A média de finalizações do Corinthians por jogo é de 11. Na Copa do Brasil, 10. Contra o Grêmio, quarta-feira, foram 9. No primeiro tempo de Itu, contra o Criciúma, 13.
Então, alguma coisa melhorou.
Aos dez minutos do primeiro tempo, Ralf aproveitou o rebote da defesa catarinense, roubou a bola no campo de ataque e finalizou. A bola desviou na defesa e voltou. O Corinthians estava inteiro no campo ofensivo para tentar de novo o desarme.
Até parecia o... o Corinthians! Aquele, campeão da Libertadores, campeão mundial, que asfixiava o adversário na saída de bola.
Essa postura não resistiu trinta minutos. Mas o Corinthians deu sinais de evolução num jogo em que passou sufoco e correu o risco de sofrer o empate até os minutos finais.
O futebol ainda precisa melhorar. O retorno de Fábio Santos, Alessandro e até de Pato -- o autor do gol -- podem ajudar. Também é bom ver todos se juntando na hora do gol. União não leva às vitórias, mas desunião às derrotas.
O Corinthians ainda não é o time que deve ser. Mas melhorou.