16h00 Barcelona 5x0 Villarreal
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Médico diz que AVE de R. Gomes tem relação com caso dos tempos de São Paulo
O médico do Vasco, Alexandre Campello, disse que o Acidente Vascular Encefálico (AVE) que Ricardo Gomes sofreu no último domingo tem a ver com o problema que teve nos tempos de São Paulo. Em entrevista ao Sportv, o responsável pelo departamento médico do clube cruzmaltino, que está acompanhando o caso de perto, falou em um problema arterial.
“Certamente [teve a ver com o problema dos tempos de São Paulo]. Aquela vez ele teve uma isquemia transitória. Isso normalmente se dá por um pico hipertensivo. Ele deve ter uma hipertensão arterial mal controlada”, disse Campello, entrevistado na porta do hospital Pasteur, onde o Ricardo Gomes está internado.
O problema dos tempos de São Paulo aconteceu em fevereiro de 2010, logo após um clássico contra o Palmeiras. Depois do jogo, Ricardo Gomes sentiu-se mal e foi internado com um acidente vascular cerebral isquêmico. O técnico, no entanto, recuperou-se e voltou a trabalhar normalmente, sem nenhum tipo de sequela.
Desta vez, a situação ficou mais grave. Ricardo Gomes sentiu-se mal durante o clássico contra o Flamengo, foi levado à pressas para o hospital Pasteur. O treinador foi submetido a uma cirurgia para contenção da hemorragia, mas seu quadro ainda inspira cuidados.
“Ele está em coma induzido. Foi feita uma tomografia que mostrou regressão do hematoma. Felizmente o procedimento foi feito de forma muito rápida. Entre o atendimento e a cirurgia foram cerca de duas horas”, disse Campello, que também falou sobre os desdobramentos do problema.
“É cedo para falar em sequela. Hoje é impossível avaliar o estado neurológico. Não é possível avaliar fala e motricidade, por exemplo, porque ele está sedado. Daqui a 72 horas vai ser possível avaliar melhor”, completou, também ao Sportv.
“Certamente [teve a ver com o problema dos tempos de São Paulo]. Aquela vez ele teve uma isquemia transitória. Isso normalmente se dá por um pico hipertensivo. Ele deve ter uma hipertensão arterial mal controlada”, disse Campello, entrevistado na porta do hospital Pasteur, onde o Ricardo Gomes está internado.
O problema dos tempos de São Paulo aconteceu em fevereiro de 2010, logo após um clássico contra o Palmeiras. Depois do jogo, Ricardo Gomes sentiu-se mal e foi internado com um acidente vascular cerebral isquêmico. O técnico, no entanto, recuperou-se e voltou a trabalhar normalmente, sem nenhum tipo de sequela.
Desta vez, a situação ficou mais grave. Ricardo Gomes sentiu-se mal durante o clássico contra o Flamengo, foi levado à pressas para o hospital Pasteur. O treinador foi submetido a uma cirurgia para contenção da hemorragia, mas seu quadro ainda inspira cuidados.
“Ele está em coma induzido. Foi feita uma tomografia que mostrou regressão do hematoma. Felizmente o procedimento foi feito de forma muito rápida. Entre o atendimento e a cirurgia foram cerca de duas horas”, disse Campello, que também falou sobre os desdobramentos do problema.
“É cedo para falar em sequela. Hoje é impossível avaliar o estado neurológico. Não é possível avaliar fala e motricidade, por exemplo, porque ele está sedado. Daqui a 72 horas vai ser possível avaliar melhor”, completou, também ao Sportv.
Quadro clínico do técnico Ricardo Gomes permanece estável na UTI
Pouco mais de oito horas após o término da cirurgia emergencial à qual foi submetido, o quadro de Ricardo Gomes permanece o mesmo. O estado do técnico do Vasco é grave, mas estável. Ele segue internado em coma induzido na UTI do Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e respira com auxílio de aparelhos. Por volta de 10h (de Brasília), Ricardo será reavaliado pela equipe de médicos para ter uma posição mais concreta e definir os próximos passos.
Alguns exames deverão ser refeitos com o objetivo de avaliar a evolução da cirurgia emergencial, realizada pelo médico José Antônio Guasti. O procedimento teve como meta principal estancar a hemorragia e reestabelecer a circulação do sangue no cérebro de Ricardo Gomes, que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). As possibilidades são muitas e até mesmo uma nova intervenção cirúrgica não foi descartada. Um novo boletim oficial deve ser divulgado no fim da manhã desta segunda-feira.
Felipe chegou cedo ao Hospital Pasteur
(Foto: Rafael Cavalieri/GLOBOESPORTE.COM)O meia Felipe, que esteve no hospital na noite de domingo, voltou ao local por volta das 7h desta segunda. Ele não revelou maiores detalhes do quadro. Disse apenas que outros jogadores devem ir ao hospital depois do treino, marcado para 10h em São Januário.
- O Ricardo é uma pessoa muito querida, um amigo que fiz, e o momento é de oração e torcida. Vim prestar meu apoio novamente e seguimos na torcida para que ele volte o mais rapidamente possível - comentou.
O treinador vai permanecer no hospital, no mínimo, entre oito e dez dias. De acordo com Clóvis Munhoz, chefe do departamento médico do Vasco, o lado do cérebro afetado pela hemorragia foi o direito, com um edema maior do que dois centímetros (considerado importante) e está relacionado aos movimentos de braço e perna e também à fala.
Entenda o caso
O comandante vascaíno se sentiu mal por volta dos 20 minutos do segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, no Engenhão. Ele foi levado, inicialmente, para o centro médico do estádio, e, em seguida, encaminhado para o hospital.
Clóvis Munhoz explicou que a hemorragia provocou um grande coágulo na região temporal do cérebro. A cirurgia foi feita para retirada deste sangue coagulado, reduzindo a pressão cerebral. No momento em que aconteceu a hemorragia, a pressão arterial do treinador era de 19 por 12. O normal é 12 por 8.
Para Clóvis, o que aconteceu com Gomes neste domingo não é uma consequência do primeiro AVC sofrido pelo técnico em fevereiro de 2010, quando treinava o São Paulo.
- Ele estava confuso, agitado. Achou que poderia ser igual ao que houve no ano passado. Mas não tem nada a ver - garantiu.
Já o vereador Marco Aurélio Cunha, médico e dirigente do São Paulo na época do primeiro AVC de Ricardo Gomes, diz que os casos podem ter relação.
- Naquele primeiro episódio, é como dizer que ele teve um pequeno vazamento e agora um rompimento. Aqui no São Paulo foi uma coisa bem mais simples. Saímos do jogo, existia o sintoma e fomos para o hospital. Fez os exames, passou a noite internado, fiquei com ele o tempo inteiro na companhia do Sanchez (José Sanchez, médico do São Paulo). O Ricardo não chegou a perder a consciência. Um caso pode não ser decorrência do outro, são episódios diferentes, mas não podemos deixar de juntar um ao outro. Ele ficou bem daquele primeiro, mas sempre fica uma marquinha e passa a ter um risco maior do que tinha antes. Aquele foi simples, esse é grave. Estou bastante chateado pois ele é um cara fantástico, um cara único.
Marco Aurélio Cunha ainda destacou que o treinador cruzmaltino lhe contara que seu pai faleceu em decorrência do mesmo problema.
Alguns exames deverão ser refeitos com o objetivo de avaliar a evolução da cirurgia emergencial, realizada pelo médico José Antônio Guasti. O procedimento teve como meta principal estancar a hemorragia e reestabelecer a circulação do sangue no cérebro de Ricardo Gomes, que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). As possibilidades são muitas e até mesmo uma nova intervenção cirúrgica não foi descartada. Um novo boletim oficial deve ser divulgado no fim da manhã desta segunda-feira.
Felipe chegou cedo ao Hospital Pasteur(Foto: Rafael Cavalieri/GLOBOESPORTE.COM)
- O Ricardo é uma pessoa muito querida, um amigo que fiz, e o momento é de oração e torcida. Vim prestar meu apoio novamente e seguimos na torcida para que ele volte o mais rapidamente possível - comentou.
O treinador vai permanecer no hospital, no mínimo, entre oito e dez dias. De acordo com Clóvis Munhoz, chefe do departamento médico do Vasco, o lado do cérebro afetado pela hemorragia foi o direito, com um edema maior do que dois centímetros (considerado importante) e está relacionado aos movimentos de braço e perna e também à fala.
O comandante vascaíno se sentiu mal por volta dos 20 minutos do segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, no Engenhão. Ele foi levado, inicialmente, para o centro médico do estádio, e, em seguida, encaminhado para o hospital.
Clóvis Munhoz explicou que a hemorragia provocou um grande coágulo na região temporal do cérebro. A cirurgia foi feita para retirada deste sangue coagulado, reduzindo a pressão cerebral. No momento em que aconteceu a hemorragia, a pressão arterial do treinador era de 19 por 12. O normal é 12 por 8.
Para Clóvis, o que aconteceu com Gomes neste domingo não é uma consequência do primeiro AVC sofrido pelo técnico em fevereiro de 2010, quando treinava o São Paulo.
- Ele estava confuso, agitado. Achou que poderia ser igual ao que houve no ano passado. Mas não tem nada a ver - garantiu.
Já o vereador Marco Aurélio Cunha, médico e dirigente do São Paulo na época do primeiro AVC de Ricardo Gomes, diz que os casos podem ter relação.
