala em dois.
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Lusa derrapa. O sonho de aproximar-se do G4 virou pesadelo para a Lusa. A equipe caiu diante do Verdão do cerrado (2 a 1), no Canindé, e continua dois pontos à frente do Vasco (34 a 32), líder dos ‘condenados' após 27 rodadas. O Goiás voltou a vencer depois de três jogos e chegou a 37 pontos, graças aos gols de Hugo e do rechonchudo Walter. Heverton descontou.
Sugismundo Freud. Sem luta não há vitória com glória.
Cigano. E o Roger Guerreiro, hein? Depois de passar por vários times brasileiros, entre os quais Corinthians e Flamengo, ele se mandou para a Europa. Lá chegou a naturalizar-se polonês e vestiu a camisa da seleção na Euro/08. Depois de oito anos no exterior, deve estrear no Guaratinguetá contra o Palmeiras, pela Série B. Rodou mais que prato de micro-ondas.
Dona Fifi. Odiado por seis de cada cinco vascaínos, o zagueiro Cris voltou a marcar um gol depois de 347 dias.
Pé de arruda. Os torcedores do Real Madrid festejam em dobro cada gol do gajo Cristiano Ronaldo. E nem poderia ser diferente. Sempre que ele carimba o adversário no Campeonato Espanhol, o Real Madrid vence ou empata. De acordo com o jornal ‘Marca', isso acontece desde a estreia do atacante em agosto de 2009. Em 90 jogos com gols de Cristiano Ronaldo, o Real Madrid colecionou 84 vitórias e seis empates.
Gilete press 1. De Jorge Nicola, no ‘Diário de S.Paulo': "Mensalidades da escola em atraso, nenhum lazer, roupas velhas, sem plano de saúde... É assim que vivem Octavio e Gabriel, dois dos netos de Pelé, de acordo com o advogado Claudio Forssell. A alternativa dos garotos, dispensados no ano passado do São Paulo, foi recorrer à Justiça contra o avô famoso. Exigem pensão de R$ 13,5 mil para cada e uma indenização." Sois réu.
Gilete press 2. De Lauro Jardim, em ‘Veja': "A Toriba Editora e Pelé já estão com tudo pronto para apresentar o livro ‘1283', que será lançado dentro de duas semanas em São Paulo. A edição é limitada em 1283 unidades - número de gols que Pelé marcou. O livro, com 34 cm de largura e 47 cm de altura, conta a trajetória do rei por meio de 500 imagens históricas." Sois rei.
Tititi d'Aline. A calculadora do Peixe informa: sem patrocínio master, o aquário da Vila Belmiro já deixou de recolher pelo menos R$ 22 milhões. Se não fosse a venda de Neymar ao Barça, o clube hoje estaria pedindo ajuda a mendigo.
Você sabia que... Corinthians x Furacão cravou 20 pontos no ibope global da grande Pauliceia refém do bangue-bangue, quatro a menos que Vasco x Fluminense na Cidade Maravilhosa das balas perdidas?
Bola de ouro. Diego Costa. Depois de ganhar a preferência dos torcedores espanhóis para comandar o ataque da seleção na Copa, numa pesquisa do jornal ‘Marca, o brasileiro recebeu o aval do treinador Vicente Del Bosque: reúne todos os requisitos para defender a seleção.
Bola de latão. Fluminense. Ao perder do Vasco, o ‘pó de arroz' completou 10 jogos sem vencer os rivais cariocas na temporada. Coleciona sete derrotas e três empates, com vigoroso aproveitamento de 10%.
Bola de lixo. ‘Corintianos'. Graças aos anjinhos diabólicos das organizadas, o Corinthians voltou a perder muito dinheiro com o jogo em Mogi. Embolsou R$ 225 mil livres, três vezes menos do que receberia no Pacaembu.
Bola sete. "Ainda que não tivesse nenhum valor na tabela, o clássico seria especial" (do soberano ‘Juvenal Antena', sobre o duelo contra o Corinthians - bicho dobrado à vista).
Dúvida pertinente. Luis Fabiano deve voltar ao ataque do soberano São Paulo no clássico com o Corinthians após a vitória sobre a Raposa?

