sexta-feira, 4 de maio de 2012

Argentino - Clausura

15h15 Banfield 1x2 San Martín

Cléber Machado recusa convite milionário para trocar Globo por Record

O narrador Cléber Machado não aceitou o convite da Record para integrar sua equipe de esportes.
Segundo um dirigente da emissora, a rede chegou a oferecer um salário de R$ 600 mil para ele sair da Globo.
Se topasse, Cléber seria o grande nome da Record na transmissão da Olimpíada de Londres.
A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta sexta-feira (4).
A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Leo Lemos/TV Globo
Cleber Machado
O narrador Cléber Machado, que recusou um salário de R$ 600 mil para trocar Globo pela Record na Olimpíada

Federação define arbitragem das duas finais do Campeonato Carioca

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) definiu por meio de um sorteio a arbitragem das duas finais do Campeonato Carioca. A escolha do trio das duas partidas foi realizada nesta quinta-feira e determinou que Luis Antônio Silva Santos será o responsável pelo apito no primeiro confronto, enquanto Marcelo de Lima Henrique comandará o duelo de volta.

A decisão do Carioca será disputada entre o Fluminense, campeão da Taça Guanabara, e o Botafogo, que levou o título da Taça Rio. Os duelos programados para o Engenhão também contarão com os assistentes Ediney Mascarenhas e Marco Aurélio Pessanha no próximo domingo, ao mesmo tempo em que Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço irão bandeirar o confronto final.

Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação, Jorge Rabello, a escolha feita nesta quinta-feira foi determinada graças ao desempenho dos árbitros relacionados para o sorteio no Estadual, julgados pelo dirigente como os melhores de toda a competição. Outro juiz que poderia ser escolhido para o duelo era o já conhecido Péricles Bassols, que não conseguiu ser sorteado e ficou de fora da grande decisão do torneio.

Vitória entra na Justiça após Botafogo não cumprir acordo por Elkeson

Adversários nas oitavas de final da Copa do Brasil, Vitória e Botafogo se encontrarão nos próximos dias também longe dos gramados. Os advogados do clube carioca precisarão formular a defesa da equipe diante das irregularidades apresentadas pela diretoria do time rubro-negro no pagamento do meia Elkeson, negociado com os cariocas em 2011.

Segundo o Vitória, o clube alvinegro precisaria arcar com um valor de R$ 2,3 milhões, referentes a 50% do passe do jogador. O acordo assinado entre os dois times ainda previa a ida de três atletas botafoguenses ao Barradão, que teriam metade de seus salários pagos pela equipe do Rio de Janeiro. Caso os dirigentes baianos não aprovassem a chegada dos nomes oferecidos, um novo valor seria estipulado para que a equipe rubro-negra não saísse no prejuízo com a transferência.

Após as conversas mantidas entre os dois clubes, o volante Rodrigo Mancha assinou contrato para defender o Vitória. Sem os outros dois reforços, o time baiano teria de receber mais R$ 400 mil do Botafogo. Além disso, o clube carioca também precisaria manter o combinado e cumprir com 50% dos vencimentos do jogador.

Mesmo com a determinação assinada pelas duas partes envolvidas nas negociações, a diretoria da equipe rubro-negra alega que o Botafogo não fez a sua parte no acordo. Tal postura dos cariocas motivou o Vitória a entrar com uma ação na Justiça, exigindo o pagamento imediato de toda a quantia em dinheiro que os cariocas ainda devem.

O processo envolvendo as duas equipes deverá se estender por um longo tempo nos Tribunais e levará o clube alvinegro a reunir provas que contradigam as acusações feitas pelo time baiano. Alheio ao clima tenso que se instaurou fora dos gramados, Elkeson continuará treinando normalmente pelo Botafogo e será presença confirmada no próximo duelo diante do Vitória.

O atleta, inclusive, marcou um gol no empate por 1 a 1 da última quarta-feira, no Barradão, e se reservou ao direito de não comemorar o tento contra o clube que o revelou para o futebol brasileiro.

Vasco treina com clima pesado após vitória sobre Lanús

A vitória do Vasco sobre o Lanús, por 2 a 1, na quarta-feira à noite, no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores, deveria ser celebrada. Mas o clima em São Januário, nesta quinta, era de desconforto com as vaias da torcida direcionadas ao técnico Cristóvão Borges, pela substituição do meia Felipe pelo volante Fellipe Bastos no instante em que a equipe sofreu o gol dos argentinos.

Ao fim do jogo, os atletas fizeram questão de esperar Borges no centro do campo e caminhar para o vestiário ao lado do treinador para demonstrar total apoio ao comandante, pressionado pelas derrotas nas duas decisões de turno do Campeonato Carioca.

"Lamentável (as vaias). A torcida tem que dar um pouco mais de crédito para o Cristóvão, porque ele assumiu a equipe em um momento de pressão e deu conta do recado", disse o atacante Eder Luís, ao Sportv. "Pode ter certeza que vamos dar todo o apoio para ele".

Sempre questionado em momentos de revés por ter assumido o time após o AVC do técnico Ricardo Gomes, Borges se diz tranquilo e confiante na sua permanência no clube. Ele criticou a manifestação dos vascaínos. "Tudo que se faz com o Juninho Pernambucano e o Felipe, o torcedor reclama. Principalmente se o time estiver ganhando".