- Naquele primeiro episódio, é como dizer que ele teve um pequeno vazamento e agora um rompimento. Aqui no São Paulo foi uma coisa bem mais simples. Saímos do jogo, existia o sintoma e fomos para o hospital. Fez os exames, passou a noite internado, fiquei com ele o tempo inteiro na companhia do Sanchez (José Sanchez, médico do São Paulo). O Ricardo não chegou a perder a consciência. Um caso pode não ser decorrência do outro, são episódios diferentes, mas não podemos deixar de juntar um ao outro. Ele ficou bem daquele primeiro, mas sempre fica uma marquinha e passa a ter um risco maior do que tinha antes. Aquele foi simples, esse é grave. Estou bastante chateado pois ele é um cara fantástico, um cara único.
Marco Aurélio Cunha ainda destacou que o treinador cruzmaltino lhe contara que seu pai faleceu em decorrência do mesmo problema.
Quadro clínico do técnico Ricardo Gomes permanece estável na UTI
Pouco mais de oito horas após o término da cirurgia emergencial pela qual foi submetido, o quadro de Ricardo Gomes permanece o mesmo. O estado do técnico do Vasco é grave, mas estável. Ele segue internado em coma induzido na UTI do Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e respira com auxílio de aparelhos. Por volta de 10h (de Brasília), Ricardo será reavaliado pela equipe de médicos para ter uma posição mais concreta e definir os próximos passos.
Alguns exames deverão ser refeitos com o objetivo de avaliar a evolução da cirurgia emergencial, realizada pelo médico José Antônio Guasti. O procedimento teve como meta principal estancar a hemorragia e reestabelecer a circulação do sangue no cérebro de Ricardo Gomes, que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). As possibilidades são muitas e até mesmo uma nova intervenção cirúrgica não foi descartada. Um novo boletim oficial deve ser divulgado no fim da manhã desta segunda-feira.
Felipe chegou cedo ao Hospital Pasteur
(Foto: Rafael Cavalieri/GLOBOESPORTE.COM)O meia Felipe, que esteve no hospital na noite de domingo, voltou ao local por volta das 7h desta segunda. Ele não revelou maiores detalhes do quadro. Disse apenas que outros jogadores devem ir ao hospital depois do treino, marcado para 10h em São Januário.
- O Ricardo é uma pessoa muito querida, um amigo que fiz, e o momento é de oração e torcida. Vim prestar meu apoio novamente e seguimos na torcida para que ele volte o mais rapidamente possível - comentou.
O treinador vai permanecer no hospital entre oito e dez dias. De acordo com Clóvis Munhoz, chefe do departamento médico do Vasco, o lado do cérebro afetado pela hemorragia foi o direito, com um edema maior do que dois centímetros (considerado importante) e está relacionado aos movimentos de braço e perna e também à fala.
Entenda o caso
O comandante vascaíno se sentiu mal por volta dos 20 minutos do segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, no Engenhão. Ele foi levado, inicialmente, para o centro médico do estádio, e, em seguida, encaminhado para o hospital.
Clóvis Munhoz explicou que a hemorragia provocou um grande coágulo na região temporal do cérebro. A cirurgia foi feita para retirada deste sangue coagulado, reduzindo a pressão cerebral. No momento em que aconteceu a hemorragia, a pressão arterial do treinador era de 19 por 12. O normal é 12 por 8.
Para Clóvis, o que aconteceu com Gomes neste domingo não é uma consequência do primeiro AVC sofrido pelo técnico em fevereiro de 2010, quando treinava o São Paulo.
- Ele estava confuso, agitado. Achou que poderia ser igual ao que houve no ano passado. Mas não tem nada a ver - garantiu.
Já o vereador Marco Aurélio Cunha, médico e dirigente do São Paulo na época do primeiro AVC de Ricardo Gomes, diz que os casos podem ter relação.
- Naquele primeiro episódio, é como dizer que ele teve um pequeno vazamento e agora um rompimento. Aqui no São Paulo foi uma coisa bem mais simples. Saímos do jogo, existia o sintoma e fomos para o hospital. Fez os exames, passou a noite internado, fiquei com ele o tempo inteiro na companhia do Sanchez (José Sanchez, médico do São Paulo). O Ricardo não chegou a perder a consciência. Um caso pode não ser decorrência do outro, são episódios diferentes, mas não podemos deixar de juntar um ao outro. Ele ficou bem daquele primeiro, mas sempre fica uma marquinha e passa a ter um risco maior do que tinha antes. Aquele foi simples, esse é grave. Estou bastante chateado pois ele é um cara fantástico, um cara único.
Marco Aurélio Cunha ainda destacou que o treinador cruzmaltino lhe contara que seu pai faleceu em decorrência do mesmo problema.
Alguns exames deverão ser refeitos com o objetivo de avaliar a evolução da cirurgia emergencial, realizada pelo médico José Antônio Guasti. O procedimento teve como meta principal estancar a hemorragia e reestabelecer a circulação do sangue no cérebro de Ricardo Gomes, que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). As possibilidades são muitas e até mesmo uma nova intervenção cirúrgica não foi descartada. Um novo boletim oficial deve ser divulgado no fim da manhã desta segunda-feira.
Felipe chegou cedo ao Hospital Pasteur(Foto: Rafael Cavalieri/GLOBOESPORTE.COM)
- O Ricardo é uma pessoa muito querida, um amigo que fiz, e o momento é de oração e torcida. Vim prestar meu apoio novamente e seguimos na torcida para que ele volte o mais rapidamente possível - comentou.
O treinador vai permanecer no hospital entre oito e dez dias. De acordo com Clóvis Munhoz, chefe do departamento médico do Vasco, o lado do cérebro afetado pela hemorragia foi o direito, com um edema maior do que dois centímetros (considerado importante) e está relacionado aos movimentos de braço e perna e também à fala.
O comandante vascaíno se sentiu mal por volta dos 20 minutos do segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, no Engenhão. Ele foi levado, inicialmente, para o centro médico do estádio, e, em seguida, encaminhado para o hospital.
Clóvis Munhoz explicou que a hemorragia provocou um grande coágulo na região temporal do cérebro. A cirurgia foi feita para retirada deste sangue coagulado, reduzindo a pressão cerebral. No momento em que aconteceu a hemorragia, a pressão arterial do treinador era de 19 por 12. O normal é 12 por 8.
Para Clóvis, o que aconteceu com Gomes neste domingo não é uma consequência do primeiro AVC sofrido pelo técnico em fevereiro de 2010, quando treinava o São Paulo.
- Ele estava confuso, agitado. Achou que poderia ser igual ao que houve no ano passado. Mas não tem nada a ver - garantiu.
Já o vereador Marco Aurélio Cunha, médico e dirigente do São Paulo na época do primeiro AVC de Ricardo Gomes, diz que os casos podem ter relação.
- Naquele primeiro episódio, é como dizer que ele teve um pequeno vazamento e agora um rompimento. Aqui no São Paulo foi uma coisa bem mais simples. Saímos do jogo, existia o sintoma e fomos para o hospital. Fez os exames, passou a noite internado, fiquei com ele o tempo inteiro na companhia do Sanchez (José Sanchez, médico do São Paulo). O Ricardo não chegou a perder a consciência. Um caso pode não ser decorrência do outro, são episódios diferentes, mas não podemos deixar de juntar um ao outro. Ele ficou bem daquele primeiro, mas sempre fica uma marquinha e passa a ter um risco maior do que tinha antes. Aquele foi simples, esse é grave. Estou bastante chateado pois ele é um cara fantástico, um cara único.
Marco Aurélio Cunha ainda destacou que o treinador cruzmaltino lhe contara que seu pai faleceu em decorrência do mesmo problema.
Felipão venceu
Kleber saiu do primeiro tempo escancarando sua insatisfação com sua mudança de posição, forçada pela entrada de Fernandão, aos 33 minutos. "Vamos ter de inverter, o Valdivia e eu, porque na ponta é difícil para mim", disse o atacante. Seis minutos de jogo depois, o sétimo passe para gol oferecido por Marcos Assunção no Brasileiro encontrou Fernandão na grande área: gol da vitória.
A observação de Kleber estava certa. Felipão anda mesmo refém do sistema tático 4-2-3-1. Abre um homem de cada lado, na linha do armador Valdivia, e infiltra um único atacante. Normalmente é Kleber, que não faz gol no Brasileirão há dois meses. Daí a opção por Fernandão. Teimosia à parte, o sistema de Felipão funcionou. Há quem se irrite com as idiossincrasias do treinador. Ele queria um centroavante, recebeu Wellington Paulista - que não era seu preferido - escalou-o pelo lado do campo e dispensou-o sem que fizesse um gol sequer. Aconteceria situação semelhante com Fernandão e Ricardo Bueno, cornetavam. Pois Fernandão marcou em seu 18º minuto com a camisa do Palmeiras.
A vitória fechou a série de cinco rodadas sem vitória no campeonato e cinco clássicos sem ganhar do Corinthians. O resultado deveu-se à alteração, à jogada ensaiada do escanteio de Marcos Assunção, ao esforço de Luan e...
E à crise do Corinthians! Tite também é refém de seu sistema. Pretendia modificá-lo num pedaço do clássico, se tivesse Alex e Danilo à disposição. Não teve Alex, machucado, e Danilo, omisso. A vitória do Palmeiras deveu-se também à escalação de Wallace como lateral-direito. No primeiro tempo, o lateral improvisado falhou muito, pediu ao rival que fizesse gol por seu setor. Luan não conseguiu. Então, Wallace cedeu a Assunção o escanteio do gol de empate.
