terça-feira, 3 de abril de 2012

Libertadores

19h45 Lanús 6x0 Olimpia-PAR Grupo 2
22h00 Alianza Lima 1x2 Vasco Grupo 5
22h00 Deportivo Táchira 1x1 Cruz Azul-MEX Grupo 6

Liga dos Campeões

15h45 Barcelona 3x1 Milan
15h45 Bayern de Munique 2x0 Olympique

Inédito no Paulistão: oito classificados a duas rodadas do fim. É para acabar?

Em 62 partidas entre grandes e pequenos do Paulistão, só duas terminaram com vitórias dos clubes do interior. São 14 empates e 46 vitórias dos grandes.
Na história do Campeonato Paulista, só em 1934 demorou tanto para um pequeno alcançar uma vitória. Naquele ano, o Ypiranga venceu o Corinthians, quando a equipe do Parque São Jorge já não tinha mais chance de título. Neste ano, na 13a rodada, o Mogi Mirim venceu o Santos, o primeiro triunfo de um nanico.

Mas o maior exemplo da falência do Campeonato Paulista é que, a duas rodadas do fim, os oito classificados já estão definidos.
Ano passado, no retorno da fórmula que classificava oito equipes para as finais -- nos anos 80 e 90 houve sistemas assim -- havia apenas quatro classificados na 17a rodada. Antes da 19a, última da primeira fase, só seis estavam definidos.

Entre 2007 e 2010, quando quatro se qualificavam para as semifinais, nunca a fase de classificação se definiu tão cedo. Em 2007 e 2009 havia três garantidos antes da última rodada. Em 2008 e 2010, existiam duas vagas abertas antes da última rodada.

No início do ano, questionado sobre a fragilidade do interior e sobre o excesso de clubes, o presidente da Federação Paulista respondeu: "O futebol de São Paulo é diferente, porque há muitos clubes no interior."

Há mesmo?
Se há, a Federação precisa fazer alguma coisa. Espalhar dinheiro e condições técnicas de os nanicos brigarem com os grandes.
Ou não há sentido continuar havendo campeonato.

Você acha que o Paulistão deveria acabar?

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Mirasol: único pequeno a vencer titulares de um grande

VIDEOBLOG: Violência continua pelo Brasil, e Ministério do Esporte deve tomar providências

Este final de semana foi para lá de ruim em termos de futebol e foi muito violento como sempre. Confusão em Pelotas, no Rio de Janeiro, em Goiânia, onde teve morte, ou seja, não é privilégio das torcidas Gaviões e Mancha Alviverde. A violência não é localizada em São Paulo, mas está espalhada em todo o Brasil.

Quem é o responsável por isso no país? O Ministério do Esporte? O governo federal? Os governos estaduais? Quem fiscaliza e coloca em prática o estatuto do torcedor? Os clubes não se manifestam, nem a CBF ou as federações.

A dois anos da Copa do Mundo de 2014 em solo nacional, discutimos os investimentos desnecessários em grandes estádios que vão se tornar "elefantes brancos", os gastos que não têm tamanho com as obras, mas e a discussão sobre a violência? Tal discussão não pode ser deixada de lado.

Eu exijo, aqui, providências e quero saber quem vai dar o passo à frente. Eu gostaria de ouvir pronunciamentos e providências principalmente do Ministério do Esporte, cujo ministro Aldo Rebelo é uma pessoa séria e deve se mostrar sério dessa vez.


Assista ao videoblog desta segunda-feira!

Del Nero e 'Zé da Medalha' querem o quartel da amarelinha na Pauliceia

A dupla dinâmica Del Nero/Zé Medalha Marin é insaciável. Pretende muito mais que o jogo de abertura e uma das semifinais da Copa de 2014 na Pauliceia desvairada, esburacada e angustiada.

Com a faca, o queijo e a goiabada no pires de plástico, mais o guardanapo de papel no colarinho branco, eles também desejam saborear a amarelinha desbotada ao logo da festa da ‘mamãe’ Fifa.

A maior metrópole do país serviria como quartel-general para os manos do Mano – ou de outro ‘professor’, já que Mano depende de um pódio dourado na Olimpíada de Londres para continuar no comando da equipe.

Depois que o ‘titio’ Teixeira trocou o trono por uma vida de cão no paraíso dos farofeiros em Boca Raton, a dobradinha Del Nero/Zé Medalha Marin empunhou a bandeira dos Bandeirantes e quer porque quer dominar as chuteiras nacionais, comendo pelas beiradas, com apetite avassalador.

Por falar em doce de coco... Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser interessante e, por que não dizer, um merecedor prêmio Nobel de economia à ‘Suíça sul-americana’, exemplar saco sem fundo.

Ao ótimo pulo do gato: cinco anos atrás, o Circo Brasileiro de Futebol estimou em módicos R$ 2 bilhões o toma lá, dá cá com os gastos das arenas da Copa.

Há dois anos, o miado saltou para R$ 5,8 bilhões. Nada preocupante, apenas 300% de reajuste, de acordo com a ‘Folha’.

Em 2012, as unhas do gato de estimação voltaram a crescer e chegaram a quase R$ 7 bilhões.