Adnan Januzaj e Diego Costa têm sido colocados diante de decisões difíceis sobre que países escolherão representar em suas carreiras. Dois casos bem diferentes, mas que levantam discussões interessantes a respeito de identificação, legislação e o futuro do futebol de seleções.
Afinal, ser nascido ou criado em um país tem de ser exigência para que o jogador o defenda? Laços de sangue, laços culturais ou mesmo uma melhor oportunidade esportiva também são levados em consideração na hora de optar por uma seleção. E qual o problema nisso?
O principal problema das atuais regras da Fifa diz respeito à possibilidade de um jogador mudar de ideia e atuar por um país se tiver feito apenas amistosos por outro. Parece uma flexibilização excessiva, o que faz com que Diego Costa possa jogar pela Espanha meses depois de ter vestido a camisa do Brasil.
É verdade que as leis de antigamente eram ainda mais frouxas nesse sentido, sem qualquer tipo de restrição, permitindo que Di Stéfano jogasse por Argentina e Espanha, Puskas por Hungria e Espanha, Altafini (Mazzola) por Brasil e Itália.
De qualquer maneira, mesmo que não se retorne àqueles tempos, poderia haver um pouco mais de rigidez. No mínimo atar o jogador em sua primeira partida pela seleção principal, fosse amistosa ou de competição.
Assim, o jogador teria de escolher uma vez só. Mas pela própria cabeça, e não pelo que outros acham certo. Guerras, fluxos migratórios e a globalização derrubaram as fronteiras de antes. Sentimento de nacionalidade não é mais algo preto no branco, é pessoal.
Evidentemente não pode ser apenas um negócio, mas a exigência de residência mínima de cinco anos no país caso não haja ascendência do jogador nele reduziu os temores de que seleções do Oriente Médio, por exemplo, criassem esquadrões internacionais. Algo que o Qatar tentou fazer com Aílton e Dedê, então destaques do futebol alemão.
Januzaj nasceu na Bélgica, mas por suas conexões familiares também poderia optar por Albânia, Turquia, Sérvia ou pelo Kosovo, caso este último ganhe o reconhecimento da Fifa.
Foi discutida até a hipótese de ele representar a Inglaterra, o que não seria algo previsto pelo atual acordo de cavalheiros entre as quatro nações britânicas, que exige cinco anos de formação antes dos 18 na falta de laços sanguíneos. Por um motivo simples: ninguém se naturaliza inglês, galês, escocês ou norte-irlandês. Todos são britânicos.
Pode não ser assim para sempre. Nesta semana, quando sugeriu uma seleção inglesa apenas para ingleses, Jack Wilshere foi contestado por ícones do esporte britânico como Kevin Pietersen, nascido na África do Sul e ídolo do críquete. Um dos maiores heróis olímpicos da história recente do Reino Unido, o fundista Mo Farah, nasceu na Somália. A imprensa local defendeu os esportistas de origens estrangeiras e criticou Wilshere.
Ibrahimovic escolheu a Suécia, onde nasceu, mas podia ter jogado por Bósnia ou Croácia. Giuseppe Rossi nasceu nos Estados Unidos e viveu no país até os 12 anos, mas optou pela Itália.
O zagueiro Subotic, do Borussia Dortmund, nasceu na Bósnia, de onde seus pais fugiram durante a guerra. Foi criança na Alemanha, passou a adolescência nos Estados Unidos, chegou a jogar pelas seleções de base do país, mas acabou optando pela Sérvia, por sua etnia.
Diego Costa nasceu no Brasil, mas nunca jogou profissionalmente por aqui. A Espanha lhe abriu as portas do sucesso profissional. Se a Seleção não o quiser, por que ele deveria abrir mão de representar o país que lhe deu uma chance? Se alguém disser que Diego não é espanhol, uma rápida olhada em seu passaporte mostrará o contrário.
Se o Brasil quer Diego Costa, que lute por ele com argumentos melhores do que "nasceu aqui". Ou deixe que ele siga o caminho que achar melhor.
Após Diego Costa declarar que pretende jogar pela Espanha, Bertozzi lamenta mudança na lei; assista!