JOGADA ENSAIADA
Campeão do turno. A alternativa tática trabalhada nas últimas semanas no Corinthians é um
losango no meio de campo, com Ralf de primeiro volante, Paulinho à direita, Danilo como terceiro homem e Alex atrás de dois atacantes, Émerson e Liedson. Tite precisa mexer na forma de jogar da equipe, ter mais variação. Na história, o campeão do primeiro turno venceu o campeonato ou terminou em segundo lugar. O Corinthians corre o risco de ser a exceção.
Outro rival. Os cinco pontos que separam o líder do sexto colocado deixam todos na briga. O São Paulo perdeu a chance de terminar empatado com o Corinthians, ao sofrer o gol de Ganso, seu primeiro desde 30 de abril, quando marcou também no São Paulo. O Palmeiras tinha duas finais para entrar na briga pelo título. Precisava vencer o Corinthians e ganhar do Botafogo, no Rio, quarta-feira. É rival pela Libertadores. E até pela taça do Brasileiro.
A observação de Kleber estava certa. Felipão anda mesmo refém do sistema tático 4-2-3-1. Abre um homem de cada lado, na linha do armador Valdivia, e infiltra um único atacante. Normalmente é Kleber, que não faz gol no Brasileirão há dois meses. Daí a opção por Fernandão. Teimosia à parte, o sistema de Felipão funcionou. Há quem se irrite com as idiossincrasias do treinador. Ele queria um centroavante, recebeu Wellington Paulista - que não era seu preferido - escalou-o pelo lado do campo e dispensou-o sem que fizesse um gol sequer. Aconteceria situação semelhante com Fernandão e Ricardo Bueno, cornetavam. Pois Fernandão marcou em seu 18º minuto com a camisa do Palmeiras.
A vitória fechou a série de cinco rodadas sem vitória no campeonato e cinco clássicos sem ganhar do Corinthians. O resultado deveu-se à alteração, à jogada ensaiada do escanteio de Marcos Assunção, ao esforço de Luan e...
E à crise do Corinthians! Tite também é refém de seu sistema. Pretendia modificá-lo num pedaço do clássico, se tivesse Alex e Danilo à disposição. Não teve Alex, machucado, e Danilo, omisso. A vitória do Palmeiras deveu-se também à escalação de Wallace como lateral-direito. No primeiro tempo, o lateral improvisado falhou muito, pediu ao rival que fizesse gol por seu setor. Luan não conseguiu. Então, Wallace cedeu a Assunção o escanteio do gol de empate.
JOGADA ENSAIADA
Campeão do turno. A alternativa tática trabalhada nas últimas semanas no Corinthians é um
losango no meio de campo, com Ralf de primeiro volante, Paulinho à direita, Danilo como terceiro homem e Alex atrás de dois atacantes, Émerson e Liedson. Tite precisa mexer na forma de jogar da equipe, ter mais variação. Na história, o campeão do primeiro turno venceu o campeonato ou terminou em segundo lugar. O Corinthians corre o risco de ser a exceção.
Outro rival. Os cinco pontos que separam o líder do sexto colocado deixam todos na briga. O São Paulo perdeu a chance de terminar empatado com o Corinthians, ao sofrer o gol de Ganso, seu primeiro desde 30 de abril, quando marcou também no São Paulo. O Palmeiras tinha duas finais para entrar na briga pelo título. Precisava vencer o Corinthians e ganhar do Botafogo, no Rio, quarta-feira. É rival pela Libertadores. E até pela taça do Brasileiro.
Sharapova leva susto, mas escapa de vexame e vence estreia no US Open
Minutos depois de ver a atual campeã de Wimbledon, Petra Kivtova, ser surpreendida e cair logo na primeira rodada do US Open, Maria Sharapova, finalista na grama britânica, quase passou pelo mesmo. Porém, a russa escapou de um vexame e avançou à segunda rodada do Grand Slam norte-americano.
Sharapova sofreu, mas passou pela britânica Heather Watson, número 102 do ranking da WTA aos 19 anos, de virada por 2 sets a 1, com parciais de 3-6, 7-5, 6-3, em pouco mais de 2h30min de jogo.
A russa, que jamais havia perdido na sua estreia do US Open em sete participações, começou tendo seu saque quebrado pela britânica logo no começo do jogo. E, surpreendentemente, manteve o nível elevado de seu jogo, fechando a parcial em 6-3.
A situação ficou pior para a russa quando Watson abriu o segundo set com uma quebra de serviço em cima de Sharapova. Mas a musa se recuperou e venceu o set por 7-5.
No terceiro set, Sharapova começou a encaixar melhor seus golpes e logo quebrou o serviço da adversária. Watson sucumbiu ao jogo da adversária e não resistiu à Sharapova, que fechou a partida e se livrou do susto.
Sharapova não esteve no seu melhor nível nesta tarde. A russa cometeu 58 erros não forçados na partida e fez oito duplas faltas ao longo do duelo. Campeã do US Open de 2006, a russa enfrenta na segunda rodada a vencedora do confronto entre a tailandesa Noppawan Lertcheewakarn e a bielorrussa Anastasiya Yakimova.
Sharapova sofreu, mas passou pela britânica Heather Watson, número 102 do ranking da WTA aos 19 anos, de virada por 2 sets a 1, com parciais de 3-6, 7-5, 6-3, em pouco mais de 2h30min de jogo.
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A russa, que jamais havia perdido na sua estreia do US Open em sete participações, começou tendo seu saque quebrado pela britânica logo no começo do jogo. E, surpreendentemente, manteve o nível elevado de seu jogo, fechando a parcial em 6-3.
A situação ficou pior para a russa quando Watson abriu o segundo set com uma quebra de serviço em cima de Sharapova. Mas a musa se recuperou e venceu o set por 7-5.
No terceiro set, Sharapova começou a encaixar melhor seus golpes e logo quebrou o serviço da adversária. Watson sucumbiu ao jogo da adversária e não resistiu à Sharapova, que fechou a partida e se livrou do susto.
Sharapova não esteve no seu melhor nível nesta tarde. A russa cometeu 58 erros não forçados na partida e fez oito duplas faltas ao longo do duelo. Campeã do US Open de 2006, a russa enfrenta na segunda rodada a vencedora do confronto entre a tailandesa Noppawan Lertcheewakarn e a bielorrussa Anastasiya Yakimova.
Sharapova sofreu, mas avançou à segunda rodada
Crédito da imagem: Reuters
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Gols bonitos salval são paulo
Esperava mais do clássico entre Santos e São Paulo na Vila Belmiro. O campeão da Libertadores tinha duas vitórias consecutivas e o tricolor precisa vencer para talvez fechar o turno ao lado do Corinthians (como, de fato, aconteceria). No fim, foi um jogo menos empolgante, que valeu pelos dois gols bonitos – de Lucas e de Ganso.
O São Paulo outra vez foi instável, como tem acontecido com frequência – desde quando estava sob o comando de Paulo César Carpegiani. Mas teve o mérito de segurar-se bem a partir dos 28 minutos do primeiro tempo, com a expulsão de Carlinhos Paraíba. Compensou a ausência de um jogador com valentia. E ainda ficou em vantagem com o golaço de Lucas, gol de placa na casa alvinegra.
O esforço são-paulino quase foi premiado, também, com chances perdidas por Wellington e Dagoberto. O Santos só foi reagir depois da metade do segundo tempo, quando Muricy Ramalho tirou Pará e colocou Alan Kardec. Daí em diante, equilibrou, Borges teve duas oportunidades fortes para empatar. A igualdade só veio com Ganso, num lindo chute de longe. O melhor lance do meia, outra vez aquém da expectativa.
O empate emperrou o São Paulo, mas o manteve entre os melhores e bem perto de Corinthians e Flamengo. Para o Santos, serviu para deixá-lo no meio da tabela. Não vai brigar pelo título muito menos vai cair. Mas tem tudo para fazer um segundo turno bem melhor do que foi o primeiro. E preparar-se bem para o Mundial de Clubes no fim do ano.
O São Paulo outra vez foi instável, como tem acontecido com frequência – desde quando estava sob o comando de Paulo César Carpegiani. Mas teve o mérito de segurar-se bem a partir dos 28 minutos do primeiro tempo, com a expulsão de Carlinhos Paraíba. Compensou a ausência de um jogador com valentia. E ainda ficou em vantagem com o golaço de Lucas, gol de placa na casa alvinegra.
O esforço são-paulino quase foi premiado, também, com chances perdidas por Wellington e Dagoberto. O Santos só foi reagir depois da metade do segundo tempo, quando Muricy Ramalho tirou Pará e colocou Alan Kardec. Daí em diante, equilibrou, Borges teve duas oportunidades fortes para empatar. A igualdade só veio com Ganso, num lindo chute de longe. O melhor lance do meia, outra vez aquém da expectativa.
O empate emperrou o São Paulo, mas o manteve entre os melhores e bem perto de Corinthians e Flamengo. Para o Santos, serviu para deixá-lo no meio da tabela. Não vai brigar pelo título muito menos vai cair. Mas tem tudo para fazer um segundo turno bem melhor do que foi o primeiro. E preparar-se bem para o Mundial de Clubes no fim do ano.