Como a bola ainda vai demorar para rolar...miiiiaaaaauuuuu. A Copa é deles, a conta é nossa.
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Zapping. Apesar de ter jogado com os titulares contra o Oeste, no Prudentão, o Corinthians rendeu apenas 15 pontos de média no ibope global da grande Pauliceia. Uma semana atrás, quando o ‘professor’ Tite escalou um misto frio para encarar o Comercial, o ‘campeão de audiência’ também cravou 15 pontos. Já o segundo programa do reality show ‘The Ultimate Fighter’ amealhou 11 pontos, um a menos do que na estreia.

Sugismundo Freud (by Nelson Rodrigues). Só os gênios enxergam o óbvio.

Pitágoras. A derrota em Assunção abalou o voo do urubu, mas a linha de crédito permanece das melhores. Dos seis brasileiros na briga para chegar ao mata-mata da Libertadores, Ronaldinho Gaúcho e sua trupe carregam sorumbáticas 29,6% de possibilidades, de acordo com o site ‘Chance de Gol’. A equipe rubro-negra aparece logo depois de Fluminense (100%), Corinthians (mais de 99,99%), Santos (96,8%), Internacional (92,7%) e Vasco (78,8%). Traduzindo: é a única no agradável bico do corvo.

Twitface. Roberto ‘Você está demitido’ Justus marcou o primeiro golaço como marqueteiro do soberano Tricolor: a Lenovo não quer saber de carimbar o enxoval do clube como patrocinador master.

‘Cinquina’. O fofo Ronaldo é mesmo um fenômeno. Há poucos dias, anunciou que Leandro Damião, do Saci colorado, era o seu mais fiel representante na bola de hoje, um excelente genérico. Gooooollll: a 9ine, empresa de Ronaldo, acaba de fechar o primeiro contrato publicitário de Damião. A Gatorade começa pagando R$ 600 mil/ano. Pode dobrar se o atacante continuar na seleção.

Tiro curto. O garoto Neymar encontrou um novo brinquedinho para passar o tempo longe da bola: uma prancha de wakeboard.

Pé de cana. De Norte a Sul, com raras exceções, condena-se a decisão do Superior Tribunal de Justiça: somente o bafômetro e o exame de sangue podem atestar a embriaguez do motorista. E, de Leste a Oeste, a maioria defende a liberação do álcool nas arenas da Copa de 2014.

Gilete press. De Lauro Jardim, em ‘Veja’: “Heleno teve um público muito fraco na sua semana de estreia. Exibido em 57 salas pelo país, o filme com Rodrigo Santoro foi visto por 21.600 pessoas entre sexta-feira e domingo. O resultado é decepcionante. Muito menos badalado e exibido no fim de semana passado em 23 salas a menos, a estreia de ‘Raul Seixas: O Início, O Fim e O Meio’ levou 25 mil espectadores aos cinemas.” Lamentável.

Tititi d’Aline. Meninas do basquete e do vôlei estão de nariz torcido. Pesquisa da Universidade de Emory (EUA) indicou que as baixinhas têm mais orgasmo durante o sexo. Quanto menor a distância entre o clitóris e o canal vaginal da mulher, mais olhinho virado.

Você sabia que... o casal Beckham colocou a pousada de Londres à venda por R$ 50 milhões – conhecida como ‘Palácio de Beckingham, ela tem 89 mil m²?

Bola de ouro. Vagner Love. O artilheiro do amor é um apaixonado pelo gol: 10 em 11 jogos com a camisa do urubu.

Bola de latão. Mídia caolha. Após 17 rodadas, descobriu que o Paulistinha é sem graça e por isso precisa mudar.

Bola de lixo. Vândalos goianos. Em apenas um ano, selvagens travestidos de torcedores de Vila Nova e Goiás foram responsáveis por nove mortes.

Bola sete. “O Santos quer condicionar a arbitragem, como no primeiro jogo, começando a guerrilha” (do presidente do Saci colorado, Giovanni Luigi, sobre as críticas de ‘Muriçoca’ Ramalho a Sandro Meira Ricci – há controvérsias).

Dúvida pertinente. O que é mais chato: futevôlei, vôlei de praia ou estadual?

Barcelona x Milan: por uma bola

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O Milan tem o tempo a seu favor. O empate sem gols na partida de ida é o melhor entre os piores resultados que um mandante pode ter em uma etapa eliminatória com o regulamento utilizado na Champions.

O Milan é dono do tempo se souber se defender, se marcar o time de Guardiola como o fez no San Siro. Massimiliano Allegri não deve afundar sua equipe na defesa, mas pode esperar pelo Barça e acreditar nos contra-ataques.

A pressão está no lado catalão. E também a obrigação de chegar à semifinal. Agora depende de Guardiola, que assumiu todo o seu respeito pelo adversário ao escalar Keita para proteger a defesa ao lado de Busquets.

A formação aumentou o poder de marcação e retirou um jogador do lado esquerdo. E o Barcelona ficou manco, pois o fluxo de jogo é muito forte no setor direito. A transição do ataque para a defesa apresenta grande volume com Daniel, Xavi, Messi e Alexis.

É da direita para a esquerda, para o jogador que entra na diagonal no lado oposto, como fazia David Villa antes de se contundir. Guardiola tem apostado em Tello, 20 anos, mais um produto de La Masia. Mas como titular...

Sem ocupar o setor, o time trabalha a bola e acaba insistindo demais pela faixa central. Falta um nome. Tello? Fábregas? Cuenca? Keita? Essa é a dúvida que pode decidir o estilo a ser adotado e o jogo.

O Milan vai esperar, defender e jogar por uma bola.

Com um jogador para receber a bola na esquerda e entrar em diagonal, o Barça fica perto da classificação.