A vitória redentora de Muricy Ramalho e Paulo Henrique Ganso no Mineirão

Rubens Chiri/saopaulofc.net
Muricy Ramalho orienta o time do São Paulo na vitória sobre o Cruzeiro no Mineirão
Muricy Ramalho orienta o time do São Paulo na vitória sobre o Cruzeiro.
A 27ª rodada do Brasileiro se apresentava complicada para o São Paulo com as vitórias de Criciúma, Ponte Preta, Bahia e Vasco, todos concorrentes na fuga da zona de rebaixamento.
Mas principalmente pelo confronto fora de casa com o líder e virtual campeão Cruzeiro, invicto no Mineirão desde sua reabertura - 20 vitórias e apenas um empate. Ou desde maio de 2010, em um revés...para o São Paulo pela Libertadores.
Sem Antonio Carlos, Rogério Ceni e Luis Fabiano, o tricolor paulista precisaria de outras lideranças para equilibrar as forças. E elas vieram de Muricy Ramalho na formação e na estratégia e de Paulo Henrique Ganso como referência técnica.
Alternando o 4-3-1-2 e 3-4-1-2 de acordo com a movimentação de Rodrigo Caio na sobra ou à frente de Paulo Miranda e Edson Silva, o  foi taticamente preciso: bloqueou as diagonais de Everton Ribeiro e Willian e as infiltrações de Ricardo Goulart, que se aproxima de Borges no habitual 4-2-3-1 de Marcelo Oliveira.
Mas o São Paulo não se defendeu apenas ou especulou com "Muricybol". Avançou com os laterais Douglas e Reinaldo apoiando como alas para cima de Egidio e Ceará. Também trocando passes com qualidade no meio pelos pés de Rodrigo Caio, Maicon e um Ganso que vai evoluindo e retomando um futebol que dava impressão de ter se perdido de vez.

Não em Belo Horizonte. Participativo sem a bola, mais móvel para se livrar da marcação de Nilton, o camisa oito distribuiu o jogo, lançou, cobrou falta com perigo, acertou quatro dribles, cometeu duas faltas, finalizou três vezes e efetuou dois desarmes (Footstats). Enfim jogou.
É óbvio que o inacreditável gol perdido por Willian no primeiro tempo poderia ter mudado todo o contexto. Mas o São Paulo foi competente como nunca em 2013. Talvez a atuação só guarde comparação com a do Morumbi pelas oitavas de final da Libertadores. Contra o campeão Atlético, outro mineiro. Até a tola expulsão de Lúcio que pulverizou as chances da equipe dirigida à época por Ney Franco.
Desta vez não houve vilões. Ademilson e Welliton deram os passes para os gols de Douglas e Reinaldo. Herois improváveis de um duelo equilibrado: o Cruzeiro teve mais posse de bola (54%) e desarmes (25 a 21), mas finalizou menos - 14 a 12, seis para cada lado na direção da meta. Nos dribles certos, ampla vantagem dos visitantes: 14 a 6.
Olho Tático
São Paulo variou taticamente de acordo com Rodrigo Caio, apoiou com os laterais e criou com o Ganso, travando e envolvendo o 4-2-3-1 cruzeirense.
São Paulo variou taticamente de acordo com Rodrigo Caio, apoiou com os laterais e criou com o Ganso, travando e envolvendo o 4-2-3-1 cruzeirense.
[Em tempo: o goleiro do São Paulo foi Denis, não o Rogério Ceni. Há a menção no terceiro parágrafo. Boa atuação, diga-se.]
A essência do triunfo inesperado, porém, vem de Muricy e Ganso. Uma vitória com ares de redenção para uma dupla que parecia ter deixado em algum lugar do passado o brilho que ressurgiu no Mineirão.

São Paulo lucra com boa (não ótima) atuação de Ganso e persegue Corinthians, que pode sofrer no fim