Parabéns ao Corinthians, que fecha o turno na frente. Mas a turma dos 30 (pontos) promete brigar pelo caneco até o fim por Robson Morelli
O Palmeiras aprontou para cima do Corinthians em sua tentativa de fechar com vitória o primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Ganhou de 2 a 1, de virada, com gols de Luan e Fernandão. O gol corintiano foi de Emerson. Jogo catimbado como sempre é este clássico. Mesmo perdendo, o Corinthians ficou com o título simbólico da primeira perna da disputa. Mereceu.
Sob o comando de Tite, o Corinthians começou a competição melhor que todos os seus adversários. Construiu sua campanha nas primeiras 10 partidas. E aí foi administrando e vivendo altos e baixos como todos os outros. Não havia como não se deixar igualar com os rivais. O Corinthians teve ligeira queda de rendimento associada à melhora de todos os outros. Normal.
Agora será mais difícil para o líder, não há dúvidas. O Palmeiras tratou de mostrar a realidade do que espera o Corinthians no returno do Brasileiro. Vasco e Flamengo estão em boa forma, assim como o São Paulo e Botafogo e agora coloco nessa briga também o Palmeiras, que voltou a conversar com o gol. Fez três contra o Vasco no meio da semana passada, pela Sul-Americana, e mais dois diante do Corinthians. O palmeirense voltou a ter fé.
Destaque também para o atacante Fernandão, que o Palmeiras trouxe do Guarani. O garoto chegou às vésperas de uma partida com o Corinthians e já meteu gol. Não é para qualquer um. Pode até ter jogado mal em alguns momentos, mas mostrou que tem personalidade. Ainda é cedo, claro, mas Fernandão pode dar o que falar.
VEJA COMO ACABOU A CLASSIFICAÇÃO DO PRIMEIRO TURNO DO BRASILEIRO
1) Corinthians 37 pontos
2) Flamengo 36
3) São Paulo 35
4) Vasco 35
5) Botafogo 34
6) Palmeiras 32
7) Inter 27
8 ) Coritiba 26
9) Figueirense 26
10) Fluminense 25
11) Atlético-GO 25
12) Ceará 25
13) Cruzeiro 24
14) Santos 22
15) Grêmio 21
16) Bahia 20
17) Atlético-PR 18
18) Atlético-MG 15
19) Avaí 14
20) América-MG 13
Sob o comando de Tite, o Corinthians começou a competição melhor que todos os seus adversários. Construiu sua campanha nas primeiras 10 partidas. E aí foi administrando e vivendo altos e baixos como todos os outros. Não havia como não se deixar igualar com os rivais. O Corinthians teve ligeira queda de rendimento associada à melhora de todos os outros. Normal.
Agora será mais difícil para o líder, não há dúvidas. O Palmeiras tratou de mostrar a realidade do que espera o Corinthians no returno do Brasileiro. Vasco e Flamengo estão em boa forma, assim como o São Paulo e Botafogo e agora coloco nessa briga também o Palmeiras, que voltou a conversar com o gol. Fez três contra o Vasco no meio da semana passada, pela Sul-Americana, e mais dois diante do Corinthians. O palmeirense voltou a ter fé.
Destaque também para o atacante Fernandão, que o Palmeiras trouxe do Guarani. O garoto chegou às vésperas de uma partida com o Corinthians e já meteu gol. Não é para qualquer um. Pode até ter jogado mal em alguns momentos, mas mostrou que tem personalidade. Ainda é cedo, claro, mas Fernandão pode dar o que falar.
VEJA COMO ACABOU A CLASSIFICAÇÃO DO PRIMEIRO TURNO DO BRASILEIRO
1) Corinthians 37 pontos
2) Flamengo 36
3) São Paulo 35
4) Vasco 35
5) Botafogo 34
6) Palmeiras 32
7) Inter 27
8 ) Coritiba 26
9) Figueirense 26
10) Fluminense 25
11) Atlético-GO 25
12) Ceará 25
13) Cruzeiro 24
14) Santos 22
15) Grêmio 21
16) Bahia 20
17) Atlético-PR 18
18) Atlético-MG 15
19) Avaí 14
20) América-MG 13
Logan Tom acaba com alegria do Brasil e EUA levam o Grand Prix por Rafael Vergueiro
O vôlei feminino brasileiro tem uma nova algoz. No Grand Prix, o Brasil conseguiu deixar a russa Gamova pelo caminho, mas foi parado pela norte-americana Logan Tom na decisão. O time de José Roberto Guimarães perdeu a invencibilidade justo na final do torneio, em Macau, na China, e os Estados Unidos levantaram o troféu após vitória por 3 sets a 0, com parciais de 26/24, 25/20 e 25/21.
Os EUA faturam o bicampeonato e se tornam definitivamente os grandes perseguidores do Brasil no Grand Prix. Agora, são oito títulos da equipe verde e amarela contra quatro das norte-americanas.
Apesar do resultado negativo, é impossível esquecer a boa campanha da seleção brasileira na temporada. Foi somente a primeira derrota em 24 confrontos no ano, e o Brasil precisa olhar com otimismo para o futuro. Em 2011, ainda disputa o Sul-Americano e a Copa do Mundo, competições que dão vagas diretas aos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
Se é preciso tirar lições das derrotas, fica claro após o Grand Prix que, apesar do excelente elenco, falta experiência ao grupo brasileiro. Sem as ponteiras Paula Pequeno e Mari na decisão, faltou aquela jogadora para colocar a bola embaixo do braço, gritar e incentivar as companheiras.
O Brasil foi sucumbindo aos poucos na final, e Zé Roberto não sabia o que fazer. Em determinado momento do terceiro set, chegou a trocar meio time, mas não obteve sucesso.
Logan Tom passava pelo bloqueio brasileiros com pancadas, largadinhas, usando o bloqueio e de todas as maneiras possíveis. Do lado brasileiro, fazer um ponto parecia a coisa mais difícil do mundo. A levantadora Dani Lins e a central Fabiana estiveram em péssima jornada.
Thaísa, destaque do Brasil na competição, inexplicavelmente recebeu pouquíssimas bolas. A jovem Natália ainda brilhou em alguns momentos do jogo, mas faltou experiência para saber variar os lances.
Agora, é colocar a cabeça no lugar, respirar e pensar nos próximos passos. O time verde e amarelo está de parabéns pelo que fez até a final do Grand Prix.
O torneio ainda terminou com uma surpresa: na decisão do terceiro lugar, a Sérvia ficou com o bronze ao passar pela Rússia por 3 a 0 (25/21, 25/20 e 25/16).
Os EUA faturam o bicampeonato e se tornam definitivamente os grandes perseguidores do Brasil no Grand Prix. Agora, são oito títulos da equipe verde e amarela contra quatro das norte-americanas.
Apesar do resultado negativo, é impossível esquecer a boa campanha da seleção brasileira na temporada. Foi somente a primeira derrota em 24 confrontos no ano, e o Brasil precisa olhar com otimismo para o futuro. Em 2011, ainda disputa o Sul-Americano e a Copa do Mundo, competições que dão vagas diretas aos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
Se é preciso tirar lições das derrotas, fica claro após o Grand Prix que, apesar do excelente elenco, falta experiência ao grupo brasileiro. Sem as ponteiras Paula Pequeno e Mari na decisão, faltou aquela jogadora para colocar a bola embaixo do braço, gritar e incentivar as companheiras.
O Brasil foi sucumbindo aos poucos na final, e Zé Roberto não sabia o que fazer. Em determinado momento do terceiro set, chegou a trocar meio time, mas não obteve sucesso.
Logan Tom passava pelo bloqueio brasileiros com pancadas, largadinhas, usando o bloqueio e de todas as maneiras possíveis. Do lado brasileiro, fazer um ponto parecia a coisa mais difícil do mundo. A levantadora Dani Lins e a central Fabiana estiveram em péssima jornada.
Thaísa, destaque do Brasil na competição, inexplicavelmente recebeu pouquíssimas bolas. A jovem Natália ainda brilhou em alguns momentos do jogo, mas faltou experiência para saber variar os lances.
Agora, é colocar a cabeça no lugar, respirar e pensar nos próximos passos. O time verde e amarelo está de parabéns pelo que fez até a final do Grand Prix.
O torneio ainda terminou com uma surpresa: na decisão do terceiro lugar, a Sérvia ficou com o bronze ao passar pela Rússia por 3 a 0 (25/21, 25/20 e 25/16).
Ricardo Gomes
Ricardo Gomes é um daqueles sujeitos que tornam o futebol diferente, melhor, mais humano. Com simpatia, serenidade e disposição para o diálogo, não faz o estilo do “professor” que sabe tudo e se irrita com qualquer pergunta, mesmo quando ela parece absurda.
Sua tranquilidade acaba se refletindo nas equipes. A conquista da Copa do Brasil, sobre o Coritiba, trouxe o Vasco de volta para o grande cenário do futebol brasileiro, depois de um período crítico que culminou com a queda para a Segunda Divisão.
O título fez bem a ambos, ao clube e ao treinador. Mais: ao contrário da maioria das equipes, a vitória e a vaga para a Libertadores do ano que vem não interferiram no rendimento do Vasco. Parece ter ampliado as possibilidades de um grupo disposto a lutar também pelo título Brasileiro.
O estado de saúde do treinador é delicado, foi a pior notícia que um domingo de clássicos espalhados pelo Brasil poderia ter. Um domingo para mostrar a força do futebol do país. Hoje, porém, nada é mais importante do que a recuperação de Ricardo Gomes. Nada!