Para o jogo da volta, dia 9, em Buenos Aires, o treinador estuda mudanças na equipe. É provável que opte por um esquema mais cauteloso, deixando Felipe ou Juninho no banco.

O zagueiro Dedé deu leve corrida ao redor do gramado, nesta quinta. Ele se recupera de um edema ósseo na fíbula da perna direita e a expectativa é de que possa reforçar o time no confronto decisivo contra os argentinos.

Empresário confirma ida de Willians para a Udinese

O destino do volante Willians, do Flamengo, deve ser mesmo a Udinese, da Itália. O empresário do atleta, Sérgio Dias, confirmou que irá embarcar com o jogador para Udine, onde ele irá realizar exames médicos. Se for aprovado, o volante irá assinar contrato com a equipe italiana.

“Ele vai mesmo, viajamos amanhã”, afirmou o agente por telefone à GE.net. Dias, no entanto, preferiu não confirmar o valor de três milhões de euros (aproximadamente R$7,4 milhões), que circula na imprensa e que seria pago pela transferência.

Willians tem 26 anos e chegou ao Flamengo em 2009, vindo do Santo André. Logo em seu primeiro ano com a camisa rubro-negra, o volante se sagrou campeão brasileiro. No ano passado, o volante chegou a ser afastado do elenco principal pelo então técnico Vanderlei Luxemburgo, por conta de um atraso em um treino matinal; mais tarde, foi reintegrado ao grupo.

Em 2012, Willians sofreu duas lesões sérias – uma no tornozelo direito e outra na coxa esquerda -, que o obrigaram a ficar de fora de algumas partidas.

Decisão da diretoria do São Paulo é técnica

Juvenal Juvêncio diz que Émerson Leão concordou com o afastamento de Paulo Miranda.

É verdade, se não tivesse concordado não teria dirigido o time em Campinas.

Leão concordou mas não aceitou, ficou claro antes e depois da derrota. “Se tivesse no grupo, ele teria sido escalado”, disse o treinador.

Houve uma óbvia interferência da diretoria na parte técnica. E no dia do jogo.

O grupo não ficou abalado com isso, mas é no mínimo estranho você ver seu colega afastado da concentração horas antes de uma partida.

Como fica, agora, a confiança no treinador? Até que ponto os jogadores podem acreditar nele?

Leão, certamente, contou até dez enquanto se lembrava do tempão que ficou parado, sem trabalho.

A decisão da diretoria, com embalagem administrativa, foi técnica. Área do treinador.

Toda essa história colocou em segundo plano o rendimento do time em Campinas.

O São Paulo começou bem, mas com o tempo foi abandonando a partida. Por que Lucas foi omisso?

Uma das maiores esperanças do futebol brasileiro permaneceu alheia ao jogo, escondido na “ponta” direita, disposto a consagrar o lateral Renan, reserva da Ponte.

Um 4-3-3 só se justifica se houver mobilidade no ataque. Os três da frente, sem movimento, acabam se encaixando na marcação do adversário.

A defesa do São Paulo não exibe a segurança do tricampeonato brasileiro, não possui jogadores pra isso, qualquer tricolor sabe.

Mas alguém deve ter indicado o zagueiro. Paulo Miranda não merece levar a culpa sozinho.

O problema em Campinas é que o time aceitou o jogo de uma Ponte Preta valente, organizada e dedicada.

Agora é mais importante saber o que levou Lucas a uma atuação apática.

Ele parecia jogar no Brinco de Ouro, sozinho, enquanto o time atuava no Moisés Lucarelli.


*** Temporariamente o blog não aceitará comentários

A organização da Libertadores e a reclamação exagerada do Corinthians

Quando o presidente Mario Gobbi, do Corinthians, diz que a Libertadores é uma várzea, é possível enumerar situações que dão razão à tese. O Santos atacado por bolivianos racistas, semana passada, ou os soldados com seus escudos, como historicamente se protegem de pedradas no Defensores del Chaco.

As cenas citadas acima justifica um movimento dos clubes brasileiros, uma marcha em direção à Confederação Sul-Americana para reivindicar mais conforto, segurança e cotas de televisão mais generosas.

O jogo Emelec x Corinthians está alguns degraus abaixo disso.
Não que o árbitro colombiano José Buitrago tenha tido uma arbitragem inquestionável. Inverteu faltas e deixou de dar cartão amarelo ao meia Giménez quando este atingiu Jorge Henrique na boca, no final do primeiro tempo.

Não deu.
O problema é que Jorge Henrique reagiu intempestivamente e revidou a agressão com entrada dura.
É difícil dizer que Jorge Henrique não mereceu levar cartão amarelo nessa jogada -- o erro é não mostrar para os dois lados.

Então, Jorge Henrique ficou pendurado e levou o vermelho aos 7 do segundo tempo ao frear um contra-ataque. Se o Corinthians acha que o árbitro estava de sacanagem, digamos então que deu argumentos para o árbitro justificar suas decisões.

Melhor iniciar a marcha à Conmebol com outros argumentos.
Melhor também conquistar a vaga às quartas-de-final da Libertadores, pela primeira vez desde 1999, também usando um artifício inquestionável: futebol.
Contra o Emelec, o Corinthians marcou bem e teve Cássio seguro.
Mas foi tímido no ataque desde o primeiro tempo. Por isso não fez o gol necessário para dar mais tranquilidade no Pacaembu.