São Paulo é o time com maior posse de bola no Campeonato Brasileiro, mas ficou com 46% na vitória sobre o Cruzeiro, quando trocou 303 passes, abaixo da média de 398. Foi um jogo mais de marcação e velocidade para agredir. Superou a fase mais difícil do cotejo, contou com a sorte no incrível gol perdido por William e quebrou a invencibildade Celeste no "New" Mineirão. Aliás, que vocação têm os cruzeirenses para serem fregueses dos são-paulinos!
Assista aos melhores momentos da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, que manteve o time paulista fora do "Z-4"
Partida bem jogada pelo São Paulo organizado por Muricy Ramalho, que soube usar as armas que tinha, e algumas curiosidades: o time fez o seu maior jogo em 2013 sem os nomes mais caros e badalados, Rogério Ceni e Luís Fabiano. Com Paulo Henrique Ganso em bom jogo, não ótimo, ainda distante do que se espera de um meia de R$ 25 milhões, mas uma partida bem digna. Aliás, pouco antes do gol que abriu o placar, de Douglas, o camisa 8 quase marcou em cobrança de falta.
Ganso contra o Cruzeiro*
Desarmes certos 2 (2)
Dribles 4 (1,4)
Faltas cometidas 2 (1,4)
Faltas recebidas 7 (2,5)
Cartão amarelo 1 (0,1, 3 no campeonato)
Cartão vermelho 0 (0)
Finalizações 3 (0,6)
Passes certos 27 (37,3)
Passes errados 5 (9,4)
Perdas de bola 4 (4,2)
Cruzamentos 1 (2,0)
Passe para finalização 1 (1,6, 36 no campeonato)
Passe para gol 0 (0,2, 4 no campeoanto)
Gol 0 (0)
Lançamentos 0 (2,4)
Virada de jogo 0 (1)
* entre parênteses a média no Brasileiro 2013
Fonte: Footstats
Ceni não se discute, a meu ver, até porque Dênis já mostrou em outras oportunidades altos e baixos que, a meu ver, não o credenciam sequer para suceder o capitão após sua aposentadoria, esperada para o final da temporada. Mas Luís Fabiano e sua carência de gols em momentos realmente importantes, além das conhecidas ausências por suspensões ou lesões, pode, sim, ser questionado como titular absoluto de um São Paulo que precisa do algo mais de cada um de seus jogadores.
Ganso deu sua colaboração em Belo Horizonte. Contra o Cruzeiro teve uma boa participação jogando entre as duas intermediárias (veja abaixo), conectando os setores do time, mas sem entrar na área, como Muricy defendia ainda nos tempos de Santos. Essa faixa do campo pode e deve ser ocupada por ele, cada vez mais, com maior segurança e liderança técnica para amarrar as partes de um time desequilibrado e com altos e baixos excessivos nas pelejas, o que explica a posição na tabela. Talvez, num time mais estruturado, forte, em 2014, faça mais...
ESPN TruMedia
Ganso contra o Cruzeiro: boa participação entre as duas intermediárias, mas sem entrar na área
Ganso contra o Cruzeiro: boa participação entre as duas intermediárias, mas sem entrar na área













Nos dez últimos jogos pelo Brasileiro, o Corinthians fez sete pontos em 30 possíveis. Uma vitória, quatro empates (todos sem gols) e cinco derrotas. Apenas três tentos marcados em 900 minutos de futebol, média de um a cada 300 minutos de bola rolando, ou cinco horas de intervalo entre cada tento corintiano. A equipe tem, no período, só uma finalização certa a cada 37,5 minutos.
Na noite de quarta-feira, o Atlético Paranaense, mesmo jogando e São Paulo, agrediu mais, esteve mais perto do gol no 12º empate corintiano na competição, sétimo em 0 a 0. Foram 16 finalizações do Furacão (sete no alvo) contra cinco dos alvinegros (duas certas).
Assista aos melhores momentos de Corinthians x Atlético-PR, sétimo empate sem gols do time alvinegro na Série A
Se o desempenho do time dirigido por Tite não melhorar, ou seja, se fizer novamente apenas sete pontos (ou menos) nas dez próximas rodadas, o campeão da Fifa chegará ao último jogo do campeonato com no maximo 43. Isso provavelmente colocaria o Corinthians na dependência de um triunfo sobre o Náutico, em Pernambuco, para não ser rebaixado.
Sim, o Timbu é o lanterna convicto da Série A, mas quando esteve no Pacaembu, empatou em 0 a 0 com os alvinegros. A questão é o desempenho do time paulista, que sofre de crônica ineficiência ofensiva. São míseros 22 gols em 27 jogos, número superior apenas ao do próprio último colocado — o Náutico tem 18 e se aproxima, pois fez oito nos seus cinco últimos compromissos.
ESPN TruMedia
As 24 finalizações certas do Corinthians nos últimos 10 jogos: uma a cada 37,5 miutos e só três gols
As 24 finalizações certas do Corinthians nos últimos 10 jogos: uma a cada 37,5 minutos e só três gols marcados












É uma questão meramente matemática. O Corinthians precisa de gols como um doente que necessita de transfusão de sangue. Se não os marcar, repetindo, ou piorando, o pífio desempenho da última dezena de jogos, vai fazer seu torcedor sofrer no finalzinho do certame. Algo inimaginável há alguns meses, mas absolutamente factível hoje.
Em tempo: os corintianos podem perder mais duas posições na noite desta quinta-feira, para um eventual vencedor do duelo Portuguesa x Goiás e para o Flamengo, caso este derrote o Internacional, no Rio de Janeiro. Se ocorrer, estará em 12º, quatro posições à frente do São Paulo, que se vencer o clássico domingo, ultrapassará o Corinthians na classificação do Brasileiro. Perigo!