Ainda há flores no espinhoso jardim corintiano: viva Anderson Silva
De onde menos se espera é que não sai nada mesmo. Que o diga o ‘bando de loucos’. Convidado a participar da festa de 97 anos do coirmão Palmeiras, o Corinthians se comportou maravilhosamente.
A equipe de Tite abriu mão até da metade da cereja do bolo. Uma surpresa e tanto para o puxador do pic-pic, o goleiro Marcos: “Sempre que a gente comemorava uma data, perdia. Finalmente, conseguimos festejar com vitória.”
Na verdade, o Corinthians já vinha ensaiando ‘parabéns a você’: nos últimos 24 pontos, havia conquistado nove. Com a festa do interior proporcionada aos periquitos em revista (quebraram um jejum de cinco jogos sem vencer no Brasileirão), a equipe somou mais três na conta do amigo de fé e irmão camarada.
Passando a régua: desde a derrota para o Cruzeiro, a Fiel vibrou com maravilhosos 33% de bônus na tabela, conquistados por uma equipe que vem caindo pelas tabelas.
Mas, como sempre, há o outro lado do dólar furado: por absoluta incompetência de rubro-negros e são-paulinos, a Fiel pôde festejar o título do primeiro turno em uma Avenida Paulista às moscas.
E, de quebra, comemorar a vitória do mais novo integrante do ‘bando de loucos’, o gentleman Anderson Silva. Ainda há flores no espinhoso jardim do Timão.
######
Pitacos da rodada 1. San-São: um empate menos amargo para o Tricolor, que passou a maior parte do jogo com 10, já que Carlinhos Paraíba decidiu refrescar a cuca mais cedo; golaços de Lucas ‘Marcelinho’ e Ganso valem o ingresso; com Ronaldinho Gaúcho pouco inspirado e um a menos desde o final do primeiro tempo, urubu suporta pressão vascaína e festeja doce empate.
Sugismundo Freud. 92% dos brasileiros são ruins em matemática; os outros 16% são péssimos – pense antes de criticar.
Pitacos da rodada 2. Leandro Damião empaca e Celso Roth comemora triunfo no Gre-Nal, depois de mais de 10 anos, com uma carimbada na faixa do bicampeão da Recopa; Carroça Desenfreada cearense destroi barraquinha de acarajé no PV; Botafogo, de virada, subindo – Fluminense, caindo; Coritiba mantém tabu de três anos sem derrota e Furacão celebra, na zona do agrião queimado, sete jogos sem derrota no campeonato.
Pitacos da rodada 3. Coelho em boa situação: com 10 vitórias em 19 jogos, rebaixando já era – Dragão faz a quadra; uma noite de gala do Leão da Ilha na casa do Figueira; mega-sena: Montillo mantém a invencibilidade de ‘mestre’ Cuca no Galo de bico quebrado – seis derrotas seguidas.
Twitface. Lacoste, o novo patrocinador do goleiro corintiano Júlio César, o popular ‘braço de jacaré’.
Balão mágico. Em meio a uma série de piadinhas, jogadores do Palmeiras se uniram em uma só voz para homenagear Kleber, o periquito gladiador, após a divulgação da ficha de inscrição do companheiro na Gaviões da Fiel, em 2001: ‘Doutor, eu não me engano, o Kleber é corintiano...’, cantaram no CT, antes da partida com o Vasco. O atacante levou numa boa.
Filé no Guaíba. Quem dorme de toca é a vovó Mafalda. O Internacional agiu rápido e comprou 40% dos direitos federativos do meia Oscar por 3 milhões de euros. Agora, o Colorado detém 50% do ex-são-paulino, uma das estrelas da seleção sub-20 campeã mundial. Oscar também prorrogou o contrato até agosto de 2016. Ele vai receber R$ 100 mil por mês. A multa rescisória pulou para 50 milhões de euros – a mesma de Leandro Damião.
Tiro curto. MMA, esporte ou selvageria?
Gilete press. De Ancelmo Gois, no ‘Globo’: “Um grupo de rubro-negros, liderados pela presidente Patrícia Amorim, vai adotar o Urubu-rei do Zoológico do Rio. A mandatária rubro-negra reuniu interessados e arrecadou os R$ 500 que precisarão ser pagos todo mês para sustentar a ave-símbolo do clube. Agora que já tem mascote, só falta conseguir um centroavante para o lugar de Deivid, o perdedor de gols da camisa 9. Com todo o respeito.” Desce o pano.
Tititi d’Aline. O funkeiro MC Roba Cena ri à toa. Depois que Ronaldinho Gaúcho começou a dançar ‘Parado na esquina’ ao marcar um gol, ele dobrou o número de shows, mesmo cobrando R$ 6 mil por apresentação. Antes, soltava a voz por menos de R$ 3 mil.
Você sabia que... o Palmeiras venceu quatro e empatou três dos sete jogos contra o Corinthians em Presidente Prudente?
Bola de ouro. Pep Guardiola. É o ‘mestre Cuca’ da Espanha: no comando do Barcelona, ganhou apenas 12 dos 15 torneios que disputou em intermináveis três anos. Superou o pé-frio holandês Johan Cruyff – 11 canecos em oito anos.
Bola de latão. Brasil olímpico. Vôlei feminino ganha uma prata no Grand Prix com brilho mais opaco que parachoque de carro em desmanche. Maurren Maggi queima dois saltos, pula 6,17m na terceira tentativa e cai fora com a segunda pior marca da final do Mundial. Caio Bonfim termina em 22º na marcha de 20 km e Moacir Zimmermann é desclassificado.
Bola de lixo. Violência. A paz reina nos jogos do interior paulista. Dois torcedores do Palmeiras foram baleados nas proximidades do Prudentão.
Bola sete. “Tem gente que corneta pra caramba, mas ver que na hora que vou sair do gol o Kleber me atrapalha ninguém vê. Não sou homem de dar desculpas, mas não consigo ouvir besteiras” (do goleiro corintiano Júlio César, no microblg – fala sério!).
Dúvida pertinente. Corinthians fantasy nas 10 primeiras rodadas?
A equipe de Tite abriu mão até da metade da cereja do bolo. Uma surpresa e tanto para o puxador do pic-pic, o goleiro Marcos: “Sempre que a gente comemorava uma data, perdia. Finalmente, conseguimos festejar com vitória.”
Na verdade, o Corinthians já vinha ensaiando ‘parabéns a você’: nos últimos 24 pontos, havia conquistado nove. Com a festa do interior proporcionada aos periquitos em revista (quebraram um jejum de cinco jogos sem vencer no Brasileirão), a equipe somou mais três na conta do amigo de fé e irmão camarada.
Passando a régua: desde a derrota para o Cruzeiro, a Fiel vibrou com maravilhosos 33% de bônus na tabela, conquistados por uma equipe que vem caindo pelas tabelas.
Mas, como sempre, há o outro lado do dólar furado: por absoluta incompetência de rubro-negros e são-paulinos, a Fiel pôde festejar o título do primeiro turno em uma Avenida Paulista às moscas.
E, de quebra, comemorar a vitória do mais novo integrante do ‘bando de loucos’, o gentleman Anderson Silva. Ainda há flores no espinhoso jardim do Timão.
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Pitacos da rodada 1. San-São: um empate menos amargo para o Tricolor, que passou a maior parte do jogo com 10, já que Carlinhos Paraíba decidiu refrescar a cuca mais cedo; golaços de Lucas ‘Marcelinho’ e Ganso valem o ingresso; com Ronaldinho Gaúcho pouco inspirado e um a menos desde o final do primeiro tempo, urubu suporta pressão vascaína e festeja doce empate.
Sugismundo Freud. 92% dos brasileiros são ruins em matemática; os outros 16% são péssimos – pense antes de criticar.
Pitacos da rodada 2. Leandro Damião empaca e Celso Roth comemora triunfo no Gre-Nal, depois de mais de 10 anos, com uma carimbada na faixa do bicampeão da Recopa; Carroça Desenfreada cearense destroi barraquinha de acarajé no PV; Botafogo, de virada, subindo – Fluminense, caindo; Coritiba mantém tabu de três anos sem derrota e Furacão celebra, na zona do agrião queimado, sete jogos sem derrota no campeonato.
Pitacos da rodada 3. Coelho em boa situação: com 10 vitórias em 19 jogos, rebaixando já era – Dragão faz a quadra; uma noite de gala do Leão da Ilha na casa do Figueira; mega-sena: Montillo mantém a invencibilidade de ‘mestre’ Cuca no Galo de bico quebrado – seis derrotas seguidas.
Twitface. Lacoste, o novo patrocinador do goleiro corintiano Júlio César, o popular ‘braço de jacaré’.
Balão mágico. Em meio a uma série de piadinhas, jogadores do Palmeiras se uniram em uma só voz para homenagear Kleber, o periquito gladiador, após a divulgação da ficha de inscrição do companheiro na Gaviões da Fiel, em 2001: ‘Doutor, eu não me engano, o Kleber é corintiano...’, cantaram no CT, antes da partida com o Vasco. O atacante levou numa boa.
Filé no Guaíba. Quem dorme de toca é a vovó Mafalda. O Internacional agiu rápido e comprou 40% dos direitos federativos do meia Oscar por 3 milhões de euros. Agora, o Colorado detém 50% do ex-são-paulino, uma das estrelas da seleção sub-20 campeã mundial. Oscar também prorrogou o contrato até agosto de 2016. Ele vai receber R$ 100 mil por mês. A multa rescisória pulou para 50 milhões de euros – a mesma de Leandro Damião.