Hernane marca, Fla bate Inter e dá salto para o sétimo lugar da tabela

Fla Imagem
Observado por Amaral, Léo Moura comemora o gol do Flamengo diante do Internacional
Observado por Amaral, Léo Moura comemora o gol do Flamengo diante do Internacional
Foi sofrido, até o último minuto, mas o Flamengo manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Sem perder há cinco jogos, o time bateu o Internacional no Maracanã por 2 a 1, gols de Léo Moura e Hernane, e deu um salto na tabela. Com 37 pontos, o time está em sétimo lugar na tabela, à frente do próprio Internacional, em oitavo, também com 37 pontos, mas com saldo de gols inferior.

Sem perder desde o último jogo sob o comando de Mano Menezes, o Flamengo chegou ao Maracanã disposto a confirmar a boa fase no Brasileiro, chegar ao quinto jogo sem derrota e dar um salto na tabela. Mas de última hora o técnico Jayme de Almeida teve um desfalque inesperado. Vítima de uma polêmica no meio de semana, quando seu empresário atacou a diretoria do Fla por tentar devolvê-lo, Carlos Eduardo passou mal no ônibus da delegação rumo ao estádio.
Como alternativa, Jayme escalou Luiz Antonio no meio de campo. Na zaga, Frauches entrou no lugar de Wallace, suspenso, já que Samir está lesionado e González a serviço da seleção chilena. No gol, Felipe voltou ao time após se recuperar de cirurgia dentária, enquanto Paulo Victor ficou no banco de reservas.
Ainda técnico interino, Clemer teve problemas para escalar o Internacional. Fora nada menos do que seis desfalques por lesão ou ainda em recuperação física (Índio, Jorge Henrique, Alex, Alan Patrick, Cláudio Winck e Bolatti). Com isso, Juan voltou à zaga ao lado de Jackson, enquanto Caio completou o ataque ao lado de Leandro Damião.
Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Botafogo, em clássico no Maracanã, domingo, às 18h30. Já o Internacional recebe o lanterna Náutico no Estádio centenário.
O jogo
Com o apoio da torcida, que compareceu em bom número ao Maracanã, o Flamengo tentou partir para cima nos minutos iniciais. Mas bem postado defensivamente, o Inter deu trabalho ao adiantar a marcação e dificultar a saída de bola rubro-negra. De cara, o jogo ficou um pouco amarrado.
Com maior posse de bola, o Inter tentou se aproveitar de possíveis falhas individuais do Flamengo. E as chances vieram. Aos 14 minutos, Léo Moura tentou proteger a bola, mas bobeou e acabou desarmado por Otávio. O meia do Inter avançou, entrou na área pelo lado direito e bateu cruzado, mas Felipe fez boa defesa.
Aos 16 minutos, o Flamengo deu o troco. Elias cobrou falta rapidamente pelo lado direito e Paulinho bateu forte, mas a bola parou no lado de fora da rede de Muriel. O lance animou a torcida, que começou a cantar e ser mais presente. Mas aos 20 minutos quase chegou o balde de água fria. Mais perigoso, o Inter contou novamente com um vacilo rubro-negro. Octávio foi lançado pelo lado esquerdo. Chicão tentou o corte, mas furou. O colorado encheu o pé e Felipe fez linda defesa.
Assustado, o Flamengo passou a pressionar o Internacional. E conseguiu o desafogo. Aos 28 minutos, Elias deu o bote em D´Alessandro no meio de campo e lançou Paulinho no lado direito. No capricho, o atacante rolou para o meio da área. Léo Moura chegava de trás e bateu de primeira, no cantinho direito de Muriel. 1 a 0.