Tiro curto. MMA, esporte ou selvageria?
Gilete press. De Ancelmo Gois, no ‘Globo’: “Um grupo de rubro-negros, liderados pela presidente Patrícia Amorim, vai adotar o Urubu-rei do Zoológico do Rio. A mandatária rubro-negra reuniu interessados e arrecadou os R$ 500 que precisarão ser pagos todo mês para sustentar a ave-símbolo do clube. Agora que já tem mascote, só falta conseguir um centroavante para o lugar de Deivid, o perdedor de gols da camisa 9. Com todo o respeito.” Desce o pano.
Tititi d’Aline. O funkeiro MC Roba Cena ri à toa. Depois que Ronaldinho Gaúcho começou a dançar ‘Parado na esquina’ ao marcar um gol, ele dobrou o número de shows, mesmo cobrando R$ 6 mil por apresentação. Antes, soltava a voz por menos de R$ 3 mil.
Você sabia que... o Palmeiras venceu quatro e empatou três dos sete jogos contra o Corinthians em Presidente Prudente?
Bola de ouro. Pep Guardiola. É o ‘mestre Cuca’ da Espanha: no comando do Barcelona, ganhou apenas 12 dos 15 torneios que disputou em intermináveis três anos. Superou o pé-frio holandês Johan Cruyff – 11 canecos em oito anos.
Bola de latão. Brasil olímpico. Vôlei feminino ganha uma prata no Grand Prix com brilho mais opaco que parachoque de carro em desmanche. Maurren Maggi queima dois saltos, pula 6,17m na terceira tentativa e cai fora com a segunda pior marca da final do Mundial. Caio Bonfim termina em 22º na marcha de 20 km e Moacir Zimmermann é desclassificado.
Bola de lixo. Violência. A paz reina nos jogos do interior paulista. Dois torcedores do Palmeiras foram baleados nas proximidades do Prudentão.
Bola sete. “Tem gente que corneta pra caramba, mas ver que na hora que vou sair do gol o Kleber me atrapalha ninguém vê. Não sou homem de dar desculpas, mas não consigo ouvir besteiras” (do goleiro corintiano Júlio César, no microblg – fala sério!).
Dúvida pertinente. Corinthians fantasy nas 10 primeiras rodadas?
Corinthians campeão do 1º turno. E daí? Cinco rivais se aproximam
E o Corinthians encerou o primeiro turno como líder. Mas qual a importância disso? Nenhuma. Muito mais relevante, e preocupante para os alvinegros, é a queda do time na segunda metade do turno. Os corintianos tinham sete pontos sobre o segundo colocado e nem imaginavam se preocupar com times então a mais de uma dezena de pontos de distância. Pois eles se aproximaram.
Botafogo e Vasco foram os quem mais pontos tiraram. Quando a equipe treinada por Tite estava invicta, os vascaínos tinham onze a separá-los. Hoje são dois. Os botafoguenses estavam a uma dúzia de pontos da liderança. Agora a distância é de apenas três, ou seja, um jogo! Flamengo, São Paulo e Palmeiras também se aproximaram perigosamente, especialmente os dois primeiros.
Nenhum deles roubou a ponta da classificação. Mas todos podem fazer isso a qualquer momento. A qualquer rodada. E a que realmente importa não é a que encerra o primeiro turno, mas aquela que fecha o campeonato brasileiro. Não há motivos para festa pelos lados do Parque São Jorge.
Desvantagem para o líder:Na 10ª rodada / na 18ª / agora* Flamengo - 8 / 2 / 1
São Paulo - 7 / 3 / 2
Vasco - 11 / 3 / 2
Botafogo - 12 / 6 / 3
Palmeiras - 9 / 8 / 5
Inter - 13 / 10 / 10
Figueirense - 13 / 11 / 11
* em pontos
Botafogo e Vasco foram os quem mais pontos tiraram. Quando a equipe treinada por Tite estava invicta, os vascaínos tinham onze a separá-los. Hoje são dois. Os botafoguenses estavam a uma dúzia de pontos da liderança. Agora a distância é de apenas três, ou seja, um jogo! Flamengo, São Paulo e Palmeiras também se aproximaram perigosamente, especialmente os dois primeiros.
Nenhum deles roubou a ponta da classificação. Mas todos podem fazer isso a qualquer momento. A qualquer rodada. E a que realmente importa não é a que encerra o primeiro turno, mas aquela que fecha o campeonato brasileiro. Não há motivos para festa pelos lados do Parque São Jorge.
Desvantagem para o líder:Na 10ª rodada / na 18ª / agora* Flamengo - 8 / 2 / 1
São Paulo - 7 / 3 / 2
Vasco - 11 / 3 / 2
Botafogo - 12 / 6 / 3
Palmeiras - 9 / 8 / 5
Inter - 13 / 10 / 10
Figueirense - 13 / 11 / 11
* em pontos
Corinthians puxa a fila, mas muitos se aproximam e esperam novas derrapadas
Corinthians é o pior campeão do 1º turno com 20 clubes na disputa
O Corinthians não é o pior líder em 19 rodadas, porque o próprio Corinthians fez apenas 35 pontos em sua campanha do título de 2005. Mas no Brasileirão com 20 clubes, em turno e returno, ninguém ganhou o primeiro turno com menos pontos do que a equipe de Tite.
Os 37 pontos e a taça simbólica com a derrota por 2 x 1 para o Palmeiras fazem do Corinthians o pior vencedor do primeiro turno desde 2005.
Na Vila Belmiro, Lucas deixou o gramado dizendo ter ouvido de Rogério Ceni que o São Paulo tricampeão entre 2006 e 2008 nunca fechou o turno com mais do que 33 pontos. Não é verdade. Em 2008, o Tricolor fechou a primeira metade com 33 pontos, em sexto lugar, com o Grêmio líder oito pontos na frente. Mas fechou o primeiro turno com 38 pontos em 2006 e com 40 pontos.
Veja abaixo os campeões do turno de 2006 para cá:
2006 - São Paulo - 38 pontos
2007 - São Paulo - 40 pontos
2008 - Grêmio - 41 pontos
2009 - Internacional - 40 pontos
2010 - Fluminense - 38 pontos
2011 - Corinthians - 37 pontos
Os 37 pontos e a taça simbólica com a derrota por 2 x 1 para o Palmeiras fazem do Corinthians o pior vencedor do primeiro turno desde 2005.
Na Vila Belmiro, Lucas deixou o gramado dizendo ter ouvido de Rogério Ceni que o São Paulo tricampeão entre 2006 e 2008 nunca fechou o turno com mais do que 33 pontos. Não é verdade. Em 2008, o Tricolor fechou a primeira metade com 33 pontos, em sexto lugar, com o Grêmio líder oito pontos na frente. Mas fechou o primeiro turno com 38 pontos em 2006 e com 40 pontos.
Veja abaixo os campeões do turno de 2006 para cá:
2006 - São Paulo - 38 pontos
2007 - São Paulo - 40 pontos
2008 - Grêmio - 41 pontos
2009 - Internacional - 40 pontos
2010 - Fluminense - 38 pontos
2011 - Corinthians - 37 pontos
VÍDEO: Flamengo e Vasco terminam o 1º turno com empate sem gols no Engenhão
Flamengo e Vasco empataram por 0 a 0, neste domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro, e não conseguiram chegar ao título simbólico do primeiro turno da competição nacional. O time comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo ficou com um jogador a menos durante todo o segundo tempo, já que Welliton foi expulso no final da etapa inicial após falta em Diego Souza.
Com o empate, o Flamengo terminou a primeira metade do campeonato na segunda colocação, com 36 pontos, um a menos que o líder Corinthians. O Vasco, por sua vez, aparece com 35 pontos.
A maior preocupação do clássico ficou por conta do técnico do Vasco, Ricardo Gomes, que passou mal no segundo tempo da partida e teve de deixar o gramado em uma ambulância, diretamente para o centro médico do estádio.
Rômulo e Ronaldinho disputam bola no Engenhão; veja os melhores momentos!
Crédito da imagem: Gazeta PressSegundo médico do Flamengo, José Luiz Runco, em entrevista na Rádio Estadão ESPN, o comandante do time cruzmaltino teve "uma certa paralisação do lado direito". A informação foi passada pelo departamento médico do Vasco.
Na próxima rodada do Brasileirão, a primeira do segundo turno, o Flamengo visita o Avaí, enquanto o Vasco vai encarar o Ceará em São Januário.
O jogo
O Flamengo começou a partida tentando imprimir mais velocidade äs jogadas de ataque, principalmente utilizando os laterais Leonardo Moura e Júnior César, mas o primeiro chute a gol foi dado por Eder Luis, que aproveitou uma dividida de Juninho Pernambucano.
A resposta rubro-negra foi imediata com um lançamento rápido para Leonardo Moura, que recebeu bom passe de Ronaldinho Gaúcho, entrou pelo meio e chutou em cima de Fernando Prass, que saiu com precisão e fechou o ângulo. Aos nove minutos, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi obrigado a fazer a primeira substituição porque o zagueiro Alex Silva sentiu uma lesão no joelho e pediu para sair, entrando Ronaldo Angelim em seu lugar.