O belo gol animou a torcida e também o time rubro-negro, que passou a desenvolver melhor as jogadas. Com Paulinho e André Santos, a bola cruzou a área do Inter por duas vezes, mas ninguém apareceu para completar. Aos 39 minutos, João Paulo mandou uma bomba para o gol gaúcho, mas Muriel fez bela defesa e afastou para escanteio. Com vitória parcial rubro-negra, o primeiro tempo chegou ao fim.
Na segunda etapa, o Internacional voltou mais perigoso. Aos três minutos, mais uma chance colorada com falha rubro-negra. D´Alessandro cobrou escanteio e, na saída de gol, Felipe furou. A bola pererecou na área até ser afasta por Amaral, com um chutão.
O Inter continuou melhor na partida, com o controle da bola e rondando a área adversário. Aos 17 minutos, Gabriel cruzou na área, Fabrício dividiu com a zaga e a bola sobrou na pequena área para Leandro Damião. Até então sumido, o atacante colorado deu belo giro e bateu forte, mas Felipe fez excelente defesa.
Pressionado, o Flamengo buscou novamente a sua válvula de escape. Paulinho, pela direita, era sempre boa opção. E foi ele, aos 26 minutos, que lançou Léo Moura pelo lado direito. No capricho, o lateral cruzou para a grande área e Hernane, livre de marcação, pegou de primeira, sem chances para Muriel. 2 a 0 Flamengo. 11o gol de Hernane no Maracanã, o nono em nove jogos no novo Maracanã.
Sem alternativa, Clemer tirou o ineficaz Caio para ter outra referência na área, com Rafael Moura. O jogo do Inter passou a ser na base do chuveirinho. Aos 33 minutos, Alex Santana assustou Felipe ao mandar por cima. Mas aos 36 minutos, não houve perdão. D´Alessandro teve espaço e cruzou para a área. Rafael Moura se antecipou a Chicão e mandou para o fundo da rede rubro-negra. 2 a 1.
O coração da arquibancada passou a ficar na mão. O Inter gostou da tática de alçar bolas à área e o Flamengo acostumou-se a sofrer. A esta altura, Frauches, exausto, já fora substituído por Fernando, zagueiro dos juniores. Em busca de contra-ataques, o Flamengo tentava se segurar. Elias, aos 38 minutos, perdeu boa chance ao ser travado pela zaga. Cansado, o Flamengo procurava tocar a bola. Jayme sacou André Santos, também muito cansado, para a entrada de Gabriel. A pressão colorada continuou até o fim. Aos 48 minutos, Gabriel soltou uma bomba e Felipe, com as pontas dos dedos, salvou. A noite era mesmo rubro-negra. 
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1X2 INTERNACIONAL
Local:
 Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 10 de outubro de 2013
Horário: 21 horas
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Danilo Manis (SP)
Cartões amarelos: Chicão (FLA) e Willians e Jackson (INT)
Público e renda: 19.829 pagantes/ 24.864 presentes/ R 634.015,00 / 3.338 gratuidades 1.457 cativas
Gols: Léo Moura (FLA), aos 28 minutos do primeiro tempo; Hernane (FLA), aos 26 minutos e Rafael Moura (INT), aos 36 minutos do segundo tempo. 
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Chicão, Frauches (Fernando) e João Paulo; Amaral, Luiz Antonio, Elias e André Santos (Gabriel); Paulinho e Hernane (Val).
Técnico: Jayme de Almeida
INTERNACIONAL: Muriel; Gabriel, Jackson, Juan e Fabrício; Ygor, Willians, Otávio (Alex Santana) e D'Alessandro; Caio (Rafael Moura) e Leandro Damião. 
Técnico: Clemer

Goiás bate Portuguesa no Canindé, quebra jejum e se afasta da zona da degola

Miguel Schincariol/Gazeta Press
Walter deixou sua marca de pênalti na vitória do Goiás em pleno Canindé
Walter deixou sua marca de pênalti na vitória do Goiás em pleno Canindé
Depois de três jogos de jejum, enfim, o Goiás voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, no Estádio do Canindé, o clube esmeraldino derrotou a Portuguesa pelo placar de 2 a 1 e se afastou da zona de rebaixamento graças aos gols do meia Hugo e do atacante Walter. Héverton descontou para o time comandado pelo técnico Guto Ferreira.
O primeiro resultado positivo depois de três jogos (duas derrotas - Fluminense e Vitória - e um empate - Criciúma) deixa o Goiás com 37 pontos na tabela de classificação, cinco a mais do que o Vasco da Gama, primeiro time na zona do rebaixamento. Já a Portuguesa, depois do revés diante do seu torcedor, permanece com 34, na região intermediária da tabela de classificação.
Na próxima rodada, a 28ª da competição nacional, o Goiás volta à capital goiana para encarar novo duelo direto, desta vez com o Bahia. A partida está marcada para as 18h30 (de Brasília) de domingo, no Serra Dourada. No mesmo dia e horário, a Portuguesa viaja para Curitiba, onde encara o Atlético-PR no estádio Durival de Britto.
O jogo
Incomodado com a sequência de três confrontos sem vitória, o time esmeraldino começou o duelo com os paulistas com marcação adiantada e precisou de apenas um minuto para chegar com perigo. Souza errou passe infantil pela meia esquerda, Walter partiu em velocidade e rolou de calcanhar para Hugo ajeitar e soltar forte chute cruzado. Três minutos depois, Roni arriscou de fora da área e exigiu a primeira defesa de Lauro.
Aos 21 minutos, os visitantes mais uma vez assustaram. Walter fez o pivô no meio e virou com categoria para Eduardo Sasha na ponta direita. O meia cruzou na medida e David chegou nas costas da defesa para cabecear com muito perigo. A resposta rubro-verde saiu no minuto seguinte, em lance iniciado por Souza. O meia enfiou para Rogério na ponta esquerda e o lateral cruzou de primeira para cabeçada fraca de Gilberto.
Somente depois dos 30 minutos a Portuguesa tomou o controle da partida e chegou com perigo em três lances seguidos. Primeiro Bergson arrancou pela direita, cruzou rasteiro e lamentou o corte de Ernando no momento do chute de Gilberto. Depois Moisés Moura desviou cruzamento de Correa e mandou por cima de Renan. Por fim, Luis Ricardo levantou nas costas da defesa alviverde e Souza, também de cabeça, desperdiçou.
Aos 36 minutos, porém, o Goiás voltou para o jogo e de maneira fatal. Moisés Moura e Lauro se desentenderam e cederam escanteio de graça para os goianos. Na cobrança, a zaga lusitana voltou a vacilar e a bola sobrou limpa para Hugo. O experiente meia soltou um foguete de perna esquerda e inaugurou o marcador no Canindé. Se o cenário já parecia desfavorável, com apenas seis minutos o time do Centro-Oeste chegou ao segundo gol.
Eduardo Sasha disputou com Rogério pela direita, caiu na área e o juiz assinalou pênalti. O artilheiro Walter foi para a cobrança, encheu o pé no canto direito de Lauro e ampliou para chegar ao décimo gol no Brasileirão. O gol desestabilizou a Portuguesa, que passou a errar muitos passes no meio de campo. Pela ponta direita, Bergson errava a maioria dos lances e se tornou alvo da irritação da torcida.
Mas foi justamente dos pés do atacante que a equipe voltou a incomodar o Verdão. Bergson rolou na medida para Luis Ricardo, que invadiu a área e bateu de bico, à esquerda de Renan. Dois minutos mais tarde, porém, Lauro voltou a trabalhar em cobrança de falta do zagueiro Rodrigo. Aos 33, Souza soltou bomba em cobrança de falta e Renan mandou para escanteio.
Na sequência, o goleiro nada pôde fazer em desvio de Wanderson, mas foi salvo em cima da linha por David. Quatro minutos depois, Luis Ricardo tabelou bonito com Moisés e bateu cruzado para Renan espalmar para o meio da área. Heverton, que havia acabado de entrar na vaga de Souza, só teve o trabalho de empurrar para as redes, mas não evitou a terceira derrota da equipe paulista em casa na Série A.
FICHA TÉCNICA
PORTUGUESA 1 X 2 GOIÁS
Local: Estádio Canindé, em São Paulo (SP)
Data: 10 de outubro de 2013, quinta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Batista Raposo (DF)
Assistentes: Janette Mara Arcanjo (MG) e Marcos Santos Vieira (AM)
Cartões amarelos: Gilberto (Portuguesa); William Matheus, Amaral, Renan e David (Goiás)
Gols: 
PORTUGUESA: Héverton, aos 37 minutos do segundo tempo GOIÁS: Hugo, aos 36 minutos do primeiro tempo e Walter, aos 6 minutos do segundo tempo
PORTUGUESA: Lauro; Luis Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro, Rogério, Correa (Wanderson), Bruno Henrique, Moisés e Souza (Héverton); Gilberto e Bergson (Henrique)
Técnico: Guto Ferreira
GOIÁS: Renan; Thiago Mendes, Rodrigo, Ernando Willaim Matheus, Amaral, David, Hugo (Valmir Lucas), Eduardo Sasha (Erik) e Roni (Renan Oliveira); Walter.
Técnico: Enderson Moreira