Aos 13 minutos, o Vasco criou sua primeira chance real de gol. Fagner cruzou da direita, Alecsandro cabeceou e Felipe se esticou todo e espalmou para escanteio. Na cobrança, Rômulo subiu mais do que a zaga rubro-negra e testou para o gol, mas o goleiro Felipe voltou a salvar o time da Gávea.
O Flamengo encontrava alguma dificuldade para chegar à àrea vascaína e só voltou a incomodar Fernando Prass aos 19 minutos, em falta cobrada por Renato Abreu, mas a bola desviou na barreira e chegou nas mãos do goleiro vascaíno.
Aos 24 minutos, Juninho Pernambucano cobrou falta na entrada da área e levou grande perigo ao gol de Felipe, que apenas torceu para a bola não entrar.
A partida ficou muito truncada, com os dois times fazendo muitas faltas para interromper as jogadas e obrigando o árbitro a distribuir cartões amarelos para tentar tornar as disputas menos ríspidas.
Ronaldinho Gaúcho, vigiado de perto pelo volante Eduardo Costa, só aparecia em lançamentos longos, quase sempre bloqueados pela defesa vascaína. No Vasco, Juninho se movimentava bem, mas Diego Souza errava quase tudo que tentava.
Só aos 39 minutos é que o time de São Januário voltou a concluir em chute de Alecsandro. Aos 41 minutos, Welinton perdeu a bola para Diego Souza, que partiu para a área e foi agarrado pelo zagueiro do Flamengo. Welinton foi expulso e, na cobrança, Juninho Pernambucano mandou a bola na trave direita de Felipe. No último lance importante da primeira etapa, Ronaldinho cobrou falta da esquerda e Fernando Prass espalmou para escanteio.
O Flamengo voltou para o segundo tempo com Muralha e Negueba nos lugares de Botinelli e Deivid. Com dez jogadores, o técnico Vanderlei Luxemburgo recuou Ronaldinho para o meio campo para tentar equilibrar a disputa no setor.
O Vasco voltou pressionando para tentar aproveitar a vantagem numérica. Uma cabeçada de Dedé após cobrança de escanteio foi o primeiro lance de perigo aos cinco minutos. O time dirigido por Ricardo Gomes seguia pressionando e, aos 10 minutos, foi a vez de Diego Souza arriscar para defesa de Felipe.
Logo depois, o treinador vascaíno trocou Alecsandro por Élton para tentar aproveitar o jogo aéreo, já que o Flamengo atuava com uma defesa improvisada. O goleiro Felipe apareceu bem em cabeçada de Élton após cobrança de escanteio. Na cobrança, Dedé cabeceou sem levar perigo. Por volta dos 20 minutos, o técnico Ricardo Gomes passou mal no banco de reservas e deixou o estádio de ambulância para ser atendido em um hospital. O auxiliar Cristovão passou a comandar o time no banco de reservas.
Aos 24 minutos, Diego Souza se livrou de Willians e chutou rasteiro, Felipe defendeu parcialmente e a zaga aliviou o perigo. O Flamengo, que tinha dificuldades para atacar, só chegou na área aos 25 minutos, em cabeçada de Leonardo Moura, depois de cruzamento de Negueba, mas a bola não levou perigo para a defesa vascaína.
O Flamengo subiu de produção e, aos 31 minutos, Ronaldinho fez ótimo passe para Negueba, que chutou fraco e desperdiçou a chance.
O Vasco desperdiçou uma grande oportunidade para marcar quando Élton recebeu de Fagner e tentou encobrir Felipe quando Diego Souza entrava livre pela esquerda. Já nos acréscimos, Élton tentou de calcanhar e Felipe fez grande defesa, garantindo o zero no placar.
FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 0 X 0 VASCO
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Data: 28 de agosto de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa e Luiz de Oliveira (ambos do RJ)
Cartão Amarelo: Willians, Felipe, Júnior César(Fla); Jumar, Fagner, Eduardo Costa(Vas)
Cartão Vermelho: Welinton(Fla)
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva(Ronaldo Angelim), Welinton e Junior Cesar; Willians, Luiz Antônio, Renato Abreu e Bottineli(Muralha); Ronaldinho Gaúcho e Deivid(Negueba)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Eduardo Costa, Rômulo,Juninho Pernambucano(Leandro) e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro(Élton)
Técnico: Ricardo Gomes
Com o empate, o Flamengo terminou a primeira metade do campeonato na segunda colocação, com 36 pontos, um a menos que o líder Corinthians. O Vasco, por sua vez, aparece com 35 pontos.
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A maior preocupação do clássico ficou por conta do técnico do Vasco, Ricardo Gomes, que passou mal no segundo tempo da partida e teve de deixar o gramado em uma ambulância, diretamente para o centro médico do estádio.
Rômulo e Ronaldinho disputam bola no Engenhão; veja os melhores momentos!
Crédito da imagem: Gazeta Press
Na próxima rodada do Brasileirão, a primeira do segundo turno, o Flamengo visita o Avaí, enquanto o Vasco vai encarar o Ceará em São Januário.
O jogo
O Flamengo começou a partida tentando imprimir mais velocidade äs jogadas de ataque, principalmente utilizando os laterais Leonardo Moura e Júnior César, mas o primeiro chute a gol foi dado por Eder Luis, que aproveitou uma dividida de Juninho Pernambucano.
A resposta rubro-negra foi imediata com um lançamento rápido para Leonardo Moura, que recebeu bom passe de Ronaldinho Gaúcho, entrou pelo meio e chutou em cima de Fernando Prass, que saiu com precisão e fechou o ângulo. Aos nove minutos, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi obrigado a fazer a primeira substituição porque o zagueiro Alex Silva sentiu uma lesão no joelho e pediu para sair, entrando Ronaldo Angelim em seu lugar.
Aos 13 minutos, o Vasco criou sua primeira chance real de gol. Fagner cruzou da direita, Alecsandro cabeceou e Felipe se esticou todo e espalmou para escanteio. Na cobrança, Rômulo subiu mais do que a zaga rubro-negra e testou para o gol, mas o goleiro Felipe voltou a salvar o time da Gávea.
O Flamengo encontrava alguma dificuldade para chegar à àrea vascaína e só voltou a incomodar Fernando Prass aos 19 minutos, em falta cobrada por Renato Abreu, mas a bola desviou na barreira e chegou nas mãos do goleiro vascaíno.
Aos 24 minutos, Juninho Pernambucano cobrou falta na entrada da área e levou grande perigo ao gol de Felipe, que apenas torceu para a bola não entrar.
A partida ficou muito truncada, com os dois times fazendo muitas faltas para interromper as jogadas e obrigando o árbitro a distribuir cartões amarelos para tentar tornar as disputas menos ríspidas.
Ronaldinho Gaúcho, vigiado de perto pelo volante Eduardo Costa, só aparecia em lançamentos longos, quase sempre bloqueados pela defesa vascaína. No Vasco, Juninho se movimentava bem, mas Diego Souza errava quase tudo que tentava.
Só aos 39 minutos é que o time de São Januário voltou a concluir em chute de Alecsandro. Aos 41 minutos, Welinton perdeu a bola para Diego Souza, que partiu para a área e foi agarrado pelo zagueiro do Flamengo. Welinton foi expulso e, na cobrança, Juninho Pernambucano mandou a bola na trave direita de Felipe. No último lance importante da primeira etapa, Ronaldinho cobrou falta da esquerda e Fernando Prass espalmou para escanteio.
O Flamengo voltou para o segundo tempo com Muralha e Negueba nos lugares de Botinelli e Deivid. Com dez jogadores, o técnico Vanderlei Luxemburgo recuou Ronaldinho para o meio campo para tentar equilibrar a disputa no setor.
O Vasco voltou pressionando para tentar aproveitar a vantagem numérica. Uma cabeçada de Dedé após cobrança de escanteio foi o primeiro lance de perigo aos cinco minutos. O time dirigido por Ricardo Gomes seguia pressionando e, aos 10 minutos, foi a vez de Diego Souza arriscar para defesa de Felipe.
Logo depois, o treinador vascaíno trocou Alecsandro por Élton para tentar aproveitar o jogo aéreo, já que o Flamengo atuava com uma defesa improvisada. O goleiro Felipe apareceu bem em cabeçada de Élton após cobrança de escanteio. Na cobrança, Dedé cabeceou sem levar perigo. Por volta dos 20 minutos, o técnico Ricardo Gomes passou mal no banco de reservas e deixou o estádio de ambulância para ser atendido em um hospital. O auxiliar Cristovão passou a comandar o time no banco de reservas.
Aos 24 minutos, Diego Souza se livrou de Willians e chutou rasteiro, Felipe defendeu parcialmente e a zaga aliviou o perigo. O Flamengo, que tinha dificuldades para atacar, só chegou na área aos 25 minutos, em cabeçada de Leonardo Moura, depois de cruzamento de Negueba, mas a bola não levou perigo para a defesa vascaína.
O Flamengo subiu de produção e, aos 31 minutos, Ronaldinho fez ótimo passe para Negueba, que chutou fraco e desperdiçou a chance.
O Vasco desperdiçou uma grande oportunidade para marcar quando Élton recebeu de Fagner e tentou encobrir Felipe quando Diego Souza entrava livre pela esquerda. Já nos acréscimos, Élton tentou de calcanhar e Felipe fez grande defesa, garantindo o zero no placar.
FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 0 X 0 VASCO
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Data: 28 de agosto de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa e Luiz de Oliveira (ambos do RJ)
Cartão Amarelo: Willians, Felipe, Júnior César(Fla); Jumar, Fagner, Eduardo Costa(Vas)
Cartão Vermelho: Welinton(Fla)
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva(Ronaldo Angelim), Welinton e Junior Cesar; Willians, Luiz Antônio, Renato Abreu e Bottineli(Muralha); Ronaldinho Gaúcho e Deivid(Negueba)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Eduardo Costa, Rômulo,Juninho Pernambucano(Leandro) e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro(Élton)
Técnico: Ricardo Gomes
Cirurgia de Ricardo Gomes termina; equipe médica vê sucesso
Esperava mais do clássico entre Santos e São Paulo na Vila Belmiro. O campeão da Libertadores tinha duas vitórias consecutivas e o tricolor precisa vencer para talvez fechar o turno ao lado do Corinthians (como, de fato, aconteceria). No fim, foi um jogo menos empolgante, que valeu pelos dois gols bonitos – de Lucas e de Ganso.
O São Paulo outra vez foi instável, como tem acontecido com frequência – desde quando estava sob o comando de Paulo César Carpegiani. Mas teve o mérito de segurar-se bem a partir dos 28 minutos do primeiro tempo, com a expulsão de Carlinhos Paraíba. Compensou a ausência de um jogador com valentia. E ainda ficou em vantagem com o golaço de Lucas, gol de placa na casa alvinegra.
O esforço são-paulino quase foi premiado, também, com chances perdidas por Wellington e Dagoberto. O Santos só foi reagir depois da metade do segundo tempo, quando Muricy Ramalho tirou Pará e colocou Alan Kardec. Daí em diante, equilibrou, Borges teve duas oportunidades fortes para empatar. A igualdade só veio com Ganso, num lindo chute de longe. O melhor lance do meia, outra vez aquém da expectativa.
O empate emperrou o São Paulo, mas o manteve entre os melhores e bem perto de Corinthians e Flamengo. Para o Santos, serviu para deixá-lo no meio da tabela. Não vai brigar pelo título muito menos vai cair. Mas tem tudo para fazer um segundo turno bem melhor do que foi o primeiro. E preparar-se bem para o Mundial de Clubes no fim do ano.
O São Paulo outra vez foi instável, como tem acontecido com frequência – desde quando estava sob o comando de Paulo César Carpegiani. Mas teve o mérito de segurar-se bem a partir dos 28 minutos do primeiro tempo, com a expulsão de Carlinhos Paraíba. Compensou a ausência de um jogador com valentia. E ainda ficou em vantagem com o golaço de Lucas, gol de placa na casa alvinegra.
O esforço são-paulino quase foi premiado, também, com chances perdidas por Wellington e Dagoberto. O Santos só foi reagir depois da metade do segundo tempo, quando Muricy Ramalho tirou Pará e colocou Alan Kardec. Daí em diante, equilibrou, Borges teve duas oportunidades fortes para empatar. A igualdade só veio com Ganso, num lindo chute de longe. O melhor lance do meia, outra vez aquém da expectativa.
O empate emperrou o São Paulo, mas o manteve entre os melhores e bem perto de Corinthians e Flamengo. Para o Santos, serviu para deixá-lo no meio da tabela. Não vai brigar pelo título muito menos vai cair. Mas tem tudo para fazer um segundo turno bem melhor do que foi o primeiro. E preparar-se bem para o Mundial de Clubes no fim do ano.
VÍDEO: Ricardo Gomes sofre AVC e passa por cirurgia hoje para tirar sangue do cérebro
O médico do Vasco, Clóvis Munhoz, não só confirmou que o estado de saúde de Ricardo Gomes é grave como disse que a cirurgia no cérebro do treinador é urgente e precisa ser feita o quanto antes para a retirada do sangue no local. "O importante agora é saber de que tamanho é este hematoma e esvaziar este hematoma o mais rápido possível", afirmou. O procedimento será realizado ainda neste domingo e deve ter duração de cerca de três horas. Por volta das 21h, o Hospital Pasteur divulgou boletim médico e mudou o estado de saúde do técnico de grave para gravíssimo.
O estado de saúde de Ricardo Gomes sofreu uma piora considerável desde o momento em que ele deu entrada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Pasteur, no Rio de Janeiro. Munhoz também confirmou o que a "Rádio Globo", do Rio, adiantara momentos antes: que o treinador sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico, está sedado e respira por aparelhos.
A possibilidade de sequelas e o risco de morte não foram descartados pelo médico do clube, que, no entanto, preferiu falar sobre essas chances de forma geral. "O importante agora é fazer isso [cirurgia] no menor tempo possível e evitar que ele tenha qualquer sequela cerebral", explicou. Ele também elogiou a estrutura do hospital para a realização do procedimento. "Aqui tem uma estrutura de anestesia, de aparelhagem de primeiro mundo. Como o Ricardo é uma pessoa forte, saudável, ele vai suportar bem a cirurgia", disse.
Ricardo Gomes é retirado no Engenhão para ser levado a hospital; veja!
Crédito da imagem: Agência EstadoO estado do treinador é considerado grave pelos médicos, já que esse tipo de acidente vascular é considerado um dos mais graves, com mais complicações do que um simples acidente vascular cerebral (AVC). O AVC hemorrágico ocorre quando algum vaso do cérebro se rompe dentro do cérebro, causando a hemorragia.
O treinador passou mal no segundo tempo da partida contra o Flamengo, neste domingo, no Engenhão (empate por 0 a 0), e teve de deixar o gramado em uma ambulância, diretamente para o centro médico do estádio e, logo em seguida, para o Hospital Pasteur. Clóvis Munhoz disse que não houve demora na remoção do treinador do estádio para o hospital.
"Não, pelo contrário. O atendimentro foi até rápido demais, o normal não é ser tão rápido assim. E o que foi feito pelo departamento médico lá [no Engenhão} não foi nada que atrapalhou. Você tem que ter alguns cuidados, pegar veia, tirar pressão, fazer exame neurologico o mais rápido que seja para que ele possa vir na ambulancia com o minimo de segurança", explicou.
Após a partida, Munhoz dissera que, em princípio, o comandante cruzmaltino teve um quadro de "isquemia transitória". “Ele foi levado para o departamento médico aqui do Engenhão, onde foi atendido pela equipe médica de emergência que estava de plantão. Ele teve um quadro de aumento de pressão, muito nervoso, e imagino que ele tenha um quadro de isquemia transitória que a gente só vai poder saber a gravidade após os exames", disse o médico.
Esta não é a primeira vez que o treinador tem um mal estar em uma partida importante. Em 2010, quando era técnico do São Paulo, Ricardo Gomes sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) após o clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista. Mas o médico vascaíno rechaçou qualquer relação.
"Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O que ele teve no São Paulo foi praticamente desprezível e, na época, ele foi exaustivamente investigado e nada foi encontrado. Não vejo nenhuma relação com o que houve lá", afirmou Munhoz.
O estado de saúde de Ricardo Gomes sofreu uma piora considerável desde o momento em que ele deu entrada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Pasteur, no Rio de Janeiro. Munhoz também confirmou o que a "Rádio Globo", do Rio, adiantara momentos antes: que o treinador sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico, está sedado e respira por aparelhos.
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A possibilidade de sequelas e o risco de morte não foram descartados pelo médico do clube, que, no entanto, preferiu falar sobre essas chances de forma geral. "O importante agora é fazer isso [cirurgia] no menor tempo possível e evitar que ele tenha qualquer sequela cerebral", explicou. Ele também elogiou a estrutura do hospital para a realização do procedimento. "Aqui tem uma estrutura de anestesia, de aparelhagem de primeiro mundo. Como o Ricardo é uma pessoa forte, saudável, ele vai suportar bem a cirurgia", disse.
Ricardo Gomes é retirado no Engenhão para ser levado a hospital; veja!
Crédito da imagem: Agência Estado
O treinador passou mal no segundo tempo da partida contra o Flamengo, neste domingo, no Engenhão (empate por 0 a 0), e teve de deixar o gramado em uma ambulância, diretamente para o centro médico do estádio e, logo em seguida, para o Hospital Pasteur. Clóvis Munhoz disse que não houve demora na remoção do treinador do estádio para o hospital.
"Não, pelo contrário. O atendimentro foi até rápido demais, o normal não é ser tão rápido assim. E o que foi feito pelo departamento médico lá [no Engenhão} não foi nada que atrapalhou. Você tem que ter alguns cuidados, pegar veia, tirar pressão, fazer exame neurologico o mais rápido que seja para que ele possa vir na ambulancia com o minimo de segurança", explicou.
Após a partida, Munhoz dissera que, em princípio, o comandante cruzmaltino teve um quadro de "isquemia transitória". “Ele foi levado para o departamento médico aqui do Engenhão, onde foi atendido pela equipe médica de emergência que estava de plantão. Ele teve um quadro de aumento de pressão, muito nervoso, e imagino que ele tenha um quadro de isquemia transitória que a gente só vai poder saber a gravidade após os exames", disse o médico.
Esta não é a primeira vez que o treinador tem um mal estar em uma partida importante. Em 2010, quando era técnico do São Paulo, Ricardo Gomes sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) após o clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista. Mas o médico vascaíno rechaçou qualquer relação.
"Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O que ele teve no São Paulo foi praticamente desprezível e, na época, ele foi exaustivamente investigado e nada foi encontrado. Não vejo nenhuma relação com o que houve lá", afirmou Munhoz.
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